Page 33 - VIVENDO E APRENDENDO
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WANDERLINO ARRUDA
que honra seus descendentes. Conheceu, no lar paterno, que é o seu
escudo de dignidade e amor, as primeiras lições de trabalho e orga-
nização na luta pela vida, sem abrir mão das virtudes essenciais que
devem ser cultivadas eternamente. Custe o que custar. Por tudo isto,
pode-se atestar que o mestre Wanderlino Arruda, de quem tenho o
privilégio de ser amigo e contemporâneo, há sessenta anos, pode ser
apontado, sem sombra de dúvida, como um guerreiro plenamente
vitorioso em todas as batalhas.
Seu currículo não cabe neste espaço exíguo. Se fosse relacio-
ná-lo aqui, seria abusar da boa vontade do leitor. No meu pequeno
mundo, não sei de ninguém que tenha recebido tão grande número
de homenagens, distinções e troféus. Foi de tudo um pouco; de ven-
dedor de doce de marmelo a governador do Rotary Clube, adquiriu
larga experiência existencial e cultural. Correu mundo...
Conhece o Brasil como a palma da mão. “Oropa, França e
Bahia” figuram em seu itinerário habitual.
Veio de baixo e ganhou alturas vertiginosas. Tem sido caixeiro
de loja, orador, professor, contador, pintor, prosador, vereador, cons-
trutor e outras cousas que rimam com amor. Por falar em amor e
sem mudar de assunto, nessa trabalheira danada contou com o ar-
rimo de sua meeira e querida esposa Olímpia, com quem divide sua
coroa de glórias. Ele tem uma biografia muito bonita, que para mim
é mais importante que o curriculum vitae. Já ia me esquecendo de
dizer que ele é poeta, maçom de grau 33 e já presidiu nossa Câmara
Municipal, além de ter cumprido carreira exemplar no Banco do Bra-
sil, inclusive como formador de administradores na Direção Geral.
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