A logomarca, concebida pelo acadêmico Itamaury Teles, apresenta no centro de um círculo, entre o azul do céu e o verde dos campos, os montes claros que deram origem ao nome da cidade. Estes estão ladeados por dois ramos de acácia, símbolo da imortalidade acadêmica. O tinteiro e a pena aludem ao labor incessante dos intelectuais que exercem a Literatura. Em torno do círculo, o nome da Academia e a data da sua fundação.

 

 

Copyright © Wanderlino Arruda

Capa e Editoração: José Rodrigues F. Júnior

Impressão e Acabamento: Gráfica Editora Millennium Ltda.

Revisão de textos: Dário Teixeira Cotrim, Júlia Maria Lima Cotrim e
Itamaury Teles de Oliveira

Fotografias: Wanderlino Arruda, Dário Teixeira Cotrim e Itamaury
Teles de Oliveira

 

Arruda, Wanderlino
A773a
EFEMÉRIDES da Academia Montes-clarense de Letras - 50
anos. Wanderlino Arruda. Montes Claros – Minas Gerais – Gráfica
Editora Millennium Ltda. 2016.
344 p. : 21 cm
ISBN: 978-85-67049-57-1
1. EFEMÉRIDES da Academia Montes-clarense de Letras - 50
anos. 2. Montes Claros. 3. Minas Gerais
I. Wanderlino Arruda II. Título
CDD: B869

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desta obra, por quaisquer meios, com a prévia autorização do
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Impresso no Brasil
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39.400-057 - Montes Claros - MG
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2016


ÍNDICE

Prefácio..........................................................................................7
1966............................................................................................11
1967............................................................................................21
1968............................................................................................24
1969............................................................................................26
1970............................................................................................37
1971............................................................................................45
1972............................................................................................50
1973............................................................................................56
1974............................................................................................60
1975............................................................................................63
1976............................................................................................64
1977............................................................................................70
1978............................................................................................71
1979............................................................................................79
1980............................................................................................88
1981............................................................................................96
1982..........................................................................................103
1983..........................................................................................111
1984..........................................................................................124
1985..........................................................................................127
1986..........................................................................................136
1987..........................................................................................148
1988..........................................................................................152
1989..........................................................................................156
1990..........................................................................................160
1991..........................................................................................169
1992..........................................................................................176
1993..........................................................................................182
1994..........................................................................................189
1995..........................................................................................200
1996..........................................................................................206
1997..........................................................................................213
1998..........................................................................................220
1999..........................................................................................225
2000..........................................................................................229
2001..........................................................................................239
2002..........................................................................................249
2003..........................................................................................255
2004..........................................................................................256
2005..........................................................................................259
2006..........................................................................................264
2007..........................................................................................268
2008..........................................................................................274
2009..........................................................................................277
2010..........................................................................................283
2011..........................................................................................292
2012..........................................................................................297
2013..........................................................................................300
2014..........................................................................................306
2015..........................................................................................311
2016..........................................................................................314
Quadro Associativo dos 50 Anos da Academia....................................325
Campos Profissionais.....................................................................330
Álbum Fotográfico........................................................................333
Posfácio.....................................................................................339
Dados Biográficos do Autor............................................................341


PREFÁCIO

Quem seríamos se não tivéssemos memória? É ela que nos dá identidade. É a nossa história de vida, com todos seus acontecimentos, que faz de nós aquilo que somos. Assim também acontece com uma cultura, uma sociedade, uma civilização. A história nada mais é que o registro de tudo que a memória pôde colher.

O confrade Wanderlino Arruda, com seu espírito de pesquisador e sua experiência como escritor e jornalista, buscou nas atas de todos os cinquenta anos da Academia Montes-clarense de Letras a sua história, para que as futuras gerações tenham conhecimento da luta, da persistência e da garra dos intelectuais de nossa terra que vêm, ao longo desse tempo, tentando manter viva em Montes Claros a chama de Atena.

Com maestria, Wanderlino conseguiu alinhavar tão bem os registros feitos por outros, que a leitura deste livro tornou-se fascinante, instigadora e muito importante para todos os montes-clarenses ligados ou não às Letras.

A história da AML é principalmente o desfiar de sonhos, projetos, utopias e realizações. Não importa se muitos não se tornaram realidade diante dos embates contra a muralha dos contratempos, das incompreensões e principalmente diante das dificuldades financeiras. A Academia, como instituição, é maior que erros e falhas. O que importa é que ela persiste em sua luta para manter o brilho da Beleza, do Lirismo, da Imaginação e da Cultura.

Como diz Krishnamurti “o autoconhecimento é o começo da sabedoria”. Não há outra maneira de aprender a não ser nos conhecendo e nos transformando. E como os conhecer senão buscando a reflexão através de nossa história? Somente conhecendo nosso passado poderemos não apenas entender o que somos, mas de que raízes brotamos e o que poderemos realizar no futuro.

Busco na genialidade do poeta Jorge Drexler o significado da AML dentro da sociedade montes-clarense:

“Não somos mais
que uma gota de luz,
uma estrela fugaz,
uma chispa tão somente
na idade do céu.
Não somos
o que queríamos ser,
somente um breve luzir
em um silêncio antigo
com a idade do céu”.

O que importa em toda a história da Academia Montes-clarense de Letras é a beleza do horizonte e não a dureza do percalço. Seja como for, ela tem estimulado a tantos que antes engavetavam seus escritos, a trazerem a lume obras tão importantes para nossa cidade e região.

Gostaria que os membros da própria Academia assim como os cidadãos da nossa amada Montes Claros, no decorrer da leitura desta obra, refletissem sobre as palavras de Mário Benedetti: “Não desistas por favor, tão cedo, ainda que o frio queime, ainda que o medo morda, ainda que o sol se esconda e se cale o vento. Ainda existe paz em tua alma, ainda há vida em teus sonhos”.

Esta a história da Academia: vida nos sonhos dos intelectuais de hoje e daqueles do passado. A estes intelectuais que ousaram sonhar e levaram adiante os seus sonhos o nosso “muito obrigada”. Hoje, diríamos a todos eles: “Ave, companheiros! Nós sonhadores do presente vos saudamos”.

Ficam aqui, também, os nossos profundos agradecimentos ao ex-presidente Wanderlino Arruda, este incansável companheiro que ousou, em tão pouco tempo, levantar nossa história. Se alguma falha for encontrada, não será fruto da escrita ou da sua memória, mas do registro muitas vezes apressado e sucinto nas Atas e correspondências.

Maria Luiza Silveira Teles
Presidente da Academia Montes-clarense de Letras



EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTESCLARENSE
DE LETRAS - 50 ANOS

O real não está no início nem no fim,
ele se mostra pra gente é no meio da travessia.
Guimarães Rosa

A fundação da Academia Montes-clarense de Letras aconteceu em uma agradável tarde de 13 de setembro de 1966, em reunião convocada para o primeiro pavimento do Sobradão da Rua Coronel Celestino - em uma sala da Faculdade de Direito. Inspirado pelo sonho do dr. Plínio Ribeiro em criar de uma entidade de cultura em Montes Claros, o doutor Alfredo Vianna de Goes, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, chegou a Montes Claros com a decisão de fundar uma instituição literária, a exemplo das existentes em Belo Horizonte. Sempre apaixonado por Montes Claros, pois aqui nascido em 1908, Vianna de Goes valeu-se do prestígio acadêmico e sentiu-se vitorioso pela presença de excelentes companheiros das lides de escrita e de publicações, um vistoso elenco de intelectuais montes-clarenses: prof. José Raimundo Neto, dr. Antônio Augusto Veloso, dra. Maria Ribeiro Pires, dr. João Valle Maurício; pe. Joaquim Cesário Macedo, dra. Heloísa Neto de Castro, profa. Dulce Sarmento, dr. Hélio Oscar Vale Moreira, dr. Avay Miranda, dr. Geraldo Avelar, dr. Francisco José Pereira, o cronista Orlando Ferreira Lima e o hist. Hermes de Paula. Um alinhado grupo, realmente importante nas publicações em livros e na imprensa, na oratória, no magistério, na política, em instituições sociais e de cultura, o melhor em disponibilidade naquele momento e que, naturalmente, pôde atender ao convite para o encontro. Ao todo, treze, que no final da reunião, foram considerados – ou se consideraram os fundadores.

Tudo discutido, muitos detalhes aprovados, lista de presenças assinada, foram indicados para a tarefa de organização o professor José Raimundo Neto, o dr. Antônio Augusto Veloso, a professora Maria Ribeiro Pires e o dr. João Valle Maurício. Indicada a professora Maria Ribeiro Pires para a direção, e não tendo esta aceito, foi realizada a eleição para a primeira diretoria. Vitorioso, assumiu a presidência o dr. Antônio Augusto Veloso. O local para as reuniões e assembleias ficou para ser discutido na primeira oportunidade,
provavelmente uma sala do Conservatório Lorenzo Fernandez, ou mesmo uma sala da Fafil ou da Fadir, antigo e tradicional centro de cultura da parte histórica de Montes Claros.

Pouco dias depois – 26 de outubro – constou da pauta a discussão e aprovação dos Estatutos e do Regimento Interno, estabelecendo em trinta o limite de cadeiras. “Após a aprovação, o sr. presidente solicitou um voto de louvor para o acadêmico dr. Hélio Oscar Vale Moreira, que elaborou o Regimento dentro do prazo estipulado”. “Pelo acadêmico Hermes de Paula foi apresentado um rol dos prováveis Patronos, com as correspondentes justificativas. A discussão da matéria ficou em suspenso, aguardando novas sugestões. O número de cadeiras foi fixado em trinta”.

O Regimento da Academia foi transcrito na íntegra, da folha 4 à folha 9, com as assinaturas do presidente Antônio Augusto Veloso e dos acadêmicos José Raimundo Neto, Geraldo Avelar, padre Joaquim Cesário Macedo, Hélio Oscar Vale Moreira, Avay Miranda e Heloísa Neto de Castro.

Em dezessete de dezembro, no Clube Montes Claros, a realização da “assembleia geral extraordinária para retificação e ratificação dos Estatutos Sociais”, “com alguns itens deixados para discussão e aprovação no dia vinte, ocasião em que se escolheriam os patronos, e novos acadêmicos, marcar-se-ia a data para a eleição da Diretoria para o exercício 67/68”.

Por determinação do presidente, o secretário Geraldo Avelar enviou correspondência agradecendo à Academia Municipalista de Minas Gerais o empréstimo dos seus Estatutos, que serviram de base para o nosso.

Vinte de dezembro de 1966, a assembleia geral extraordinária, no Clube Montes Claros, Rua Dr. Veloso, esquina com a Rua Presidente Vargas, teve como ordem do dia: 1. Leitura de ofício da Câmara Municipal de Montes Claros “comunicando voto de louvor e apresentando aplausos pela criação auspiciosa de nossa casa”; 2. Leitura de carta da acadêmica Dulce Sarmento, “justificando sua falta e anexando um cheque de Cr$50.000,00 para auxiliar nas despesas de organização da entidade”; após três escrutínios, foram aprovados para participar da Academia: “Cândido Simões Canela, dr. Simeão Ribeiro Pires, dr. José Prudêncio de Macedo, Olyntho Silveira, D. Yvonne Silveira, João Chaves, Júlio César de Melo Franco, D. Sílvia dos Anjos C. Machado, Dr. Plínio Ribeiro e Irmã Maria de Lourdes, todos eleitos por unanimidade”.

“Quanto às eleições gerais para constituição da nova diretoria 67/68, a assembleia, também por unanimidade e atendendo à sugestão dos acadêmicos cônego Joaquim Cesário Macedo, dra. Heloísa Neto de Castro e prof. J. Raimundo Neto, resolveu adiar ‘sine die’, prorrogando da mesma forma os mandatos da atual diretoria provisória”.

Quatro dias antes do final de 1966, foram empossadas as professoras Yvonne Silveira e Sylvia dos Anjos Correia Machado, o escritor Olyntho Silveira, o advogado José Prudêncio de Macedo e o vereador Cândido Canela, este representado pelo filho Reinine Simões de Souza. “Os acadêmicos Dr. Simeão Ribeiro Pires e Dr. Plínio Ribeiro, impossibilitados do comparecimento, apresentaram justificativas através dos acadêmicos Maria Ribeiro Pires e Dr. João Valle Maurício”.

Reunião solene com autoridades e convidados, foi mais do que brilhante a saudação aos novos imortais feita pelo padre Joaquim Cesário Macedo, notável poeta e orador, com agradecimento pela nova imortal Yvonne Silveira. “Montes Claros vos quer, de joelhos, agradecer o muito que fizestes em benefício de suas letras”.

Usaram da palavra, a professora Yvonne Silveira, o dr. José Prudêncio de Macedo, o dr. João Valle Maurício, o cônego Joaquim Cesário Macedo e a professora Maria Ribeiro Pires.

O presidente Antônio Augusto Veloso leu os nomes dos dezoito confrades e confreiras, anunciou as doze vagas para novas admissões e saudou a reeleição do dr. Alfredo Vianna de Goes na presidência Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais. Nada mais houve a tratar, além do coquetel e da noite festiva.

28 de maio de 1967, novas perspectivas, muita animação para que a Academia Montes-clarense de Letras seja – no real - um centro de ideias, um foco de ensino e aprendizagem, mostra e amostra do muito que poderá fazer pelas Letras e pela Cultura. Ano seguinte, finzinho de maio, dia 28, no Clube Montes Claros, foram tratados os seguintes assuntos: 1. Leitura de carta do presidente Antônio Augusto Veloso, comunicando viagem exterior, rogando ao acadêmico José Raimundo Neto assuma a presidência até o seu retorno; 2. Leitura de um ofício da Irmã Maria de Lourdes, declinando do convite para participar do quadro de membros efetivos da Academia; 3. Ficou deliberado transferir a Irmã Maria de Lourdes para o cargo de Sócios Honorários; 4. Leitura do ofício do Diretório Acadêmico Cyro dos Anjos, oferecendo a sua sala, na Fadir, para as reuniões da Academia; 5. Proposta para lançamento de um concurso de contos, com participação dos universitários da cidade.

Um mês depois, onze de junho, os acadêmicos Olyntho Silveira e José Raimundo Neto prestaram homenagem póstuma ao jornalista Ataliba Machado, fundador de dois jornais e da Revista Montes Claros em Foco, periódico que circulou oito anos sob a sua direção.

Ataliba Machado havia falecido dois dias antes, fato que repercutiu muito em toda a cidade, pois era pessoa querida e admirada.

Como importante iniciativa, foi instituído um prêmio destinado a um aluno de curso primário, primeiro da escola. Fixada a entrega para o dia 3 de julho, data do aniversário de Montes Claros, em reunião conjunta com o Elos Clube. Ano vai, ano vem, agora uma entusiasmada reunião na residência do casal Fina e Hermes de Paula, presidência do dr. Antônio Augusto Veloso, para entrega de certificados de outro concurso de redação para alunos do curso ginasial. Tudo muito solene e bonito, com presenças de professores e
familiares. Haja emoção!

A assembleia de 31 de maio, realizada na residência do casal Milene e João Valle Maurício, traz entre muitas resoluções administrativas, a eleição da Diretoria 68/69.

Uma curiosidade: a Ata do encontro de 31 de maio contém muitas assinaturas. Entre todas, vale destacar as de Cândido Simões Canela, Laurinda Prates Canela, Marly de Araújo Simões, Helena Neto Alves, Alice Aquino Neto e Francolino Santos.


Diz a Ata de 24 de junho que houve duas reuniões realizadas na casa do casal Fina e Hermes de Paula. A primeira do Elos Clube de Montes Claros, que tinha como presidente o acadêmico Orlando Ferreira Lima; a segunda, da Academia Montes-clarense de Letras, na presidência o dr. Antônio Augusto Veloso.

Em verdade, as duas instituições – Elos e Academia – tinham uma só finalidade, a entrega de prêmios aos vencedores de um concurso de contos, promovido pelo Diário de Montes Claros:

1º lugar – Maria Luíza Nunes Silveira, com o conto “Marta”; e Clésio Túlio Silveira, com o conto “Gato Preto”.

2º lugar – Augusto Otávio Barbosa, com o conto “Pulseira Fatídica”.

Menção Honrosa – José Ezequiel de Oliveira, autor da crônica”João Cabecinha”; e Felipe Antônio Gabrich, autor de “A Morte de Charuto”.

Após a entrega dos prêmios, uma apresentação de dança e conto, programação do Elos Clube de Montes Claros, a cargo da professora de Arte Musical, Fátima Pinheiro.

Em nove de novembro, a reunião da Academia foi realizada na residência do casal Laurinda e Cândido Canela, na Praça Honorato Alves, mais conhecida como Praça da Santa Casa. O motivo foi o de contar com a participação de Cândido, que não queria sair de casa, e empossar a Diretoria 1968/1969:

Presidente – José Raimundo Neto
Vice-presidente – Maria Pires dos Santos
Secretária Geral – Yvonne Silveira
Secretário – Hélio Oscar Vale Moreira
Tesoureiro – Orlando Ferreira Lima
2º Tesoureiro – Geraldo Avelar
Bibliotecário - Joaquim Cesário Macedo
Orador – João Valle Maurício

Prestação de contas e agradecimentos do primeiro presidente, dr. Antônio Augusto Veloso, e discurso com apresentação de projetos culturais para a gestão pelo novo presidente José Raimundo Neto.

Decidida a urgente convocação dos intelectuais Simeão Ribeiro Pires, Júlio César de Melo Franco e João Chaves para tomarem posse na próxima reunião da Academia. Outra decisão foi aumentar o número de cadeiras para quarenta, de conformidade com a tradição desde a Academia Francesa de Ciências.

O professor Francolino Santos, diretor do Colégio Estadual Plinio Ribeiro, colocou a sala-auditório da escola à disposição da Academia Montes-clarense de Letras para as suas reuniões mensais.

Final, com um voto de pesar pelo falecimento do farmacêutico Mario Veloso, um dos pioneiros do progresso de Montes Claros, pai do presidente Antônio Augusto Veloso.

Vinte e sete de novembro, sob a presidência do professor José Raimundo Neto, a décima primeira reunião da Academia na sala da Biblioteca do Clube Montes Claros. O primeiro assunto, logo depois da leitura da Ata: leitura de correspondência do dr. Simeão Ribeiro Pires, pedindo desculpas por não poder tomar posse naquele dia.

Em seguida, o acadêmico Hermes de Paula apresentou os nomes sugeridos para patronos das quarenta cadeiras: Carlos Versiani, Mário Versiani Veloso, Antônio Gonçalves Chaves, Hermenegildo Chaves, João Antônio Gonçalves Chaves, Honorato José Alves, João José Alves, Camilo Filinto Prates, Hermenegildo Prates, Carlos Catão Prates, Benício Alves Prates, João de Freitas Neto, Artur Gustavo Rodrigues Vale, Eliseu Laborne Vale, Justino de Andrade Câmara, Antônio Teixeira de Carvalho, Antônio Augusto Teixeira, Ezequias Teixeira de Carvalho, Artur Lobo, Pedro Fernandes Pereira Correia,
Urbino de Souza Viana, Cícero Pereira, Herculino Pereira de Sousa, Alfredo Coutinho, Geraldo Ataíde, Francisco Versiani Ataíde, José Tomás de Oliveira, Ari de Oliveira, Desembargador Veloso, Plínio Ribeiro, Francisco Ribeiro dos Santos, Pedro Augusto Teixeira Guimarães, Dom João Antônio Pimenta, João Pimenta de Carvalho, José Correia Machado, João Martins da Silva Maia, padre Augusto Prudêncio da Silva, Honor Sarmento, Antônio Ferreira de Oliveira, Antônio Augusto Spyer, Francisco Sá, Antônio dos Anjos, Ângelo de
Quadros Bittencourt.

Nove de dezembro de 1968, quase atmosfera de Natal, a Academia, em convênio com o Conservatório Lorenzo Fernandez, patrocinou o lançamento do livro “Basílio”, do escritor e político Oscar Dias Correia, mesma noite da sua posse como membro honorário da Academia. Ao ensejo, o grande jurista foi saudado pelo médico João Valle Maurício. A homenagem à professora Diva Correia, esposa do autor, foi proferida pela acadêmica Yvonne Silveira, cujo discurso sensibilizou a homenageada e a todos os acadêmicos e convidados.

No final da sessão, o dr. Oscar Dias Correia, homem público de fama em toda Minas Gerais, fez o agradecimento em seu nome e no de sua esposa, dizendo que a ideia de escrever o seu livro nasceu em Montes Claros, depois da leitura de “Grotão”, do dr. Maurício, e “Brejo das Almas”, de Olyntho e Yvonne Silveira, as duas publicações, fonte de inspiração. Como sempre, as festividades foram concluídas com muitos cumprimentos e um coquetel temático baseado no tempo-espaço de Natal e Ano Bom.

Em 30 de dezembro de 1968, reunião a convite da nossa confreira Yvonne e do seu marido Olyntho Silveira para comemorar os seus 54 anos de vida. Festa na própria residência do casal, na Rua Padre Augusto. Presenças de todos os acadêmicos e familiares, noite de alegria e de muito congraçamento, muitos os elogios pela beleza e inteligência da aniversariante e pela organização do programa e do jantar.

Em todas as escritas as palavras de reconhecimento ao sr. Jayme Rebello, uma figura exponencial de todos os méritos como chefe de família, comerciante, pecuarista, incentivador dos esportes, homem do progresso em todas as dimensões. Deixa um legado para a história de Montes Claros, de Coração de Jesus, da vasta região do Norte de Minas.

Vinte e um de fevereiro, ano da graça de 1969, noite de festas para receber mais três membros importantes: professor Athos Braga – Cadeira nº 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães, dr. Abelardo Teixeira Nunes – Cadeira nº 22, Patrono Antônio Gonçalves Chaves, e dr. Júlio César de Melo Franco – Cadeira nº 23, Patrono Herculino Teixeira de Souza, os três saudados pelo acadêmico Joaquim Cesário Macedo, que os considerou “três nomes de destaque na intelectualidade montes-clarense”.

Com estas posses, o quadro social passou a contar com vinte e um membros efetivos. Os agradecimentos foram individuais, em discursos bastante aplaudidos, pois muitos os méritos de cada um: Athos Braga, o notável professor e orador, um dos fundadores da Loja Maçônica Deus e Liberdade e do Instituto Norte Mineiro de Educação; Abelardo Teixeira Nunes, promotor de Justiça, o poeta do Piauí; Júlio de Melo Franco, o ilustre jornalista, famoso pela fome de leitura e pela inteligência privilegiada.

Na segunda parte da reunião festiva, a Academia prestou homenagem ao ensino superior de Montes Claros, com entrega de diploma à professora Maria da Consolação Magalhães Figueiredo, nossa querida Mary Figueiredo, importante mestra de Língua e Literatura Francesas, de quem Yvonne e Wanderlino tiveram a honra de ser alunos no Curso de Letras. Mary Figueiredo solicitou à Academia que patrocinasse, juntamente com o Instituto Literário, da Fafil, a vinda do conferencista Franklin de Oliveira, para falar sobre Guimarães Rosa.

Olyntho Silveira comunicou o breve lançamento do seu livro“Minha Terra e a nossa História”, em Francisco Sá. Orlando Ferreira Lima apresentou um voto de pesar pelo falecimento da professora Marucas Avelar, mãe do confrade Geraldo Avelar. Júlio de Melo Franco aconselhou escolher para patronos, de preferência, os nascidos em Montes Claros, pelo fato de a Academia ser montes-clarense e “só aceitar intelectuais aqui residentes”. Yvonne Silveira voltou a indicar o nome do escritor Geraldo Tito da Silveira, autor de dez livros.

Vinte e oito de fevereiro, reunião na Biblioteca do Clube Montes Claros, presidida pelo acadêmico José Raimundo Neto, com uma proposição inicial bastante curiosa de emenda ao artigo 23, do Estatuto: “A Academia poderá também admitir como sócios efetivos, pessoas que tenham dado provas de sua cultura, através de publicações em jornais ou revistas, palestras, conferências e outras atividades de alto nível cultural”

Para Júlio de Melo Franco, a Academia não deve ficar limitada a somente trinta sócios. Devia admitir, independente de vacância, pelo menos um por ano, de preferência candidatos mais jovens. Para Maria Ribeiro Pires “trabalhar, incrementar o conhecimento, é mais importante que aumentar o número de membros”. Ideia do acadêmico João Valle Maurício: admitir somente o escritor Geraldo Tito da Silveira e parar, porque não precisa de pressa para aumentar o quadro social. “Está bom como está”.

Sete de março de 1969, no Clube Montes Claros, foi a vez de ser empossado o neoacadêmico Geraldo Freire – Cadeira nº 19, Patrono Hermenegildo Chaves. Geraldo Freire, que é sonetista de primeira linha, foi saudado pelo orador oficial, padre Joaquim Macedo. Muitos foram os aplausos, “pelo amigo que chegou”. Geraldo Freire pediu desculpas por não fazer o discurso “conforme a pragmática”, em vista de não estar se sentindo bem, pois estava com problemas de saúde.

Como se fez em todo o Estado de Minas Gerais, foi comemorado o aniversário da morte de Bárbara Heliodora, musa notável da Inconfidência Mineira, imortalizada no melhor estilo dos versos de Alvarenga Peixoto.

Mais uma vez foi proposta a reforma dos Estatutos, palavra ainda grafada no plural. O pedido foi de Olyntho Silveira, que sugere o pagamento de mensalidades, por ele chamadas de contribuições. A nomeação pelo presidente José Raimundo Neto contempla os reformistas ou reformadores Júlio de Melo Franco, José Prudêncio de Macedo e Orlando Ferreira Lima. Que façam um trabalho bom, mas segundo Hermes de Paula, sem pressa.

Uma curiosidade na Ata de sete de maio de 1969 são as assinaturas: de Yvonne Silveira, José Raimundo Neto, Patrício Guerra, José Prudêncio de Macedo, Orlando Ferreira Lima, João Valle Maurício, Olyntho Silveira, Maria Ribeiro Pires, Geraldo Freire, Athos Braga, Antônio Augusto Veloso, Avay Miranda, Abelardo Teixeira Nunes e Simeão Ribeiro Pires. Simeão ainda não havia tomado posse. Compareceu à reunião não pertencendo ao quadro.

Bom que o tempo passe ligeiro, porque em 11 de abril de 1969, o momento importante foi o da posse do dr. Simeão Ribeiro Pires – Cadeira nº 20, Patrono Francisco Ribeiro dos Santos. O dr. Simeão é engenheiro, professor e político, além de operoso ex-prefeito de Montes Claros. A saudação, pelo acadêmico Orlando Ferreira Lima, destacou sua conhecida folha de serviços, principalmente nas pesquisas geográficas, históricas e antropológicas. Pediu
ao novo sócio a urgente publicação do livro “A Casa da Torre”, que” por modéstia ainda não editou”. O agradecimento do novo confrade foi o mais eloquente até então proferido na Academia, quando demonstrou que a história da cultura montes-clarense nada ficava

devendo aos registros mais importantes de Minas e do Brasil. Uma curiosidade: o nome “A Casa da Torre” não seria referência a outro título publicado por Simeão, o “Raízes de Minas”? Acredita-se que sim.

Na mesma sessão, foi homenageado postumamente o jornalista Caio Lafetá, conhecido e reconhecido pela inteligência e pelo brilho intelectual. Muitos os elogios a Caio, destaque para as palavras emocionadas de Júlio de Melo Franco, seu amigo e companheiro de jornalismo.

Noite de muita importância, seguindo outra homenagem feita pelo presidente Antônio Augusto Veloso ao notável confrade e conterrâneo Cyro dos Anjos, pela sua eleição e posse na Academia Brasileira de Letras, na vaga de Manuel Bandeira. Logo depois, o acadêmico Olyntho Silveira propôs à Academia enviar convite ao romancista Cyro dos Anjos para vir receber pessoalmente as homenagens de Montes Claros, sua terra natal. Pleito cem por cento aceito. Continuando o assunto, Simeão Ribeiro Pires propôs à Academia custear o fardão acadêmico para o ilustre conterrâneo. “Se a Academia não puder pagar, que estenda o pleito à comunidade montesclarense”.

Vale apontar três menções da Ata: 1. Carta do escritor Geraldo Tito da Silveira, solicitando adiamento da sua posse, em vista de doença em membro da sua família; 2. Convite da Aliança Francesa de Montes Claros para a primeira apresentação de um Curso de Audiovisual; 3. Presença da visitante Zoraide Guerra David e de seu marido Ayer David Cerqueira. Ela agradeceu a oportunidade que a Academia deu a Patrício Guerra, seu pai, o conforto do convívio literário, mesmo estando ele longe, “isolado em Mortugaba, cidade pequena, da Bahia”.

Em dois de maio de 1969, sentindo a necessidade de algumas mudanças, a Academia reuniu-se para estudar uma reforma do Estatuto e, em decorrência das mudanças, fazer também a atualização do Regimento Interno. Além das discussões, deliberou-se formar uma comissão para aprofundar o assunto e encaminhar as decisões. O acadêmico Olyntho Silveira propôs e teve aprovada a sua sugestão para um telegrama de felicitações ao dr. Oscar Dias Correia em virtude de sua eleição para a Academia Mineira de Letras. Montes Claros, cidade da Arte e da Cultura, tinha que ser cenário de muitas alegrias.

O dia dezessete de maio foi calendário máximo em solenidades para a visita do escritor Cyro dos Anjos e de sua esposa Lilita, em atendimento ao convite quando da sua posse na Academia Brasileira de Letras. A saudação aos ilustres visitantes foi proferida pelo acadêmico Olyntho Silveira, que além dos traços biográficos de Cyro, desenhou seu perfil em bonito soneto, longamente aplaudido.

São muitas estrofes. Havendo interesse em conhecer mais, um aviso: estão às folhas 33, 34 e 35 do primeiro livro de atas da Academia.

Outros oradores em momento de saudação: Orlando Ferreira Lima, em nome do prefeito Antônio Lafetá Rebello; Maria Pires, com o poema de Plínio Ribeiro, “Boa Noite, Montes Claros”.

Muito bonito e bastante emocionado, o agradecimento de Cyro dos Anjos. Disse que mais uma vez sabe que emoções não matam. Não morreu quando soube da sua eleição para a Academia, não morreu com as homenagens da Câmara Municipal de Montes Claros e não morreu agora, com tantos gestos gentis da Academia Montes-clarense de Letras. Será por que ele é mesmo imortal? Mesmo morando em todo o tempo no Rio de Janeiro e em Brasília, cada vez mais é de Montes Claros, seu maior privilégio, pois toda a sua vivência útil à escrita literária está por aqui, no grande interior de Minas. Disse mais: “vale a pena ser acadêmico, na Academia Brasileira ou na Academia Montes-clarense, porque juntos e em convívio constante, os intelectuais aprendem muito mais e produzem com muito mais segurança”. Afinal, a união faz a força.


Dr. Jorge Ponciano Ribeiro, Dr. Hermes de Paula, Profa. Felicidade Tupinambá, Profa. Luiza Otany Barbosa, Profa. Lilita dos Anjos, Dr. Cyro dos Anjos, Dr. João Valle Maurício e Esc. Olyntho Silveira.

À Lilita foi reservada toda parte artística da noite, com uma apresentação do Coral do Conservatório Lorenzo Fernandez, regido pela professora Clarice Sarmento, um encanto de musicalidade voltada para o folclore e para a cultura norte-mineira. Emocionada, Lilita agradeceu, dizendo que a noite em Montes Claros foi uma das apresentações mais bonitas a que ela e Cyro assistiram em muitos anos de vida, aqui e alhures.

Em um bonito e ensolarado sábado de 31 de maio, cidade de Brejo das Almas/Francisco Sá, a Academia reuniu-se extraordinariamente - já sob a presidência do professor José Raimundo Neto, para o lançamento do livro “Minha Terra e a Nossa História”, do confrade Olyntho Silveira. A sessão foi realizada no salão nobre do Hotel Mineiro, tendo como presidente de honra o Secretário da Educação José Maria de Alkmin, representante do governador Israel Pinheiro. Estavam presentes também o dr. Pedro Braga, presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, os desembargadores drs. Régulo Peixoto, Lahyre Santos e Carlos da Cunha Peixoto, o dr. Joaquim Gonçalves Ferreira, Secretário da Segurança Pública, os deputados federais Edgar Pereira e Luiz de Paula, os juízes de direito, drs. Lourenço Pimenta, Abel Machado de Miranda e Adão Múcio Resende Prates. Recebendo tantas autoridades e pessoas ilustres, estavam o prefeito Eurico Pena da Silveira, os membros da Academia e familiares do homenageado, capitaneados pelo coronel Geraldo Tito da Silveira. A apresentação do livro e saudação ao autor foi feita, em belo discurso, pelo acadêmico João Valle Maurício. Olyntho, emocionado, agradeceu efusivamente. Seguiu-se, por quase uma hora, a sessão de autógrafos, tudo com pompa e circunstância, como o Brejo sempre soube fazer.

Agora, seis de junho de 1969, presidida pelo acadêmico José Raimundo Neto, reuniu-se a Academia na sala da biblioteca do Clube Montes Claros, esquina da Rua Doutor Veloso com a Rua Presidente Vargas, edifício construído pelo notável Chiquinho Guimarães, também mestre de obras por três décadas na edificação da nossa famosa Catedral. A solenidade da noite foi toda dedicada ao recém-admitido, acadêmico Geraldo Tito da Silveira – Cadeira nº 25, Patrono Augusto Prudêncio da Silva. Geraldo Tito é oficial da Polícia Militar de Minas Gerais, admirado historiador e memorialista, irmão do confrade Olyntho, cunhado de Yvonne e pai da escritora e pedagoga internacional, Maria Luíza Silveira.

A saudação foi proferida, em magnífico improviso, pelo professor Athos Braga, acadêmico e ex-prefeito de Montes Claros, quando enumerou o grande elenco de obras publicadas pelo novo confrade, todas muito bem recebidas pela crítica literária e histórica. Depois do agradecimento em que Geraldo Tito Silveira ressaltou a eloquência do professor Athos, usou da palavra também o dr. João Valle Maurício, que colocou em destaque a vida profissional e a obra do neoacadêmico. Uma grande festa, principalmente pelo fato de estar a Academia quase completando o seu quadro social.

Final de junho, noite de 27, a Academia Montes-clarense de Letras recebeu, com grande entusiasmo, o seu fundador e presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, dr. Alfredo Vianna de Goes. Uma grande noite, iluminada de alegria, quando o presidente José Raimundo Neto saudou o ilustre visitante, causa primeira da existência de nossa Instituição. Dr. Vianna de Goes, citando o dr. Plínio Ribeiro, relembrou com emoção o início dos entendimentos, três anos antes, para a fundação da Academia Montesclarense de Letras, honrosa entidade que só lhe deu contentamento,
com notícias cada vez mais estimulantes pelo valor literário e pelo mérito de relevantes serviços prestados à Cultura de Montes Claros e da região norte-mineira.

Obteve o máximo de atenção um informe do acadêmico Hermes de Paula: uma revelação da filha de João Batista Carvalho Drummond de que fora o seu pai o autor da célebre modinha “É a ti, flor do céu”. Ele foi juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, entre 1885 e 1889.

A pedido da confreira Yvonne Silveira, o historiador Hermes de Paula falou sobre as comemorações que ocorrerão no dia três de julho, o 112º aniversário de Montes Claros. Tudo está sendo feito para conseguir o maior brilho possível, principalmente com o desfile de carros alegóricos.

Primeiro de agosto de 1969, quando os acadêmicos, juntamente com o dr. Alfredo Vianna de Goes, deliberaram formalizar um convite ao escritor e jornalista Franklin de Oliveira para proferir uma conferência voltada para acadêmicos e universitários, com um tema relativo à comunicação em geral e ao jornalismo em particular. Nomeada uma comissão para recebê-lo: Orlando Ferreira Lima, Athos Braga e Olyntho Silveira.

A acadêmica Yvonne Silveira indicou o nome do escritor Sebastião Tupinambá para Sócio Honorário, e dos escritores Oscar Dias Correia, Newton Prates e Waldemar e Antônio Versiani dos Anjos, para Sócios Correspondentes. Aprovação unânime.

Em três de outubro, a Academia prestou homenagem póstuma ao inesquecível Benjamim dos Anjos, membro de tradicional família montes-clarense, funcionário público e fazendeiro, que em toda a sua trajetória e vivências, soube fazer uma multidão de amigos. Benjamim era irmão dos escritores Cyro e Waldemar dos Anjos, e filho do professor e político, coronel Antônio dos Anjos. Também tio dos acadêmicos Antônio Augusto Veloso e Sílvia dos Anjos Correia Machado. Homem de cartório e do Rotary, juiz de paz, grande orador, simpatia a toda prova, sempre foi merecedor de todas as homenagens.É nome de uma rua importante no Bairro Melo. Sempre lembrado pela alegria e pelos sorrisos.

Quase dois meses depois, 25 de setembro - em reunião extraordinária - foi recebido o historiador e poeta Patrício Guerra, de Mortugaba, Bahia. Era a noite de entrega do título de Sócio Correspondente. O novo confrade, pai da professora Zoraide Guerra David, agradeceu a honra de pertencer à Academia Montes-clarense de Letras e declamou vários poemas de sua autoria, todos muito apreciados. Saudou-o o acadêmico Orlando Ferreira Lima, mencionando e elogiando o seu livro “Folhas de Outono”, um canto àqueles que, já em idade avançada, vão partindo para o nunca mais. Gratas
as presenças dos convidados dr. Ayer David Cerqueira, professoras Mary e Baby Figueiredo, Milene Coutinho Maurício, Maria José Colares de Araújo Moreira, Arlete Macedo e Felicidade, Ceci e Terezinha Tupinambá. A professora e escritora Zoraide Guerra David declamou vários poemas, seus e do seu pai, Patrício Guerra.

Na reunião de três de outubro, o acadêmico Júlio César de Melo Franco, destacando o esforço cultural da Academia, sugeriu que reuniões especiais, com programas também de interesse da cidade, fossem realizadas pelo menos de três em três meses, com palestras previamente agendadas, dinâmicas, bonitas, diretamente voltadas à Literatura e também à cultura geral. Acatada a ideia por todos, o presidente José Raimundo Neto disse que iria iniciar a nova programação com a sua palestra “Impressionismo”, já anunciada anteriormente.

O ponto principal da reunião de 23 de novembro foi quando o presidente José Raimundo Neto levou ao conhecimento da Casa o recebimento de um ofício do deputado Luiz de Paula Ferreira, ncomunicando um seu pronunciamento na Câmara Federal sobre a atuação destacada do nosso Sodalício durante a posse do escritor montes-clarense Cyro dos Anjos na Academia Brasileira de Letras. Outra comunicação de importância foi a aquisição de personalidade jurídica pela Academia Montes-clarense de Letras.

A acadêmica Maria Ribeiro Pires voltou a pedir mais interesse da Academia no atendimento à classe estudantil, principalmente com visitas às escolas e convites para as reuniões culturais. Com relação aos Patronos para as trinta cadeiras, houve opiniões a favor e contra, já que a ideia é deixar que cada acadêmico tenha o seu próprio nome na cadeira que passou a ocupar. Ressaltou a confreira Maria Ribeiro Pires que o melhor será adotar o que foi feito pela Academia Brasileira de Letras, com a escolha de nomes de escritores que se destacaram nas letras em todos os tempos. O acadêmico João Valle Maurício disse ainda que uma adoção como esta seria mais importante, inclusive com a defesa de teses sobre os Patronos, no ato de posse de cada neoacadêmico. Não houve uma decisão definitiva, devendo aguardar novas discussões sobre o assunto, uma vez que ele é de central importância para a vida acadêmica e para a Cultura local.

Dezenove de dezembro de 1969, na sala da Biblioteca do Clube Montes Claros, a discussão principal foi sobre Arte e Literatura, principalmente com relação às causas das mudanças de estilos, que vêm ocorrendo desde a Idade Média, passando pelo Romantismo, pelo Realismo, vivendo também o Simbolismo e fases do Modernismo. Participaram da sessão vários convidados: dr. Almerindo Alves de Brito Faria, dr. Ayer David Cerqueira, as professoras Maria José Colares Moreira, Teresinha Tupinambá, Felicidade Tupinambá, Alice Neto, Lisbela Alcântara e Zoraide Guerra David. Várias foram as falas sobre cada fase do estilo de época em todos os universos artísticos, incluindo aí a Arquitetura e a Música.

Pouco depois da mudança no calendário, dois de janeiro de 1970, a Academia prestou homenagem póstuma ao ex-presidente da República, Artur da Costa e Silva. Também na mesma reunião, o confrade José Prudêncio de Macedo propôs homenagem aos acadêmicos recém-formados em Direito, os novos doutores Júlio César de Melo Franco, Avay Miranda e Geraldo Avelar. Saudou-os a acadêmica Maria Ribeiro Pires, com agradecimento proferido pelo confrade Júlio de Melo Franco.

Foi comunicado pela Secretária o envio de exemplar do Estatuto em atendimento a um pedido da Academia Municipalista de Minas Gerais, que tem sede em Belo Horizonte e é presidida pelo dr. Alfredo Vianna de Goes, fundador da Academia Montes-clarense de Letras.

Cinco de janeiro, em encontro realizado no salão da biblioteca do Clube Montes Claros, o destaque inicial foi a fala do acadêmico João Valle Maurício, lembrando a reunião anterior, quando pediu toda a atenção do plenário para a nobre atuação do dr. Plínio Ribeiro, um idealista que sempre se bateu pelo desenvolvimento cultural e foi o primeiro a sonhar com uma agremiação de intelectuais em Montes Claros, o que acabou resultando em esforços para a fundação da nossa Academia Montes-clarense de Letras. Dr. Plínio, da tradicional família Ribeiro, foi um grande intelectual, principal encaminhador da fase jovem de Darcy Ribeiro, sobrinho querido que não saía de sua biblioteca. Orador fluente, um dos fundadores do Rotary Club de Montes Claros e da Associação Comercial e Industrial, foi o recriador da Escola Normal, sobradão da Rua Cel. Celestino. Como deputado federal, destinou emendas para a criação da primeira escola profissional de Montes Claros, instalada onde é hoje o Bairro Cyro dos Anjos.

Na segunda parte da sessão, o presidente José Raimundo Neto colocou em apreciação e votação a chapa de nova Diretoria para 1970/71, que ficou assim constituída:

Presidente – Orlando Ferreira Lima
Vice-presidente – Olyntho Silveira
Secretária – Yvonne Silveira
2º Secretário – Júlio César de Melo Franco
Tesoureiro – Francisco José Pereira
Orador – Simeão Ribeiro Pires
Bibliotecária – Heloísa Neto de Castro.

A posse dos eleitos foi efetivada no dia dezesseis de fevereiro na poética residência do acadêmico Cândido Canela, Praça Honorato Alves, musicalizada pelo canto de centenas de pássaros da residência vizinha, de seu filho Reivaldo Simões Canela. O discurso de saudação aos novos diretores foi um gesto fidalgo do anfitrião Cândido Canela, que falou em seu próprio nome e no de todos os seus familiares. Na oportunidade, o ex-presidente José Raimundo Neto fez um retrospecto da sua gestão, para ele bastante rica em acontecimentos positivos e marcantes para o crescimento da Academia, terminando com os seus agradecimentos pela efetiva colaboração e participação de todos os seus pares. O novo presidente empossado, Orlando Ferreira Lima, agradeceu a todos, concitando-os ajudá-lo na difícil tarefa de elevar cada vez mais o nome da Cultura montesclarense.

No início dos trabalhos, houve duas comunicações importantes: a fala do acadêmico Hermes de Paula comunicando que a festa do aniversário da cidade, em três de julho, está sendo preparada como um grandioso evento para receber os “Montes-clarenses ausentes”; e a leitura pelo acadêmico José Raimundo Neto de um convite do Conselho de Extensão da Fundação Norte-mineira de Ensino Superior para a inauguração do mural “Inconfidência Mineira”, de autoria da montes-clarense Yara Tupinambá, na Universidade Federal de Minas Gerais. Yara, grande amiga da nossa Academia, é neta do sócio honorário Sebastião Tupinambá.

Seis de março de 1970, o novo presidente Orlando Ferreira Lima convocou uma reunião a ser realizada no Conservatório Lorenzo Fernandez. Além da maioria dos acadêmicos, participaram os convidados dr. Raul Peres, presidente do Clube Montes Claros, professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório, e as professoras Teresinha Machado Tupinambá, Delcídia Avelar, Milene Coutinho Maurício, Arlete Macedo, Maria José Colares Moreira, Felicidade Tupinambá e Alba Fróis. Presentes também o dr. João Carlos Moreira e os componentes do Grupo de Seresta João Chaves: senhora Josefina Abreu de Paula, senhoritas Adélia Miranda, Maria de Lourdes Chaves, Clarice Maciel, Reinilde Canela, srs. Sebastião Mendes, Sinval Fróis, João Leopoldo Alves França, Félix Richard e Luiz Procópio Bento. De início, o Presidente indicou o professor José Raimundo Neto para interpretar os sentimentos da Academia, homenageando a memória do jornalista Jair Oliveira, cuja morte completava seis anos. O orador enalteceu a atuação de Jair Oliveira como diretor da Gazeta do Norte, jornal conservador e sério, ainda diagramado com recursos tipográficos, sempre pontual na circula ção, com uma seriedade poucas vezes ocorrida na imprensa das capitais e das regiões mais distantes. Participou diretamente da homenagem o acadêmico Olyntho Silveira, grande amigo de Jair, dizendo que, fosse ele ainda vivo, sem dúvida estaria honrando a Academia como um dos seus membros, pois inspirado poeta e prosador da melhor qualidade.

Foi também prestada homenagem à memória do escritor Afrânio de Melo Franco, cujo centenário estava sendo comemorado em várias regiões brasileiras. Montes Claros sempre cultuou o gênio literário, diplomático e político do grande mineiro de Paracatu, nome de destaque em múltiplos setores da sociedade e da Cultura.

O acadêmico Hermes de Paula, em palestra sobre tradições e costumes, justificando a sua posição dentro do Folclore, afirmou não ser um erudito, mas apenas um observador e pesquisador. O tema por ele anunciado foi “Modinha, Serões e Serenatas”, com abordagens sobre canções nacionais e regionais, modinhas de autores montes-clarenses, muitas das quais têm a preservação em cadernos manuscritos guardados carinhosamente. Apresentou também informações preciosas sobre autores, as trocas feitas pelos seresteiros e até as mudanças de nomes, deturpações de letras e da música de muitas canções. Muitos exemplos foram demonstrados através das vozes de Adélia Miranda, Luiz Procópio Bento, Josefina Abreu de Paula, Clarice Maciel, João Leopoldo Alves França, Félix Richard e Maria de Lourdes Chaves.

Outros assuntos relativos à Literatura e à Cultura foram tratados por diversos confrades, principalmente pelos acadêmicos José Prudêncio de Macedo e Yvonne Silveira.

Na reunião de três de abril, deu entrada um ofício com pedido de licença da confreira Dulce Sarmento, para demorado tratamento em virtude de problemas de saúde. Em seguida, a leitura de outro ofício, desta vez da acadêmica Heloísa Neto de Castro, comunicando a sua posse como diretora do Colégio Estadual Plínio Ribeiro, mais conhecido, principalmente pelas velhas gerações, como Escola Normal.

Importantíssimo o assunto tratado em seguida pelo confrade Joaquim Cesário Macedo, sugerindo fosse nomeada uma comissão acadêmica para solicitar ao prefeito Antônio Lafetá Rebello incluir nos planos de construção da biblioteca pública, Praça Doutor Chaves, antiga sede da Prefeitura, a destinação de uma sala para sede da Academia Montes-clarense de Letras. Proposta aceita por todos, a Comissão ficou composta pelos acadêmicos José Raimundo Neto, Hermes de Paula e Geraldo Avelar. O grupo foi recebido no dia seguinte pelo Prefeito Toninho Rebello, quando se soube ser o projeto
do arquiteto José Correia Machado de um centro cultural, edifício de três andares, com ampla galeria de artes, teatro, várias salas de administração e todo terceiro andar destinado à Biblioteca Antônio Teixeira de Carvalho. Atendendo ao pedido da Academia, o prefeito afirmou que a melhor sala seria destinada à nossa Instituição, prometendo ainda dotá-la, por sua própria conta, com todos os móveis e instalações necessárias. A sala – afirmou o Prefeito Toninho Rebello
– já vai constar do projeto como propriedade da Academia Montesclarense de Letras, com direito à placa de identificação na fachada do prédio.

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Nota: Mais tarde, na administração do prefeito Luiz Tadeu Leite, o edifício passou a ter o título de Centro Cultural Hermes de Paula, em homenagem ao nosso ilustre acadêmico e historiador. A partir de 2012, foi cedida pelo seu secretário de Cultura Hamilton Trindade, uma sala para o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Na administração do prefeito Ruy Adriano Muniz, o secretário Carlos Muniz destinou outra sala para a Academia Feminina de Letras de Montes Claros, duas entidades que têm entre os seus membros muitos dos destacados sócios da nossa Entidade. Em 2015, o secretário Carlos Muniz destinou mais um amplo salão-auditório para as reuniões e assembleias às três instituições acima mencionadas.
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Em 24 de abril de 1970, a Academia recebeu a visita da poetisa Flávia Aquino Vassalo, cunhada do confrade José Raimundo Neto, que foi saudada pelo acadêmico José Prudêncio de Macedo. Maravilhosa noite de fino trato literário, com declamações e leitura de textos.

Foi colocado em pauta e aprovado o pedido de admissão à Academia feito pela escritora Eulália Mata Machado. Realizado em seguida o escrutínio secreto, o resultado foi positivo com unanimidade, tudo de acordo com o Art. 8º, § 2º do Estatuto. Os demorados aplausos confirmaram a alegria no acatamento da nova confreira, amiga e admirada por todos.

Na oportunidade, o professor José Raimundo Neto prestou uma homenagem póstuma ao bispo D. Luiz Vitor Sartori, falecido recentemente em Santa Maria - RS, que esteve por alguns anos à frente da Diocese de Montes Claros, em substituição ao bispo D. Antônio Almeida de Morais Júnior, transferido da cidade no início da década de cinquenta. Sobre o assunto, com expressões elogiosas, também usaram da palavra os acadêmicos José Prudêncio de Macedo e Olyntho Silveira.

Aos oito dias do mês de maio, a Academia congratulou-se com a confreira Dulce Sarmento, em virtude de ter sido agraciada pelo governo de Minas Gerais com a “Medalha da Inconfidência”. Foram muitas as palavras de encômio à nossa ilustre confreira, porque merecimento nunca lhe faltou. A musicista e maestrina Dulce Sarmento é autora do hino do Elos Clube de Montes Claros e do Elos Internacional, aprovado em maio de 1966, quando de sua estada em Portugal, juntamente com os elistas montes-clarenses Antônio Loureiro Ramos, Flora Pires Ramos, Wanderlino Arruda, Joaquim F. Rodrigues Correia e José Almeida.

Mesma noite, no Conservatório Lorenzo Fernandez, a Academia patrocinou, juntamente com o Departamento de Letras da Faculdade de Filosofia, o lançamento do “Dicionário Crítico do Moderno Romance Brasileiro”, do Grupo Gente Nova, do padre Pedro Américo Maia, dr. Carlos Gomes da Mota Filho, Olga Amorim e Wanda Almeida Delgado. A apresentação foi feita pelo acadêmico João Valle Maurício, que elogiou com ênfase a luta do Grupo, composto de jovens intelectuais. Salão repleto, comparecimento maciço de acadêmicos, de professores e alunos da Fundação Norte-mineira de Ensino Superior, além de muitos intelectuais da região. Tomou parte na mesa diretora, a mestra Maria da Consolação de Magalhães Figueiredo, Diretora da Fafil.

O acadêmico Joaquim Cesário Macedo proferiu palestra com o título “Filosofia da Literatura Bíblica”, história do povo hebreu, ressaltando tratar-se de uma cultura importante, principalmente por ser fruto de inspiração divina, fonte para muitas outras manifestações da história e do conhecimento. Convidados presentes à reunião de oito de maio: Professoras Alice Aquino Neto e Arlete Macedo e o estudante João Batista Monteiro.

Dia cinco de junho de 1970 foi marcado com uma agradável festa espiritual, posse da poetisa Eulália Alves Mata Machado – Cadeira nº 24, Patrono Antônio Teixeira de Carvalho, no salão nobre

do Clube Montes Claros, repleto de acadêmicos, familiares da confreira, convidados de Montes Claros e de Diamantina, terra de seu esposo. Representou o prefeito, a professora Maria Lúcia de Sousa.

O presidente da Câmara foi representado pelo vereador Waldomiro Fagundes. Uma curiosidade: lido o termo de posse e entregue o diploma de acadêmica à empossada, também foram entregues diplomas a todos os componentes da Academia presentes, uma vez que só nessa ocasião, os certificados ficaram prontos. A saudação à nova confreira foi proferida pela secretária Yvonne Silveira.

Em outra oportunidade algum tempo depois, o centenário do poeta Alphonsus de Guimaraens, grandemente anunciado pela imprensa nacional, foi também comemorado, em noite de gala, por nossa Academia, sessão de 22 de junho. Para proferir uma conferência sobre o grande poeta mineiro, autor místico no Simbolismo, foi convidado pelo presidente Orlando Ferreira Lima o professor Wanderlino Arruda, titular de Linguística e Língua Portuguesa da Fafil, que exaltou com muita ênfase a personalidade do poeta, maior simbolista da nossa Literatura e do idioma lusíada. O texto foi entregue ao Presidente para posterior publicação em revista da Academia.

Nos dias seguintes, 23 e 24, em prosseguimento às homenagens ao vate de Mariana, foram conferencistas a professora Yvonne Silveira, titular das cadeiras de Literaturas Portuguesa e Brasileira, da Fafil, com o tema “Alphonsus de Guimaraens e o Simbolismo”, com introdução sobre o movimento simbolista na França, em Portugal e no Brasil, finalizando com a visão do poeta sobre o Amor e a Morte. O padre Joaquim Cesário Macedo, reitor do Seminário Diocesano, afirmou todo o merecimento de louvor pelos encantamentos poéticos mais nobres em todos os mistérios que iluminam o sentido da vida, principalmente na fé. Todas as apresentações foram grandemente reconhecidas pela qualidade e pelo entusiasmo com que foram proferidas. Todas as fases da Semana de Alphonsus de Guimaraens contaram com interessadas presenças de estudiosos e de autoridades municipais e estaduais e do 10º Batalhão da PMMG, convidadas pela Academia e pela Fundação Norte-mineira de Ensino Superior.

Quatorze de agosto, no Clube Montes Claros, teve como principal objetivo homenagear duas figuras importantes da cidade, falecidos recentemente: o fazendeiro Nozinho Figueiredo, grande incentivador da pecuária e da agricultura, um dos fundadores do Rotary Clube de Montes Claros, em 1945, membro ativo da Loja Maçônica Deus e Liberdade, um dos principais construtores do Parque de Exposição João Alencar Athayde; e a professora Maria Auxiliadora dos Anjos Veloso, de brilhante inteligência e cultura, irmã da confreira Sylvia dos Anjos Correia Machado, prima do nosso primeiro presidente Antônio Augusto Veloso e sobrinha do grande escritor Cyro dos Anjos.

Em reunião de dezesseis de outubro, a Academia designou o confrade Athos Braga para representá-la como membro da Comissão Julgadora do Hino de Bocaiuva, indicação elogiada por todos os acadêmicos em vista de sua grande capacidade intelectual e musical.

No dia 22 de Janeiro de 1971, com as ilustres presenças das professoras Cleonice Proença e Marlene Tavares, da Delegacia de Ensino, a Academia Montes-clarense de Letras prestou homenagensà cidade de São João Del Rei em virtude da comemoração do Centenário de Nascimento do poeta e prosador José Severiano de Resende. Muitas foram as informações e análises sobre a obra do escritor, feitas pelo acadêmico Olyntho Silveira, este também estudioso e mestre do Simbolismo de Minas Gerais.

Sempre afeita às homenagens aos grandes intelectuais da nossa Cultura, a Academia convidou o acadêmico José Raimundo Neto para falar sobre vida e obra do ilustre médico montes-clarense Dr. Marciano Alves Maurício, falecido em Belo Horizonte. Fez também um brilhante discurso sobre o homenageado a confreira Yvonne Silveira.

Em reunião de cinco de fevereiro, com as presenças dos convidados Célia Maia Neto, Ivan Teixeira, Corbiniano Rodrigues Aquino, Francisco Gilberto de Morais e Sérgio Maia Neto, o acadêmico José Raimundo Neto fez admirada palestra com o título “A Visão Cósmica de Teillard de Chardin”, uma lúcida análise do pensamento e da obra do famoso intelectual francês, destacando
principalmente os aspectos da sua teoria sobre evolução espiritual, segundo a qual quanto mais diminui a necessidade físico-sensorial, mais o espírito adquire oportunidade de alcançar melhores estágios. Para o grande filósofo francês “Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana”. E “O homem não é apenas um ser que sabe, mas é também um ser que sabe que sabe”. Mais ainda: “Algum dia, quando tivermos dominado os ventos, as ondas, as marés e a gravidade, utilizaremos as energias do amor. Então, pela segunda vez na história do mundo, o homem descobrirá a verdadeira luz”. O orador foi muito cumprimentado, recebendo incentivo para novas pesquisas no campo psíquico.

O acadêmico José Prudêncio de Macedo pediu constar em ata um voto de pesar pelo falecimento do comerciante Joaquim Alves da Silva, Quinzinho, concessionário durante muitos anos da Ford, toda uma vida voltada para a cultura, uma forma de colaborar com sua esposa Marina Lorenzo Fernandez em tudo ligado ao desenvolvimento de Montes Claros. Em verdade, existe uma Montes Claros de antes e uma Montes Claros de depois de Dona Marina, porque ela foi o nosso maior ícone de competência cultural.

Na mesma reunião, o confrade Olyntho Silveira comunicou a seus pares a sua nomeação para a chefia do Gabinete do prefeito de Francisco Sá, sua terra natal. Mesmo com ausência de Montes Claros pelo seu novo mister, prometeu estar sempre presente durante os encontros de nossa Academia.

Pedindo desculpas pela crítica, o acadêmico Abelardo Teixeira Nunes censurou a ausência dos que ele chamou de figurões da Academia. Muitos só interessam em serem admitidos, mas uma vez no quadro associativo, esquecem-se da necessidade da frequência, mesmo do mínimo exigido pelo Estatuto e pelo Regimento Interno.

Aproveitando também a oportunidade da presença do dr. Corbiniano Rodrigues de Aquino, nos disse da importância de tê-lo como membro do sodalício, convite indireto acatado por todos. O dr. Corbiniano agradeceu a lembrança e o convite.

No decorrer da reunião de cinco de março, o confrade Avay Miranda apresentou à Casa, para exame, o esboço de uma monografia que escrevera sobre Montes Claros. O acadêmico Hermes de Paula fez algumas restrições, acatadas pelo autor, mas achou importante que, depois de uma revisão, pudesse ser publicada pelo próprio jornalista ou mesmo pela Academia.

O professor José Raimundo Neto chamou a atenção dos confrades para uma “Monografia de Montes Claros”, trabalho do dr. Walmor de Paula, que alcançara o primeiro prêmio em concurso promovido pela Prefeitura Municipal.

Novamente com a palavra, o historiador Hermes de Paula comunicou aos presentes a sua eleição como membro da Academia de Piracicaba - SP, pelo que foi muito cumprimentado. A acadêmica Yvonne Silveira falou da importância de nossa Academia, citando o destaque das professoras Dulce Sarmento e Lília Câmara como colaboradoras do antigo Jornal de Montes Claros, de propriedade do seu pai, o farmacêutico e jornalista Antônio Ferreira de Oliveira, por sinal seu Patrono na Cadeira 16 de nossa Instituição.

O acadêmico José Raimundo Neto teceu comentários sobre o livro “Efemérides Montes-clarenses”, de Nelson Vianna, afirmando ser a obra de grande valor histórico, uma excelente fonte de pesquisas para professores e estudantes.

Por solicitação do acadêmico Hélio Oscar Vale Moreira, o Sócio Correspondente Patrício Guerra declamou sonetos de Luiz Leitão, de Sabino Campos e de sua própria autoria. Muitos os aplausos.

Com auditório repleto, dia dezesseis de abril, no Restaurante Chopão, a Academia patrocinou o lançamento do livro “Memórias de Cláudia Prócula”, do nosso admirado confrade Geraldo Tito da Silveira, baseado em pesquisas sobre a civilização romana na Palestina. Cláudia Prócula foi esposa do procônsul Pôncio Pilatos, este mais conhecido pela participação nunca compreendida e/ou aceita ao tempo do julgamento do supremo Mestre Jesus. A apresentação foi feita pelo acadêmico João Valle Maurício, que colocou em destaque todo o acervo de obras literárias e históricas do escritor, discurso que foi vivamente aplaudido. Como de praxe, logo depois o autor fez os agradecimentos a todos.

Foram muitos os convidados para o evento: senhoras Milene Coutinho Maurício, Maria José Nunes Silveira, Zenith Carvalho, Maria José Colares Moreira, Teresa Barbosa, Laury Rego Cunha; senhorita Waldane Almeida Leão, jornalistas Felipe Gabrich, Jorge Silveira e Theodomiro Paulino, senhores Nathércio França, Bolivar Lopes, Osmar Cunha, Sebastião Mendes, Argentino Rocha, Ubirajara Tolentino, Deodato Biondi e os drs. Raul Peres, João Carlos Moreira e Corbiniano Aquino. O capitão Antônio Moreira Neto e o
tenente Lázaro Francisco Sena representaram o Comando Geral da PMMG e o 10º Batalhão, de Montes Claros.

A reunião realizada em treze de julho foi destinada para homenagemà memória do “Poeta dos Escravos”, o famoso baiano Castro Alves, principalmente por ser agora comemorado o centenário de sua morte. Sobre a vida do grande vate condoreiro, discorreu o presidente Orlando Ferreira Lima, seu coestaduano. Citou o efeito de alguns dos seus poemas no incentivo à abolição da escravatura, constante do livro “Os Escravos”.

Já no final da reunião, o acadêmico Olyntho Silveira saudou a cidade de Montes Claros pela comemoração do seu 114º aniversário, sempre realizada no dia três de julho em inúmeras cerimônias e festividades, incluindo sempre a famosa Exposição Agropecuária no Parque João Alencar Athayde.

Na reunião de três de setembro – Semana da Pátria – o confrade Joaquim Cesário de Macedo, em palavras candentes, enalteceu o conceito de nação e de pátria, dizendo da necessidade de nossos constantes esforços para manutenção da independência entre as nações, sendo a liberdade o fator mais importante para o indivíduo e para a sociedade. Sobre o assunto, também falou o ex-presidente José Raimundo Neto, confirmando as palavras do padre Joaquim Macedo e expressando o desejo de estarmos sempre caminhando para melhores condições de vida, principalmente no setor de Cultura.

O acadêmico Hermes de Paula recordou a demolição do antigo mercado da Praça Doutor Carlos, que na sua primitiva construção já quase pronta, sendo morto um carneiro que se achava nas proximidades, atingido por uma pesada madeira, quase causa revolta em muitas pessoas. Dr. Hermes comunicou também que seu livro“Modinhas” já se achava no prelo, esperando o lançamento para o próximo mês de novembro.

Ao se reunir em primeiro de outubro de 1971, a Academia empossou mais dois ilustres membros, que foram os drs. Arthur Jardim de Castro Gomes – Cadeira nº 26, Patrono Polidório Figueiredo e Corbiniano Rodrigues de Aquino – Cadeira nº 27, Patrono Cícero Pereira, respectivamente indicados pelos companheiros

Olyntho Silveira, Yvonne Silveira e Joaquim Cesário Macedo. Os neoacadêmicos foram saudados pelo confrade Joaquim Cesário. Os novos acadêmicos expressaram, com emoção, os seus agradecimentos, dizendo da felicidade e da alegria de pertencerem a tão selecionado grupo intelectual.

O confrade Olyntho Silveira pediu a palavra para apresentar votos de pesar pelo falecimento de D. Carolina Marques Vianna de Goes, esposa do presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerias, dr. Alfredo Vianna de Goes, fundador da Academia Montes-clarense.

Com a palavra o acadêmico José Raimundo Neto, foram prestadas homenagens póstumas ao poeta Emílio Moura e ao sócio honorário Sebastião Tupinambá, ambos falecidos recentemente. Foi ainda homenageado o confrade dr. João Valle Maurício pelo transcurso das “Bodas de Prata” de sua formatura em Medicina.

Trinta de julho, no Automóvel Clube, com presenças dos convidados José Linhares Frota Machado, presidente da Câmara Municipal e representante do prefeito Pedro Santos, Anderson e Terezinha Dutra, do Labor Clube, e mais representantes do Colégio São José, Ginásio Polivalente, 10º Batalhão da PMMG, Tiro de Guerra 87, Colégio Imaculada Conceição e Conselho Vicentino, a reunião foi realizada para o lançamento da monografia “ Montes Claros, Capital Norte Mineira da Sudene”, do confrade Avay Miranda. A apresentação foi feita pelo acadêmico Simeão Ribeiro Pires, que destacou a sua grande importância histórico-geográfica para a cidade e para a região norte-mineira. São dados e detalhes que servirão de futura base para estudiosos e professores.

Novo encontro em três de setembro, centrado nas comemorações da Independência do Brasil. A saudação principal foi feita pelo acadêmico Joaquim Cesário Macedo, orador oficial, logo em seguida, secundado pelo acadêmico José Raimundo Neto.

Em primeiro de janeiro de 1972, completando seu mandato de presidente, o acadêmico Orlando Ferreira Lima anunciou a apresentação da chapa dos futuros dirigentes, assim constituída:

Presidente – Dr. José Prudêncio de Macedo
Vice-presidente – Dr. Abelardo Teixeira Nunes
Secretário – Dr. Arthur Jardim de Castro Gomes
2º Secretária – Profa. Eulália Alves Mata Machado
Tesoureiro – Dr. Corbiniano Rodrigues Aquino
Orador – Pe. Joaquim Cesário Macedo
Bibliotecário – Dr. Avay Miranda.

Esta Diretoria foi empossada festivamente na residência do novo Presidente, ocasião em que também empossava como Sócia Efetiva a professora Felicidade Perpétua Tupinambá – Cadeira nº 28, Patrono Sebastião Tupinambá, magnífica poetisa e prosadora, de

grande prestígio pessoal e profissional. A saudação a ela foi feita pela confreira Yvonne Silveira. O novo presidente, acadêmico José Prudêncio de Macedo agradeceu em versos a sua eleição 1972/1973, dizendo estar certo da participação e colaboração de todos no sucesso da sua gestão. Em seguida destacou o elevado valor do nosso quadro social, citando nominalmente todos os acadêmicos.

A reunião de dezoito de fevereiro de 1972 realizada na residência do casal Arlete e dr. Macedo. O presidente Orlando Ferreira Lima passou a palavra à confreira Yvonne Silveira para o discurso de apresentação da nova acadêmica Felicidade Tupinambá, que foi proferido com muito entusiasmo, em face da amizade que as une e em vista do seu rico currículo. Logo em seguida, o presidente e a professora Yvonne fizeram-lhe a entrega do distintivo e do diploma acadêmicos. O elogio ao Patrono, em perfeita prosa-poética, constituiu-se uma rara peça oratória, muito aplaudida.

Aos dez de março, reuniu-se a Academia para comemorar o cinquentenário da “Semana de Arte Moderna”, em colaboração com a Comissão Oficial do Governo Mineiro, nas solenidades relativas aos Sesquicentenário da Independência do Brasil. Foi conferencista a professora Yvonne Silveira, que discorreu sobre a importância desses eventos, tanto no sentido político como no cultural. O ato contou com ilustres presenças de professores e alunos da Fundação Nortemineira de Ensino Superior.

Em reunião de doze de maio, a Academia indicou para representá-la na recepção do general engenheiro Wilson Santa Cruz Caldas, superintendente da Suvale, o confrade Abelardo Teixeira Nunes.

Na oportunidade, o ex-presidente José Raimundo Neto falou sobre o notável cronista e poeta do Modernismo brasileiro, Carlos Drummond de Andrade, enaltecendo a beleza e a preciosidade da sua poesia.

Reunindo-se em dezessete de junho, a Academia prestou apreciada homenagem ao ilustre acadêmico Athos Braga, aniversariante do dia. O presidente José Prudêncio de Macedo informou que a Academia firmou um acordo com o Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez para um lançamento do importante livro “Nova Ortografia”, do filólogo Ayres da Mata Machado Filho, grande amigo de nossa Instituição. O presidente dr. José Prudêncio de Macedo falou da honra de nossa Entidade em tomar parte naquela festa tão importante para o conhecimento da nossa Língua Portuguesa e, em seguida, passou a palavra ao orador oficial, padre Joaquim Cesário Macedo. O discurso, primorosamente erudito, destacou a personalidade do filólogo nosso amigo, uma das mais altas figuras da Literatura e da Filologia da cultura lusíada, conhecido e reconhecido em todos os sete países de Língua Portuguesa. Lembrou Diamantina, terra do professor, onde se conheceram. Sob palmas, início do discurso do dr. Ayres da Mata Machado Filho, produziu uma peça oratória que empolgou toda a grande assistência.

No dia 27 de agosto, foi a vez do lançamento do livro “ Liberdade, Amor, Responsabilidade”, da acadêmica Maria Ribeiro Pires. Para saudação à autora e apresentação da obra, falou o orador oficial, padre Joaquim Cesário Macedo, interpretando a satisfação dos seus pares por uma noite tão importante. A escritora,em eloquente discurso, agradeceu à Academia e a todos os convidados.

Para comemorar o “Dia da Independência”, a reunião da Academia foi no próprio dia sete de setembro, falas de destaque à figura tão grata ao Brasil, do imperador D. Pedro I. Em seguida, o presidente anunciou o encerramento das comemorações do Sesquicentenário, agradecendo a cooperação de quantos se ofereceram e se apresentaram para o abrilhantamento das festas.

No decorrer do expediente, os acadêmicos Olyntho e Yvonne Silveira propuseram os nomes dos escritores montes-clarenses Newton Prates, Waldemar Versiani dos Anjos e Nelson Vianna para Sócios Correspondentes, proposta aceita por unanimidade.

Em nove de setembro de 1972, aconteceu a entrega de prêmios aos vencedores do Painel d’O Jornal de Montes Claros, laureado em primeiro lugar, o poeta Fernando Rubinger. A sessão teve a cobertura radiofônica pela ZYD-7, Rádio Sociedade Norte de Minas. Entre as autoridades presentes, o reitor da Funm, dr. João Valle Maurício; a professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório de Música; e o professor Djalmir Lima, poeta e idealizador do certame. A saudação foi proferida pelo professor Joaquim Cesário Macedo. Logo após a entrega dos prêmios, a senhorita Martha de Paula leu as biografias dos laureados, sendo os poemas lidos pela inspirada declamadora Geralda Magela de Sena Almeida. Dos concorrentes, nove foram premiados: Maria do Carmo Veloso Durães, Raquel Maria Gonçalves Santos, Felicidade Tupinambá, Francisco Edward de Paula Procópio, Georgino Jorge de Souza Júnior, Alda Maria Eleutério Nogueira, Adão Ventura Ferreira Reis, Paschoal Motta e Eustáquio Vicente dos Santos Macedo.

Em seis de outubro de 1972, a Academia prestou homenagem póstuma a uma das mais cultas figuras do Sodalício, a professora Dulce Sarmento, falecida em Belo Horizonte. Educadora e musicistas de renome, Dulce Sarmento mereceu e foi homenageada com a “Medalha da Inconfidência”, conferida pelo Governo de Minas Gerais. Foi lido o convite enviado pela Companhia Matsulfur para as comemorações festivas da ampliação ao quádruplo da produção de cimento, o que é importantíssimo para a economia de Montes Claros e da região. Determinou o Presidente a remessa de livros para a Maratona Cultural da Cidade Satélite do Gama, Brasília – DF. Todo o restante da reunião foi ocupado com as homenagens à confreira Dulce Sarmento, terminando com um perfeito discurso da acadêmica Yvonne Silveira e um soneto do presidente José Prudêncio de Macedo.

O acadêmico Olyntho Silveira propôs um agradecimento formal ao confrade Hermes de Paula pelo efeito e brilho da sua conferência proferida em Belo Horizonte, na Semana do Folclore, sobre o pequi, fruto central do nosso Cerrado norte-mineiro, conferência que teve a maior ressonância na imprensa e nos meios culturais, com reflexo no noticiário do país. A acadêmica Yvonne Silveira falou sobre o Quarto Centenário da publicação d’Os Lusíadas, de Luiz de Camões, o poeta da raça, com o seguinte programa: de 2 a 7 de outubro, com patrocínio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, palestra do historiador Simeão Ribeiro Pires; conferência do professor Juarez Távora de Freitas, de Belo Horizonte; sendo o encerramento com palestra da professora Yvonne Silveira. No final do encontro, o acadêmico Athos Braga ofereceu à Academia uma coleção de vinte volumes da “Biblioteca do Pensamento Vivo”.

A primeiro de dezembro de 1972, o presidente anunciou que a confreira Yvonne Silveira já estava recebendo os trabalhos acadêmicos para a futura edição da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras. Anunciou também o convite para a formatura em Direito, do confrade Joaquim Cesário Macedo. Por proposta do confrade Hermes de Paula só textos de acadêmicos serão publicados. Foi ainda do dr. Hermes de Paula o pedido de uma campanha em favor do pequizeiro, eis que essas árvores estão sendo irremediavelmente destruídas pelos carvoeiros, quase como uma perseguição. Aproveitando a oportunidade, apresentou uma carta do Sócio Correspondente, dr. Nelson Vianna, credenciando-o para representá-lo na sessão de sua posse.

Também falaram sobre Camões o confrade Simeão Ribeiro Pires e o professor Wanderlino Arruda, a exemplo do que fizeram também em reunião festiva do Elos Clube de Montes Claros.

Foi ainda homenageada a memória do grande musicista Lorenzo Fernandez, pai da sócia honorária Marina Lorenzo Fernandez. Filho de pais espanhóis, Lorenzo Fernandez, ainda rapaz, começou a tocar nas festas dançantes do Centro Galego. Aos dezoito anos compôs a ópera Rainha Moura. Em 1917 ingressou no Instituto Nacional de Música, onde iniciou os estudos teoria, harmonia, contraponto e fuga, com os professores Francisco Braga, Henrique Oswald e Frederico Nascimento, considerado seu mentor artístico.
Em 1923, por ocasião de uma doença de Nascimento, assumiu como substituto na cadeira de Harmonia, o que se tornou permanente dois anos depois.

Cinco de janeiro de 1973, o acadêmico Olyntho Silveira apresentou à Casa o opúsculo de sua autoria, intitulado “Postais Versificados”. Tratava-se de uma correspondência literária entre o autor e o escritor Nelson Vianna, com lembranças de uma excursão pela Europa, Ásia Menor e América Latina. O foco principal da reunião foi a discussão e aprovação do sistema de Patronos, agora em número de quarenta, da mesma forma das Academias Brasileira e Mineira de Letras. Proposto, que cada acadêmico fizesse a sua escolha, ficou deliberado que a escolha definitiva seria determinada em assembleia geral para esse fim convocada.

Em 23 de fevereiro, data em que a cidade assinala o falecimento de Ary de Oliveira, ocorrido em Uberaba em 1960, aos 59 anos de idade, foi prestada a ele emocionante homenagem. Ary era montes-clarense, filho do jornalista dr. José Tomás de Oliveira. Os dois foram os fundadores da Gazeta do Norte, em julho de 1918, nosso importante órgão de imprensa, sempre escrito em linguagem vibrante e incisiva, mas sempre equilibrada. A Gazeta do Norte, com tipografia própria, continuou circulando sob a direção do grande jornalista Jair Oliveira, também filho do dr. José Tomás.

Ainda na reunião de 23 de fevereiro, o acadêmico Fernando Rubinger, também sócio da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, que prometeu trazer uma caravana de poetas de Pirapora, quando do lançamento oficial.

Em dezesseis de março, a Academia prestou homenagens à memória de Osmane Barbosa, fazendeiro e industrial em Montes Claros e Francisco Sá, um dos construtores do Parque de Exposição João Alencar Athayde. Grande incentivador do progresso de Montes Claros, foi homem de muitos amigos, entre eles o médico e político Alpheu Gonçalves de Quadros, os farmacêuticos Mário Veloso e Niquinho Teixeira, o comerciante Cica Peres, os escritores Nelson Vianna e Olyntho Silveira, o engenheiro Arthur Jardim, o cronista e fazendeiro Sebastião Tupinambá.

Na oportunidade, o acadêmico João Valle Maurício, reitor da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, sugeriu maior entrosamento da Academia com as Faculdades de Filosofia e Direito, bem como com a de Medicina, entrosamento que poderá ser muito proveitoso para todos. A proposta foi acatada por unanimidade. Anunciada o recebimento de uma coleção de livros do escritor Nelson Vianna, sócio honorário, especialmente dedicada à Academia Montes-clarense de Letras. Finalizando a reunião, foi apresentado votos de pesar pelo falecimento de José Dias Macedo, pai do acadêmico Joaquim Cesário de Macedo e chefe de grande e importante família. Dr. João Valle Maurício lembrou o nome do nosso fundador, o Sócio Honorário, dr. Alfredo Vianna de Goes, importante personalidade que deve ser sempre lembrada.

Seis de abril, a Casa recebeu os jovens Manuel Oliveira Santos e Eustáquio M. Oliveira, da recém-fundada Academia Juvenil de Letras de Montes Claros. A presidência, em nome da nossa Instituição, congratulou-se com eles, formulando votos de vida longaà sua instituição. Quem agradeceu foi o presidente Juvenil Manuel Oliveira Santos, prometendo bom entrosamento entre as duas Academias. Em seguida, fez uso da palavra o acadêmico José Raimundo Neto, que teceu elogios ao livro “Instantes de Ternura”, do renomado escritor mineiro José Osvaldo de Araújo, da Academia Mineira de Letras. O confrade João Valle Maurício falou da personalidade do médico Konstantin Christoff, que acaba de se revelar como um grande e importante desenhista, pintor e escultor, com a primeira exposição de pinturas já marcada para o salão nobre do Automóvel Clube. Os visitantes da noite foram Fernando Rubinger e sua noiva Eva Maria Mota. Saudada a reeleição do acadêmico Hermes de Paula como presidente do Pentáurea Clube, idealizado e fundado por ele em 1957, quando do Centenário da cidade. Ainda na reunião, a proposta da viúva Ataliba Machado para uma sociedade da Revista Montes Claros e nossa Academia. Muito aplaudida a eleição para
sócio honorário do nosso fundador, escritor e poeta Alfredo Vianna de Goes, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais. O acadêmico Fernando Rubinger informou que passa a ser o coordenador da página literária d’O Jornal de Montes Claros, substituindo o poeta Djalmir Lima.

Em sessão solene de 28 de abril, no salão nobre do Automóvel Clube, a Academia patrocinou o lançamento do livro “Piorra de Som”, do poeta Fernando Rubinger. O autor foi saudado pelo confrade João Valle Maurício e a apresentação foi feita pelo confrade Abelardo Teixeira Nunes.

Quando da reunião de primeiro de junho, no Clube Montes Claros, foi efetuada a entrega de prêmios aos vencedores do Concurso Literário da Academia Juvenil de Letras do Norte de Minas, considerados poemas e crônicas sobre o Dia das Mães e o Concurso de Poemas. Foram premiados Anélia Aguiar, José Manoel Pereira, Maria Sônia Duarte Fonseca, Maria Aguiar da Silva, Marilza de Fátima, Maria Elizabeth Durães e Magno César Xavier da Rocha.

Em três de agosto, reunião realizada no Conservatório Lorenzo Fernandez, o presidente José Prudêncio de Macedo colocou em votação o nome de Fernando Rubinger para uma cadeira de Sócio Efetivo, o que foi unanimemente aprovado. Tendo o Presidente dito das dificuldades em encontrar locais para as reuniões, em vista da fase de desapropriação do Clube Montes Claros pelo Governo do Estado, obteve no mesmo momento oferecimentos do reitor da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, João Valle Maurício, assim como da diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez, confreira Marina.

Em 27 de outubro de 1973, no salão nobre do Automóvel Clube, foi solenemente empossado o novo acadêmico Fernando de Sant’Ana Rubinger – Cadeira nº 29, Patrono Cônego Carlos Vincart. Saudado pela confreira Yvonne Silveira, vários foram os discursos e saudações, com agradecimentos – em fluentes palavras - do novo confrade. Destacado o aniversário da Academia ocorrido em 13 de setembro. Muitas e muitas das nossas instituições foram lembradas, cada qual com seu destaque. No setor cultural, os nomes mais citados foram os do farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira, fundador do Jornal de Montes Claros em 1916, do jornalista José
Tomaz Oliveira, fundador da Gazeta do Norte em 1918, e do poeta Alfredo Vianna de Goes, fundador da nossa Academia Montes-clarense de Letras, em 1966.

Sete de dezembro, já quase final de 1973, a reunião presidida pelo dr. João Valle Maurício, teve como objetivo o lançamento do livro“ Folhas de Saudade”, do acadêmico dr. José Prudêncio de Macedo, com saudação pela acadêmica Yvonne Silveira. Após a cerimônia de lançamento, o presidente José Prudêncio de Macedo colocou em discussão os nomes para a próxima Diretoria, que logo após foram eleitos:

Presidente – Dr. Arthur Jardim de Castro Gomes
Vice-presidente – Profa. Yvonne Silveira
Secretário – Poeta Fernando Santana Rubinger
2ª Secretária – Profa. Felicidade P. Tupinambá
Tesoureiro – Dr. Hélio Oscar Valle Moreira
Orador – Dr. Simão Ribeiro Pires
Bibliotecário – Prof. Athos Braga

O Conselho Fiscal ficou composto pelos acadêmicos professor José Raimundo Neto, escritor Olyntho Silveira e poeta José Prudêncio de Macedo.

Quatro de janeiro de 1974, foi proposto para Sócio Honorário o nome do montes-clarense, dr. Teófilo Pires, médico, notável radialista, escritor primoroso, com mandatos de deputado estadual e federal. Os acadêmicos foram unânimes na aprovação. Proposta pelo escritor Fernando Rubinger a admissão de escritores de outras cidades do Norte de Minas – com uma possível transformação da nossa Instituição como Academia de Letras do Norte de Minas, o assunto ficou para ser estudado, com posterior deliberação.

Dentre os assuntos tratados na reunião de 25 de janeiro, a Academia homenageou o poeta Cassiano Ricardo, da Academia Brasileira de Letras, com uma brilhante conferência proferida pelo acadêmico José Raimundo Neto, bastante elogiada pelas palavras dos acadêmicos Fernando Rubinger e João Valle Maurício.

O Presidente solicitou de todos os acadêmicos a entrega à professora Yvonne Silveira dos trabalhos para compor, dentro do menor prazo possível, a Antologia. Os textos podem ser tanto em prosa como em verso, não muito longos, para ser possível maior número de participantes.

Mencionado pelo presidente José Prudêncio de Macedo valioso trabalho do professor José Raimundo Neto em favor da Academia, quando da substituição do primeiro presidente, dr. Antônio Veloso, durante uma viagem feita pela Europa, período em que a Academia precisava realmente de grande dose de incentivos, em face de desafios na Educação e na Cultura, principalmente na divulgação de leituras junto às escolas de ensino médio.

Dezoito de maio, reunião festiva com a presença do vereador Aristóteles Mendes Ruas, presidente da Câmara Municipal, e vários outros convidados, destinada à posse da nova Diretoria 1974/1975, ponto alto para as Letras e para a Cultura de Montes Claros e da região norte-mineira. Muitas as emoções, tendo como destaque o discurso do presidente Arthur Jardim de Castro Gomes, tendo no final a apresentação da sua proposta de trabalho. Em seguida, a posse da nova Sócia Honorária, professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Centro Interescolar de Artes. Passada a palavra ao acadêmico Athos Braga, este destacou a importância social, educacional e artística da ilustre confreira, uma aquisição do mais elevado quilate para a Academia, uma vez que é D. Marina o maior nome, no momento, a dar brilho à nossa Cultura. Em agradecimento, a recipiendária afirmou que estará sempre à disposição da Academia e dos acadêmicos. Ambos os oradores foram amplamente cumprimentados. A ata de dezoito de maio foi assinada por Fernando Rubinger, Artur Jardim de Castro Gomes, Yvonne Silveira, Corbiniano Aquino, José Prudêncio de Macedo, Simão Ribeiro Pires, Eva Maria Mota Rubinger, Maria de Fátima Maciel de Castro Gomes e Felicidade Tupinambá.

Sete de junho de 1974, no salão nobre do Conservatório Lorenzo Fernandez, logo de início os cumprimentos ao acadêmico José Prudêncio de Macedo pelo lançamento do livro “Folhas da Saudade”, todo composto com poemas. A professora Yvonne Silveira apresentou um voto de profundo pesar pelo falecimento do poeta Geraldo Freire, montes-clarense de todos os méritos, literato de grande valor, sonetista sempre admirado. Outra ideia: mudança do Estatuto, com a criação de nova categoria de associado: Sócio Benemérito. O acadêmico Simeão Ribeiro Pires apresentou um “Plano Cultural” destinado ao estudo de novos autores norte-mineiros, o que na opinião de Yvonne Silveira deve ter como foco principal um “Ciclo de Conferências”. Sugerido ainda pelo dr. Simeão a oportunidade de comemorações sobre o tricentenário da vinda ao Norte de Minas da bandeira de Fernão Dias Pais. Reunião com tantas propostas de mudanças e atividades, teve também o elogio ao presidente Arthur Jardim de Castro Gomes em virtude da sua monografia “Apenas um Curato”, referente à história do antigo Brejo das Almas, atual cidade de Francisco Sá. Por fim, a solidariedade e a declaração de merecimento pelo título de Cidadão Honorário de Montes Claros ao acadêmico Corbiniano Aquino.

Seis de dezembro, última reunião de 1974, é noite de muito brilho no Automóvel Clube para o lançamento do livro “Taipoca”, do escritor João Valle Maurício. A apresentação foi feita pela acadêmica Yvonne Silveira, que enalteceu o talento do autor, que antes já havia enriquecido a Literatura Mineira com o seu apreciado livro “Grotão”. Estiveram presentes diversos membros da Academia Mineira de Letras, dentre eles os drs. Vivaldo e Edson Moreira, que também fizeram uso da palavra para elogiar a excelência da escrita do autor montes-clarense, médico de renome em toda Minas Gerais.
Falou também o professor Jorge Ponciano, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas. Importante também na opinião de muitos acadêmicos foi sugestão do presidente Arthur Jardim para preenchimento das vagas existentes com a convocação de novos intelectuais residentes em Montes Claros: dr. José Nunes Mourão, dr. Luiz de Paula Ferreira, professor Wanderlino Arruda e professoras Maria Luíza Silveira e Layce Tourinho Machado. Decidida a posse do Sócio Correspondente dr. Teófilo Pires. Com auditório repleto desde o início, foi, no final, servido um lauto coquetel.

Quatorze de fevereiro de 1975, no Conservatório Lorenzo Fernandez, o presidente Arthur Jardim de Castro Gomes deu conhecimentoà Casa do resultado do concurso ”Guimarães Rosa”, realizado em Belo Horizonte, com o primeiro lugar para o bocaiuvense Antônio César Drumond Amorim. Foram instaladas comissões para setores do desenvolvimento cultural de Montes Claros, com indicações para diversas áreas. Literatura: José Prudêncio de Macedo e Yvonne e Olyntho Silveira; Música: Conservatório Lorenzo Fernandez, Hermes de Paula, Maria José Colares de Araújo e Milene Coutinho Maurício; Educação: Fundação Norte Mineira de Ensino Superior; Teatro: Romildo Leitão Mendes; Política e Ação Comunitária: Athos Braga, Avay Miranda e Júlio César de Melo Franco. A coordenação ficou com os acadêmicos João Valle Maurício, Júlio César de Melo Franco e Eulália Mata Machado.

Cinco de março de 1975, foi voltada para o lançamento do livro“ Uma Introdução à Psicologia da Educação”, da professora e escritora Maria Luíza Silveira Teles, que teve a apresentação feita pelo pároco da Catedral, padre Raymundo Tadeu de Carvalho, também professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas. Brilhante como sempre, o padre Tadeu dirigiu-se à escritora Maria Luíza com todos os destaques para o seu trabalho de pedagoga e autora de vários livros, alguns traduzidos para vários idiomas

Nove de maio, em substituição ao acadêmico José Raimundo Neto, que transferira residência para Belo Horizonte, foi aprovado o nome do acadêmico José Prudêncio de Macedo para coordenar a Comissão Organizadora da Antologia, composta pelos confrades Olyntho Silveira e Yvonne Silveira.

Em reunião de cinco de setembro, dirigida pela vice-presidente Yvonne Silveira, a Academia prestou homenagem póstuma à professora Idoleta Maciel de Araújo Jardim, que durante muitos anos atuou magistralmente no ensino de Montes claros, principalmente como diretora do Jardim de Infância Artur Bernardes. A ata escrita pelo dr. Arthur Jardim, marido da homenageada, extravasa emocionantes sentimentos de angústia e tristeza, feita como se fosse um poema de despedida. Tendo uma caligrafia com todas as molduras da beleza, o Secretário, por certo limitado pelas muitas emoções, chega ao ponto de realizar um texto bem difícil para a leitura.

Trinta e um de outubro, no salão nobre do Automóvel Clube, a Academia fez o lançamento do livro “Um caso antes de noventa”, do falecido farmacêutico Antônio Augusto Teixeira de Carvalho, o conhecido Niquinho Teixeira, fundador em Montes Claros, em 1926, do terceiro Rotary Clube no Brasil. O livro foi mandado imprimir postumamente pelos seus filhos dr. Mércio e Walkyria de Carvalho. A apresentação foi feita com muito brilho pela própria
filha. Muitos foram os aplausos.

Sete de novembro, em reunião no Conservatório Lorenzo Fernandez,é firmado o dia 21 de dezembro para a posse dos novos acadêmicos, indicados os apresentadores: para o dr. José Nunes Mourão, Olyntho Silveira; para o padre Jorge Ponciano Ribeiro, Hélio Oscar Vale Moreira; para o dr. Luiz de Paula Ferreira, Yvonne Silveira; para a professora Maria Luíza Silveira Teles, Eulália Mata Machado; para o professor Wanderlino Arruda, José Prudêncio de Macedo; para Layce Tourinho Correia Machado, João Valle Maurício.

Quinze de março de 1976, foi lançado sob o patrocínio da Academia, o livro “Caderno de Modinhas”, do folclorista Hermes de Paula, com presenças de autoridades e pessoas gradas de todas as classes sociais. A apresentação foi feita pela acadêmica Yvonne Silveira, que ressaltou também as suas qualidades de historiador e folclorista, além de ser Hemes de Paula uma das maiores inteligências da nossa Cultura. Foi prestada pelo Elos Clube de Montes Claros e pelo Conservatório Lorenzo Fernandez uma homenagem a D. Josefina de Paula, esposa do autor. Mais ainda: O Grupo de Serestas João Chaves ofereceu ao dr. Hermes uma placa de prata com belíssima inscrição. Após os agradecimentos do autor, seguiu-se a sessão de autógrafos e um coquetel para a numerosa assistência.

Em 21 de abril, com movimentada reunião no Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez, a Academia se reuniu com a finalidade de eleger a nova Diretoria 1976/1977.

Em seguida, realizou-se a cerimônia de posse de três novos acadêmicos: dr. Luiz de Paula Ferreira – Cadeira nº 19, Patrono Hermenegildo Chaves, fundador Geraldo Freire, saudado pela confreira Yvonne Silveira; professora Maria Luíza Silveira Teles, Cadeira nº 31, Patrono João Chaves, saudada pela acadêmica Eulália Mata Machado; e professor Wanderlino Arruda – Cadeira nº 30, Patrono

Antônio Augusto Teixeira, saudado pelo acadêmico José Prudêncio de Macedo. Na mesma noite festiva, o presidente Arthur Jardim de Castro Gomes prestou homenagem à confreira Yvonne Silveira pelo seu trabalho intelectual e como professora universitária, todo ele profícuo em qualidade e conteúdo.

Em 29 de maio de 1976, com o máximo de solenidade, a posse
da nova diretoria para 1976/1977, assim constituída:

Presidente – Dr. João Valle Maurício
Vice-presidente – Profa. Yvonne Silveira
Secretária – Profa. Felicidade Tupinambá
2º Secretária – Profa. Eulália Alves Mata Machado
Tesoureiro – Prof. Athos Braga
2º Tesoureiro – Dr. Hermes de Paula
Orador Oficial – Dr. Corbiniano Rodrigues Aquino
Bibliotecário – Dr. Avay Miranda.

Em seguida, foram empossados mais dois Sócios Efetivos: dr. José Nunes Mourão - Cadeira nº 13, Patrono Antônio Basílio de Paula, e professora Layce Tourinho Correia Machado – Cadeira nº 32, Patrono Luiz Milton Prates. Dr. Mourão foi saudado pelo

acadêmico Olyntho Silveira e a professora Layce, pelo acadêmico João Valle Maurício. Após as falas de agradecimentos foram calorosamente cumprimentados.

Com a posse dos novos companheiros, ficou o quadro social da Academia Montes-clarense de Letras composto de 33 imortais:

Em dez de junho, solenidade no salão nobre do Conservatório Lorenzo Fernandez, para dar posse ao professor doutor Jorge Ponciano Ribeiro com Sócio Honorário.

O ilustre confrade foi saudado pelo acadêmico Hélio Oscar Vale Moreira, que lhe destacou todas as qualidades de inteligência e cultura, além de uma notável capacidade didática e pedagógica.

Em 25 de junho de 1976, anunciada a recondução do dr. João Valle Maurício para a reitoria da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, o que é muito importante para a nossa Academia e para toda a região. Foram muitos os aplausos.

Juntamente com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e Conservatório Lorenzo Fernandez, a Academia se reuniu em dois de julho, no Automóvel Clube, para lançamento do livro “As mais belas modinhas”, publicado pela professora Milene Coutinho Maurício. A autora foi saudada pela professora Maria Lúcia Carneiro Pires, diretora da Fafil. Na oportunidade, também fez uso da palavra o prefeito de Montes Claros, dr. Moacir Lopes. A autora e o seu esposo, dr. João Valle Maurício agradeceram comovidos. A sessão foi presidida pela professora Yvonne Silveira, que comunicou o envio de ofício a todos os acadêmicos, solicitando a apresentação dos seus currículos, assim como os discursos de posse. Foi solicitado aos confrades Antônio Augusto Veloso, primeiro presidente da Academia, apresentar na próxima reunião um discurso de elogio ao seu Patrono Desembargador Velloso, e Wanderlino Arruda, um trabalho sobre tema de sua escolha.

Em comemoração ao décimo aniversário de fundação, pois criada em 13 de setembro de 1966, a Academia Montes-clarense de Letras - com organização da professora Yvonne Silveira - cumpriu vasto programa de eventos de cultura:

Três de outubro – o lançamento dos livros “A Face Visível” e “Prosa e Poesia na Literatura Brasileira”, do notável professor, escritor e crítico literário, Fábio Lucas, residente em Belo Horizonte, com apresentação do autor e de seu conjunto de obras pelo acadêmico Wanderlino Arruda, com texto escrito e, posteriormente, publicado pela imprensa.

Vinte de novembro – Elogio ao Patrono da Cadeira nº 1, Desembargador Veloso, pelo acadêmico Antônio Augusto Veloso, numa sessão plena de comparecimento acadêmico e de alguns convidados. Muitas foram as palavras de gratidão ao Desembargador, uma das personagens mais importantes da história de Montes Claros. Foi, sem favor nenhum, uma noite de bonito resgate histórico.

Quatro de dezembro, penúltima do ano e fazendo parte da “Semana da Cultura”, foi realizada no Conservatório Lorenzo Fernandez e teve como finalidade principal o lançamento do livro “Sísifo”, do poeta e professor Marcus Accioly. A apresentação foi feita pelas professoras Filomena de Alencar Prates, Mary Figueiredo e Yvonne Silveira. Finalizando as atividades do ano de 1976, o presidente João Valle Maurício esteve bastante feliz com a reunião festiva, quando ocorreu a posse de dois ilustres sócios honorários: o escritor, médico e jornalista dr. Teófilo Pires e o poeta dr. Alfredo Vianna de Goes, presidente da Academia Municipalistas de Letras de Minas Gerais, fundador da nossa Academia. Foram saudados pelos acadêmicos dr.

Arthur Jardim de Castro Gomes e Olyntho Silveira. Dois brilhantes oradores, os empossados proferiram discursos muitos aplaudidos. No final da reunião, a acadêmica Maria Ribeiro Pires fez o elogio ao seu Patrono, o dr. Plínio Ribeiro. Seguiu-se o coquetel, que contou com presenças de autoridades e convidados.

Trinta de dezembro de 1976 – Prazo final para a entrega dos textos da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras, coordenada pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira.

Todas as reuniões foram realizadas com participações da Fundação Norte-mineira de Ensino Superior, o Diretório Central dos Estudantes, o Conservatório Lorenzo Fernandez e o Conselho de Extensão da FUNM.

Onze de março de 1977, com muito entusiasmo o lançamento do disco “ As mais belas modinhas”, do Grupo Lágrimas ao Luar, criado e dirigido pelo dr. João Valle Maurício. A apresentação foi feita pelo também seresteiro, dr. Luiz de Paula Ferreira, autor da música “Montes Claros, vovó centenária”, que discorreu, com elegância e conhecimento, sobre a música romântica brasileira de todos os tempos.

O elogio ao Patrono Benício Antunes Prates, Cadeira 18, pelo acadêmico José Prudêncio de Macedo, um texto do mais alto valor histórico e literário. Benício Antunes Prates foi avô do dr. Adão Múcio Rezende Prates, juiz de direito e professor titular de Direito Penal na Unimontes.

Sete de maio de 1977, o presidente João Valle Maurício prestou homenagem ao Patrono da Cadeira 31, poeta João Chaves, ressaltando a publicação pela família do livro “Risos e Lágrimas”, de grande importância para a nossa poesia, já que fruto de uma grande sensibilidade e amor tanto na Literatura como na Música. A saudação foi proferida pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira, que destacou a inteligência, o elevado nível de conhecimento e uma reconhecida inspiração poética do autor. Para bem ilustrar elevado nível poético, Lola e Raimundo Chaves, filhos do autor, apresentaram vários números musicais, entre eles “O Bardo” e “Amo-te muito”. João Leopoldo França, uma das mais belas vozes do romantismo montes-clarense, apresentou “Canto do Coração”. A declamação de poemas foi feita pelas acadêmicas Maria Luíza Silveira Teles e Yvonne Silveira.

No final do encontro, o Presidente presenteou convidados e acadêmicos com a publicação “10 anos de atividades da Academia Montes-clarense de Letras”, de autoria do confrade Olyntho Silveira.

Em cinco de setembro, o tema central foi a comemoração da Independência do Brasil, tendo a mesa diretora o presidente João Valle Maurício e os comandantes do 55º BI do Exército, do 10º Batalhão da PMMG. e as professoras Maria José Colares Moreira e Milene Coutinho Maurício.

Nova reunião em sete de setembro, para tratar da montagem e publicação da Antologia, trabalho coordenado pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira.

Apresentado, para estudo da Comissão do Quadro Social, o nome do escritor Roberto Teixeira Campos, diretor do Frigonorte e presidente da Cortnorte. O dr. Roberto, residente em Montes Claros e em Belo Horizonte, é autor do livro “Ramalhudo dos Mártires”.

Mencionado com voto de louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda a sua indicação como Paraninfo dos formandos do Curso de Letras da Fafil.

No final, o Presidente nomeou duas comissões: a primeira para estudar a reforma do Estatuto, composta pelos advogados Luiz de Paula Ferreira e José Nunes Mourão e pelo professor Wanderlino Arruda; a segunda para fazer a composição da chapa da nova Diretoria 1978/1979, composta pelas confreiras Yvonne Silveira, Layce Tourinho Correia Machado, Felicidade Tupinambá e Eulália Mata Machado.

Em vinte de janeiro de 1978, o presidente comunicou que a Antologia está sendo impressa pela Editora Comunicação, de Belo Horizonte, prefaciada pelo escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Cyro dos Anjos.

Como parte artística, foram lidos – pela professora Felicidade Tupinambá - poemas de Luíza Otany Barbosa Lopes e de Wanderlino Arruda.

Noite de 27 de janeiro de 1978, no Automóvel Clube, a reunião conjunta da Academia Montes-clarense de Letras e do Lions Tropeiro, para o lançamento do livro “Rua do vai quem quer”, crônicas do presidente João Valle Maurício. Noite festiva com importantes convidados: sr. Vivaldo Macedo, representando o prefeito municipal; o dr. Galba Veloso, representando a Associação Médica de Minas Gerais; o vereador Ivani Pereira, presidente da Câmara Municipal; o dr. André Carvalho, da Editora Comunicação; o dr. José Carlos Albuquerque, do Ministério Público; o sr. Américo Martins Filho, presidente do Lions Tropeiro; o dr. Augusto Vieira Neto, presidente da OAB; e o jornalista Jorge Silveira, do Diário de Montes Claros. A apresentação foi do acadêmico Wanderlino Arruda, que fez profunda análise da maestria do autor e da fluência dos textos, considerando o valor literário e o perfeito registro da inteligência da gente norte-mineira, mescla de originalidade e sabedoria

Seguiu-se a apresentação de um jogral “O Sobradão” nas vozes das professoras Maria Luíza Coutinho e Milene Coutinho Maurício.

No final, muito aplaudidos, o discurso do dr. Galba Veloso e o agradecimento do autor.

Em três de março, reunião no Conservatório Lorenzo Fernandez, duas indicações de intelectuais para preenchimento de vagas no quadro de Sócios Efetivos: professora Luíza Otany Barbosa Lopes, pelos acadêmicos Luiz de Paula Ferreira, Olyntho Silveira e Yvonne Silveira; e professora Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento, pelos acadêmicos Athos Braga, Eulália Mata Machado e Felicidade Tupinambá. Colocado em pauta os requerimentos, ambos foram aprovados por unanimidade. Foi também eleito para Sócio Efetivo o escritor, jornalista e industrial, dr. Roberto Teixeira Campos, indicado anteriormente.

Com a palavra a acadêmica Yvonne Silveira, foi pedido constar em ata votos de louvor ao confrade Wanderlino Arruda “pela sua brilhante participação em Concurso de Pinturas realizado em Brasília-DF”.

Primeiro de abril, um dia importante para a Academia Montes- clarense de Letras, com a eleição da nova Diretoria 1978/1980:

Presidente – Olyntho Silveira
Vice-presidente - Luiz de Paula Ferreira
1º Secretário – Wanderlino Arruda
2º Secretário – Felicidade Tupinambá
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º Tesoureiro – Hermes de Paula
Orador Oficial – João Valle Maurício
2º Orador – Simeão Ribeiro Pires
1º Bibliotecário – Athos Braga
2º Bibliotecário – Eulália Mata Machado

Dezenove de maio, Centro Interescolar de Artes, a posse solene da neoacadêmica Milene Coutinho Maurício – Cadeira nº 33, Patrono Antônio dos Anjos, como Sócia Efetiva da Academia Montes-clarense de Letras. Saudou-a o confrade Corbiniano Aquino destacando-lhe os méritos de escritora, educadora, historiadora, folclorista, tudo com trabalhos de primeira categoria.

B

Em seguida, o lançamento do livro “Vamos brincar de brincar”, da Coleção brincar e ler – Volume I, excelentes textos e ilustrações apropriadas ao público infantil, recentemente lançado em Belo Horizonte.

O agradecimento aos dois eventos foi feito pelo próprio presidente João Valle Maurício, esposo da nova confreira.

A reunião de quinze de julho de 1978 aconteceu no Premier Palace Hotel, Praça Cel. Ribeiro, destinada à posse do neoacadêmico Roberto Teixeira Campos – Cadeira nº 34, Patrono Caio Lafetá, introduzido pelos confrades drs. José Nunes Mourão, Arthur Jardim de Castro Gomes e Corbiniano Aquino. A saudação foi proferida pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira, que inicialmente salientou a importância do Patrono Caio Lafetá, Cadeira nº 34. O dr. Roberto Teixeira Campos é engenheiro, empresário, historiador, homem público de máximo valor, sempre voltado ao progresso de nossa região e de Minas Gerais. Ao ensejo, a Academia ofereceu um buquê de flores a D. Maria Duarte Campos, esposa do novo confrade.

Em seguida, o lançamento do livro “O Gavião e a Serpente”, do jovem Murilo Antunes, com apresentação pelo acadêmico Wanderlino Arruda, texto com profundidade crítica, bastante demonstrativo da qualidade da obra e do excepcional desempenho do autor, que no momento residia em Belo Horizonte, depois de passar toda a sua juventude em Montes Claros.

Comentada no final, a Resolução nº 291, de 20 de junho de 1978, da Câmara Municipal de Montes Claros, que considerou de Utilidade Pública a Academia Montes-clarense de Letras. Documento firmado pelo presidente Deosvaldo Santos Pena e pelo secretário Carlos Welth Pimenta de Figueiredo.

A reunião de onze de outubro teve em sua primeira parte as homenagens póstumas ao professor José Raimundo Neto, falecido em Belo Horizonte, um importante fundador da Academia Montesclarense de Letras e seu segundo presidente, no biênio 1968/1969. Foram relembrados pelo presidente João Valle Maurício “os vários e expressivos aspectos da vida do homenageado, inclusive a sua dedicação à causa do ensino e à sua família, que tinha nele um amparo seguro”. “José Raimundo Neto foi um dos maiores educadores de nossa terra. Intelectual de notável cultura humanista. De alma sensível, sua vida foi sempre atuante, brilhando pelo valor de sua inteligência”. Vários oradores enriqueceram os elogios ao falecido confrade. Os agradecimentos foram proferidos pelo seu cunhado e confrade Corbiniano Aquino.

Vinte de outubro, encontro acadêmico no salão nobre do Automóvel Clube. O centro das atrações foi o lançamento do livro “Maria Clara”, publicado no Rio de Janeiro pela Editora Dois Irmãos, romance autobiográfico da escritora Nazinha Coutinho, prefácio do antropólogo montes-clarense Darcy Ribeiro. A apresentação do livro foi feita pelo dr. Mário Ribeiro da Silveira, seu primo, principalmente por tratar-se em grande parte sobre a família Ribeiro, um lado confessional das lutas de gerações.

Vale uma leitura atenta da rica e encantadora Ata lavrada pela secretária Felicidade Tupinambá, síntese perfeita dos encontros e desencontros na família Francisco Ribeiro/Maria Luiza, que adotou a menina Nazinha Coutinho, que adulta e casada com o dr. Alfredo Coutinho, prefeito de Montes Claros de 1938 a 1941, teve notável papel como mãe da professora Milene Coutinho e sogra do presidente João Valle Maurício.

Maria Luíza de Magalhães Ribeiro, casada com o Coronel Francisco Ribeiro, foi a protetora das irmãs que vieram fundar o Colégio Imaculada Conceição, cedendo por dois anos a casa para o funcionamento inicial da escola, e doadora do terreno e da construção do Orfanato Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. É o nome dela que – com justiça - deveria estar nas placas da Rua Viúva Francisco Ribeiro, que vai do centro de Montes Claros à ponte do Bairro Todos os Santos.

A reunião de quatorze de novembro de 1978, realizada no salão nobre do Automóvel Clube, foi dividida em duas partes: a primeira presidida pelo Venerável Mestre da Loja Maçônica Deus e Liberdade, dr. Tarcísio Iran Rego, e a segunda pelo presidente da Academia Montes-clarense de Letras, dr. João Valle Maurício. A mesa diretora foi composta pelos dois presidentes; pelo acadêmico Olyntho Silveira, presidente eleito; pela professora Felicidade Tupinambá, secretária; coronel Georgino Jorge de Souza, do Grande Oriente de Minas Gerais e do Conselho de Kadosh de Montes Claros;
dr. Humberto Plínio Ribeiro, orador da Loja Maçônica Deus e Liberdade; sr. José Gomes de Oliveira, vice-presidente do Supremo Conselho do Grau 33; coronel Geraldo Batista Filho, comandante do 10º Batalhão da PMMG; e major Souza Lima, do 55º BI do Exército. O objetivo central foi o lançamento do livro “Tempos de Montes Claros”, do acadêmico Wanderlino Arruda, publicado pela Editora Leme, de Belo Horizonte. O autor foi apresentado pelo presidente da Academia, João Valle Maurício e pelos maçons, doutores Georgino Jorge de Souza, Iran Rego e Humberto Plínio Ribeiro. O livro foi analisado pelo acadêmico Olyntho Silveira, que destacou os aspectos históricos e literários da obra, um bom conjunto de prosa e poesia.

A reunião de 24 de novembro foi também realizada no Automóvel Clube, com duas finalidades: lançamento da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras, coordenada pelo confrade Luiz de Paula Ferreira, e posse da Diretoria 1978/1980, presidida pelo escritor Olyntho Silveira. Presenças ilustres do romancista e acadêmico Cyro dos Anjos, prefaciador da Antologia, e de sua esposa Lilita Costa dos Anjos; dentre as autoridades, o coronel Geraldo Batista Filho, comandante do 10º Batalhão da PMMG e representante do governador eleito Francelino Pereira; o sr. Achiles Campos, representante do prefeito de Francisco Sá; o dr. Waldir Veloso Figueiredo, da Associação Comercial e Industrial; o dr. Adilson Salgado, ilustre juiz de Direito da Comarca; o dr. Roberto Mauro Amaral, diretor da Codevasf; o acadêmico José Nunes Mourão, presidente do Lions Tropeiro; e o professor Antônio Jorge, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

A reunião, a pedido do presidente João Valle Maurício, foi dirigida pelo escritor Cyro dos Anjos, que veio como representante das Academias Brasileira e Mineira de Letras. O dr. Cyro dos Anjos, que sempre se apresentou como filho de Montes Claros, manifestou em vivos comentários sobre o progresso em todos os setores da cidade, principalmente na área da Cultura, que tem como exemplo a Academia Montes-clarense de Letras, o Conservatório Interescolar de Artes Lorenzo Fernandez, a Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, os Grupos de Serestas, o Banzé, além do brilhantismo das Festas de Agosto, exemplo maior do amor ao Folclore.

Coube ao dr. Cyro dos Anjos dar posse aos novos diretores executivos da Academia Montes-clarense, citando nominalmente o presidente Olyntho da Silva, o secretário Wanderlino Arruda e o tesoureiro Corbiniano Aquino, que ao lado dos seus companheiros, irão desempenhar papéis importantíssimo durante os dois anos de mandato.


Jorge Ponciano Ribeiro, Lilita dos Anjos, Hermes de Paula, Cyro dos Anjos, Felicidade Tupinambá, Luiza Otany Barbosa Lopes, João Valle Maurício e Olyntho Silveira.

O presidente Olyntho Silveira, logo após receber o distintivo do seu cargo, solicitou ao dr. Cyro dos Anjos prosseguisse na direção dos trabalhos, o que foi aceito com agradecimentos.

Disse o Presidente da sua satisfação de ir receber do prefeito Antônio Lafetá Rebello a doação da sala da Academia no novo Centro Cultural, em fase de acabamento, toda ela mobiliada e com todos os livros de autores montes-clarenses devidamente encadernados. Tem todas as razões para confiar no futuro de nossa Instituição, que dentre em pouco terá todas as suas Cadeiras com seus Sócios Efetivos.

Relembrou a aprovação pela Câmara Municipal de uma Lei que declara a Academia como Entidade de Utilidade Pública. Terminou mencionando a honra de ter o prefácio da Antologia assinado pelo importante escritor Cyro dos Anjos e agradecendo a todos, principalmente o voto de confiança do governador eleito, Francelino Pereira, homem público também do Norte de Minas.

Ainda em tempo, a confreira Yvonne Silveira solicitou à Banda do 10º Batalhão da PMMG, executasse músicas de autoria do seu marido Olyntho, em homenagem às presenças de tão importantes autoridades e ao momento tão grandioso para a Academia.

Sete de dezembro, última reunião de 1978 e primeira da nova Diretoria, o local foi o Centro Interescolar Estadual de Artes Lorenzo Fernandez, na Rua Doutor Veloso.

O presidente Olyntho Silveira disse da sua disposição de efetuar nova reforma do Estatuto, tanto quanto possível baseada na Academia Mineira de Letras, com a leitura do texto feita logo em seguida. Impossível de realizar o trabalho de imediato, foi nomeada uma comissão revisora composta pelos acadêmicos José Prudêncio de Macedo, Athos Braga e Yvonne Silveira.

Foi aprovada por unanimidade o título de Sócio Benemérito ao grande amigo Antônio Lafetá Rebello.

Decidida também o início da publicação semanal, aos domingos, de uma “Coluna Literária” no Diário de Montes Claros, coordenada pelo acadêmico João Valle Maurício. Solicitada a colaboração de todos os membros da Academia.

Primeira reunião de 1979, quinze de fevereiro. Apresentada a reforma do Estatuto pela Comissão, foi aprovada por unanimidade, devendo o novo texto ser imediatamente impresso para distribuição a todos os sócios. Com relação ao novo Estatuto está previsto o desligamento do quadro social em casos de não pagamento da anuidade e no caso de mudança para outra cidade.

O presidente Olyntho transmitiu convite do prefeito Antônio Lafetá Rebello para uma visita à sala da Academia no Centro Cultural. A doação dos móveis será por conta dele, não da Prefeitura.

O acadêmico Hermes de Paula informou sobre o lançamento da segunda edição do seu livro “Montes Claros, sua História, sua Gente e seus Costumes”, cuja publicação foi coordenada pela Loja Maçônica Deus e Liberdade, tarefa dos maçons José Gomes de Oliveira e Wanderlino Arruda. O lançamento será feito da mesma forma do livro “Tempos de Montes Claros”, ou seja, em conjunto pela Deus e Liberdade e pela Academia Montes-clarense de Letras.

Aos 23 dias do mês de março, de conformidade com o novo Estatuto, foi realizada uma eleição para os cargos de 2º Vice-presidente e 2º Tesoureiro, aprovados respectivamente os nomes dos acadêmicos José Nunes Mourão e Eulália Mata Machado.

Remetida correspondência à Acadêmica Honorária Marina Lorenzo Fernandez pelo transcurso do 16º aniversário do Conservatório Interestadual de Artes.

Reunião festiva, em sete de abril de 1979, para dar posse à neoacadêmica Luíza Otany Barbosa Lopes, Cadeira nº 35, patrona Lília de Andrade Câmara. A apresentação foi proferida pela confreira Yvonne Silveira, em magnífico, rico e eloquente discurso.

O agradecimento da professora Luizinha Barbosa foi composto de projeção de audiovisuais, com estudos literários de poemas e cantos, tudo com a perfeição de mestra e artista. A fala corrente é que a posse de Luíza Otany Barbosa Lopes foi a melhor aquisição feita na história da Academia. O secretário Wanderlino Arruda, professor de Linguística e Língua Portuguesa da neoacadêmica na Fafil, afirmou ter sido ela a sua melhor aluna em todos os tempos. Estudiosa, disciplinada e de um entusiasmo encantador.

Cerca de duzentas pessoas – acadêmicos, autoridades e convidados – participaram do fino coquetel que, de tão bom, quase chegou à meia noite.

A reunião de onze de maio se destinou a dois assuntos: planejamento do programa de inauguração da sala da Academia no Centro Cultural e leitura dos requerimentos para novas admissões ao Quadro Social, do historiador Henrique de Oliva Brasil e do dr. Augusto Vieira Neto, entregue à Comissão respectiva para estudo.

Vinte e dois de maio, o dia mais festivo da história da Academia Montes-clarense de Letras, primeira reunião na sala de sua propriedade, já construída com esta condição e doada pela Municipalidade através do prefeito Antônio Lafetá Rebelo.

Presenças importantíssimas, valendo transcrever a própria Ata, que foi lavrada pela acadêmica Yvonne Silveira, 2ª Secretária: “Realizou-se no dia vinte e dois de maio de mil e novecentos e setenta e nove, às vinte horas, no Centro Cultural de Montes Claros, a sessão extraordinária para inauguração da sede da Academia Montes-clarense de Letras, que se encontra no referido Centro. Presidida pelo acadêmico Olyntho Silveira, a sessão contou com a presença do Governador do Estado, Dr. Francelino Pereira, do Prefeito Municipal Antônio Lafetá Rebello, do Diretor da Sudene, Dr. Marcelo Furtado, do Presidente da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior Dr. Fernando Dias Costas, dos Prefeitos Municipais de Brasília de Minas, Francisco Sá, Janaúba, São João da Ponte, Bocaiúva e Mirabela, de jornalistas e várias pessoas representativas de Montes Claros e dos acadêmicos: Wanderlino Arruda, Secretário da Academia, Corbiniano Aquino, Tesoureiro, Athos Braga, Arthur Jardim de Castro Gomes, José Prudêncio de Macedo, Geraldo Tito da Silveira, Hermes de Paula, Luíza Otany Barbosa Lopes, Felicidade Tupinambá, Marina Lorenzo Fernandez, Eulália Mata Machado, João Valle Maurício, Milene Coutinho Maurício, Maria José Colares Moreira, Yvonne Silveira, Hélio Oscar Vale Moreira e Senhora Dolores Moreira, Cândido Canela, representado por seu filho Reivaldo Canela, Luiz de
Paula Ferreira, Roberto Campos e Simeão Ribeiro Pires. Iniciada a sessão, o Presidente Olyntho Silveira deu por inaugurada a sala da Academia Montes-clarense de Letras, no Centro Cultural, agradecendo a dádiva feita pelo Senhor Prefeito Antônio Lafetá Rebelo e a presença das autoridades, especialmente do Governador do Estado, Dr. Francelino Pereira, com o qual reencontrava em momento de grande alegria e significado para a cultura de Montes Claros. O Governador agradeceu em rápidas palavras, referindo-se à melhor amizade que o une ao Presidente da Academia Montes-clarense de Letras e enaltecendo o ato do Prefeito Antônio Lafetá Rebelo. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada e, para constar, lavrouse a presente ata, que depois de lida e aprovada, será assinada pelos presentes. Sala da Academia Montes-clarense de Letras, vinte e dois de maio de mil novecentos e setenta e nove”.

(com as assinaturas dos acadêmicos)

“Aos 25 dias do mês de maio, a Academia Montes-clarense de Letras reuniu-se para homenagear o Sr. Antônio Lafetá Rebelo, DD Prefeito de Montes Claros, e os escritores montes-clarenses que não fazem parte da Entidade”.

“Presentes o Cel. Moacir César Laranjeira, comandante do 10º Batalhão da PMMG, o Juiz do Trabalho, dr. Benito Mussolini, o Dr. Carlos Alberto Salgado, Diretor do DER, representantes da Imprensa, membros da família do Senhor Prefeito Municipal e inúmeras pessoas da sociedade, além de vários funcionários da Prefeitura”.

“Aberta a sessão pelo Presidente Olyntho Silveira, foi formada a mesa pelo Secretário Wanderlino Arruda, que convocou o Prefeito Antônio Lafetá Rebelo e Senhora Marcolina Athayde Rebelo, as autoridades presentes, os jornalistas Waldir Sena Batista de O Jornal de Montes Claros, Leonardo Campos de O Diário de Montes Claros, Reginauro Silva, do mesmo jornal, Clarice Maciel, Coordenadora do Centro de Extensão Cultural, a Secretária da Academia Felicidade Tupinambá, o orador João Valle Maurício, o Presidente da Ordem dos Advogados, dr. Georgino de Sousa, a Senhora Delegada de Ensino Profa. Heloísa Veloso Sarmento, o Presidente da Câmara
Municipal de Montes Claros Arnaldo Athayde, representado pelo Dr. Augusto Vieira Neto, o Vereador Juarez Antunes e o dr. Nilo Pinto, representante da Associação de Odontologia e Reivaldo Simões de Sousa”.

“Logo após, o Presidente Olyntho Silveira usou da palavra para homenagear o Senhor Prefeito Antônio Lafetá Rebelo, elogiando-lhe a capacidade de administrador e, principalmente, o interesse pelo desenvolvimento cultural de Montes Claros, doando-lhe um Centro Cultural e neste uma sala para a Academia Montes-clarense de Letras, comprovando o seu reconhecimento pelo que a entidade tem feito em prol da cultural da Cidade. Com o ato do Senhor Prefeito foi de alto significado, a Academia concedia-lhe, no momento, o título de Sócio Benemérito. ”

“Depois de entregar o diploma ao Senhor Antônio Lafetá Rebelo, o Presidente convidou a Senhora Marcolina Athayde Rebelo para entregar-lhe o distintivo.”

“Concedendo franquia da palavra, dela fez uso o Senhor Prefeito, dizendo-se emocionado e justificando o seu ato de conceder uma sala para a Academia por reconhecê-la como elemento propulsor da cultura artística em Montes Claros, merecendo, portanto, ficar no Centro Cultural”.

“Seguiram-se apresentações de números artísticos de autoria de poetas montes-clarenses: Sobradão, de João Valle Maurício, por um grupo de moças e rapazes, sob a orientação de Raimundo Mendes; Montes Claros, poema de autoria de Yvonne Silveira, por ela apresentado; O Trem de Montes Claros, pelo grupo Céu e Terra; Montes Claros, de autoria de Dulce Sarmento, canção apresentada por Adélia Miranda e Montes Claros, Vovó Centenária, autoria do acadêmico Luiz de Paula, apresentada por Nivaldo Maciel. A acadêmica Luiz Otany Barbosa Lopes, como apresentadora do programa, intercalou entre os números, referências elogiosas aos autores, demonstrando espírito crítico e muita graça”. (Ata também redigida pela acadêmica Yvonne Silveira, 2ª Secretária).

Doravante todas as reuniões serão realizadas na sala da Academia, no salão nobre ou no teatro-auditório do Centro Cultural.

Oito de junho de 1979 é a noite de muito brilho, para lançamento do livro “Raízes de Minas”, de autoria do historiador Simeão Ribeiro Pires, obra premiada em primeiro lugar no Concurso Anual Diogo de Vasconcelos. A apresentação foi proferida pela confreira Yvonne Silveira, que considerou, acima de tudo, a autenticidade e o estilo bastante positivo para a leitura e a compreensão das origens de Minas Gerais e muitos elementos da história brasileira. Montes Claros pode orgulhar-se do seu historiador e muito esperar dele no futuro.

Emitiram opiniões positivas sobre o livro, o diretor da Faculdade de Direito, dr. Augusto Vieira Neto, destacando a clareza e a precisão história da obra; o historiador Hermes de Paula, em nome do Elos Clube e lembrando os bandeirantes Antônio Guedes de Brito, Fernão Dias Pais e Manuel Nunes Viana; Dom José Alves Trindade, bispo de Montes Claros, que enalteceu a pessoa do autor.

Nos agradecimentos, o engenheiro Simeão Ribeiro Pires perfilou muitos nomes de intelectuais que participaram em vários aspectos do livro: Comendador Antônio Loureiro Ramos, escritor Georgino Júnior, professora Yvonne Silveira, dr. Teófilo Pires e engenheiro Arthur Jardim de Castro Gomes.

A noite de dezoito de junho foi escolhida pelo presidente Olyntho Silveira para registrar diversos assuntos:

a - Estudo sobre os benefícios para a Academia em vista da Lei de Utilidade Púbica aprovada pela Câmara Municipal.

b - Eleição da confreira Yvonne Silveira para o cargo de 2ª Secretária, em vista do novo Estatuto.

c - Realização de um seminário sobre o Projeto Rondon.

d - Escolha de data para o elogio ao Patrono Alfredo Coutinho – Cadeira nº 8, ocupada pelo acadêmico João Valle Maurício.

e - Reforma do Regimento Interno pela Comissão composta pelos acadêmicos José Prudêncio de Macedo e Athos Braga.

Com a finalidade de comemorar o Centenário de Carlos Chagas é que foi aberta pelo presidente Olyntho Silveira a reunião de cinco de julho. A dissertação sobre o importante médico foi feita pelo confrade João Valle Maurício, também especialista sobre a doença de chagas, muito comum em nossa região, principalmente na cidade de Itacambira, onde a média de vida era de apenas 35 anos. Muitos detalhes e algumas soluções foram abordadas dentro do tema.

A reunião de três de agosto foi iniciada com a aprovação do nome do poeta Carlos Felinto Prates como novo Sócio Honorário.

Lido o parecer da Comissão formada pelos acadêmicos Wanderlino Arruda, Luíza Otany Barbosa Lopes e José Prudêncio de Macedo sobre os candidatos a Sócios Efetivos. Aprovados em seguida, por voto secreto, o ambientalista José Gonçalves de Ulhoa, o advogado e professor Augusto Vieira Neto, o historiador Henrique de Oliva Brasil e o historiador e paleontólogo Leonardo Campos.

Mais uma vez, em véspera do feriado, foi comemorada a data da Independência do Brasil. A reunião de seis de setembro teve apresentação do Hino Nacional, do Hino da Independência e a leitura pela professora Zoraide Guerra David do poema “Brasil”, do seu pai sócio honorário Patrício Guerra, presente na solenidade. Outro poema, “Brasil”, de Ronald de Carvalho, foi declamado pela confreira Yvonne Silveira.

Apresentada pela acadêmica Felicidade Tupinambá um requerimento da professora Madeleine Veloso Rebelo com a proposta de preenchimento de uma das quatro vagas no quadro de Sócios Efetivos.

Sessão de dezesseis de outubro, foi lido um convite para os membros da Academia Montes-clarense de Letras participarem dos livros “Anuários de Poetas” e “Escritores do Brasil”. O acadêmico Wanderlino Arruda fez entrega de vários livretos do poeta Eno Teodoro Wanke, oferecidos à Academia.

Estudado e discutido todo o texto do Regimento Interno, houve aprovação por unanimidade.

A reunião de oito de novembro teve local diferente: o salão nobre da Faculdade de Direito do Norte de Minas, na Avenida Universitária. Era noite de posse do advogado e professor Augusto José Vieira Neto – Cadeira 36, Patrono José Correia Machado. Presentes

o escritor Cyro dos Anjos, das Academias Brasileira e Mineira de Letras, e sua esposa Lilita Costa dos Anjos, os membros da Congregação da Fadir, grande número de alunos do neoacadêmico, o dr. Benito Mussolini, Juiz do Trabalho, as senhoras Grayce Quintino e dra. Heloísa Combat Vieira e grande número de membros da Academia Montes-clarense de Letras. Participaram também os filhos do Patrono José Correia Machado: Teresinha Machado Tupinambá, José Correia Machado e Múcio Correia Machado e a sra. Jaci Froes Veloso. A saudação ao novo Sócio Efetivo foi proferida pela professora
Yvonne Silveira, que ressaltou as suas qualidades de professor, advogado e intelectual. E elogio ao Patrono apresentado pelo dr. Augusto Vieira foi feito em tom de muito entusiasmo, retribuído por muitos aplausos.

O término da solenidade teve a palavra autorizada do notável acadêmico Cyro dos Anjos, que dissertou sobre o papel das Universidades no contexto atual, de modo particular a Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, responsável por uma grande área de ensino de Ciências e Humanismo.

Em dezenove de dezembro, última reunião de 1979, todas as solenidades foram voltadas para a posse dos novos acadêmicos, o dr. Leonardo Campos, - Cadeira nº 29, Patrono Cônego Carlos Vincart, fundador Fernando Rubinger, e o historiador Henrique Oliva Brasil – Cadeira nº 2, Patrono José Tomás de Oliveira, fundador

José Raimundo Neto. Os convidados foram dr. Pedro Santos, jornalista Américo Martins Filho, o juiz de Direito Manoel Sales Coutinho, dr. Élio Lessa, sra. Alice Aquino Neto, srta. Eliana Neto, sr. Antônio Hermenegildo de Oliveira Prates, dr. Assis de Oliva Brasil, dr. Bento da Silva Campos, srs. Levi e Francisco Peres, srtas. Marise e Maria Teresa Campos.

Os dois novos confrades foram saudados pelos acadêmicos Arthur Jardim de Castro Gomes e Corbiniano Aquino, com discursos também do juiz Manoel Sales Coutinho e da acadêmica Heloísa Neto de Castro.

A Cadeira nº 2 era ocupada pelo acadêmico fundador José Raimundo Neto, falecido em Belo Horizonte, e a Cadeira nº 29, pelo escritor Fernando Rubinger, que deixou de residir em Montes Claros.

Novo ano, novas atividades, e assim a reunião de onze de janeiro de 1980 aprovou a professora escritora Madeleine Veloso Rebelo para o quadro de Sócios Efetivos.

Em seguida, a discussão e organização de cursos patrocinados pela Academia: um de Língua Portuguesa, em forma de aulas, pelo professor Wanderlino Arruda; e outro de Literatura, em forma de conferências, a cargo de vários acadêmicos.

O acadêmico Leonardo Campos comunicou a vinda do professor Moacir Vasconcelos, alta autoridade em Paleontologia, para pronunciar conferência sobre pintura em grutas, patrocinada pela Sociedade de Pre-História e Paleontologia de Minas Gerais e pela Academia Montes-clarense de Letras.

Quatorze de janeiro de 1980 foi a data de posse do neoacadêmico José Gonçalves de Ulhoa – Cadeira nº 22, Patrono Antônio Gonçalves Chaves, fundador Abelardo Teixeira Nunes, que passou a residir em Belo Horizonte. Convidados: casais Jaci e dr. Mário Ribeiro, Marta e Luiz Joaquim Castelo Branco de Carvalho, Maria do Carmo e Haroldo Lívio de Oliveira, Maria Conceição e José Carlos Lafetá, Rosalva e Romeu Dutra Nicácio, sras. Mary Maldonado e Teresinha Tupinambá, dr. Walter Ribeiro, professoras Ceci e Raquel Tupinambá Ulhoa e professora Olímpia Soares Ladeia.

A saudação ao novo Sócio Efetivo foi proferida pelo acadêmico Wanderlino Arruda, que traçou um retrato autêntico do cidadão e do ecologista e escritor José Gonçalves de Ulhoa, inteligência brilhante em várias atividades, pesquisador mestre em germinação e cultivo do pequizeiro, a mais preciosa planta do nosso sertão nortemineiro.

Depois de brilhante elogio ao Patrono, proferido pelo novo confrade, foi-lhe entregue o diploma acadêmico pelos escritores Haroldo Lívio de Oliveira e Ceci Tupinambá.

Em 21 de março de 1980, o centro das atenções é a professora e escritora Madeleine Veloso Rebello, que veio com grande número de convidados para a noite de posse na Cadeira nº 37, Patrono Artur Lobo. Solenidade em conjunto com o Conservatório Lorenzo Fernandez, salão nobre do Centro Cultural e presenças dos acadêmicos e pessoas gradas: prefeito Antônio Lafetá Rebello; comandante do 55º Batalhão do Exército, coronel Henrique Guedes; comandante do 10º Batalhão da PMMG, coronel Moacir Laranjeira; promotor de Justiça, dr. José Carlos Albuquerque; presidente da Associação Rural, sr. Daul Soares Dias; presidente do Frigonorte, dr. Antônio Augusto Athayde; diretora do Conservatório de Música, profa. Marina Lorenzo Fernandez; dr. João Carlos Moreira, profa. Maria José Colares Moreira, professora Thaís Guarinelo Machado, srtas. Thaís e Layce Machado, profas. Lygia dos Anjos Braga, Ceci Tupinambá Ulhoa, casais Leila e Alberto Paculdino, Maria e Abelardo Câmara, Ignês e Jair de Sá Miranda, Alda e Antônio Lima, Geraldinha e Walter Ferreira, Lúcia e Sócrates Martins Pereira, Marilda e Caio Pimenta, Iara e Benone Gomes da Mota, Júlia e Sebastião Veloso Souto, Terezinha e Domingos Bicalho, Wanda e Lúcio Ramos, Teresa e Carlos Pelucci, Raquel e João Paculdino, Magda e Helvécio Teixeira, srs. José Carlos Lafetá, Vicente Veloso Souto e Leonardo Graça, além de filhos dos convidados.

A apresentação da nova acadêmica foi feita pelo confrade Simeão Ribeiro Pires, que disse ter sido a confreira Madeleine escolhida pela inteligência, beleza e sensibilidade de artista. Seguiu-se o elogio ao Patrono, discurso de posse muito aplaudido.

A homenagem à memória do escritor Waldemar Versiani dos Anjos, ilustre montes-clarense, nosso Sócio Honorário, foi a primeira atividade da reunião de quatorze de abril. Constou de um minuto de silencio e uma alocução do confrade Hermes de Paula, que o enalteceu principalmente por ser um homem de comunicação e de Cultura.

Aberta a discussão sobre palestras e conferências na Academia, ficaram encarregados do assunto os secretários Wanderlino Arruda e Yvonne Silveira.

Sobre a sala da Academia, no Centro Cultural, o Presidente comunicou haver recebido um ofício do prefeito Antônio Lafetá Rebello confirmando a doação.

Vários assuntos foram ainda tratados: Curso de Extensão Linguística, pelo acadêmico Wanderlino Arruda, inauguração dos retratos dos ex-presidentes da Academia, e lançamento do livro “Conversa de Meganha”, do acadêmico Geraldo Tito da Silveira.

A noite de dois de julho se destinou às comemorações do aniversário de Montes Claros, com saudação do confrade Simeão Ribeiro Pires, iniciada com um poema do Patrono da Cadeira nº 26, Polidoro Figueiredo.

O confrade Wanderlino Arruda ministrou a primeira aula do Curso de Extensão Linguística, ressaltando as vantagens da Linguística Aplicada, de que é professor nos Centros de Formação de Pessoal do Banco do Brasil, com sedes em vários estados.

O dr. Simeão Ribeiro Pires pediu um voto de pesar pelo falecimento do montes-clarense José Laércio Peres de Oliveira, irmão da acadêmica Yvonne Silveira, ex-vereador da Câmara Municipal de Montes Claros.

Mais dois assuntos foram considerados: a vinda do papa João Paulo II ao Brasil e a comemoração do Quarto Centenário da morte de Luiz Vaz de Camões, o mais ilustre poeta da Língua Portuguesa.

Em 25 de julho ocorreu a segunda aula do curso de Extensão Linguística, ministrada, com o uso de audiovisuais, pelo acadêmico Wanderlino Arruda. Segundo anotações na Ata redigida pela acadêmica Yvonne Silveira, “o professor foi muito cumprimentado em vista da clareza e objetividade da exposição”.

O encontro acadêmico ocorrido em quatro de setembro se destinou inicialmente às comemorações da Semana da Pátria. Estiveram presentes o prefeito Antônio Lafetá Rebelo, o comandante do 55º BI do Exército, coronel Henrique Guedes e representantes do 10º Batalhão do PMMG, da Câmara Municipal, da Delegacia Regional de Ensino, estudantes universitários e do ensino médio e funcionários do Centro Cultural. O Hino Nacional foi executado pela Banda do 10º Batalhão da Polícia Militar.

A palavra sobre o ato foi proferida pelo acadêmico João Valle Maurício, seguida de declamações pelas alunas da Fafil, Norma Suely Veloso e Maria de Lourdes Matos.

Coroando o evento, a apresentação da música “Cisne Branco”, pela Banda, e o “Diálogo Verde Amarelo”, de autoria de Raimundo Mendes, apresentado por um grupo de alunos por ele dirigido.

O sonho de ter os retratos dos ex-presidentes na Galeria é hoje realizado de véspera. Amanhã será treze de setembro de 1980, 14º aniversário da Academia Montes-clarense de Letras. Reunião dirigida pelo presidente Olyntho Silveira, presença maciça de acadêmicos e de autoridades. O primeiro a chegar foi o prefeito Antônio Lafetá Rebello, sempre pontual em todos os seus compromissos. A professora Maire Rosa Antunes veio como representante dos comandantes do 55º BI do Exército e do 10º Batalhão da PMMG. O casal Paulo e Eliane Almeida representando o ex-presidente José Raimundo Neto. Professora Jaci Fróes Veloso representando o ex-presidente Antônio Augusto Veloso. Muitos os nomes importantes: Teresinha, Heloísa, Artur, Altino, Eliana e J. Henriques, filhos do ex-presidente Arthur Jardim; dr. Raul Peres, Maria do Carmo Barroca Peres, Terezinha Gomes Pires, Júnia Veloso Rebelo, Ireni Mota Cardoso, Érika do Carmo, Clarice e Rita Maciel, Ruth Jabbur, Ceci Tupinambá Ulhoa, Josefina de Paula, Joaquim Nunes Mourão, Nilza de Oliveira Mourão, Zoraide Guerra David e muitos outros.

Para falar sobre o aniversário da Academia, a palavra foi dada ao grande orador Simeão Ribeiro Pires, que proferiu verdadeira aula literária e histórica, destacando todos os valores culturais e sociais de Montes Claros, principalmente depois da fundação da Academia Montes-clarense de Letras, como instituição voltada à Inteligência e ao Humanismo.

Ex-presidentes com fotos na Galeria: dr. Antônio Augusto Veloso, professor José Raimundo Neto, escritor Orlando Ferreira Lima, dr. José Prudêncio de Macedo, dr. Arthur Jardim de Castro Gomes e dr. João Valle Maurício. Todos vivos em nossa memória, exemplos de amor à Arte, à Cultura e a Montes Claros. Cada foto foi descerrada pela esposa ou por um dos familiares.


Olyntho Silveira, Dorislene Araújo, Yvonne Silveira,
Wanderlino Arruda e Amelina Chaves.

A data de 24 de outubro foi destinada ao lançamento do livro“As Origens do Fenômeno Religioso”, do professor Paulo Emílio Pimenta de Carvalho, procedimento em conjunto Academia Montesclarense de Letras, Faculdade de Filosofia e Centro Cultural. Mesa diretora: D. José Alves Trindade, Bispo Diocesano; professor Paulo Emílio Pimenta e sua esposa Elizabeth M. de Carvalho; musicista Clarice Maciel, diretora do Centro Cultural; Hermes de Paula, decano dos escritores montes-clarenses; professor Alfredo Dolabela Portela, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas; dr. José Nildo Silva, diretor da Faculdade de Medicina; cônego Adherbal Murta de Almeida e professor Wanderlino Arruda, secretário da Academia e representante da Faculdade de Filosofia.

Grande o número de professores e alunos universitários e de membros da família do Autor. As assinaturas legíveis no livro de Atas indicam alguns nomes importantes no Magistério e nas Artes: Laura Gusmão Braga Couto, Maria Eugênia Carvalho, Maria de Lourdes Ribeiro Paixão, Maria José Nunes Silveira, Ceci Tupinambá Ulhoa, Adélia Miranda de Oliveira, Jacy de Melo Franco Torres, José Romualdo, Josefina Pereira, C. Tolentino, Felix A. Pimenta de Carvalho, Sálvio Spinola Castro, Geraldo Magalhães Zuba, Terezinha Macedo Borém, Marília Ferrante Rebello, Roberto Rebello, Henrique
Borém, Benedito de Paula Said, Manoelito Xavier, Maria Goretti Brandão Oliveira e Cleonice Souto.

Aos vinte e um de novembro, a homenagem à memória do escritor Nelson Vianna foi tema para as falas dos acadêmicos Wanderlino Arruda, Yvonne Silveira, Luiz de Paula Ferreira e Henrique de Oliva Brasil, todos bastante elogiosos ao estilo e à riqueza das descrições, composições e narrações sobre o Norte de Minas e suas gentes, em muitos casos podendo o núcleo de assuntos ser comparado ao de Guimarães Rosa.

Esteve presente às homenagens o sr. Sebastião Mendes (Ducho), amigo do escritor, companheiros de muitos dedos de prosa, os dois voltados aos aspectos curiosos das pessoas simples e afeitas ao jeito mineiro de viver e conviver.

A reunião de 24 de novembro foi destinada à eleição da nova Diretoria indicada no dia 21. Distribuídas as chapas e realizado o escrutínio secreto, foram eleitos os seguintes acadêmicos para o biênio de 1981/1982:

Presidente – Wanderlino Arruda
1º Vice-presidente – Luiz de Paula Ferreira
2º Vice-presidente – Luíza Otany Barbosa Lopes
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º Secretário – Augusto Vieira Neto
2º Secretário – José Gonçalves de Ulhoa
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º Tesoureiro – Leonardo Campos
Orador – João Valle Maurício
2º Orador – Simeão Ribeiro Pires
Bibliotecário – Henrique de Oliva Brasil

Comissão de Contas – Arthur Jardim de Castro Gomes, Hélio Oscar Vale Moreira e José Prudêncio de Macedo

Comissão da Revista – Hermes de Paula, Layce Tourinho Correia Machado e Madeleine Veloso Rebello

Conselho Consultivo – Antônio Augusto Veloso, Orlando Ferreira Lima, José Prudêncio de Macedo, Arthur Jardim de Castro Gomes, João Valle Maurício e Olyntho Silveira.

Após a apuração, o acadêmico Wanderlino Arruda, presidente eleito, agradeceu a confiança dos seus pares, prometendo apresentar, dentro do menor prazo possível, o programa de trabalho da sua Diretoria.

A última reunião de 1980, realizada na sede da Academia, no Centro Cultural, foi destinada à posse da nova Sócia Efetiva Maire Rosa Mesquita Antunes – Cadeira nº 39, Patrono Nelson Vianna.

Presentes o prefeito Antônio Lafetá Rebelo, do deputado Antônio Dias, o presidente da Câmara Municipal Juarez Antunes dos Santos, o diretor d” O Jornal de Montes Claros Oswaldo Antunes, o presidente da Academia Norte Mineira de Letras, Eduardo Veloso Neri, todos participantes da mesa de honra.

Convidados: jornalistas Waldir Sena Batista, Haroldo Lívio de Oliveira, professoras Genoveva Mota Prates, Maria Luíza Batista e Geraldina Reis Silveira; e Maria José e Geraldo Magalhães Gomes, dr. João Carlos Moreira, Maria Antunes Câmara, Iara Souto, Maria do Carmo Oliveira, Inilta Antunes, Berthildes Mesquita Rabelo, Daise Mesquita, Eunice Maria, Geraldo, Ivone, Virgílio e Elton, familiares da nova acadêmica.

O diploma de Sócia Efetiva da Academia foi entregue pelo prefeito Antônio Lafetá Rebello e o distintivo, pelo presidente da Câmara, Juarez Antunes, marido da neoacadêmica. A saudação foi proferida pela acadêmica Yvonne Silveira.

Dezesseis de janeiro, primeira reunião de 1981, ainda na presidência do escritor Olyntho Silveira, teve as seguintes decisões:

a - Eleição da jornalista Raquel Veloso de Mendonça como Sócia Efetiva.

b - Posse da nova Diretoria presidida pelo acadêmico Wanderlino Arruda, em seis de fevereiro.

c - Inauguração do retrato do prefeito Antônio Lafetá Rebelo, Sócio Benemérito, também em seis de fevereiro.

d - Preparação para receber uma comitiva da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, que virá a Montes Claros dar posse aos novos associados.

Seis de fevereiro, solenidade de posse da nova Diretoria 1981/1982, eleita em 24 de novembro e presidida pelo acadêmico Wanderlino Arruda. Convidados para a mesa diretora o comandante do 55º BI do Exército, coronel Henrique C. Guedes; o representante do 10º Batalhão da PMMG. Major Antônio M. Neto; o venerável da Loja Maçônica Deus e Liberdade, José Gomes de Oliveira; o diretor geral da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, professor Raimundo Avelar; o diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, professor Antônio Jorge; a diretora do Centro Cultural, professora Marta Pompeu; os drs. Luiz de Paula Ferreira e Ávilo de Oliva Brasil.

Convidados: os representantes da Imprensa, jornalistas Haroldo Lívio de Oliveira, Reginauro Silva e Raquel Veloso Mendonça; os drs. Fábio Rebello e Francisco Lopes Neto; os srs. Osmar Cunha, Afonso Brandão Madureira e Antônio Mendes; as senhoras Olímpia Rego Arruda, Zoraide Guerra David, Maria do Carmo Oliveira, Jacy Froes Veloso, Ceci Tupinambá Ulhoa, Giovani Aquino, Teresinha Jardim, Cleonice Souto Freitas, Maria José Nunes Silveira; as senhoritas Cibele Veloso Milo, Wladênia Rego Arruda, Raquel Tupinambá
e Fátima M. Jardim.

Lidos pelo presidente Olyntho Silveira um telegrama de congratulações enviado pelo governador Francelino Pereira e um oficio dos funcionários do Centro Cultural agradecendo o bom convívio com os membros da Academia. Lido também um telegrama dirigido ao acadêmico João Valle Maurício: “Orgulhosamente a Academia Montes-clarense de Letras abraça o confrade pela sua posse na Secretaria de Estado da Saúde. Desejamos-lhe completo êxito. Saudações acadêmicas, Olyntho Silveira, presidente”.

Em seguida, a posse formal de toda a Diretoria, com despedida do ex-presidente Olyntho Silveira e agradecimento do presidente Wanderlino Arruda, no seu próprio nome e em nome dos seus companheiros de administração.

Franqueada a palavra, discursaram o acadêmico Arthur Jardim de Castro Gomes e o sr. Afonso Brandão Madureira, este parabenizando o novo presidente em nome dos maçons da Loja Deus e Liberdade e dos seus colegas de trabalho no Banco do Brasil.

Ambiente do melhor convívio e amizade, foi encerrado após um lauto coquetel.

Onze de maio, agora sob a presidência do acadêmico Wanderlino Arruda, foram aprovados por unanimidade o apoio à Feira de Artes, que está sendo realizada aos domingos na Praça Doutor Chaves, com participação ativa de alguns dos companheiros da Academia e a eleição da escritora Wanda Fagundes Queiroz, norte-mineira residente em Guarulhos, SP, como Sócia Correspondente.

Final de reunião com uma palestra do Presidente com o tema “Significante e significado”.

Na reunião de julho, a Academia recebeu a visita do professor Flaviano Batista de Oliveira, economista e professor das Faculdades de Direito e Economia da Universidade federal de Santa Maria- RS, irmão do acadêmico Henrique de Oliva Brasil. O visitante foi saudado pelo confrade José Nunes Mourão.

Comunicado pelo presidente Wanderlino Arruda o convite para a solenidade de entrega do prêmio do Concurso de Contos e Poemas, do Diário de Montes Claros, que ocorrerá no dia 31/8/81.

Deliberou-se a publicação de edital para a admissão de novos sócios para as vagas existentes.

Nove de agosto de 1981, no salão nobre do Centro Cultural, a solenidade de posse da neoacadêmica Raquel Veloso de Mendonça
– Cadeira nº 39, Patrono Waldemar Versiani dos Anjos. Presentes maioria dos acadêmicos e os convidados professora Isabel Rebello de Paula, dr. Francisco Lopes Neto, dr. Waldir Veloso Figueiredo. Convidada principal a sra. Maria Veloso Mendonça, mãe da nova acadêmica, que também tomou parte na mesa diretora.

Aberta a solenidade, o presidente Wanderlino Arruda nomeou uma comissão composta pelos acadêmicos Arthur Jardim de Castro Gomes, José Prudêncio de Macedo e Hermes de Paula para conduzir ao recinto a escritora Raquel Veloso de Mendonça, centro de todas as atenções da noite.

A saudação à neoacadêmica foi feita pela confreira Madeleine Veloso Rebello, que lhe destacou todos os méritos de intelectual e de professora, principalmente na sua atuação nos jornais e revistas.

No momento da posse, o presidente Wanderlino Arruda, que foi professor da recipiendária, fez um retrospecto de todas as suas atividades em favor da Arte e da Cultura montes-clarenses. Disse também da satisfação em recebê-la em um momento tão importante no desenvolvimento da cidade.

O discurso de elogio ao Patrono foi conduzido com maestria, quando a neoacadêmica dissertou também sobre “Poesia e Violência”, firmando ainda mais o conceito com que é tida pelos meios sociais e acadêmicos. Terminou seu discurso, prestando uma homenagem, com palavras de muito carinho e emoção, ao seu falecido pai, Casemiro Xavier de Mendonça.

O lançamento do livro “Aconteceu...”, do acadêmico Corbiniano Aquino, foi um acontecimento realmente importante na noite de 21 de agosto, noite festiva no auditório do Centro Cultural.

Na mesa de honra, o presidente Wanderlino Arruda, os acadêmicos Simeão Ribeiro Pires e Luíza Otany Barbosa Lopes e Felicidade Tupinambá; o coronel Henrique Carlos Guedes, comandante do 55º BI do Exército; o professor Raimundo Avelar, diretor da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior; o dr. José Nildo, diretor da Faculdade de Medicina; historiador Brasiliano Braz, presidente da Câmara de São Francisco; e o jornalista Waldir Senna Batista, d’O Jornal de Montes Claros, o dr. José Hélio Brandão, representando as várias Lojas Maçônicas, de Montes Claros.

A apresentação do Autor e do livro foi proferida pelo orador Simeão Ribeiro Pires, que em bela peça oratória, norteou muitos dos valores do texto, dizendo tratar-se de um romance policial que aguça toda a nossa curiosidade e interesse. Sobre o assunto, falou também o cônego Aderbal Murta, que relembrou os velhos e românticos tempos do Ginásio Municipal e das oportunidades em que aprendeu os reais valores da leitura e do exercício literário. Movimentada a parte dos autógrafos e o coquetel regado também com o licor de pequi de fabricação do escritor Corbiniano Aquino.

Muito festiva a reunião de 9/11/1981, quando a Academia Montes-clarense de Letras recebeu a presidente da Associação das Amigas da Cultura, de Belo Horizonte, para uma palestra sobre as finalidades e objetivos da sua Instituição e, ao mesmo tempo, receber as nossas homenagens.

A apresentação da presidente visitante, professora Príscila Freire, foi feita pela confreira Madeleine Veloso Rebello, dizendo do nosso interesse por sua Sociedade e do nosso desejo de tê-la funcionando também em Montes Claros.

Reunião extraordinária em 26 de novembro para lançamento do livro “3 X Poesias”, dos escritores Patrício Guerra, Zoraide Guerra David e Zoraya Guerra, um exercício poético de gerações, que teve a apresentação feita pela professora Yede Ribeiro Christova, esposa do ilustrador da capa, desenhista e pintor Konstantin Christoff.

Expressivo número de acadêmicos, a professora Terezinha Gomes Pires representando o seu marido, dr. Simeão Ribeiro Pires. Mesa composta pelo presidente Wanderlino Arruda, secretária Felicidade Tupinambá, o ex-presidente Olyntho Silveira, o historiador Hermes de Paula, o dr. Ayer David Cerqueira e os autores Patrício, Zoraide e Zoraya Guerra. Antes dos agradecimentos apresentados pela escritora Zoraide Guerra David, três poemas foram declamados pelo Sócio Correspondente da Academia, poeta e historiador Patrício Guerra.

Dezessete de dezembro com reunião final do ano de 1981, no salão nobre do Automóvel Clube, presidida pelo acadêmico Wanderlino Arruda. O motivo principal foi a posse do professor Darcy Ribeiro como Sócio Honorário da Academia Montes-clarense de Letras e o lançamento do seu livro “O Mulo”.

Oradora oficial da noite, a acadêmica Raquel Veloso de Mendonça, em uma bela peça literária, traçou o perfil do romancista, dileto filho da Mestra Fininha e de Montes Claros, além de ser um importante cidadão do Mundo.

A apresentação do livro “O Mulo” foi desenvolvida pelo presidente Wanderlino Arruda, que comentou a maioria dos capítulos, identificando as personagens, que foram conhecidas figuras da história montes-clarense, praticamente todas ligadas à infância e à juventude de Darcy: Filomeno, Plínio, Mário e Simeão Ribeiro; João Valle Maurício, Konstantin Christoff, Domingos Lopes, Benedito Gomes, Nivaldo e Benedito Maciel, Wilson Athayde, Crispim da Rocha, Sinval Amorim, Hermes e João de Paula, Coronel Coelho, Deba, Godofredo Guedes, Mário Veloso, Novaizinho, Dona Tiburtina, Leonel Beirão, Exupério Ferrador.”O Mulo” é um pedaço de cada criatura que vive ébria da própria terra natal, homem ou mulher, tem muito de João Valle Maurício na palavra e na sutileza; muito de Konstantin no arregalo da anatomia, no desenhar das forças; muito de Crispim da Rocha no fazer humano de homem forte e inteligente; muito de Filomeno Ribeiro na sede do ter e do governar; muito de Plínio Ribeiro no misticismo, no gosto de idear, um ser e não ser da vida. Mulo é Darcy e é Mário Ribeiro, perseverantes, sempre determinados. É um romance cheio de tramas de Realismo e Nacionalismo, barroco talvez pelos contrastes hereditariamente marcados pelo destino, fruto do amor e do desamor sem peias, sem origem e sem destino, produto da terra e da carne, um pouco de todos nós, pequenas e grandiosas criaturas no sofrer e no gozar”.

Final da Ata redigida pela inesquecível Felicidade Tupinambá; “Finalizando a reunião, usou da palavra o Senhor Professor Darcy Ribeiro, que comovidamente agradeceu os elogios da oradora Raquel Veloso Mendonça e do presidente Wanderlino Arruda pela substanciosa apresentação do livro que classificou como a melhor até então apresentada”. Ressaltou o autor Darcy Ribeiro que “O Mulo” fora lançado na semana anterior em evento da Universidade de São Paulo. Ficou mais feliz, entretanto, com a de Montes Claros, sua terra natal, sua e de seus contemporâneos.

Dezessete de abril, primeiro encontro acadêmico de 1982, sessão solene para lançamento do livro “Hotel Cachoeira de São Felix”, do cronista, poeta e romancista Ângelo Soares Neto. Apresentação pelo convidado, escritor Osmar Pinheiro, de Salvador-BA, amigo e colega bancário do Autor.

A parte artística ficou por conta da pianista Júnia de Melo Franco, com apresentação de vários números musicais: 1º – Madrigale- Simonetti; 2º - El dia que me quieras – Carlos Gardel; 3º - Abismos de Rosas – A. Navonino; 4º - Monólogo para Iuri e Monólogo para Ciro, recitação de Raimundo Mendes; 5º - Intermezzo, Cavatina, La Cumparsita, Olhos Negros e Ave Maria, por Osmar Pinheiro e Nivaldo Maciel.

A apresentação foi feita pelo presidente Wanderlino Arruda, companheiro de juventude e colega bancário do Autor, que abordou aspecto da vida em Salvador, capital da Bahia, cidade de muitas vivências e estudos do acadêmico Ângelo Soares Neto.

Em 27 de maio, uma interessante palestra sobre Diamantina, proferida pelo confrade Simeão Ribeiro Pires. Motivação: festas comemorativas do Sesquicentenário da cidade, que é quase nossa vizinha.

Também pelo historiador Simeão Ribeiro, que passou vários dias em Lisboa, fazendo pesquisas na Torre do Tombo, proferiu palestra sobre Portugal, com fotos belíssimas que ressaltam os aspectos arquitetônicos de épocas importantes.

Em seguida, o presidente Wanderlino apresentou eslaides de Brasília, que por ter sido construída por Juscelino Kubitschek, um ilustre diamantinense, acaba tendo muitos liames importantes com sua cidade natal. Apaixonado, JK tinha impregnada na sua personalidade toda arte e cultura de Minas. Consciente e inconscientemente, deixava isso ser exteriorizado como vivo retrato de suas preferências.

Dando prosseguimento às comemorações do Sesquicentenário de Diamantina, a reunião de 28 de maio ganhou muito com uma conferência da acadêmica Yvonne Silveira sobre a diamantinense Helena Morley, aclamada por escritores como Carlos Drummond de Andrade e João Guimarães Rosa, analisada a fundo por críticos como Roberto Schwarz e Alexandre Eulálio. Destacou o livro “Minha vida de Menina”, diário de uma garota de província do final do século XIX. Publicado pela primeira vez em 1942, antecipa a voga
das histórias do cotidiano ao traçar um retrato vivo e bem-humorado da vida em Diamantina entre 1893 e 1895. Da estagnação econômica provocada pelo declínio da mineração ao surgimento de inúmeras modalidades de trabalho entre a escravidão e o regime salarial, a pequena Helena Morley (pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant) compõe um painel multicolorido de um momento histórico singular no Brasil, ao mesmo tempo em que revela as inquietações típicas de uma adolescente.

Nove de junho, foi no calendário da Academia, uma noite de decisões:

- Participações nas solenidades do Sesquicentenário da Matriz de Nossa Senhora e S. José, que deverão ocorrer no dia dezessete de julho, conforme programação do cônego Hermano José de Morais. Solicitação do presidente Wanderlino Arruda para que os acadêmicos escrevam e publiquem nos jornais informações de valores históricos.

Nomes indicados para o Quadro Social da Academia como Sócios Efetivos: professor Paulo Emílio Pimenta de Carvalho e padre Adherbal Murta de Almeida.

Uma tomada de decisão: o Patrono da Cadeira nº 40 é o ministro Francisco Sá, grande benfeitor de Montes Claros e da região norte-mineira.

A noite de 25/6/82 é toda ela dedicada à memória da poetisa Cláudia Maria Athayde Soares, que deixou recentemente o plano físico. Após a composição da mesa, foram escalados pelo Protocolo para falar sobre Cláudia e sua produção literária, os acadêmicos Raquel Veloso de Mendonça, Leonardo Campos, Augusto Vieira Neto, Yvonne Silveira e o presidente Wanderlino Arruda.

Muitas foram as qualidades mencionadas: inteligência, sensibilidade, educação, finura de trato, espontaneidade, gosto agudo pelas atividades artísticas, facilidade em fazer amigos, gratidão, amor à beleza da vida.

Dirigindo-se diretamente aos familiares de Cláudia, o presidente Wanderlino Arruda entregou a seus pais Getúlio Soares e Neusa Athayde uma placa de prata, com dizeres alusivos ao evento e informou ser ela, doravante, Sócia Honorária “post mortem” da Academia Montes-clarense de Letras.

Logo após os agradecimentos da família e dos amigos, a sessão foi encerrada com um voto de louvor à Inteligência, à Cultura e à Vida.

Mencionado antes do término, pela confreira Yvonne Silveira, um voto de louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda por sua diplomação como Membro Honorário da Loja Maçônica Acácia de Montes Claros.

A reunião de dezessete de julho foi realizada para homenagear a Paróquia da Matriz de Nossa Senhora e São José, de Montes Claros, pelas comemorações do seu Sesquicentenário. Na formação da mesa diretora, o primeiro a ser convidado - como homenageado da noite - foi o cônego Hermano José Ferreira, o famoso padre Dudu, que tem sido centro de todas as considerações.

O discurso do orador Simeão Ribeiro Pires foi um substantivo trabalho de erudição, verdadeira aula de conhecimentos sobre as categorias de capela, igreja, matriz, catedral e sé, citando e analisando cada uma no seu sentido legítimo.

Foram muito aplaudidas as interpretações do Grupo de Serestas Minas Gerais, sobre a direção da diretora Lola Chaves. Os agradecimentos do cônego Hermano foram emocionados e elucidativos do seu grande amor à sua Paróquia e à sua histórica área antiga de Montes Claros.

Agora, mês de agosto, dia 21, tudo preparado para o lançamento do livro “Casos de Minas Gerais”, Editora Paz e Terra, Belo Horizonte, de autoria do professor e historiador Olavo Romano, mineiro de Oliveira. O ato faz parte da II Jornada Cultural de Montes Claros, evento da Coordenadoria da Cultura de Minas Gerais, com a atuação direta do Conservatório de Músicas Lorenzo Fernandez.

“Após a organização da Mesa, o senhor Presidente, acadêmico Wanderlino Arruda, também escolhido para fazer a apresentação do livro, depois da biografia do autor, teceu elogios à obra, mostrando a estrutura capitular de cada assunto, em comentários inteligentes e jocosos, felicitando o autor pelo lançamento de tão interessante livro”.(Transcrição de parte da Ata escrita pela secretária Felicidade Tupinambá).

Emocionado, o professor Olavo Romano agradeceu à Academia Montes-clarense de Letras, ao Conservatório Lorenzo Fernandez e a todos os presentes.

Três de setembro, data do aniversário do presidente Wanderlino Arruda, festiva por muitos motivos, foi dedicada à comemoração da Semana da Pátria e à inauguração dos retratos do prefeito Antônio Lafetá Rebelo como Sócio Benemérito e do ex-presidente Olyntho Silveira, ao lado das antigas fotos dos presidentes Antônio Augusto Velloso, José Raimundo Neto, Orlando Ferreira Lima, Arthur Jardim de Castro Gomes, João Valle Maurício e José Prudêncio Macêdo.

Os elogios aos homenageados foram feitos pelo presidente Wanderlino Arruda, em nome de todos os acadêmicos e da Cultura de Montes Claros. Em seguida, os agradecimentos do ex-presidente Olyntho Silveira e do prefeito Antônio Lafetá Rebello.

A segunda parte da solenidade foi realizada no Auditório do Centro Cultural, com todas as solenidades voltadas à Independência do Brasil e ao lançamento do livro “O Evangelho segundo Judas”, do escritor e historiador Geraldo Tito da Silveira. A apresentação do autor foi feita pela confreira Yvonne Silveira e a do livro, pelo presidente Wanderlino Arruda, um firme comparativo com o texto bíblico.

Foi prestada também uma homenagem póstuma ao notável companheiro, amigo e irmão Nathércio França, com menção a ele em todos os autógrafos firmados pelo Autor.

Dezessete de setembro, 1982, conferência do professor Robert Cowen, da Universidade de Londres, a convite da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, do Conservatório Lorenzo Fernandez da Academia Montes-clarense de Letras e do Centro Cultural. Tema:

“A Filosofia da Educação e Arte do Sistema Educacional”, dos países capitalistas e dos demais, falada em inglês e traduzida pela professora Mary Figueiredo. O professor Robert Cowen é Vice-presidente da Sociedade Europeia de Educação Comparada e autor de vários livros publicados na Suíça, França, Inglaterra, Espanha e Estados Unidos. Está no Brasil a convite do Conselho Britânico da Universidade de Brasília.

Foi saudado, em inglês, pela acadêmica Luíza Otany Barbosa Lopes, que também prestou uma homenagem à professora Mary Figueiredo – Maria da Consolação de Magalhães Figueiredo Cowen, que logo em seguida recebeu o diploma de Sócia Honorária das mãos do presidente Wanderlino Arruda.

Linda a apresentação musical do Grupo Instrumental da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, sob a regência da professora Maria Antonieta Fernandez Silva e Silvério. Tudo muito aplaudido. A reunião de 29 de setembro foi dirigida pela vice-presidente Luíza Otany Barbosa Lopes, para o lançamento do livro “Jornal de Domingo”, autoria do presidente Wanderlino Arruda. Presente quase todos os acadêmicos e grande número de amigos e familiares do Autor.

A apresentação foi feita pela acadêmica Zoraide Guerra David, com o pensamento central de que “...a fé constitui uma forma poderosa e capaz de vencer vários obstáculos”. Lembrou a trajetória de vida do presidente Wanderlino Arruda, destacando principalmente“suas participações na imprensa, no Rotary, no Elos, na Maçonaria, na Literatura, nas Artes Plásticas, no Magistério, nas atividades espirituais e no Banco do Brasil, onde é professor de administradores, com atuação em todos os Centros de Formação, no país”. Sua fala emocionou os participantes quando interpretou, com maestria, os poemas “Felicidade” e “Pai Nosso”, do Autor.

Não tendo condições de agradecer pessoalmente em virtude de uma não contida emoção, pediu a sua irmã espiritual Maria Luíza Silveira Teles para fazê-lo em seu nome. Foi aí que o brilho da noite aumentou, porque a acadêmica Maria Luíza é, acima de tudo, uma feliz intérprete da palavra e dos sentimentos de fé.

Finalizando, a presidente Luíza Otany Barbosa Lopes convidou todos para o coquetel.

Em sete de outubro de 1982 e em convênio com o Sesc - Serviço Social do Comércio, a Academia Montes-clarense de Letras coordenou o lançamento do livro de bonitos e inspirados poemas, “Meu Outro Lado”, de Ernane Camisasca. Completamente cheio o Centro Cultural, entusiasmo em todas as faces, de acadêmicos, de convidados e de familiares do Autor.

A apresentação foi feita pela confreira Yedde Ribeiro Christova, que destacou a beleza e a profundidade poética, muito de transparência e colorido.

Um grupo de amigos apresentou várias canções do próprio Ernane, inclusive a música “Maria, a Virgem”, premiada, recentemente, no Festival do Colégio Marista São José.

Última reunião do ano, 23/12/1982, presidência do professor Wanderlino Arruda, presentes quase todos os acadêmicos, teve a seguintes pauta:

a - Apresentação pela confreira Luíza Otany Barbosa Lopes do nome do intelectual Aristônio Canela Brito, médico, poeta e teatrólogo, residente em Diamantina, para o Quadro de Sócios Correspondentes.

b - Leitura dos pareceres favoráveis da Comissão de Admissão, em vista dos pedidos de admissão à Academia dos seguintes intelectuais: cronista e poeta Reivaldo Simões Canela, escritores Paulo Emílio Pimenta de Carvalho e Adherbal Murta de Almeida.

c - Eleição da nova Diretoria 1983/1984, ato coroado com os agradecimentos da presidente eleita, Yvonne Silveira, em seu nome e em nome de todos os eleitos.

d - Cumprimentados os acadêmicos Simeão Ribeiro Pires e Wanderlino Arruda pela posse como Sócios Efetivos da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, em solenidade realizada no auditório do Centro Cultural Hermes de Paula. As saudações foram proferidas pelos intelectuais Maria Ribeiro Pires e Alfredo Marques Vianna de Góes.

O ano de 1982 termina gloriosamente para a Academia Montes- clarense de Letras, em face do seu portentoso Quadro Social, assim constituído:

Maria Ribeiro Pires, João Valle Maurício, Hermes de Paula, Joaquim Cesário de Macedo, Heloísa Neto de Castro, Avay Miranda, Geraldo Avelar, Francisco José Pereira, Orlando Ferreira Lima, Yvonne Silveira, Sylvia dos Anjos Correia Machado, Olyntho Silveira, Cândido Canela, José Prudêncio de Macedo, Professor Athos Braga, Júlio César de Melo Franco, Geraldo Freire, Simeão Ribeiro Pires, Arthur Jardim de Castro Gomes, Corbiniano Rodrigues de Aquino, Eulália Mata Machado, Fernando Santana Rubinger, Luiz de Paula Ferreira, Maria Luíza Silveira Teles, Wanderlino Arruda, José Nunes Mourão, Layce Tourinho Correia Machado, Milene Coutinho Maurício, Roberto Teixeira Campos, Luíza Otany Barbosa Lopes, Augusto Vieira Neto, Leonardo Campos, Henrique de Oliva Brasil, Meire Rosa Mesquita Antunes e Raquel Veloso de Mendonça.

Primeira reunião de 1983, dia três de fevereiro foi em sua totalidade preenchida com a leitura da reforma do Estatuto e do Regimento Interno, elaboradas pela Comissão indicada e apresentadas pelo acadêmico e advogado Corbiniano Aquino. Houve aprovação unânime de todos os itens modificados.

Sob a direção da vice-presidente Luíza Otany Barbosa Lopes, em 25 de fevereiro, no Centro Cultural, reuniram-se os membros da Academia para lançamento do livro “História e Desenvolvimento de Montes Claros”, de autoria do historiador Henrique de Oliva Brasil, presenças de várias autoridades, empresários do comércio e da indústria e familiares. Expressivo o número de acadêmicos.

A apresentação ficou a cargo do cônego Adherbal Murta de Almeida, já aprovado como Sócio Efetivo, que discursou sobre a personalidade do Autor e sobre o mérito histórico do livro, relevo para a firmeza e objetividade de todas as informações e segurança nos dados, tudo fruto de minuciosa pesquisa em muitos arquivos públicos, institucionais e de particulares. O Autor agradeceu e passou à parte dos autógrafos.

Cumprimentado o acadêmico Wanderlino Arruda por sua posse como Sócio Benemérito da Associação dos Repentistas e Poetas Populares do Norte de Minas.

O Jornal do Norte, em sua edição de 26 de abril de 1983, publicou ampla notícia sobre decisões da Academia Montes-clarense de Letras: 1. Realização de duas reuniões por mês, no primeiro e no terceiro domingo, às 20 horas, na sua sala no Centro Cultural Hermes de Paula. A primeira para assuntos administrativos e a segunda para apresentações e estudos literários; 2. Por sugestão do acadêmico Leonardo Campos, enviar ofícios ao Prefeito Municipal e ao Presidente da Câmara, propondo nomes de personagens históricas para serem colocados em logradouros públicos, principalmente nos que ainda trazem algarismos em vez de nomes. Alguns dos nomes sugeridos: Princesa Isabel, D. João VI, Saint Hilaire, Intendente Câmara, Aspicuelta Navarro, José Lopes de Carvalho, Antônio Ferreira de Oliveira, Jacinto Athayde, João Andrade Câmara e Professora Lilia Câmara; 3. Ainda do acadêmico Leonardo Campos, a proposta da fundação de um Instituto Histórico e Geográfico, com a participação de integrantes da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, da imprensa, dos clubes de serviço e de outras instituições; 4. Foi inaugurado o retrato do ex-presidente Wanderlino Arruda, com saudação pelo acadêmico João Valle Maurício.

Data especialíssima, desde muito aguardada, a noite de dez de abril de 1983 foi um momento grandioso para a mestra Yvonne Silveira, com a sua posse na presidência da Academia Montes-clarense de Letras.

Mesa diretora já formada com grande número de autoridades e representantes de classes, o presidente Wanderlino Arruda, elogiando o trabalho de todos os ex-presidentes, fez um retrospecto dos dois anos de sua gestão, que teve substancial aumento no Quadro Social, tanto em número como em qualidade, além dos muitos esforços em favor da divulgação da Cultura junto à Comunidade, principalmente nas escolas e através da Imprensa. Tudo muito gratificante, porque sente a Academia, hoje, como uma instituição realmente reconhecida em todos os setores e em todas as classes sociais.

Ao agradecer a confiança pela sua escolha, a nova Presidente apresentou o seu programa 1983/1984:

a - Promover reuniões literárias, artísticas e sociais
b - Incentivar nos meios estudantis o gosto pela Literatura
c - Promover concursos literários e conferir prêmios

Sobre os últimos tempos da Academia, “uma palavra ao presidente Wanderlino pelo seu trabalho e brilho que deu com sua pala vra fácil e vibrante, principalmente nos dias de festas desta Casa, que se orgulha da sua presença como Sócio”.

Em seguida, o presidente Wanderlino Arruda efetivou a transmissão do seu cargo para a confreira Yvonne Silveira, companheira de muitas tarefas no mundo do Conhecimento, convívio inclusive como alunos e estagiários do Curso de Letras, além do bom tempo de magistério na Fafil e no Colégio Estadual Plínio Ribeiro.

Assim ficou constituída a nova Diretoria:

Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Luiz de Paula Ferreira
2º Vice-presidente – Simeão Ribeiro Pires
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º Secretário - Henrique de Oliva Brasil
2º Secretário – Madeleine Veloso Rabello
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º Tesoureiro – Arthur Jardim de Castro Gomes
Bibliotecária – Meire Rosa Mesquita Antunes
1º Orador – Wanderlino Arruda
2ª Oradora - Maria Luíza Silveira Teles

Comissão de Contas – José Prudêncio de Macedo, Leonardo Campos e José Gonçalves de Ulhoa.

Comissão da Revista – Geraldo Tito da Silveira, Hermes de Paula, Raquel Veloso Mendonça e Layce Tourinho Correia Machado

Conselho Consultivo – ex-presidentes Antônio Augusto Veloso, Orlando Ferreira Lima, José Prudêncio de Macedo, Arthur Jardim de Castro Gomes, João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda.

A parte artística, a cargo da professora Maristela Cardoso, com variados números musicais, todos acompanhados ao piano pela também professora Raquel Tupinambá Ulhoa. Momentos também emocionante foi a fala da acadêmica Maria Luíza Silveira Teles, dizendo dos méritos da sua tia Yvonne Silveira e formulando votos de pleno sucesso em sua futura gestão.

Vinte e um de abril é a primeira reunião sob a presidência da acadêmica Yvonne Silveira, secretariada pelo confrade Henrique de Oliva Brasil. Presenças de muitos acadêmicos, houve vários assuntos na pauta: 1. Remessa do livro “Evangelho segundo Judas”, do coronel Geraldo Tito da Silveira, para a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos; 2. Discussão sobre mudanças de acadêmicos para outras cidades e abertura de vagas para admissão de novos associados; 3. Indicação de Patronos: Cadeira nº 40, Francisco Sá, Cadeira nº 41, João Antônio Pimenta de Carvalho, Cadeira nº 42, Cônego Antônio Carlos Vincart; 4. Campanha para melhorar as denominações de ruas da cidade, porque no momento há muitos nomes sem
qualquer valor histórico; 5. Criação no Rio de Janeiro, da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, e escolha do nome do confrade Wanderlino Arruda como Membro Efetivo; 6. Incentivar os acadêmicos a apresentarem os seus Elogios aos Patronos; 7. Estudar a possibilidade da criação de um Instituto Histórico e Geográfico Regional.

Inicialmente, a leitura de poemas vencedores do Concurso de Poesias e ainda discussão sobre a eleição de nomes de intelectuais ilustres para dar nomes às Cadeiras. Em seguida, foi lido o convite para o lançamento do livro “Escreviver”, do jornalista Humberto Antunes Madureira, dia 17 de junho, no Centro Cultural Hermes de Paula.

A solenidade acadêmica de nove de julho se destinou ao lançamento do livro “O Homem na Pré-história do Norte de Minas”, do paleontólogo Leonardo Campos. A mesa diretora foi organizada pelo diretor de Protocolo, acadêmico Corbiniano R. Aquino, com convites à presidente Yvonne Silveira, ao secretário Henrique Oliva Brasil, ao dr. Bento Álvares da Silva Campos e sua esposa, ao dr. JoséAlves Macedo, ao acadêmico Leonardo Campos e ao dr. Simeão Ribeiro Pires, apresentador do Autor e do livro.

A apresentação do Autor e da obra foi feita pela presidente Yvonne Silveira, que destacou a inteligência, o preparo intelectual e a grande capacidade de pesquisa do confrade Leonardo, qualidades que permitiram publicar um livro de grande importância para professores e estudantes, assim como de estudiosos da história e da geografia.

O orador Simeão Ribeiro Pires iniciou sua fala dizendo da reconhecida capacidade de pesquisador do autor Leonardo Campos, tanto em compêndios como nos locais de interesse arqueológico, principalmente quando se trata da humanidade primitiva. Assim, ”O Homem na Pré-história do Norte de Minas” será de um valor inestimável para quantos interessem pelo assunto, leitores comuns ou especialistas das universidades. O orador seguinte, também conhecido pelos seus interesses arqueológicos, foi o engenheiro Arthur Jardim de Castro Gomes, diligente pesquisador dos sítios da nossa região norte-mineira. Disse estarmos diante de um fenômeno da pesquisa e da escrita, mesmo tratando-se de um professor e escritor bastante jovem. Reconhece que nosso confrade Leonardo Campos será, com certeza, um nome para muitas referências, agora com a publicação de um livro tão minucioso em seus registros.

Na palavra franca, foram também muito aplaudidas as falas do ambientalista José Gonçalves de Ulhoa e do dr. Bento Álvares da Silva Campos, seguidos pelos agradecimentos do Autor.

Momento importante a noite de dezessete de julho de 1983, solenidade no Conservatório Interestadual de Música Lorenzo Fernandez, para posse do neoacadêmico Reivaldo Simões Canela – Cadeira nº 40, Patrono Francisco Sá. Mesa diretora composta pela presidente Yvonne Silveira, secretária Felicidade Tupinambá, orador João Valle Maurício, professora Shirley Milo Simões e acadêmicos Simeão Ribeiro Pires, Arthur Jardim de Castro Gomes e José Gonçalves de Ulhoa.

A apresentação do novo confrade foi proferida pelo orador Joao Valle Maurício, que o destacou como um grande cronista, amante da Natureza, defensor de tudo que se relaciona com o meio ambiente. Filho de Cândido Canela, teve uma educação toda voltadaà leitura e à pesquisa literária e, por isso, redige com segurança e beleza.

O novo acadêmico Reivaldo Simões Canela apresentou, em entusiasmado discurso, o elogio ao Patrono Francisco Sá, demonstrando todo amor do Ministro da Viação e Obras Públicas ao Norte de Minas, assim como o seu trabalho realizado em nossa região, principalmente trazendo para Montes Claros, em 1926, a Estrada de Ferro Central do Brasil.

Logo após, na palavra franca, houve uma declamação de um poema da escritora Adalgisa Nery, pela professora Celeide Silveira, a declamação do poema “Maria de Dirceu” pelo ex-presidente Wanderlino Arruda e discursos dos acadêmicos Maria Luíza Silveira Teles, Eulália Mata Machado e Corbiniano Aquino.

Dois dias depois, a publicação no Jornal do Norte de um artigo do acadêmico Geraldo Tito da Silveira sobre o novo confrade Reivaldo Canela, intelectual que segue as tradições literárias da sua família.

Na sessão de 29 de julho de 1983, vários foram os assuntos tratados: 1. Tentativa de ocupação da sala da Academia, no Centro Cultural, pela Secretaria Municipal de Educação; 2. Entrega dos prêmios aos vencedores do “Concurso de Poesias”; 3. Viagem acadêmica a Grão Mogol e a Diamantina; 4. Debate sobre a arte poética e seu valor para a Cultura em geral; 5. Criar uma assessoria para recepcionar as autoridades que comparecem às nossas reuniões festivas.

Presentes à reunião de quatorze de agosto grande número de acadêmicos; diretoras da Associação das Amigas da Cultura, professoras Genoveva Mota Prates, Geraldina Reis Silveira e Ana Lopes Esteve; professores, estudantes e familiares dos concorrentes no Concurso de Poesia. A presidente Yvonne Silveira, ao abrir os trabalhos, disse que o objetivo da Academia é sempre buscar o desenvolvimento do setor artístico e cultural. Por isso, importante ter a poesia como centro das atrações da noite.

Entre as atividades da noite, a apresentação dos poemas vencedores e de vários números musicais – canto, piano, flauta e violão - pelo Conjunto do Colégio São Norberto, dirigido pelo professor Edson Andrade.

Logo depois, a entrega dos prêmios em dinheiro e dos certificados.

Dezesseis de agosto de 1983, uma data de tristeza, pois a noite de homenagem póstuma ao grande acadêmico Hermes de Paula, falecido em dez de junho.

Aberta a sessão, a presidente Yvonne Silveira convidou para a Mesa de Honra o jornalista Hamilton Trindade, secretário municipal de Cultura; Dom José Alves Trindade e Dom Geraldo Majela de Castro e cônego Hermano José de Morais, cônego Adherbal Murta de Almeida, professora Marina Lorenzo Fernandez, a artista plástica Márcia Prates, ex-presidente Olyntho Silveira, como secretário, e a sra. Josefina Abreu de Paula, como represente da família do homenageado.

Primeiramente, o lançamento do seu livro “De Padre Chaves a Padre Dudu”, apresentação pelo dr. Simeão Ribeiro Pires, que em poderoso discurso objetivou o tema do livro e, em palavras de suprema admiração, o louvor à figura inesquecível de Hermes de Paula, sem dúvida um dos maiores montes-clarenses da nossa história. Vale para os pesquisadores uma leitura atenta da transcrição da Ata redigida pelo secretário ad-hoc Olyntho Silveira, às folhas 154 e 155º, em que descreve com perfeição conteúdo do livro e das opiniões sobre o Autor.

Importante registrar que, doravante, o nome do Centro Cultural, por decisão administrativa do Município, passa a ser Centro Cultural Hermes de Paula, uma justa homenagem em todos os sentidos.

Noite de lançamento do livro “Brincando de escrever”, do jovem escritor Emílio Cássio Veloso Nobre, 24 de agosto, com a mesa diretora formada pela presidente Yvonne Silveira; Hamilton Trindade, Secretário de Educação e Cultura; a professora Genoveva Mota Prates, presidente das Amigas da Cultura; Beatriz Amaral, diretora da E.E. Francisco Sá; Suely Miranda, pela 12ª Delegacia Regional de Ensino; Fátima Turano Trindade, diretora do Colégio Padrão; Lúcia Magalhães, diretora da E. E. Delfino Magalhães; Elias Siufi, diretor da TV Montes Claros; Décio Gonçalves, diretor do Diário de Montes Claros; João Carlos Sobreira, Newton Figueiredo, o acadêmico Reivaldo Simões Canela e Etelvina e Raimundo Nobre, pais do jovem Autor.

A apresentação foi feita pelo acadêmico Reivaldo Simões Canela. Uma espécie de ilustração do livro foi feita por um grupo de alunos do Colégio Padrão. Usaram da palavra, além da presidente Yvonne Silveira, o secretário Hamilton Trindade, o estudante Marquinhos, e finalmente, o autor Emílio Cássio Veloso Nobre, todos realmente muito aplaudidos e tudo terminando com um coquetel oferecido pela Academia.

A reunião de seis de setembro foi destinada à comemoração da Semana do Soldado, homenagem aos dois grandes vultos da história, marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, e o marechal João Batista Mascarenhas de Morais, comandante do Exército Brasileiro, na Itália.

Vasto programa de homenagens, com leitura de trabalho e entrega de prêmios a alunos de diversas escolas; o principal orador foi o acadêmico Olyntho Silveira.

A sessão solene de 24 de setembro de 1983 aconteceu no salão nobre do Conservatório Lorenzo Fernandez, que estava regiamente preparado para a posse do professor Paulo Emílio Pimenta de Carvalho – Cadeira nº 34, Patrono Caio Lafetá, fundador Roberto Teixeira Campos.

A mesa diretora ficou assim composta: professora Yvonne Silveira, presidente da Academia; poetisa Felicidade Tupinambá, secretária e representante do Conservatório; professor Alfredo Dolabela Portela, diretor da Fadec; sr. Osmar Cunha, presidente do Elos Clube; professora Maria Ignez Marinello de Paula, filha do Patrono; e o neoacadêmico Paulo Emílio Pimenta de Carvalho.

A saudação ao novo confrade foi proferida pelo vice-presidente Luiz de Paula Ferreira e a entrega do Diploma e do Distintivo foi feita por familiares, todos vivamente aplaudidos.

No elogio ao Patrono Antônio Basílio de Paula, o professor Paulo Emílio destacou-lhe uma série de predicados como intelectual e pai de família e toda uma vasta folha de serviço à comunidade e à Cultura de Montes Claros.

Oito de outubro de 1983 é data magna - conforme está grafado na Ata, pelo secretário Henrique de Oliva Brasil – “com o fim especial de empossar o Excelentíssimo e Reverendíssimo Cônego Adherbal Murta de Almeida ocupante doravante da Cadeira nº 29, que tem como Patrono o Cônego Carlos Vincart, fundador FernanFernando Rubinger, sucessores Leonardo Campos e Yedde Ribeiro Christova”. Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; cônego Hermano Morais Ferreira, vigário da Paróquia de Nossa Senhora e São José; professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório de Música; dr. José Nildo e Silva, diretor da Faculdade de Medicina; dr. Alciliano Ribeiro da Cruz, presidente da OAB; professora Heloísa
Sarmento, representando as Amigas da Cultura; engenheiro Simeão Ribeiro Pires e d. Maria de Almeida Dutra, representando a família do neoacadêmico.

Para introduzir o cônego Murta, a Presidente nomeou uma comissão composta pelos acadêmicos Arthur Jardim de Castro Gomes, Leonardo Campos e Reivaldo Simões Canela. A apresentação foi feita pelo acadêmico Simeão Ribeiro Pires, que elegeu o cônego Murta como um dos mais ilustres intelectuais que ele já conheceu.

Antes dos agradecimentos do neoacadêmico, usaram da palavra o deputado José da Conceição Santos e o vereador Marcos Pimentel. As apresentações de números artísticos ficaram a cargo de alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez, sob a direção do professor Edson Andrade.

A reunião de doze de outubro teve como foco principal a posse do Sócio Correspondente dr. Aristônio Canela Brito, montes-clarense residente em Diamantina, médico graduado pela Faculdade de Medicina do Norte de Minas, poeta, cronista, músico, um completo intelectual sempre muito admirado.

Formação da mesa diretora: presidente Yvonne Silveira, secretário Henrique de Oliva Brasil, ex-presidente Wanderlino Arruda, drs. Aristides Brito e Terezinha Canela Brito.

A apresentação foi feita pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, com leitura do currículo e palavras expressivas sobre a atuação do jovem e dinâmico Aristônio em muitos campos dos saberes e das artes.

Segundo a confreira Yvonne Silveira, Aristônio tem a predestinação da Família Canela, de trazer no sangue as potencialidades poéticas de Cândido, o patriarca, poeta maior, consagrado e admirado por jovens e velho; de Reivaldo, com espontaneidade poética e de bom humor; de Luisinha, aquela de quem as fadas lhe trouxeram todos os dons de corpo e espírito. Assim, Aristônio é o navegador dos caminhos do subjetivismo, romântico em essência, muito carisma e poder de criação.

A entrega do Diploma e do Distintivo foi feita pelos doutores Aristides e Terezinha Brito, pais do neoacadêmico, logo após o discurso do acadêmico Reivaldo Simões Canela.

Programa da reunião de 25 de novembro: 1. Mudança de secretário em vista de problema de saúde do acadêmico Henrique de Oliva Brasil; 2. Publicação de mais uma Antologia com produções literárias e científicas dos acadêmicos; 3. Publicação de um Boletim Anual, com informações sobre atividades da Academia e alguns trabalhos literários; 4. Organização de coletânea de discursos de posses; 5. Apresentação do currículo da professora e poetisa Heloísa Veloso Sarmento; 6. Organização do jantar do Natal; 7. Voto de louvor ao acadêmico Olyntho Silveira pela publicação do livro “Cantos Chorados”; 8. Lançamento do Concurso de Contos pela Academia.

Trinta de novembro, foi realizada no salão nobre do Automóvel Clube, em conjunto com o Colégio Padrão, para lançamento do livro de poemas “Prelúdio”, do jovem Fabrício Lúcio.

Em consenso, a presidência da solenidade ficou a cargo do professor Hamilton Trindade, diretor do Colégio, sendo a mesa diretora formada por ele, pela presidente Yvonne Silveira, pelos acadêmicos João Valle Maurício, Arthur Jardim de Castro Gomes e Eulália da Mata Machado, pelos professores Eduardo Tupinambá, Carmo Alvani e Fátima Turano Trindade e pelos pais do poeta, Isa e Edmundo Ferreira Brito.

A apresentação foi feita pelo ex-presidente João Valle Maurício, que além de elogiar a inteligência e a inspiração do poeta Fabrício Lúcio, destacou o ensino do Colégio Padrão, exemplo de disciplina e excelência didático-pedagógica.

Diversos colegas do jovem poeta, fizeram leituras de poemas, todos muito aplaudidos.

Reunião solene de dois de dezembro de 1983, no salão nobre do Conservatório Lorenzo Fernandez, dirigida pela presidente Yvonne Silveira, para dar posse ao neoacadêmico Edson Ferreira Andrade, Cadeira nº 43, Patrono Intendente Câmara.

Presenças de professores e universitários da Faculdade de Filosofia, diversas autoridades, amigos e familiares do empossado e uma grande maioria dos acadêmicos.

A saudação foi proferida pelo confrade Côn. Adherbal Murta de Almeida, que destacou as excelentes qualidades do professor Edson, graduado em Letras, tanto nos aspectos de comunicação como no desempenho literário e linguístico.

O elogio ao Patrono foi uma apresentação de mestre, quando o novo confrade delineou toda uma trajetória intelectual e política do engenheiro Manuel Ferreira da Câmara Bettencourt e Sá, o Intendente Câmara.

Na palavra franca, os elogios ao novo acadêmico pelos confrades Wanderlino Arruda e Yvonne Silveira. Muitos os agradecimentos, seguido de um lauto coquetel.

Seis de janeiro, primeira reunião de 1984 – extraordinária - realizada na Galeria do Centro Cultural, sede da Academia, com
dois objetivos:

a - Homenagem com o Diploma de Honra ao Mérito ao poeta nordestino da Poesia de Cordel, sr. José Quintino Monteiro.

b - Conferência do jornalista Ângelo Oswaldo de Araújo sobre o Patrimônio Histórico de Minas Gerais.

A mesa diretora ficou assim constituída: Yvonne Silveira, presidente; dr. Adão Múcio Rezende Prates, juiz de Direito; dr. Konstantin Christoff, desenhista, pintor e escultor; professora Filomena Monteiro Prates, padre Antônio Alencar Monteiro; poetisa Zenília Paixão, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais; acadêmico Arthur Jardim de Castro Gomes, jornalista Ângelo Oswaldo de Araújo e o poeta cordelista José Quintino Monteiro.

Para saudar o poeta José Quintino Monteiro, falou o acadêmico Arthur Jardim de Castro Gomes, que lhe destacou a criatividade, a inteligência no poetar e uma sonoridade nas rimas de modo invulgar. O Diploma foi entregue pelos familiares, juntamente com o dr. Adão Múcio Rezende Prates.

Alegre e festiva a diplomação da poetisa Zenília Paixão, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, como Sócia Honorária da Academia Montes-clarense de Letras. A saudação e os votos de boas-vindas foram da sua amiga, presidente Yvonne Silveira.

O foco da conferência do jornalista Ângelo Oswaldo de Araújo foi o Ciclo de Ouro em Minas Gerais, quando a riqueza foi em grande parte transformada em artes, na música, na pintura, na arquitetura, na própria ourivesaria, tudo imortalizado como política cultural de todos os momentos.

Emitidos os agradecimentos, a movimentada reunião terminou com um coquetel de congraçamento.

Um agradável sarau da Academia aconteceu na residência do casal Milene e João Valle Maurício, revivendo antigos encontros literários do Século XVIII. Logo de início, declamações pela acadêmica Yedde Ribeiro Christova (em espanhol), Felicidade Tupinambá, Luizinha Barbosa, Eulália Mata Machado. O confrade Luiz de Paula Ferreira leu um poema de sua autoria, em homenagem ao grande Cândido Canela. Terminada a parte artística, chegou a hora do cabrito ao vinho, especialidade da casa. Muitas foram as qualidades de licores, tudo temperado com um gostoso bate papo.

Presenças de Konstantin Christoff e Yedde, Zezé e Geraldo Tito da Silveira, Yvonne e Olyntho Silveira, Maria do Carmo e Haroldo Lívio, Luizinha e Francisco Lopes, Márcia e Francisco Narciso, Gióvani e Corbiniano Aquino, Felicidade Tupinambá, Joválcio Maurício, Luiz de Paula Ferreira, Eulália Mata Machado, Henrique de Oliva Brasil e o coronel José Rodrigues, dentre outros...

Segundo notícia publicada no Diário de Montes Claros, de 22 de agosto, em reunião mensal, ficou decidido que a Academia Montes-clarense de Letras tomaria providências para fundar o Instituto Histórico e Geográfico do Norte de Minas, com sede em Montes Claros.

Solenidade de 16 de dezembro de 1984, no salão nobre do Conservatório de Música Lorenzo Fernandez, última do ano, uma noite de muito contentamento, tudo bem preparado para receber uma companheira do melhor tempo de convívio, do melhor que a Cultura pode oferecer. É a noite de posse da neoacadêmica Amelina Fernandes Chaves, Cadeira nº 27, Patrono Cícero Pereira, fundador Corbiniano Aquino. A apresentação da nova acadêmica foi feita pelo confrade Wanderlino Arruda, discurso elucidativo do grande valor da nova companheira, uma escritora de muitos méritos em textos de crônica, poesia, história, biografias e romances, memória mais do que segura para fatos e personagens.

O Elogio ao Patrono Cícero Pereira e ao fundador Corbiniano Aquino teve uma informação completa nos campos do conhecimento e das profissões, principalmente no trato literário. O professor Cícero Pereira, natural de Grão Mogol, foi o primeiro gerente de banco em Montes Claros, numa agência localizada na esquina das Ruas São Francisco e Rui Barbosa. Foi um dos fundadores da Fraternidade Espírita Canacy, na década de 1920, juntamente com o seu irmão, professor Ezequiel Pereira. Mudando-se para Belo Horizonte, foi durante alguns anos, o presidente da União Espírita Mineira. Uma das principais instituições espíritas de Brasília-DF tem o seu nome. Muitos méritos também para o fundador da Cadeira 27, o dr. Corbiniano Aquino, comerciante, industrial, químico criador do Licor de Pequi Corby, de fama nacional. Foi um notável romancista, com vários livros publicados.

Segunda parte, várias apresentações musicais de alunos e professores, sob a regência da maestrina Clarice Sarmento.

Cumprimentado com voto de louvor o acadêmico Wanderlino Arruda pelo recebimento do Diploma de Sócio Benemérito de Montes Claros, outorgado pela Câmara Municipal, em sessão solene do dia quatorze.

Reunião solene de 13 de fevereiro de 1985, no Conservatório Lorenzo Fernandez, destinada à posse do escritor Mauro de Araújo Moreira como Sócio Honorário, ao mesmo tempo do lançamento do seu livro “50 Anos de Sertão”.

Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira, secretária Felicidade Tupinambá, dr. João Carlos Pena Moreira, escritor Mauro de Araújo Moreira, ex-presidente João Valle Maurício, agora como membro da Academia Mineira de Letras.

Logo em seguida ao termo de posse, houve a entrega do Diploma e do Distintivo por sua filha Yeda e pelo dr. João Carlos Pena Moreira.

A apresentação do livro “50 Anos de Sertão” foi feita pela presidente Yvonne Silveira, que destacou principalmente a linguagem segura nos aspectos linguísticos e com relação ao conteúdo realmente rico em informações sobre a nossa região.

Ao final, os agradecimentos e o coquetel.

Na reunião de onze de março, a presidente Yvonne Silveira, fez várias comunicações: 1. Recebimento do livro “A Magia de um Corpo Cristalino”, remetido pelo autor, acadêmico Ângelo Soares Neto; 2. Carta do escritor José Alves de Macedo agradecendo a sua eleição como Sócio Correspondente; 3. Louvor à acadêmica Amelina Chaves pela sua diplomação como Sócia da Academia Internacional da Inglaterra; 4. Carta do acadêmico cônego Adherbal Murta de Almeida, solicitando não considerar o seu nome como Presidente da Academia Montes-clarense de Letras no biênio 1985/1986, em virtude de compromissos assumidos com a sua Congregação em Belo Horizonte.

Em face da desistência do cônego Adherbal Murta de Almeida, foi apresentada nova chapa, logo após eleita por unanimidade:

Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Leonardo Campos
2º Vice-presidente – Reivaldo Simões Canela
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º - Secretário – Edson Andrade
2ª Secretária – Madeleine Veloso Rebello
1º Tesoureiro – Corbiniano Aquino
2º - Tesoureiro – Olyntho Silveira
Bibliotecária – Milene Coutinho Maurício

A reunião de vinte de março, com discussões sobre variados assuntos, teve a proposta de reforma do Estatuto. A Presidente Yvonne Silveira designou para a tarefa os acadêmicos Wanderlino Arruda e Corbiniano Aquino, com recomendação especial de firmar as futuras eleições sempre por voto secreto.

Fixado o nome da Biblioteca da Academia como “Biblioteca Prof. Raimundo Neto”, que durante a reunião recebeu livros dos acadêmicos Geraldo Tito da Silveira, Edson Andrade, Felicidade Tupinambá, Wanderlino Arruda e Leonardo Campos.

Importante destacar a publicação pela Academia do informativo “Efemérides”, direção da confreira Yvonne Silveira, redação do confrade Leonardo Campos.

Vinte e quatro de março de 1985, uma noite de solenidade no Conservatório Lorenzo Fernandez, para dar posse a novas acadêmicas.

Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira; secretária Felicidade Tupinambá; acadêmicos Wanderlino Arruda, João Valle Maurício, Arthur Jardim de Castro Gomes, Adherbal Murta de Almeida e Geraldo Tito da Silveira; e a sra. Antônia Veloso Barbosa.

Concedida a palavra ao ex-presidente Wanderlino Arruda, a quem coube a apresentação das três novas confreiras, assim as descreveu: “Hoje estamos diante e dentro de uma noite dedicada à Educação e à Arte. Neste local sagrado de beleza, a nossa Academia se reúne de modo positivo, para levantar vivas a três mulheres encantadoras, legítimas representantes do ensino e das letras, da palavra falada e escrita, do magistério e do jornal, da prosa e da poesia. Hoje trazemos para o nosso Sodalício a nobreza e a distinção, três notáveis mulheres: Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento, Yedde Ribeiro Christova e Ruth Tupinambá Graça. Elas chegam para viver, sonhar e acalentar emoções artísticas em ambiente de companheirismo e amizade. Excelente para todos nós”.

Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento – Cadeira nº 40, Patrono Francisco Sá, fundador Reivaldo Simões Canela.

Yedde Ribeiro Christova – Cadeira nº 29, Patrono Cônego Carlos Vincart, fundador Fernando Rubinger, antecessores Leonardo Campos e cônego Adherbal Murta de Almeida

Ruth Tupinambá Graça – Cadeira nº 38, Patrono Nelson Vianna, que beleza de mulher! Inteligente, de excelente memória, conhecedora profunda da história de Montes Claros.

A noite de trinta de março de 1985 foi destinada ao lançamento do livro “O Câncer da Vingança”, de Amelina Chaves, patrocinado pela Loja Maçônica Estrela de Montes Claros, Prefeitura Municipal e Automóvel Clube.

Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira; secretário ad-hoc Wanderlino Arruda; Reinaldo Couto, representando a Loja Maçônica Estrela de Montes Claros; Jaime Durães, representando a Loja Maçônica, “União e Trabalho”, de Porteirinha; Ana Valda de Vasconcelos, presidente da Câmara Municipal de Francisco Sá; Maria Luíza Silveira Teles, apresentadora do livro; Afonso França, escritor; Amelina Chaves, autora.

Além da apresentadora Maria Luíza Silveira Teles, falaram o ex-presidente Wanderlino Arruda, o escritor Afonso França e a Autora.

Dez de maio, tudo solene, no auditório do Centro de Educação e Cultura Hermes de Paula, para lançamento do romance “As Sete Pontes”, da escritora Maria Luiz Silveira Teles, com a mesa de honra assim composta: Presidente Yvonne Silveira, secretária Felicidade Tupinambá, ex-presidentes João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda, acadêmicos Raquel Veloso de Mendonça, Simeão Ribeiro Pires, Paulo Emílio Pimenta de Carvalho e a Autora Maria Luíza Silveira Teles. A apresentação foi feita pela acadêmica Raquel Veloso de Mendonça, que iniciou dizendo ser o livro um tesouro de luz que irradia na Vida e na Literatura, fruto da inteligência, da sensibilidade e da incrível capacidade inventiva da romancista Maria Luíza Silveira Teles.

Para homenagear o grande jurista e poeta João Chaves, nas comemorações do seu Centenário, a noite solene de doze de maio, no Centro Cultural Hermes de Paula.

Presença maciça de acadêmicos, familiares e amigos do grande montes-clarense, um dos mais notáveis da nossa música, sempre famoso pela inteligência e senso de observação de tudo quanto é beleza na vida.

João Chaves, o Patrono da Cadeira nº 31, de Maria Luíza Silveira Teles, teve nas palavras dela os maiores elogios, quando ressaltou ser os seus cem anos de vida e vivências um verdadeiro filme ou uma série de fotografias da história de Montes Claros.

Outros oradores: o secretário de Educação e Cultura Hamilton Trindade, o jornalista e escritor Haroldo Lívio de Oliveira, a acadêmica Milene Coutinho Maurício e o arquiteto Andrey Ribeiro Christoff.

Data muito importante a de 27 de maio, porque noite de posse da escritora Maria Antonieta do Nascimento Coutinho como Sócia Honorária e do lançamento do disco “Modinhas Imperiais”, de sua filha Célia Coutinho, os dois atos patrocinados pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Associação das Amigas da Cultura, Conservatório Lorenzo Fernandez e Ordem dos Advogados do Brasil.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; dr. Mário Ribeiro da Silveira, vice-prefeito; dr. João Valle Maurício, pela Academia Mineira de Letras; dr. Genival Tourinho, deputado federal; dr. Odorico Mesquita Neto, presidente da OAB – Montes Claros; dra. Maria Edna Fagundes Veloso, delegada da OAB-MG; professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório; Madeleine Veloso Rebello, presidente das Amigas da Cultura; escritora Maria Antonieta do Nascimento Coutinho e Célia Coutinho, nova acadêmica e autora; e Felicidade Tupinambá, secretária geral.

A apresentação da Sócia Honorária Nazinha Coutinho foi feita pela confreira Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento, com palavras de reconhecimento acadêmico pelo incalculável valor do seu livro “Maria Clara”, retrato fiel da vida à sua época de menina-moça, escrita sem retoques quanto a pessoas, coisas e lugares, momento histórico de Montes Claros, tudo em estilo claro e de agradável leitura. A homenagem foi agradecida, em nome de toda a família, pelo genro João Valle Maurício.

Mudança geográfica do local de reunião, noite de dois de junho, toda a solenidade na Câmara Municipal de Diamantina, cidade amiga, terra do presidente Juscelino Kubitschek, tudo motivado pelo lançamento do disco “Modinhas Imperiais”, da dra. Célia Coutinho.

A fala sobre o disco “Modinhas Imperiais” foi da professora Maria Inês R. Peres, coordenadora da área de canto do Conservatório Lorenzo Fernandez, que ressaltou serem as músicas muito importantes tanto no Brasil como em Portugal, cantadas principalmente no Século XIX, agora e sempre um valioso material de pesquisa.

Mesa diretora: dr. Antônio de Carvalho Luz, prefeito municipal; professora Yvonne Silveira, presidente da Academia Montesclarense de Letras; escritora Iara Tribuzzi, presidente das Amigas da Cultura de Belo Horizonte; professora Magda Souto, coordenadora da Cultura de Diamantina; professora Josilda Nascimento, representante do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita; professora Terezinha Reis, diretora do Departamento de Educação de Diamantina; escritora Madeleine Veloso Rebello, da Associação das Amigas da Cultura de Montes Claros; vereadores padre Celso de Carvalho, Antônio das Graças Fernandes, Renê Moreira e Luiz
Raimundo de Araújo. Auditório plenamente lotado com autoridades, professores, universitários e pessoas gradas de Diamantina e de Montes Claros.

A mensagem a Diamantina foi proferida pela secretária geral, Felicidade Tupinambá. A interpretação das músicas foi da dra. Célia Coutinho, com o maestro Francisco Mignone.

A última parte da solenidade, dois itens importantes: o lançamento do livro “Câncer da Vingança”, da acadêmica Amelina Chaves e um debate sobre a fundação da Academia Diamantinense de Letras, ideia concebida com grande interesse e com muita possibilidade de sucesso.

Centro Cultural Hermes de Paula, noite solene em trinta de junho de 1985, para a posse da nova Diretoria 1985/1986.

Na presidência o acadêmico Arthur Jardim de Castro Gomes, com expressivo número de autoridades e acadêmicos. O ato de posse foi lido pela secretária geral Felicidade Tupinambá, logo depois assinados pelos acadêmicos já nominados na data da eleição: Yvonne Silveira, Leonardo Campos, Reivaldo Simões Canela, Felicidade Tupinambá, Edson Andrade, Madeleine Veloso Rebello, Corbiniano Aquino, Olyntho Silveira e Milene Coutinho Maurício.

No discurso de posse, a presidente Yvonne Silveira ressaltou os nomes dos fundadores, com ênfase para os escritores Alfredo Viana de Goes, José Raimundo Neto e Maria Ribeiro Pires e do idealizador Plínio Ribeiro, o primeiro a sonhar por uma entidade cultural importante para Montes Claros.

Parabenizada a confreira Felicidade Tupinambá por ter sido homenageada como Personalidade do Ano 85 – Setor de Cultura – pelo jornalista Theodomiro Paulino e Jornal do Norte.

Reverenciada a memória dos acadêmicos falecidos, ex-presidente José Raimundo Neto, Dulce Sarmento, Hermes de Paula, Henrique de Oliva Brasil e Hélio Oscar Vale Moreira, todos merecedores de gratas recordações.

Como última parte da solenidade, o lançamento do livro “Extremos do Sorriso”, do acadêmico Edson Andrade, apresentação pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, que foi seu professor no Curso de Letras, da Fafil, Fundação Norte Mineira de Ensino Superior. Muitas e elogiosas palavras a respeito da publicação, destaque para o estilo e para a beleza dos textos.

Em 29 de julho, duas propostas: do acadêmico Edson Andrade sobre uma campanha pela valorização dos escritores de Montes Claros e da região norte-mineira, inclusive a adoção de livros nossos nos vestibulares; a realização do IV Concurso de Poemas da Academia Montes-clarense de Letras, abertura de inscrições em 12 de agosto e finalização em 5 de setembro; participação da Academia na Jornada Cultural promovida pela Universidade Federal de Minas Gerais e da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, que acontecerá de 31 de agosto a 8 de setembro.

Reunião a partir das quinze horas do dia cinco de setembro de 1986 para participar da Jornada Cultural UFMG e FUNM, com exposição do assunto pelo ex-presidente João Valle Maurício, no tema “Conscientização da Comunidade para valorizar os Escritores e a Arte Literária”, pedindo maior divulgação dos autores e da sua participação nos trabalhos da Academia, principalmente com publicações nos jornais e revistas, além de entrevistas em programa da TV. Falou também da necessidade de despertar nos estudantes o gosto pela leitura.

Quinze de setembro foi a data do encerramento do Concurso de Poesia, com leituras e declamações de poemas pré-selecionados e destinados ao julgamento pelo Corpo de Jurados. Foram premia dos: primeiro lugar para o poema “História”, de Leonardo Monteiro Ribeiro; segundo lugar, poema “O Dia Ausente”, de Sinval Mendes Júnior; terceiro lugar, o poema “Amor”, de Benedito Paula Said; quarto lugar, o poema “Para não morrer”, de Edna Silva. Houve ainda várias classificações e menções honrosas.

Noite festiva de 23 de setembro para recepção ao professor José Dias Lara, presidente da Academia Divinopolitana de Letras, também governador do Lions, Distrito L-11, que compareceu acompanhado do dr. Ernesto Machado Coelho, presidente do Lions de Montes Claros-Sertanejo, e do secretário distrital Henrique Pinto da Costa.

A saudação aos visitantes foi feita pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, colega do governador José Dias Lara nas áreas de Letras e Direito, além de ambos serem professores de Língua Portuguesa em cursos superiores. Agradecendo, o visitante se disse muito interessado em manter contatos com os colegas acadêmicos de Montes Claros.

Reunião de quatorze de outubro, com diversos assuntos: 1. Resposta do dr. Ivo Pitangui sobre lançamento do seu livro “Direito à Beleza”, em Montes Claros; 2. Concurso de Redação sob o patrocínio do Lions Clube Sertanejo, com apoio da Academia Montesclarense de Letras; 3. Publicação da continuação do livro “Efemérides”, do escritor Nelson Vianna, Sócio Honorário; homenagem ao acadêmico Geraldo Tito da Silveira, pela publicação de três livros e pelo recebimento de duas Medalhas da Polícia Militar de Minas Gerais; à acadêmica Milene Coutinho Maurício, pela premiação no Concurso Bárbara Heliodora; e ao acadêmico Corbiniano Aquino, pela publicação do livro “Aconteceu em Serra Azul”.

Última reunião de 1985, vinte de novembro, lembranças e relembranças do Cinquentenário da Morte de Fernando Pessoa, com vasta programação da Academia Montes-clarense de Letras, no Centro Cultural Hermes de Paula. Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um dos mais importantes escritores e poetas do modernismo em Portugal. Nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa e morreu, também lá, em 30 de novembro de 1935.

Primeira reunião de 1986, em dezenove de janeiro. O objetivo principal foi o lançamento do livro “Entre outras coisas... Eva”, do ex-presidente José Prudêncio de Macedo. Saudação pela acadêmica Maria Luíza Silveira Teles, com palavras encantadoramente elogiosas à sua poesia, não só pela beleza como pela graça, pois sempre alegre e divertida.

Uma curiosidade: a festividade foi realizada na residência do casal Arlete e José Prudêncio de Macedo, com direito a autógrafos e coquetel.

Acadêmicos presentes: Yvonne Silveira, Arthur Jardim de Castro Gomes, Corbiniano Aquino, Felicidade Tupinambá, Geraldo Tito da Silveira, Joaquim Cesário Macedo, José Gonçalves de Ulhoa, Eulália Mata Machado, José Nunes Mourão, Luiz de Paula Ferreira, Leonardo Campos, Maria Luíza Silveira Teles, Olyntho Silveira, Ruth Tupinambá e Simeão Ribeiro Pires. Presenças também de familiares e amigos dos anfitriões.

A reunião de 24 de janeiro se destinou ao planejamento das atividades acadêmicas de 1986: 1. Participação na antologia “Escritores do Brasil”; 2. Comemoração do 20º aniversário da Academia; 3. Promoção de concursos literários; 4. Lançamento do segundo número da Revista da Academia Montes-clarense de Letras; 5. Publicações de textos literários nos jornais de Montes Claros; 6. Criação do Centro de Estudos da Língua Portuguesa, com participação do Consulado de Portugal; Lançamento do livro “Lobo da Cidade”, do escritor Alexandre Silveira, filho do confrade Geraldo Tito.

Ao final da reunião, a Academia recebeu de presente o livro “O Quarto Mosqueteiro”, de autoria do acadêmico Geraldo Tito da Silveira.

Aos 28 dias do mês de fevereiro, a pauta da reunião foi, em primeiro lugar, homenagem póstuma ao ex-presidente Orlando Ferreira Lima, com palavras amigas dos acadêmicos João Valle Maurício, Heloísa Sarmento, Olyntho Silveira, Eulália da Mata Machado e Arthur Jardim.

Outros assuntos: 1. Programação para comemorar os vinte anos da Academia; 2. Lançamentos de livros de acadêmicos, prestes a serem publicados.

Quatorze de março com movimentada reunião, no salão nobre do Automóvel Clube, para lançamento do livro “Lobo da Cidade”, de Alexandre Nunes da Silveira, que contou com a participação da Caixa Econômica Federal.

Composição da mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; coronel Vicente de Paula Queiroz, comandante do 10º Batalhão do PMMG; dr. Geraldo Veloso Barbosa, presidente do Automóvel Clube; dr. Cantídio de Freitas, juiz de Direito; dr. Renato Mansur, gerente da Caixa Econômica; Felicidade Tupinambá, secretária geral; e o casal Geraldo Tito e Maria José Nunes Silveira e seu filho Alexandre Nunes da Silveira, autor do livro.

Teve o livro uma brilhante apresentação, na palavra da presidente Yvonne Silveira, que detalhou pontos importantes e curiosos.

Palavra franca, discursaram o dr. Renato Mansur, da Caixa Econômica Federal, e o autor Alexandre Silveira, para agradecimentos, autógrafos e convite para o coquetel.

Uma agradável noite, em quatorze de abril, no Conservatório Lorenzo Fernandez, para lançamento de “O Mundo Interior da Criança”, da professora Felicidade Tupinambá, com participação da sua escola, o Conservatório. Na mesa diretora, a presidente Yvonne Silveira, o secretário Edson Andrade, a professora Marina Lorenzo Fernandez, o padre Adherbal Murta, a autora Felicidade Tupinambá.

A apresentação foi da professora Maria Luíza Silveira Teles, especialista em Psicologia, Didática e Pedagogia, também autora de vários livros no assunto.

A segunda parte foi toda de apresentações de números musicais por professores e alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez.

Em primeiro de maio de 1986, a comemoração do Centenário de nascimento de Francisco Guimarães, o famoso Chiquinho Guimarães, mestre dos mestres de obra de Montes Claros. Muitos e muitos acadêmicos, o vice-prefeito Mário Ribeiro, várias autoridades e familiares do homenageado.

Depois das apresentações musicais de Karina Botelho Gomes e Ana Paula Aquino, a palavra do engenheiro Arthur Jardim de Castro Gomes e a divulgação do concurso de textos sobre Chiquinho Guimarães, o construtor da Catedral e do Clube Montes Claros, além de vários outros edifícios e mansões. Discurso também da professora Terezinha Guimarães, com o agradecimento dos familiares.

Dezessete de maio, noite de lançamento do livro “As Chaves do Inconsciente”, da psicóloga Gisela Renate Jost de Morais, com participação da Escola de Pais do Brasil – Setor Montes Claros - e da Fundação Educacional de Montes Claros.

A presidente Yvonne Silveira abriu a sessão com a leitura do currículo da escritora, intercalando com comentários sobre as relações dela com a cidade de Montes Claros, em vista de estar aqui a grande indústria Matsulfur, da sua família.

A apresentação foi do acadêmico Adherbal Murta de Almeida, com uma análise profunda e objetiva, que agradou tanto à autora como ao público. A professora e psicóloga Renate Jost disse da satisfação de estar em Montes Claros e, principalmente na Academia Montes-clarense de Letras, demonstrando amplo conhecimento sobre o tema do seu livro. Falou também sobre os problemas nos relacionamentos dos casais, principalmente quando com muitos filhos, ou filhos com problemas.

No dia nove de julho, poucos dias depois das comemorações do aniversário de Montes Claros, a noite de lançamento do livro“Crônicas, Desenvolvimento, Política e Folclore”, do acadêmico fundador, dr. Avay Miranda. Local do evento: salão de festas do Automóvel Clube. Presidência da reunião: escritora Yvonne Silveira. Presenças importantes: o dr. Humberto Souto, presidente em exercício da Câmara dos Deputados; o dr. João Valle Maurício, representante da Academia Mineira de Letras; o dr. João Bosco Martins de Abreu, diretor da Matsulfur; o sr. Geraldo Sarmento Sena, prefeito de Taiobeiras; o dr. Wellington Pereira Lima, presidente da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros; o vereador Idalino Miranda, pai do Autor.

O livro foi apresentado pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, quase conterrâneo taiobeirense do acadêmico Avay Miranda. Passagens importantes da biografia e das atividades jornalísticas do Autor foram destacadas para demonstrar que o texto tem muito de prática e observação direta, itens que valorizam bastante.

Depois das observações pertinentes ao livro e os agradecimentos, o escritor convidou os presentes para os autógrafos e o coquetel.

O assunto principal da reunião de dezenove de julho foi a publicação da Revista da Academia, que já está com a arte final terminada na Barvalle Indústrias Gráficas. Mais uma notícia é a decisão para as comemorações do 20º Aniversário, fixada para o dia 8 de setembro, quando também será celebrado o Centenário do Patrono Antônio Ferreira Oliveira, da Cadeira 16, ocupada por sua filha, presidente Yvonne Silveira.

Para o dia treze, foi fixado um Festival de Artes, dividido em duas partes: a primeira com homenagem a Montes Claros e a segunda com músicas e poemas dos acadêmicos.

Outro assunto tratado foi a apresentação de pedidos de admissão dos escritores Ângelo Soares Neto, para a Cadeira 21, Patrono Pedro Augusto Guimarães, e Zoraide Guerra David, para a Cadeira 9, antes ocupada pelo ex-presidente Orlando Ferreira Lima, Patrono Urbino Viana.

Em seguida foi proferida uma palestra sobre o professor e acadêmico Athos Braga pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, com adicionais pelos acadêmicos Luiz de Paula Ferreira, Adherbal Murta e Olyntho Silveira. Embora autodidata em música, Athos Braga foi um ótimo compositor e elogiado maestro. Ele iniciou a carreira jornalística no antigo “O Operário”, sendo um dos fundadores do Instituto Norte Mineiro de Educação, onde atuou como excepcional professor de Matemática e Contabilidade. Athos Braga foi também um dos fundadores, em 1932, da Loja Maçônica Deus e Liberdade. Já muito doente, em sessão especial, foi elevado ao Grau 33.

Reunião de dois de agosto, com a pauta dos seguintes assuntos: 1. Eleição para as vagas das Cadeiras 9 e 21; Eleição do escritor Alexandre Nunes Silveira como Sócio Correspondentes; Redação final do programa para o 20º Aniversário da Academia. Mais só a discussão sobre alguns assuntos administrativos.

Foi no salão nobre da Faculdade de Direito do Norte de Minas a reunião da noite de dezenove de agosto, para o lançamento do livro “O Padre e a Bala de Ouro”, do historiador Simeão Ribeiro Pires, professor de Oratória naquela Faculdade. Presidiu a solenidade o vice-presidente Leonardo Campos.

A mesa diretora foi assim composta: vice-presidente Leonardo Campos; coronel Georgino Jorge de Souza, diretor da Fadir; acadêmicos Arthur Jardim de Castro Gomes e presidente Yvonne Silveira, ela apresentadora do livro; e o autor Simeão Ribeiro Pires.

Em sua apresentação, a professora Yvonne Silveira iniciou abordando a intertextualidade que caracteriza o livro entre o histórico e o literário e o subtexto constituído de processos da Comarca de Grão Mogol, sede judicial do distrito de São José do Gorutuba. Considerou a obra do acadêmico Simeão Ribeiro Pires um marco histórico para o Norte de Minas. Já o apresentador Georgino Jorge de Souza, professor de Direito Criminal, buscou esclarecer todos os crimes atribuídos ao padre Vitório, levando em conta a sua surpreendente autodefesa, tão perfeita como se fosse de um autorizado
criminalista.

O ex-presidente Wanderlino Arruda falou sobre a pessoa do engenheiro e professor Simeão Ribeiro, que foi seu colega por alguns anos na Câmara Municipal de Montes Claros e no Elos Clube, lugares onde realmente o conheceu de perto e lhe permitiu analisar a inteligência, o vasto conhecimento e a personalidade sempre marcante e simpática.

A reunião de 28 de agosto foi realizada no salão nobre do Automóvel Clube, lindamente decorado e plenamente cheio de acadêmicos e convidados. Finalidade: lançamento do livro histórico ”Emboscada de Bugres”, da acadêmica Milene Coutinho Maurício, uma das maiores conhecedoras da famosa Dona Tiburtina, personagem central dos eventos de fevereiro de 1930. Considere-se a coparticipação do Conselho Estadual da Mulher e da Prefeitura Municipal de Montes Claros.

A mesa diretora formada pela presidente Yvonne Silveira contou com as presenças da senhora Nina Alves França, filha de Dona Tiburtina; do professor João Hamilton Trindade, representante do prefeito Luiz Tadeu Leite; dr. Waldir Veloso Figueiredo, presidente da Associação Comercial e Industrial; professora Adélia Miranda de Oliveira, secretária da Faculdade de Filosofia; professora Joraci Monteiro, presidente da Associação das Amigas da Cultura; sr. João Moura, presidente do Lions Tropeiro; e ex-presidente João Valle Maurício, representante da Academia Mineira de Letras.

Após a saudação à autora pela presidente Yvonne Silveira, a palavra foi passada ao acadêmico Adherbal Murta de Almeida para a apresentação, ele que sempre foi um grande conhecedor da perso de Dona Tiburtina. Usou da palavra também a sra. Lúcia Alves, neta da figura central do livro.

A solenidade de oito de setembro foi totalmente dedicada à comemoração do Centenário do farmacêutico Antônio Ferreira Oliveira, pai e Patrono da presidente Yvonne Silveira.

Mesa de honra: a presidente Yvonne; o dr. Waldir Veloso Figueiredo, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial; o dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; a professora Maria Jacina M. Almeida, representante do secretário municipal de Educação; o professor Eustáquio Filocre Saraiva; e o sr. Wilson Peres de Oliveira, representando a família do homenageado.

O orador João Valle Maurício falou com raro entusiasmo sobre a Academia Montes-clarense de Letras, com destaque para a sua importância em muitos setores da comunidade, principalmente no desenvolvimento cultural. Ao se referir ao Patrono da Cadeira 16, o saudoso farmacêutico e notável orador Antônio Ferreira de Oliveira, disse ser ele um dos fundadores do Rotary de Montes Claros, em 1926, clube que foi o terceiro do Brasil, logo depois do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Em seguida, a acadêmica Yvonne Silveira aproveitou a oportunidade para apresentar seu Elogio ao Patrono, em rica página de informações e apreciações sobre vida e obra do seu pai, que veio de Conceição de Mato Dentro para Montes Claros em 1912. Foi ele o fundador do semanário “Montes Claros”, que muito contribuiu para o crescimento da imprensa local, e da Escola Normal Norte Mineira, uma das pioneiras no ensino de segundo grau. Foi ele também secretário da Câmara Municipal em três legislaturas.

Como a reunião foi de comemoração de um centenário, o acadêmico Wanderlino Arruda saudou os cem anos do seu Patrono, na Cadeira 30, o escritor Antônio Augusto Teixeira, o querido Niquinho, nascido em oito de setembro de 1886.

A reunião foi abrilhantada com várias apresentações de músicas pelo Grupo de Serestas João Chaves.

Doze de setembro de 1986, data magna para comemoração dos vinte anos de história da Academia Montes-clarense de Letras, uma récita de declamação e cantos, realizada no Conservatório Lorenzo Fernandez, reunião realizada em três momentos:

1 - Homenagem a Montes Claros, com textos dos poetas Luiz de Paula Ferreira, Antônio Augusto Velloso, Maria Ribeiro Pires, Dulce Sarmento, Wanderlino Arruda, João Valle Maurício, Yvonne Silveira e Clarice Sarmento.
2 - O amor à Vida, cantos e modinhas de vinte autores montes- clarenses
3 - Homenagem ao Conservatório Lorenzo Fernandez pelos seus 25 anos de Arte e Cultura no Norte de Minas.

Participação de professores e alunos do Conservatório e da Fafil; do Grupo de Seresta João Chaves, do Grupo Transa Poética, e dos acadêmicos Edson Andrade e Zoraide Guerra David.

Uma noite maravilhosa, impossível de ser mais bonita e mais emocionante. Momentos de intensa alegria! A reunião de onze de outubro foi destinada ao lançamento do livro de crônicas “No palco real da vida”, da escritora montes-clarense Dina Mangabeira, residente em Belo Horizonte. Dina é sócia
efetiva da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia Feminina Mineira de Letras.

A apresentação foi iniciada pelo acadêmico Wanderlino Arruda, que mostrou a temática de cada crônica e os enfoques dados pela autora. Em seguida, falou a presidente Yvonne Silveira, que fez uma breve narrativa sobre a necessidade da comunicação entre as pessoas, tema muito bem usado pela acadêmica Dina Mangabeira.

Seguiu-se a parte dos autógrafos e, logo depois, o coquetel oferecido pela Academia.

Treze de outubro foi a data escolhida pela Academia Montesclarense de Letras para o lançamento do livro “ O Homem dos Dois Mundos”, de autoria do jovem autor João Albério Rodrigues Neto, natural de Capitão Enéas e estreante nas letras. O local foi o Centro Cultural Hermes de Paula.

A apresentação foi da própria presidente Yvonne Silveira, que analisou principalmente a estrutura narrativa do romance, destacando também várias personagens. Colaborou com a publicação o governador de Rondônia.

A acadêmica Ruth Tupinambá Graça foi o centro da reunião de 24 de outubro, com o lançamento do seu livro de estreia, “Montes Claros era assim...”

A mesa de honra teve, além da presidente Yvonne Silveira, o dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; o editor Célio Humberto Furtado de Resende; o dr. Waldir Veloso Figueiredo, presidente da ACI; a professora Juracy Monteiro; e o acadêmico padre Adherbal Murta de Almeida, apresentador do livro.

Houve várias manifestações de alegria pela publicação da obra, entre elas a dos professores Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda.

Depois de uma linda série de músicas do Grupo de Serestas João Chaves, o agradecimento da Autora e o convite para o coquetel.

Passada a adolescência, quase chegando à maioridade, nossa Academia Montes-clarense de Letras se alegra de seus vinte anos de vida voltada para o trato cultural e o encaminhamento de gente da terrinha, para os envolventes trilhos da literatura e da teoria literária. Vinte anos de busca do aprimoramento linguístico, da atualização de normas e de formas, princípio, meio e fim de quantos têm a coragem ou a vaidade de se propor ao seu quadro social, à apreciação interna e pública, nem sempre aprovativas. Um quinto de século, pequena e grande parcela de tempo, suficiente para amadurecer mentes e corações sujeitos à emoção e ao racional.

Primeiro, a descrença, a chacota, a malícia de muitos. Primeiro, os ataques diretos, a inveja explícita, o duro combate, uma busca traiçoeira de levar a entidade ao autoextermínio, à paralisação. Depois, a distância, o esquecimento, o eterno não ver, a indiferença. Nunca uma palavra de incentivo, jamais um gesto de carinho, de compreensão, um tênue fio de amizade. A Academia não seria mais do que uma entidade desnecessária, vazia, perfunctória, refúgio de nefelibatas com tempo de sobra, ou gosto de aparecer. Para que uma academia de letras em Montes Claros?

Passa o tempo, vem o trabalho sério, metódico, constante, com a simplicidade de quem veio para ficar. Passam os primeiros adversários, passam os sonhos sem possibilidades de realização, e vem o aumento do quadro social, cresce a ajuda dos mais compreensíveis, tudo se consolida. A Academia faz amigos e a crítica antes maldosa passa ao nível de bom entendimento, de ajuda até, de elevada colaboração. Quanto os primeiros dez anos foram comemorados, o respeito já era geral e até com uma auréola de admiração. Um artigo de Haroldo Lívio, dizendo isso, serviu de diplomação e reconhecimento. Ninguém mais deveria discutir o mérito da nossa Academia.

É preciso, entretanto, lembrar que jamais uma instituição pode ou deve sentar-se nos próprios louros e se considerar definitivamente vitoriosa. O próprio prestígio é dinâmico e tem uma via a percorrer, nunca podendo se contentar com o caminho já ganho. Necessário o esforço, a busca do aprimoramento, o respeito aos ideais. Absolutamente necessários a noção de conjunto, o trabalho compartilhado, a disposição de nunca parar. Lutar é preciso. Afinal, um precursor de vinte anos não é para ser desprezado. Merece, no mínimo, o respeito de quem valoriza a cultura.

Reunião de 22 de novembro com diversos assuntos: 1. Organização da reunião de lançamento da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras, que será feita pelo ex-presidente João Valle Maurício; 2. Votos de pesar pelo falecimento do Sócio Correspondente Walter Vianna; Sugestão para escrita de vinte artigos sobre os vinte anos da Academia, o primeiro deles já escrito pelo ex-presidente Wanderlino Arruda.

A solenidade de 7 de dezembro de 1986, no salão nobre do Conservatório Lorenzo Fernandez, foi destinada à posse dos neoacadêmicos Ângelo Soares Neto e Zoraide Guerra David, ambos introduzidos por uma Comissão de Honra ao recinto da reunião. Presença de grande número de acadêmicos e de autoridades e intelectuais.

O escritor Ângelo Soares Neto chega para ocupar a Cadeira nº 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães, fundador Athos Braga. Foi apresentado pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, que mostrou ao auditório aspectos biográficos do novo confrade, principalmente na sua atuação como advogado do Banco do Nordeste e como autor de vários livros de muito sucesso.

A escritora Zoraide Guerra David ocupará a Cadeira nº 9, Patrono Urbino de Souza Viana, fundador Orlando Ferreira Lima.

 

Foi apresentada pelo ex-presidente Olyntho Silveira, que ressaltou as qualidades excepcionais de poetisa e historiadora, com um estilo seguro e bonito. Uma real beletrista. Depois dos agradecimentos de ambos, o convite para o coquetel.

Dezenove de dezembro de 1986, no Automóvel Clube, a noite solene de lançamento do segundo número da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras.

Foi apresentada pelo ex-presidente Olyntho Silveira, que ressaltou as qualidades excepcionais de poetisa e historiadora, com um estilo seguro e bonito. Uma real beletrista. Depois dos agradecimentos de ambos, o convite para o coquetel.

Dezenove de dezembro de 1986, no Automóvel Clube, a noite solene de lançamento do segundo número da Antologia da Academia Montes-clarense de Letras.

De pronto, as falas da presidente Yvonne Silveira e do ex-presidente Wanderlino Arruda, prestando homenagem aos Sócios Fundadores da Academia, sempre considerados como grandes colaboradores na preservação e no desenvolvimento da Cultura de Montes Claros e da região norte-mineira.

Em seguida, o discurso do lançamento da Antologia pelo ex -presidente João Valle Maurício, fala marcante pela sua grande capacidade de oratória e pelo conhecimento da cidade em todos os seus aspectos, tanto sociais como econômicos e políticos. Para o dr. João Valle Maurício, nada mais importante para a Cultura do que a Academia Montes-clarense de Letras, sendo a Antologia uma marca de cada momento.

Encerramento com vários números musicais e leitura de poemas. E um lauto coquetel.

Última reunião de 1986, a de 29 de dezembro, com uma excelente motivação, a de apresentar loas ao Centenário do inesquecível senhor Jaime Rebello e de encerramento das comemorações do 20º Aniversário da Academia.

Uma ilustre mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; prefeito Antônio Lafetá Rebello, filho mais velho do homenageado Jaime Rebello; Dom Geraldo Majela de Castro, bispo coadjutor de Montes Claros; dr. Waldir Veloso Figueiredo, presidente da Associação Comercial e Industrial; dr. Adilson Salgado, ilustre juiz de Direito da Comarca; dr. Roberto Mauro Amaral, diretor da Codevasf; acadêmico José Nunes Mourão, presidente do Lions Tropeiro; e professor Antônio Jorge, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

A apresentação do sr. Jaime Rebello, foi proferida pelo acadêmico Reivaldo Simões Canela, que não poupou elogios à personalidade e ao caráter de homem reconhecidamente honesto em todos os pontos de vista e em toda a sua longa vida, infância e juventude em Portugal e maturidade e velhice no Brasil.

Mais do que emocionante foi a fala de agradecimentos da professora Isabel Rebelo de Paula, filha do homenageado e fundadora da Faculdade de Filosofia. Sua análise da vida do pai Jaime Rebello foi um lindo cântico de admiração e amor, toda valorização à honestidade e ao senso de justiça, atributos maiores de sua existência.

Usaram da palavra também os acadêmicos padre Adherbal Murta e Wanderlino Arruda, este último analisando a etimologia da palavra Jaime - Jakob, Iaco, Iago, que chegou ao português, passando possivelmente pelo alemão, idioma que deve ter-lhe emprestado a letra “m”.

No final, o bonito momento do coquetel.

Primeira reunião em nove de janeiro de 1987, presidida pela acadêmica Yvonne Silveira, destinada apenas à proposta e formação da chapa para a Diretoria 1987/1988, liderada pelo acadêmico Reivaldo Simões Canela.

Reunião de 31 de março, no Automóvel Clube, para lançamento de “O dia em que Chiquinho sumiu”, livro de crônicas do acadêmico Wanderlino Arruda, publicado pela Editora da Universidade Federal de Minas Gerais.

A apresentação foi feita pelo acadêmico Olyntho Silveira, que destacou os méritos da coleção de 55º crônicas selecionadas por uma equipe de colegas do Autor, também professores e formadores de funcionários do Banco do Brasil. São textos da experiência pessoal do cronista, com base em suas viagens pelo país, encontros e reencontros com os companheiros também escritores.

Foi uma bonita noite de autógrafos e muitos abraços.

A noite festiva de 29 de março de 1987 contou com toda a solenidade para a posse da nova Diretoria do biênio 1987/1988, assim eleita:

Presidente – Reivaldo Simões Canela
1º Vice-presidente – Leonardo Campos

2º Vice-presidente – João Valle Mauricio
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1ª Secretária – Zoraide Guerra David
2ª Secretária – Layce Tourinho
1º Tesoureiro – Ângelo Soares Neto
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecário - Meire Rosa Mesquita Antunes

Falas de vários acadêmicos, todos formulando votos de muito sucesso aos eleitos e empossados. Agradecimentos do presidente Reivaldo Canela.

O acadêmico Wanderlino Arruda pediu seja encaminhado à família do querido confrade Corbiniano Aquino, falecido em fevereiro, o nosso preito de gratidão pela sua importante contribuição à Cultura de Montes Claros e valioso trabalho em nossa Academia.

Segunda reunião do presidente Reivaldo Canela, realizada em 25 de abril, no Centro Cultural Hermes de Paula, secretariada pela confreira Zoraide Guerra David.

Vários assuntos tratados: 1. Agradecimentos do presidente Reivaldo pela sua eleição e pela confiança nele depositada; 2. Desenvolver em todas as reuniões um “Momento Cultural”, ou seja, apresentação de uma explanação literária ou leitura de um texto da própria autoria do acadêmico; 3. Fixação das datas de reuniões, duas por mês, algumas já escolhidas: ex-presidente Wanderlino Arruda falará em 16 de maio com o tema “Holística”; José Gonçalves de Ulhoa sobre Ecologia; Adherbal Murta com o tema “A mulher através do tempo”; Simeão Ribeiro Pires sobre o ”Estado do São Francisco”;
Geraldo Tito da Silveira falará sobre o seu livro “O Túnel do Tempo”; Ângelo Soares Neto com o tema “Nacionalismo”; Maire Mesquita Antunes com o tema “Expansão da Consciência”; Leonardo Campos falará sobre pré-história. A acadêmica Layce Tourinho sugeriu leitura de um livro pré-escolhido para uma reunião de análise e comentários.

Na reunião de dois de maio, a primeira fala foi do acadêmico Edson Andrade, com comentários sobre a Antologia e seus textos de boa qualidade. Fez questão de destacar o trabalho publicado pela confreira Felicidade Tupinambá, dizendo da sua boa feição literária. Sugeriu também um convite pela Academia ao professor Darcy Ribeiro para uma conferência ainda durante 1987.

O presidente Reivaldo Canela fez entrega à Biblioteca de vários livros oferecidos pelos escritores Zeferino Guedes e Eulália Mata Machado. No primeiro Momento Cultural, falou o próprio presidente, com o tema “Ecologia no Norte de Minas”.

Sessão de quatro de julho iniciada com um voto de louvor ao acadêmico Leonardo Campos pela sua participação no I Concurso Norte Mineiro de Crônicas, Contos e Poemas, realizado na vizinha cidade de Janaúba. Voto de louvor também ao confrade José Gonçalves de Ulhoa pelo recebimento, em Belo Horizonte, da Medalha do Instituto de Ecologia, em face da sua tese “Exploração Sustentada”, sob a orientação do IEF.

Outras referências: publicação sobre o antigo “Cassino de Montes Claros”, pelo acadêmico Ângelo Soares Neto; poema Regresso, da confreira Zoraide Guerra David; colocação do retrato da ex-presidente Yvonne na Galeria dos Presidentes; convite ao escritor Vivaldi Moreira, presidente da Academia Mineira de Letras, para uma palestra em Montes Claros; agradecimentos aos apoios do Rotary e das Amigas da Cultura; eleição da Irmã de Lourdes para o Quadro Social da Academia.

Em sequência, a palestra “O homem na Pré-História no Norte de Minas”, pelo acadêmico Leonardo Campos.

A noite de 1º de outubro foi da solenidade de lançamento do livro “Água Quente ou Montezuma”, do ex-presidente Arthur Jardim de Castro Gomes, com um auditório repleto de acadêmicos, familiares, autoridades e amigos.

Mesa diretora com o presidente Reivaldo Canela, o prefeito de Montes Claros, dr. Luiz Tadeu Leite; o prefeito de Francisco Sá, dr. José Mário Pena; a vereadora de Francisco Sá, professora Ana Valda Xavier Vasconcelos; professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório de Música; sr. José Paulo Gomes, presidente da Câmara Municipal de Montes Claros; o autor Arthur Jardim de Castro Gomes; e sua filha Terezinha Jardim, representando a família.

A apresentação do livro foi proferida pelo ex-presidente Olyntho Silveira, companheiro e amigo do Autor desde os seus dias de Francisco Sá, onde o dr. Arthur Jardim foi prefeito.

Na parte artística da reunião o ponto alto foi a apresentação pelo Grupo de Serestas João Chaves da música “Amo-te muito”.

Antes dos autógrafos e do coquetel, o presidente da Câmara Municipal, José Paulo Gomes, comunicou a concessão do título de Cidadão Honorário de Montes Claros ao escritor Arthur Jardim.

Quinze de novembro, última reunião de 1987, solenemente voltada para homenagear a memória do inesquecível confrade Corbiniano Aquino.

A mesa de honra formada pelo presidente Reivaldo Canela: Manoel Caribé Filho, assessor do governador de Minas, Newton Cardoso; professor Raimundo Rodrigues Avelar, magnífico reitor da Funm; drs. João Batista, José Nildo e Silva e Reinaldo Corby, sra. Gióvani Aquino, membros da família; dr. Ayer David Cerqueira, representante da Associação Comercial e Industrial; o ex-presidente Wanderlino Arruda, apresentador do livro “Aconteceu...”, do homenageado.

O dr. Corbiniano Aquino, eterno Tesoureiro da Academia Montes-clarense de Letras, foi um cidadão de todas as qualidades: advogado, romancista, cronista, poeta, industrial, comerciante. Grande químico autor da fórmula do Licor de Pequi Corby, famoso em todo o Brasil, foi sempre merecedor de toda a consideração, principalmente pelos seus princípios éticos e pela intensa colaboração em vários setores da vida de Montes Claros. Homem da cidade e do campo!

Os agradecimentos, em nome da família, foram apresentados pelos drs. João Batista e José Nildo e Silva. Uma noite de grande sensibilidade artística e social.

Importante registrar a gratificante homenagem que a Fundação Norte Mineira de Ensino Superior fez à Academia Montes-clarense de Letras, no Encontro de Cultura realizado nos dias onze e doze de novembro de 1987, com participação das acadêmicas Miriam Carvalho e Yvonne Silveira.

Em 17 de dezembro de 1987, a participação de diversos membros da Academia Montes-clarense de Letras nas cerimônias de formatura do confrade Wanderlino Arruda, graduado em Direito pela Fundação Norte Mineira de Ensino Superior. Muitos os cumprimentos.

Dez de janeiro de 1988, reunião no salão nobre do Automóvel Clube, para celebração do Centenário do grande montes-clarense Luiz Milton Prates, que atuou nos múltiplos setores da administração, da política, do jornalismo, dos grêmios literários, do teatro, dos movimentos sociais, tanto em Montes Claros como em Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Tem o seu nome o parque municipal de Montes Claros, construído em terreno doado por sua família.

Mesa de honra: presidente Reivaldo Canela; dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras e a Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais; professora Marina Lorenzo Fernandez, diretora do Conservatório Estadual de Música; dra. Maria Fernanda Ramos, vice-presidente do Elos Internacional; dr. Fellipe Prates, dr. Arlen Santiago Filho e a professora Genoveva Mota Prates, representantes da família.

A saudação foi feita pela ex-presidente Yvonne Silveira, que interpretou a admiração de todos os acadêmicos pela figura ímpar do dr. Milton Prates, um dos melhores cronistas do Brasil. Em Montes Claros, em 1906, fundou o jornal “O Boêmio”, em Belo Horizonte, a Revista Vida de Minas e no Rio de Janeiro sempre foi um intelectual muito respeitado.

Muito aplaudida a leitura pelo dr. Arlen Santiago Filho de um discurso sobre Milton Prates proferido pelo senador Tancredo Neves na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Na palavra franca, o sr. Osmar Cunha, do Elos Clube e do Rotary Montes Claros-Norte, pediu ao acadêmico Wanderlino Arruda que falasse em nome das duas entidades do muito da admiração dos elistas e rotarianos pela figura do notável montes-clarense e grande brasileiro.

Em nome de Montes Claros e do Elos Internacional, falou a dra. Maria Fernanda Ramos, grande amiga da família.

Solenidade de doze de fevereiro, no Centro Cultural Hermes de Paula, para lançamento de “O Riacho Murmurante”, segundo livro de poemas da confreira Eulália Mata Machado. Mesa de honra: presidente Reivaldo Canela; secretária geral Felicidade Tupinambá; poeta Zeferino Guedes; jornalista Denílson Arruda; ex-presidente Wanderlino Arruda, representante do Departamento de Letras da Fafil; dr. Pacífico Rodrigues, vogal da Justiça do Trabalho; e autora Eulália Mata Machado. A apresentação foi feita pelo presidente Reivaldo Canela, que ressaltou a importância da família de Eulália,
citando o saudoso Manoel Viriato e sua esposa Lilia. Depois dos autógrafos, o coquetel.

De novo, agora sete de abril, reunião no Centro Cultural Hermes de Paula, para lançamento do livro “Caminhada”, do cearense Roberto Bino da Silveira, escritor residente em Belo Horizonte e em visita a Montes Claros. Presentes muitos convidados e entre eles os artistas Ildeu Braúna e Jorge Santos.

Apresentação do acadêmico Edson Andrade, com menção especial ao valor da poesia e seu efeito na Cultura e no bem-estar das pessoas. Para ilustrar, leu e declamou vários poemas, convidando o público para, mais de perto, conhecer o conteúdo da obra divulgada.

Trinta de abril de 1988, auditório do Colégio Imaculada Conceição literalmente lotado. Solenidade programada para posse da neoacadêmica Julieta Serrão Gonçalves, Irmã de Lourdes – Cadeira nº 1, Patrono Desembargador Veloso, eleita para a vaga deixada pelo ex-presidente Antônio Augusto Veloso, que foi um grande amigo de toda a congregação das irmãs do Colégio Imaculada.

Mesa de honra: presidente Reivaldo Canela; secretária geral Felicidade Tupinambá; dr. João Valle Maurício, representando Academia Mineira de Letras; Irmãs Lazinha e Leila, representando a Escola; acadêmico Luiz de Paula Ferreira; professora Ilca Terence, representando o corpo docente; professora Lygia dos Anjos Braga, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; padre Adherbal Murta, diretor do Colégio São Norberto; professora Nenzinha Esteves, representante das Amigas da Cultura de Montes Claros; e professora Genoveva Mota Prates, presidente do Grupo Lisieux

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A Irmã de Lourdes foi saudada pelo acadêmico fundador Geraldo Avelar, que considerou sua admissão como uma vitória para a Academia Montes-clarense de Letras, pois uma oportunidade de prestar sincera homenagem a todas as Irmãs do Colégio Imaculada Conceição.

A nova confreira Julieta Serrão Gonçalves é natural de Januária, onde estudou e formou-se em Contabilidade, detentora do diploma de Guarda-livro, notável mestra de Língua Portuguesa, mais do que admirada por colegas e alunas. É ela autora dos hinos oficiais do Colégio Imaculada, de Montes Claros, e do Colégio S. Pascoal, de Belo Horizonte. Seu livro “Cadernos de Lembranças” tem sido um sucesso de leitura e tema para trabalhos de redação.

Franqueada a palavra, o ex-presidente Wanderlino Arruda, que foi professor de Língua Portuguesa e de Contabilidade no Imaculada Conceição, saudou Irmã de Lourdes como sua grande amiga, dizendo-lhe: “Estamos passando para o Terceiro Milênio e temos muito o que construir com o seu apoio”

Na parte artística, muitas músicas e declamações de poemas da autoria da nova confreira.

Itens da reunião de vinte de agosto de 1988: 1. Indicação de nome para a presidência da Academia: Yvonne Silveira; 2. Homenagem póstuma aos queridos acadêmicos, ex-presidentes Antônio Augusto Veloso, José Prudêncio de Macedo e Athos Braga; 3. Posse do acadêmico José Gonçalves de Ulhoa no cargo de 1º Tesoureiro; 4. Providências para a fundação de uma Academia de Letras em Curvelo; 5. Oficialização do uso do licor de pequi Corby em todas as reuniões da Academia.

Vinte e um de dezembro, final do exercício de 1988, com o objetivo de eleger a nova Diretoria 1989/1990, que ficou com a seguinte composição:

Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
2º Vice-presidente – Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º - Secretário – Olyntho Silveira
2ª Secretária – Madeleine Veloso Rebello
1º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
2º - Tesoureiro– Leonardo Campos
Bibliotecária – Amelina Chaves

Comissão de Contas – João Valle Maurício, Arthur Jardim de Castro Gomes e Wanderlino Arruda

Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, padre Adherbal Murta de Almeida e Zoraide Guerra David

Solenidade de posse da nova Diretoria em dezoito de fevereiro de 1989, no salão nobre do Automóvel Clube, com acadêmicos, autoridades, convidados e familiares dos novos dirigentes.

Na palavra franca, discursaram o pastor Aníbal Figueiredo, de Francisco Sá, que teve como primeira professora, a jovem Yvonne Silveira; o padre Adherbal Murta de Almeida, que falou em seu próprio nome e em nome de todos os acadêmicos.

Parte artística a cargo da professora Thaísa Kênia Noronha Martins, com números musicais e declamações.

Eleita, por unanimidade, em treze de março, como Sócia Correspondente, a escritora Célia Coutinho, poetisa e cantora lírica, residente em Belo Horizonte, tomou posse em reunião solene realizada no Automóvel Clube, na noite de vinte e cinco de abril.

Mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; prefeito municipal Mário Ribeiro e primeira dama Maria Jacy Faria Ribeiro; representante da Academia Mineira de Letras, acadêmico João Valle Maurício; vice-presidente do Elos Clube, dr. Luiz Pires Filho; representante da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, escritora Dina Mangabeira; presidente da Associação das Amigas da Cultura, professora Genoveva Mota Prates; chefe do Departamento de Letras da Fafil, professora Cibele Veloso Milo; presidente do Elos Clube, professora Laury Rego Cunha; e acadêmica Zoraide Guerra David.

Antes do coquetel, foi homenageado o historiador Brasiliano Braz, nosso Sócio Correspondente, residente na cidade de São Francisco.

Vinte e seis de maio, noite festiva para lançamento do livro “Kaline”, do escritor Edson Andrade, apresentado pela presidente Yvonne Silveira, com discurso bastante elogioso, elucidativo da capacidade literária do autor.

A solenidade de treze de julho, realizada na residência do casal dra. Maria de Jesus e José dos Santos Rametta, foi colorida com muito brilho pelo ambiente, pelo jantar, e pelas ilustres presenças dos acadêmicos e dos amigos. O motivo principal foi o lançamento do livro “Os meninos do Sapé”, do dono da casa, dr. Rametta, livro de saborosas crônicas da sua infância e juventude, quando a sua família chegou de São Paulo para morar na região hoje chamada de Capitão Enéas. Sapé era a pequena vila de onde partiu o Capitão para fundar a cidade de Burarama, agora com o seu nome.

As apresentações do Autor e do livro foram feitas pelo acadêmico ex-presidente Wanderlino Arruda, companheiro de juventude do estudante Rametta, com visita semanal a seus pais Salvador e Lia, que moravam na Rua Raio Christoff e tinham uma reunião de estudos todos os domingos pela manhã. “Meninos do Sapé” é a mais autêntica descrição da vida interessante da turminha nova dos anos quarenta, durante a construção da linha férrea, de Montes Claros até Monte Azul.

O fundo musical de toda a reunião ficou por conta da professora Antonieta Silva Silvério e do músico Marcelo Andrade. Tudo do bom e do melhor.

Com a participação da Associação das Amigas da Cultura, a reunião de 26 de julho, realizada no Centro Cultural Hermes de Paula, teve na programação dois itens importantes: homenagem à escritora Lívia Pauline, austríaca radicada no Brasil e esposa do governador do Rotary, Ernest Pauline, e posse da escritora Bernarda Carvalho de Rezende (Dina Mangabeira), residente em Belo Horizonte, como Sócia Correspondente.

Presentes, além das homenageadas, as Amigas da Cultura Genoveva
Mota Prates, Lourdes Lopes Braga, Geraldina Reis Silveira,
Laury Rego Cunha, Kita Sá, Nina Figueiredo e Maria Inês Versiani.
Presentes também as professoras Vânia Couto e Eleonora Cruzoé.

A apresentação e saudação foi feita pela acadêmica fundadora Maria Ribeiro Pires, que ressaltou as qualidades das homenageadas, dizendo do quanto a Academia ficou mais rica com as suas presenças e a participação no momento e no futuro.

Antes do coquetel, números musicais e declamações.

Noite de muita emoção a de treze de agosto de 1989, encontro realizado no salão de reuniões do Automóvel Clube, com a finalidade de homenagear a memória do acadêmico Roberto Teixeira Campos, recentemente falecido em Belo Horizonte.

Presidência de Yvonne Silveira, presenças dos visitantes e convidados Maria Duarte Campos e os filhos Maria Cristina, Ronaldo e Maria Letícia; o sr. Ivan de Souza Guedes, com a esposa Mercês e os filhos Leonardo e Linnton; a professora Miriam Carvalho, chefe do Departamento de Letras da Fafil; a professora Mary Figueiredo, diretora da Fafil; o estudante Adriano de Oliveira, além de muitos outros.

Presenças dos acadêmicos João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda (ex-presidentes), Luiz de Paula Ferreira, Edson Andrade, José Gonçalves de Ulhoa, Felicidade Tupinambá, Ângelo Soares Neto, cônego Adherbal Murta, Madeleine Veloso Rebello, Ruth Tupinambá Graça, Zoraide Guerra David, Amelina Chaves, e a Sócia Correspondentes Zenília Paixão.

Na segunda parte, a entrega dos prêmios aos vencedores do I Concurso de Trovas da Academia Montes-clarense de Letras (Prêmios Coteminas); a homenagem à professora Mary Figueiredo e a homenagem póstuma ao saudoso Roberto Teixeira Campos.

O orador oficial foi o ex-presidente João Valle Maurício, também membro da Academia Mineira de Letras.

Inteligente e interessante a noite de dezoito de setembro, convocada para receber a acadêmica fundadora Maria Ribeiro Pires, que veio a Montes Claros para proferir uma palestra sobre Literatura Infantil para alunos do quarto ano do Curso de Letras, da Fafil, tendo como local a sala da Academia Montes-clarense de Letras. Assim, Academia e Faculdade de Filosofia, juntas, receberam acadêmicos e convidados.

Presentes diversas companheiras das Amigas da Cultura e vários professores universitários.

Cenário bem diferente o de seis de outubro para o encontro da Academia Montes-clarense de Letras, no Hotel Palmeiras, em Brasília de Minas. A transferência de local foi para o lançamento do livro “Ventania – o cachorrinho sonhador”, da acadêmica Amelina Chaves, em atendimento ao convite do proprietário José Wilson Alves, amigo da escritora. Sessão presidida e ao mesmo tempo secretariada pela líder Yvonne Silveira.

Presentes o cônego Adherbal Murta de Almeida, as professoras Genoveva Mota Prates, Ana Lopes Esteves, Maria Inês Versiani, das Amigas da Cultura; o prefeito de Brasília de Minas, Paulo Antônio; o dr. Francisco Alencar, o empresário José Acácio da Luz e muitas outras pessoas da sociedade brasilminense.

Quem fez a apresentação foi o cônego Adherbal Murta. Sempre com alguma observação sobre o estilo de escrita de Amelina Chaves, dizendo também da sua grande vocação para a Literatura Infantil, em que está se tornando mestra. Falaram também o dr. Francisco Alencar e o ex-prefeito da cidade, dr. José Oliva.

Vinte e um de novembro, sala sede da Academia Montes-clarense de Letras, no Centro Cultural Hermes de Paula. Não muitas presenças, mas muito entusiasmo, muita alegria, porque boa a motivação. Era a noite de inauguração, na Galeria dos Presidentes, dos retratos do ex-presidente Reivaldo Simões Canela e da presidente Yvonne Silveira. Outros motivos para o ambiente festivo: homenagens às acadêmicas Amelina Chaves, Maria Luíza Silveira Teles, esta pelo lançamento do livro “A Revolta das Crianças”, ambos com excelente receptividade pelos leitores infantis.

Mencionada a existência de vaga na Cadeira nº 2, Patrono José Tomás de Oliveira e Fundador José Raimundo Neto. Foi sugerido o nome do médico e cronista José Rametta Santos, que publicou recentemente o livro “Os meninos do Sapé”.

Mais uma vez se falou na reforma do Estatuto e do Regimento Interno, assunto deixado para outra reunião.

Antecipando dois dias, as comemorações do Natal de 1989. O local escolhido foi o Automóvel Clube, mini salão do térreo, onde se reúne o Rotary Clube de Montes Claros-Norte, mais ventilado e mais aconchegante, bem apropriado para uma noite de Verão.

Muitos os acadêmicos, muitos os convidados, muitos os familiares, tudo alegria, tudo festa. Para complementar, também a apresentação do livro “Ventania – o cachorrinho sonhador”, da confreira Amelina Chaves, já lançado na progressista cidade de Brasília de Minas.

Nomes de alguns convidados: Terezinha Jardim, Olímpia Rego Arruda, Laury Rego Cunha e Altino Maciel Jardim.

Dez de fevereiro, 15:30h, primeira reunião de 1990, na residência do casal Yvonne e Olyntho Silveira, Rua Padre Augusto, 237, já no vigésimo quarto ano da Academia Montes-clarense de Letras…

Tema daquela tarde “O Terceiro Milênio”, do acadêmico Wanderlino Arruda. Diz a Ata do secretário Olyntho Silveira: “Com a facilidade de expressão e vivacidade que lhe são peculiares, o acadêmico dissertou sobre o assunto, iniciando com as profecias e passando ao desenvolvimento tecnológico, especialmente do Japão, que dará à humanidade um novo modo de vida. O chip, válvula eletrônica, fornece agora um milhão de informações em um segundo. No ano 2.000, o computador estará raciocinando equivalente a uma criança de dois anos. Será o reinado do computador. As donas de casa
farão compras através dele, bem como inúmeras outras atividades do homem. Os japoneses já inventaram o telefone com visão e vários micro aparelhos elétricos, que funcionam perfeitamente”. A acadêmica Ruth Tupinambá informou haver lido que até os casamentos serão feitos por computadores no 3º milênio. Daí o assunto passou para a área místico-espiritual e o orador falou da fotografia de Kirlian, capaz de fotografar sinais de vida nas pessoas, nos animais e nas plantas, aparecendo além da parte material, as ondas periféricas de luz, marcando cores e dimensões. Muitas foram as perguntas, principalmente dos acadêmicos José Gonçalves de Ulhoa e cônego Murta.

Quatorze de março, reunião extraordinária no Automóvel Clube, em que foi lançado o livro “A Dança da Carochinha”, de autoria da escritora Maria Luíza Coutinho. Presentes o prefeito Mário Ribeiro da Silveira; o ex-presidente João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; a professora Clarice Sarmento, diretora da Faculdade de Educação Artística; o dr. Reinine Canela, representando o dr. João Wilson Gonçalves, presidente do Automóvel Clube; a professora Geralda Guimarães, representante da secretária de Educação, Baby Figueiredo; a professora Genoveva Mota Prates, presidente das Amigas da Cultura; e a professora Laury Rego Cunha, presidente do Elos Clube, além de familiares da autora.

A apresentação do livro ficou a cargo da professora Clarice Sarmento, que falou da importância da Literatura Infanto-juvenil, um excelente caminho para a aprendizagem e para a Cultura, principalmente quando tem aspectos folclóricos e elementos da tradição musical. Houve as falas do visitante Zeferino Guedes e do ex-presidente Wanderlino Arruda, este sobre estudos para modernização da gramática da Língua Portuguesa, propostas de algumas universidades, entre elas a Universidade de São Paulo. O cônego Adherbal Murta disse ser contrário a muitas inovações. Quem saudou a Autora foi o seu cunhado, ex-presidente João Valle Maurício.

Aos 26 dias do mês de março, as discussões e a aprovação do nome do cronista José Rametta Santos para ocupar a Cadeira nº 2, nomeada uma Comissão para levar-lhe a notícia e saber a melhor data para a posse.

Em seguida, a presidente Yvonne apresentou as congratulações da Academia à confreira Madeleine Veloso Rebello por sua aprovação em primeiro lugar no vestibular do Curso de História, da Fafil.

Mais assunto: o padre Adherbal Murta de Almeida pediu constar em ata o seu protesto contra um artigo do sr. Expedito Mendonça denegrindo a imagem de Dona Tiburtina, publicado no Diário de Montes Claros, reclamação que foi seguida por todos os acadêmicos. A assembleia lamentou também o fechamento do Jornal de Montes Claros, órgão de imprensa diário que foi muito útil à cidade e à região.

O acadêmico Wanderlino Arruda convidou todos os presentes para a Exposição de Pinturas Olímpia/Wanderlino, dia seis de abril, no segundo pavimento do prédio da Caixa Econômica Federal.

Noite de 25 de maio, Automóvel Clube, momento de receber acadêmicos, autoridades e amigos para o lançamento do livro “Véspera de Lua”, da escritora Rosângela Vieira Rocha, premiada em concurso da Universidade Federal de Minas Gerais.

Mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; professor José Geraldo de Freitas Drumond, diretor geral da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior; professora Maria de Lourdes Paixão, diretora da Fafil; Professoras Miriam Carvalho e Cibele Veloso Milo, chefe e subchefe do Departamento de Letras da Fafil; professora Clarice Sarmento, diretora da Faculdade de Educação Artística da Funm; professora Baby Figueiredo Sobreira, secretária de Educação; professora Lygia dos Anjos Braga, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; professora Genoveva Mota Prates, presidente da Associação das Amigas da Cultura; cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São Norberto; ex-presidente João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; professores Wanderlino Arruda,
Ireny Caldeira de Souza, Nely Raquel Veloso, Neide Pimenta e Miriam Veloso Milo; e secretário Olyntho Silveira.

A saudação à escritora Rosângela Vieira Rocha foi proferida pela professora Cibele Veloso Milo. Na apresentação do livro, a presidente Yvonne Silveira fez uma análise da narrativa, do tempo, do fluxo de consciência, das personagens, principalmente do conflito e da angústia da protagonista.

No final, os agradecimentos e o coquetel.

Na noite de quinze de junho, no Centro Cultural Hermes de Paula, presenças importantes de Genoveva Mota Prates, Geraldina Reis Silveira, Joraci Monteiro, Lourdes Lopes Braga, Laury Rego Cunha, Olímpia Rego Arruda. Presentes também quase todos os acadêmicos.

Inicialmente foi prestada uma homenagem à acadêmica Milene Coutinho Maurício em virtude de sua conclusão do Curso de Museologia, em Belo Horizonte, quando apresentou um excelente trabalho sobre o acervo histórico de Montes Claros, com farta documentação e ilustração.

O objetivo principal da sessão foi uma palestra sobre a Maçonaria, proferida pelo maçom e acadêmico Wanderlino Arruda. Pergunta inicial para motivação: O que é Maçonaria? Seguiram-se explicações sobre origem, filosofia, ritualismo, organização, corpo social, escolaridade, posição econômica e política, lemas, referências históricas e atualidade. Seus relatos foram ilustrados pela construção do Templo de Salomão, pela Independência dos Estados Unidos e dos países das Américas do Sul e Central, da Revolução Francesa, frisando muito sobre a história brasileira na Inconfidência Mineira, na Independência e Proclamação da República, na Revolução Farroupilha. Destacou principalmente o papel dos inconfidentes e da obra do Aleijadinho, principalmente das estátuas de pedra sabão no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, colocadas rigorosamente de acordo com o ritual maçônico.

Entre as muitas perguntas e os debates, foram lembrados muitos signos, entre eles a Fenix, o Pelicano, o esquadro, o compasso e a régua, além das colunas e dos formatos de arquitetura nos templos maçônicos. A maior parte das perguntas foi feita pelos acadêmicos Adherbal Murta, Edson Andrade e João Valle Maurício.

Foi para o lançamento do livro “Flores de Papel”, publicação póstuma do poeta sonetista Antônio de Paula, irmão do acadêmico Luiz de Paula Ferreira, que ocorreu a reunião de 29 de junho de 1990. Participações da Academia Montes-clarense de Letras, da Associação das Amigas da Cultura, do Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Faculdade de Educação Artística e da Secretaria Municipal de Cultura. O local foi o Centro Cultural Hermes de Paula.

Na presidência e na apresentação do livro, a acadêmica Yvonne Silveira. Na tribuna, os acadêmicos Luiz de Paula Ferreira e João Valle Maurício e a professora Lygia dos Anjos Braga.

Final feliz, com um primoroso coquetel, oferecido pela família do homenageado.

A reunião de doze de julho foi realizada para uma homenagem à autora do livro “Maria Clara”, Sócia Honorária Nazinha Coutinho, mãe das acadêmicas Milene Coutinho Maurício e Célia Coutinho, sogra do ex-presidente João Valle Maurício, esposa do ex-prefeito dr. Alfredo de Souza Coutinho.

Presentes acadêmicos, autoridades, amigos, muitos convidados e familiares. A saudação à homenageada foi feita pelo acadêmico Wanderlino Arruda, com agradecimentos do dr. João Valle Maurício.

A reunião de vinte de julho foi realizada, em conjunto, pela Academia Montes-clarense de Letras e a Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, com apoio da Editora Universitária da Universidade Federal de Minas Gerais, da Equipe Teatral Arte Livre, da OAB, para o lançamento do livro “Condromalacia”, do acadêmico Waldir de Pinho Veloso.

Mesa diretora: presidente Yvonne Silveira; dr. Jaime Cruzoé Loures de Macedo Meira, presidente da Associação Comercial e Industrial; dr. Alexandre Pires Ramos, presidente da Sociedade Educacional de Montes Claros; professora Dulce Veloso, presidente da Arte Livre; dra. Rosana Tupinambá, da OAB; dr. Waldir de Pinho Veloso, autor, e sua esposa professora Dária Nunes Veloso; acadêmico tesoureiro José Gonçalves de Ulhoa; e professor Geraldo de Magalhães Zuba.

A apresentação ficou a cargo da presidente Yvonne Silveira, especialista em análise de textos, com vários observações sobre a oralidade e a fluência de toda a redação. Usaram da palavra o dr. Jaime Cruzoé, a professora Dulce Veloso, a dra. Rosana Tupinambá e os ex-presidentes Wanderlino Arruda e Reivaldo Canela, todos com entusiasmados elogios ao Autor e à obra.

No final, os agradecimentos da presidente Yvonne Silveira aos acadêmicos Wanderlino Arruda, José Gonçalves de Ulhoa e Reivaldo Canela; ao dr. Alexandre Pires Ramos, presidente da Sociedade Educacional de Montes Claros; ao professor Antônio Jorge; e à dra. Liege Rocha, também os agradecimentos do Autor aos colegas, amigos e familiares.

Reunião de rotina a de 28 de agosto, com vários assuntos, alguns apenas administrativos: 1. Convite para a Academia participar da inauguração de obras da Prefeitura; 2. Convite para participar da Feira do Livro promovida pela Delegacia de Ensino; 3. Sugestão para a Academia incrementar as publicações, dedicando-se à direção de uma página literária no Jornal do Norte; 4. Publicação de mais um número da Antologia; 5. Indicada a continuação da obra “Efemérides Montes-clarense, de Nelson Vianna; Publicação do livro “História de Montes Claros, de Urbino Vianna; o acadêmico Wanderlino Arruda agradeceu a participação da Academia na Exposição de Pinturas que ele fez com sua esposa Olímpia Rego Arruda; e também a comunicação sobre seu Curso de Jornalismo promovido pela Escola
Técnica; finalizando um voto de louvor à acadêmica Amelina Chaves pela premiação em Concurso de Poemas.

A solenidade de 25 de setembro, realizada na sala sede da Academia Montes-clarense de Letras, foi presidida pela vice-presidente Milene Coutinho Maurício por um motivo muito especial: a reinauguração dos retratos do ex-presidente Reivaldo Simões Canela e da presidente Yvonne Silveira na Galeria de Presidentes. Sem haver uma mesa especial, foram consideradas as presenças acadêmicas de Milene Coutinho Maurício, João Valle Maurício, Célia Coutinho, Arthur Jardim de Castro Gomes, Ângelo Soares Neto, Edson Andrade, Adherbal Murta de Almeida, Amelina Chaves, Ruth Tupinambá, Layce Tourinho, Leonardo Campos, José Gonçalves de Ulhoa, Paulo Emílio Pimenta, Geraldo Avelar, Zoraide Guerra David, Wanderlino Arruda, Reivaldo Canela e Olyntho Silveira. Também as presenças
ilustres de Genoveva Mota Prates, Geraldina Reis Silveira, Lourdes Lopes Braga, Joracy Monteiro, Ceci Tupinambá Ulhoa, Ana Lopes Esteves, Arlete Macedo, Lygia Braga, Cibele Veloso Milo, Olímpia Rego Arruda, dr. Raul Durães Peres, Wilson Peres de Oliveira, Ireny e Maria Luíza Silveira e dr. ALuizio Monteiro.

Quem descerrou a cortina para a inauguração do retrato da presidente Yvonne foi o seu marido Olyntho Silveira, e do ex-presidente Reivaldo Canela, o ex-presidente Wanderlino Arruda. A saudação foi proferida pelo ex-presidente João Valle Maurício, em nome das Academias Mineira e Montes-clarense de Letras.

No mais, só alegria, cumprimentos e troca de elogios e gentilezas. Uma noite agradabilíssima em ambiente de muita amizade.

Mini salão do Automóvel Clube, em 25 de outubro. Reunião conjunta da Academia Montes-clarense de Letras com a Faculdade de Educação Artística, Conservatório Lorenzo Fernandez e Associação das Amigas da Cultura, para lançamento do livro “Comunicação e Expressão na Linguagem da Música”, do maestro Sérgio Magnani, que foi professor de piano do Conservatório por mais de dez anos.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Milene Sarmento Veloso, diretora da Facearte; Raquel Cruzoé Gauto, diretora cultural do Conservatório; Geralda Cristina Gomes, presidente das Amigas da Cultura; Baby Figueiredo Sobreira, secretária municipal de Educação; e o autor do livro, maestro Sérgio Magnani.

Para fazer a saudação, a presidente Yvonne passou a palavra à professora Júnia de Melo Franco, que além do currículo do professor Magnani, disse muito da sua magistral disponibilidade em ajudar a Cultura em muitos setores além da música.

A apresentação do livro ficou a cargo da própria presidente Yvonne Silveira que, com erudição, analisou a estrutura, o conteúdo e todos os elementos gramaticais e literários, dizendo até de uma segura demonstração de beleza no estilo.

Foi uma noite de alta demonstração dos encantos e das virtudes da música, interpretações de Antonieta Lorenzo Fernandez, Valmir e Marcelo Andrade.

Uma noite de muito brilho a de 29 de novembro de 1990, no salão nobre do Automóvel Clube. O motivo principal foi a posse do médico e escritor José Rametta Santos - Cadeira nº 2, Patrono José Tomás de Oliveira, fundador José Raimundo Neto, sucessor Henrique de Oliva Brasil.

A mesa de honra ficou assim composta: escritora Yvonne Silveira, presidente; dra. Geralda Cristina Gomes, presidente da Associação das Amigas da Cultura; professor Wanderlino Arruda, presidente do Elos Clube de Montes Claros; dra. Maria de Jesus Rametta, esposa do neoacadêmico; dr. Luiz Pires Filho, governador do Rotary, Distrito 4760; professora Lygia dos Anjos Braga, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; acadêmico João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; e historiador Virgílio de Paula, presidente do Patrimônio Histórico e Cultural de Montes Claros;

A entrega do Diploma e do Distintivo foi feita pela dra. Maria de Jesus, esposa do dr. Rametta, e a saudação foi proferida pelo também médico, dr. João Valle Maurício, que destacou as virtudes do novo confrade tanto no campo literário como no profissional, em ambos com grande prestígio.

A Cadeira nº 2 foi anteriormente ocupada pelo ex-presidente José Raimundo Neto e pelo historiador Henrique de Oliva Brasil, dois expoentes de grande valor. O patrono José Tomás de Oliveira foi um grande líder no seu tempo: juiz municipal, professor emérito, um notável jornalista e fundador da Gazeta do Norte.

Falaram também sobre a cerimônia de posse e sobre o dr. José Rametta os ex-presidentes Wanderlino Arruda e Reivaldo Canela e a confreira Zoraide Guerra David. As declamações de poema do escritor empossado ficaram a cargo dos jovens Adriano Almeida de Oliveira e Telma Márcia Barbosa. Muito elogiada a parte musical a cargo dos componentes do Conjunto Marina Silva, sob a direção da professora Antonieta Silva Silvério.

Após o Elogio ao Patrono, determinado pelo Estatuto, o novo acadêmico José Rametta Santos agradeceu aos colegas da Academia e a todos os seus familiares, autoridades e convidados. Seguiu-se o coquetel.

Chegando quase ao final da primeira metade dos cinquenta anos da Academia Montes-clarense de Letras, noite de 29 de dezembro de 1990, no Centro Cultural Hermes de Paula, foi para organização da chapa para o novo biênio 1991/1992 e o congraçamento natural do fim de ano. Também os convites e as promessas de presenças para o aniversário dos 76 anos da elegante senhora Yvonne Silveira, “amanhã, dia 30”.

Um bom motivo para a reunião de vinte de março de 1991, primeira do ano: entrega dos prêmios aos vencedores do VII Concurso Contos e VIII Concurso de Poesia, convênio da Academia Montes-clarense de Letras e Associação das Amigas da Cultura:

Contos
1º lugar – Marcos Vinicius
2º lugar - Eunice Andrade
3º lugar - Nelson Mendes Pereira
Menções honrosas - Roger Costa e Nelson Mendes Pereira Poesia
1º lugar – Aderbal Bento Andrade e Valéria Veloso Pereira
2º lugar – Jereny Ávilo
3º lugar - João Duque

Menções honrosas – José Augusto Dias, Janice Andrade e Railda Botelho

A Associação das Amigas da Cultura deu posse às seguintes companheiras: Edith Bastos, Licota Rocha e Argentina Dias. Saudação pela presidente Yvonne Silveira.

No mínimo curiosa a pauta da reunião de quatorze de maio, que tratou de organizar eventos para comemoração dos 25 anos da Academia Montes-clarense de Letras. A primeira sugestão foi da secretária geral Felicidade Tupinambá: celebrar uma missa de ação de graças e publicar um caderno especial, em um dos jornais da cidade, com as biografias dos presidentes. Aprovadas as propostas, foram escolhidos os redatores: para Antônio Augusto Veloso, a Irmã Maria de Lourdes; para José Raimundo Neto, Amelina Chaves; para Orlando Ferreira Lima, Luiz de Paula Ferreira; para José Prudêncio de Macedo, Felicidade Tupinambá; para Arthur Jardim de Castro Gomes, José Gonçalves de Ulhoa; para João Valle Maurício, Ruth Tupinambá;
para Wanderlino Arruda, Luiza Otany Barbosa Lopes; para Reivaldo Canela, Leonardo Campos; para cônego Adherbal Murta, Yvonne Silveira.

Salão nobre do Automóvel Clube, noite de 23 de maio de 1991, momento de reunião extraordinária da Academia Montes-clarense de Letras, para a posse da nova Diretoria 1991/1992 e lançamento do livro “Um Mineiro de Caratinga no Planalto”, da escritora Amelina Chaves. Tudo já no ano das comemorações dos 25 anos da Academia, que foi fundada em 13 de setembro de 1966.

A mesa diretora foi assim composta: Yvonne Silveira, presidente; Felicidade Tupinambá, secretária geral; professor João Hamilton Trindade, secretário de Cultura; dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; dra. Geralda Cristina Gomes, presidente das Amigas da Cultura; acadêmico Wanderlino Arruda, presidente do Elos Clube de Montes Claros; professora Dulce Veloso, presidente da Associação dos Artistas de Teatro do Norte de Minas; professora Miriam Carvalho, chefe do Departamento de Letras da Fafil; professor Ildeu Braúna, vice-presidente da Associação dos Repentistas e Poetas Populares; jornalista Antônio Leão, Tânia Marques Pereira, acadêmica Raquel Mendonça, presidente do Conselho da Mulher; professora Ana Valda Vasconcelos, secretária de Cultura de Francisco Sá; professor Antônio Felix da Silva, tenente do Exército.

Diretoria 1991/1992:
Presidente – Yvonne Silveira
1ª - Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
2º - Vice-presidente - Wanderlino Arruda
1ª Secretária – Zoraide Guerra David
2º Secretário – Olyntho Silveira
1º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
2º Tesoureiro – Leonardo Campos
Bibliotecária – Amelina Chaves

Comissão de Contas – João Valle Maurício, Arthur Jardim de Castro Gomes e Wanderlino Arruda

Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal Murta de Almeida e Zoraide Guerra David.

Para apresentar o livro “Um Mineiro de Caratinga no Planalto”, a palavra foi passada à acadêmica Raquel Veloso de Mendonça, que fez um magnífico elogio à originalidade da obra.

A parte artística foi apresentada pelos cantores Carlos Pereira e Beatriz Azevedo.

Depois dos discursos da presidente Yvonne e da Autora do livro, o coquetel.

Para julgar os textos poéticos do Concurso de Trovas e as redações do Concurso de Contos – dentro das comemorações dos 25 anos da Academia - é que foi realizada a reunião de cinco de setembro. Comissão Julgadora das Trovas: Maria Ribeiro Pires, Reivaldo Canela e Luiz de Paula Ferreira; Comissão Julgadora dos Contos: João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Layce Tourinho.

Reunião do dia dez de agosto, com vários assuntos: 1. Participação no Concurso Nacional de Sonetos e Concurso Nacional de Contos, do Clube de Letras de Sete Lagoas; 2. Publicações no Suplemento Literário do “Minas Gerais” com textos de membros da Academia Montes-clarense de Letras sobre os 25 anos de atividade; Programação das festividades de aniversário para o dia 13 de setembro de 1991, com uma reflexão espiritual pela professora Florinda Ramos Pina; elogio ao acadêmico Arthur Jardim pelo confrade Wanderlino Arruda; elogio ao acadêmico Cândido Canela pela confreira Maria Ribeiro Pires; Hino a Montes Claros pelo Coral do Conservatório Lorenzo Fernandez.

Decisões: 1. Em todas as reuniões, um elogio a um dos acadêmicos como forma de divulgar a Academia; 2. Homenagem ao deputado Humberto Souto, em virtude da sua boa atuação política; 3. Homenagem ao acadêmico Geraldo Tito da Silveira, pela segunda edição do seu livro “Crônica da Polícia Militar” e pela posse do seu filho Eustáquio Nunes Silveira como Juiz Federal do Trabalho; 4. Convite ao acadêmico Wanderlino Arruda para proferir uma palestra sobre “Alma – espiritualidade e imortalidade”; 5. Voto de louvor à acadêmica Layce Tourinho pela realização do 1º Encontro de Escritores de Montes Claros, através do Departamento de Letras da Fafil; 6. Voto de louvor à acadêmica Amelina Chaves pelo seu trabalho em favor da preservação da Literatura Popular.

A reunião de dezenove de setembro realizada, no Automóvel Clube, foi destinada ao lançamento do livro “O marketing à brasileira”, de Edmilson Conceição.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; o deputado Roberto Amaral; o dr. Célio Moebus, representando o prefeito municipal; a professora Lygia dos Anjos Braga, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; a dra. Geralda Cristina Gomes, presidente das Amigas da Cultura; os ex-presidentes João Valle Maurício, Wanderlino Arruda; o professor Ruy Klasman, da Fadec; o sr. Afonso Mendes, diretor do Armarinho Santo Antônio; e o autor Edmilson Conceição.

A apresentação foi feita pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, que elogiou a linguagem corretíssima do autor e sua grande capacidade técnica de argumentação nos assuntos relativos à publicidade e às vendas, principalmente na dinâmica empresarial.

Mencionado durante a reunião o I Encontro de Escritores de Montes Claros, realizado em agosto com a participação da Academia Montes-clarense de Letras, Associação das Amigas da Cultura, Centro de Pesquisas da Unimontes e Secretaria Municipal de Cultura.
Final com agradecimentos e coquetel.

A reunião de 25 de outubro, no auditório da Associação Comercial e Industrial, teve como centro de atenção o lançamento do livro “Sabor Acre da Vida”, do seu presidente em exercício, Waldir de Pinho Veloso. A mesa de honra teve a seguinte composição: Wanderlino Arruda, ex-presidente; dr. Waldir Veloso Figueiredo, presidente do Conselho Superior da ACI; professora Dulce Veloso, presidente da Arte Livre; dr. Clídio de Moura Lima, representando a Fadir- Unimontes e a OAB; escritor e editor Max de Figueiredo Portes, da Editora Cuatiara; Soraya Oliveira Tófani e Marineide Veloso Souto, da Cia. de Propaganda; o escritor Waldir Pinho Veloso e sua esposa Dária Nunes de Pinho Veloso.

A apresentação do Autor foi feita pelo presidente Wanderlino Arruda que destacou a mensagem positiva e a segurança literária. Usaram da palavra o dr. Clídio Moura, os acadêmicos cônego Murta e Maria Ribeiro Pires, e o diretor da editora Cuatiara, Max de Figueiredo Portes. Logo após os agradecimentos pelo escritor Waldir de Pinho Veloso, os autógrafos e o coquetel.

Mais uma reunião, a de nove de novembro, para planejar as comemorações do Jubileu de Prata da Academia. Reunião dirigida pela presidente Yvonne Silveira, com sugestões, discussões e conclusões: 1. Destacar a contribuição de cada acadêmico para a construção cultural de Montes Claros, ênfase para Cândido Canela, pelo seu arquivo literário em favor do sertão e expressividade no estilo característico do homem do campo. 2. Saudação do ex-presidente Arthur Jardim de Castro Gomes pelos seus 94 anos bem vividos;

Hoje, no dia 27 de novembro, última e solenemente régia reunião da Academia Montes-clarense de Letras no ano de 1991, realizada no salão nobre do Automóvel Clube, para comemorar os 25 anos de existência.

Iniciada com o Hino Nacional pela Banda do 10º Batalhão da PMMG, seguiu-se o vasto programa: 1. A homenagem ao acadêmico Arthur Jardim de Castro Gomes, o decano da Academia, pelo ex-presidente João Valle Maurício, teve o agradecimento com um lindo discurso recheado de ciência e literatura, lido pela filha do homenageado, professora Teresinha de Castro Gomes; 2. A homenagem ao acadêmico Cândido Canela, representado pelo seu filho dr. Reinine, foi feita em substancioso discurso pela confreira Maria Ribeiro Pires; Entrega pela presidente Yvonne Silveira de diversas placas aos “Construtores da Cultura“: Preservação do Folclore, à professora Maria José Colares Moreira, Grupo Folclórico Banzé; Galeria de Artes, ao gerente José Maurício de Paula, Caixa Econômica Federal; Trinta anos de Arte, à diretora Lygia dos Anjos Braga, Conservatório Lorenzo Fernandez; Feira de Artes à professora Fátima Pereira, Delegada de Ensino; I Encontro de Escritores de Montes Claros à professora Miriam Carvalho, Departamento de Letras da Fafil; Incentivo à Arte, à professora Dulce Veloso, da Associação de Teatros do Norte de Minas; Revista Montes Claros em Foco, ao diretor Geraldo Santana Machado; Pintura como recuperação do Passado, à artista plástica Guilhermina Lúcia Mendes Assis; Incentivo aos poetas norte-mineiros ao escritor Aroldo Pereira, do Psiu Poético; Preservação das Serestas, à artista Maria Josefina de Paula, Grupo de Serestas João Chaves; Incentivo à Cultura, ao secretário João Hamilton Trindade, Secretaria de Cultura; Incentivo e Divulgação da Cultura à dra. Geralda Cristina Gomes, Associação
das Amigas da Cultura. Finalmente, ao prefeito Mário Ribeiro da Silveira, pelo bom e proveitoso trabalho em benefício de Montes Claros.

Outras homenagens: ao fundador, o dr. Alfredo Vianna de Goes; ao ex-prefeito e Sócio Benemérito Antônio Lafetá Rebello; e ao bispo emérito Dom José Alves Trindade.

Entrega de prêmios aos vencedores do Concurso de Contos e de Trovas, com medalhas de ouro, de prata e de bronze: CONTOS: 1º lugar - Valéria Weber Lopes; 2º e 4º lugares – Jorge Nunes Silveira; 3º lugar – Reinilson Canela; 5º lugar – Lauro Mendes; 6º lugar – Waldir de Pinho Veloso. TROVAS: 1º lugar - Armando Santos Teodósio; 2º lugar - José Antônio de Freitas; 3º lugar – Elson Mendes; 4º lugar - Armando Santos Teodósio; 5º lugar - Zenília Paixão; 6º lugar – Zeni de Barros Lana.

Com a colaboração da Academia Montes-clarense de Letras, da Associação Atlética Banco Brasil e Secretaria de Cultura, o artista plástico Dário Cotrim, inicia hoje, 21/12/1991, no salão da AABB, sua exposição “Lavor em Alla Prima”, com término em 01/01/1992. Ao todo são mais de trinta pinturas a óleo e acrílico, que merecem ser vista e admiradas.

Trinta de dezembro, última reunião de 1991, para comemorar o aniversário da presidente Yvonne Silveira, com reunião acadêmica e coquetel na residência da própria aniversariante. Presentes a maioria dos acadêmicos, parentes, amigos e convidados. Como sempre, uma noite de muita amizade.

Em 21 de março de 1992, uma reunião de louvor e de pesar: cumprimentos à acadêmica Amelina Chaves, que recebeu troféu e medalha pelo livro “Um mineiro de Caratinga no Planalto”, classificado em 1º lugar na Academia de Ciências e Letras de São Lourenço; louvor à acadêmica Maria Luíza Silveira Teles pelo sucesso que seus livros vêm fazendo em editoras nacionais; ao acadêmico José Rametta Santos pelo destaque de um conto seu na Antologia Literária de Belo Horizonte; ao acadêmico Edson Andrade, pelo lançamento do jornal “O Observador”. Pesar aos confrades Wanderlino Arruda e Joaquim Cesário Macedo, pelo falecimento dos seus genitores, com
ofícios dirigidos aos familiares.

Em dezenove de abril, bem distante de Montes Claros, no salão de festas do Clube Social de Mortugaba, Bahia, sessão extraordinária – simbolicamente transferida - para o lançamento do livro “Mortugaba – História e Poesia”, da acadêmica Zoraide Guerra David.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; sr. Magno Israel Miranda Silva, representante do prefeito Antônio Guerra de Oliveira; ex-prefeitos Israel Silva, Antenor Souza e Orlindo Nogueira; sr. Oswaldo Miranda, prefeito de Rubelita; de Montes Claros, os acadêmicos Wanderlino Arruda, Amelina Chaves e Zoraide Guerra David, a autora; as professoras Arlete Rodrigues Macedo e Olímpia Rego Arruda, da Associação das Amigas da Cultura; e o dr. Ayer David Cerqueira, com seus filhos Zoraya, Graciana, Ayer Patrício e Adler. Muitos e muitos convidados de Mortugaba e Jacaraci.

As falas: do escritor Patrício Guerra, pai da acadêmica Zoraide Guerra David, para saudar e louvor a publicação do livro sobre Mortugaba, com muitas das suas poesias; do ex-presidente Wanderlino Arruda, para apresentação da autora e do livro; da professora Arlete Macedo, em nome das Amigas da Cultura; da professora Olímpia Rego Arruda, com a declamação de um poema sobre a Bahia; do sr. Magno Israel, representando Mortugaba; do prefeito de Rubelita, Oswaldo Miranda; do sr. Antônio Cerqueira Cotrim, que declamou um poema de Patrício Guerra; do sr. Zuldson Alves Pereira e sra. Olga David, representantes da família; do dr. Ayer David Cerqueira, em seu nome e em nomes dos filhos; por último e para agradecimentos, a autora Zoraide Guerra David.

Dois de maio, noite acadêmica de muitos assuntos: 1. Apresentação do currículo do candidato a Sócio Efetivo, dr. Waldir de Pinho Veloso; 2. Notícias aos acadêmicos do lançamento do livro “Mortugaba - História e Poesia”, da confreira Zoraide Guerra David, ocorrido em sua cidade natal, na Bahia; 3. Posse da escritora Amelina Chaves como sócia da Academia de Ciências e Letras de São Lourenço; 4. Criação da Loja Literária junto à Biblioteca Pública Antônio Teixeira de Carvalho, no próprio Centro Cultural; Em sete de maio, o lançamento do livro “Mortugaba”.

Primeiro de julho, reunião solene da Academia Montes-clarense de Letras e da Associação das Amigas da Cultura, no Automóvel Clube para uma conferência – “A Cruz na Heráldica” – pela Sócia Correspondente Célia do Nascimento Coutinho.

Presidências simultâneas da dra. Geralda Cristina Gomes e da professora Yvonne Silveira, com elevado número de presenças dos setores da Educação, da Arte e da Cultura, além de interessados na heráldica e na história imperial do Brasil. Uma linda noite para deixar saudades.

Reunião de 25 de julho, casa do casal Yvonne e Olyntho Silveira, para conhecimento de algumas propostas: 1. Convite da Prefeitura Municipal para a Academia participar da Comissão de Averiguação e Avaliação de Projetos Culturais; 2. Comemoração dos centenários do cônego Marcos Van In e de Agenor Barbosa; 3. Voto de pesar pelo falecimento do jornalista Geraldo Santana Machado, diretor da Revista Montes Claros em Foco.

O local da reunião solene e conjunta de 21 de agosto, da Academia Montes-clarense de Letras e da Secretaria Municipal da Cultura foi Automóvel Clube, Praça Doutor João Alves. O objetivo: lançamento, dentro do Festival Folclórico, do livro “Clara, Clarice, Clarinha”, de autoria da primeira dama do município, Maria Jacy Farias Ribeiro. Também o lançamento do livro “Rua do vai quem quer”, do ex-presidente João Valle Maurício.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; dr. Mário Ribeiro da Silveira, prefeito municipal; sr. Pedro Narciso, vice-prefeito; professora Baby Figueiredo Sobreira, secretária de Educação; professora Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; acadêmico Wanderlino Arruda, representante da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil; dr. Jefferson Tolentino Trindade, superintendente da Sudenor; sr. Fernando Brito, presidente do Automóvel Clube; dr. Alexandre Pires Ramos, superintendente do Hospital Aroldo Tourinho; dr. Luiz Pires Filho, governador do Elos; escritores João Valle Maurício, Zoraide Guerra David e a autora Maria Jacy Farias Ribeiro.

A apresentação do livro “Clara, Clarice, Clarinha” foi feita pela mestra Miriam Carvalho, e a do livro “Rua do vai quem quer”, pelo ex-presidente Wanderlino Arruda. Em seguida, um jogral de alunos da Escola Estadual Francisco Sá, com as personagens do livro da escritora Maria Jacy. A professora Dorislene Araújo homenageou o acadêmico João Valle Maurício, declamando o poema ”Casarão”. Maravilhosa apresentação do Grupo de Serestas Lágrimas ao Luar.

Foi na residência do casal Yvonne e Olyntho Silveira, a reunião de 22 de setembro, com a finalidade de organizar o jantar de recepção ao Príncipe D. Luiz Orleans e Bragança, que permanecerá em Montes Claros de 24 a 27.

O chefe da Casa Imperial do Brasil, sob motivação histórica, educativa e cultural, atendeu a um convite da comissão organizadora, de que fazem parte o jornalista Geraldo Henrique Lopes Gomes, o empresário Luciano Meira e o professor Hamilton Trindade.

Para saudar o príncipe foi destacado o acadêmico ex-presidente João Valle Maurício.

Foi no salão de festas do Automóvel Clube, dia onze de novembro, a solenidade comemorativa do Centenário do dr. Plínio Ribeiro. Mesa de honra: acadêmica Yvonne Silveira, presidente; dr. Mário Ribeiro da Silveira, prefeito municipal; dr. João Valle Maurício, representando a academia Mineira de Letras; professor Hamilton Trindade, secretário de Cultura; professora Lygia dos Anjos Braga, presidente da Associação das Amigas da Cultura; dr. Luiz Pires Filho, ex-governador do Rotary; cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São Norberto; professora Miriam Carvalho, chefe do Departamento de Letras da Fafil; professor Wanderlino Arruda, governador indicado do Rotary; dr. ALuizio Monteiro, presidente do Elos Clube; professora Clarice Sarmento, representando a Unimontes; professora Mercês Antonieta, diretora da Escola Estadual Professor Plínio Ribeiro; sr. Sebastião Flaviano Gomes, presidente do Lions Clube; professora Yedde Christova, drs. Roberto e Humberto Plínio, e professora Ione Ribeiro, filhos do homenageado.

Diversas saudações foram proferidas por visitantes e acadêmicos: Prefeito Mário Ribeiro, dr. Luiz Pires Filho, João Valle Maurício, Wanderlino Arruda e cônego Adherbal Murta. Vibrantes as declamações das professoras Maria Ribeiro Pires e Florinda Ramos Pina.

O notável montes-clarense Plínio Ribeiro, homem de visão em todas as etapas da vida, defendeu e incentivou o progresso de Montes Claros e de toda a região norte-mineira, principalmente na educação e na saúde. Foi ele o sonhador de uma entidade de CulCultura, que acabou sendo concretizada com a fundação da Academia Montes-clarense de Letras. Coube também ao dr. Plínio Ribeiro o reinício da Associação Comercial e Industrial. Primoroso orador, participou de várias instituições, tendo sido um dos fundadores do Rotary Clube de Montes Claros, em 1926, o terceiro do Brasil. Muito nos honra ter o seu nome em uma das principais escolas da cidade, o Colégio Estadual Professor Plínio Ribeiro.

Vinte de novembro, a data escolhida para o lançamento do livro “História de um amor perfeito”, do jornalista e escritor Geraldo Magalhães. Mesa diretora: presidente da Academia, Yvonne Silveira; membro da Academia Mineira de Letras, dr. João Valle Maurício; presidente do Automóvel Clube, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez, Lygia dos Anjos Braga, presidente do Lions Clube, dr. Reinine Canela; dr. Fernando Brito; presidente do Elos Clube, dr. ALuizio Monteiro; diretor do Colégio São Norberto, cônego Adherbal Murta; jornalista Paulo Narciso; dr. Konstantin Christoff e professora Yedde Ribeiro Christova; artistas plásticos Carlos Muniz e Sérgio Ferreira; dr. João Carlos Moreira e filhos Danilo e Dario; e autor, Geraldo Magalhães.

O escritor Geraldo Magalhães, professor, escritor, cineasta, artista plástico, é diretor do Museu de Artes de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Amigo e companheiro de muitos intelectuais de Montes Claros A apresentação do livro foi feita pelo ex-presidente João Valle Maurício. Outros oradores: ex-presidente Wanderlino Arruda, dr. Waldir de Pinho Veloso e professora Joracy Monteiro.

Em quatro de dezembro, uma reunião extraordinária para receber a escritora da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, Diva Santos Ruas, que trouxe duas propostas culturais emolduradas por dois trabalhos valiosos: palestra sobre o soneto “Mon âme a son secret...”, de Felix d’Anvers, e lançamento da Antologia da Poesia Mineira, recém editada em Belo Horizonte.

Vinte e dois de dezembro de 1992: solenidade da Academia Montes-clarense de Letras no salão nobre da Associação Comercial e Industrial, para dar posse ao neoacadêmico Waldir de Pinho Veloso – Cadeira nº 3, Patrono Dom João Antônio Pimenta, fundador padre Joaquim Cesário Macedo.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São Norberto; professor Geraldo Zuba, representante da Unimontes; professor Wanderlino Arruda, representante da Governadoria do Rotary Interna tional; professora Dulce Velos, da Associação dos Teatros; acadêmica Felicidade Tupinambá, secretária geral; neoacadêmico Waldir de Pinho Veloso e a professora Dária Nunes Veloso, sua esposa.

Para saudar o novo acadêmico, a palavra foi concedida ao ex-presidente Reivaldo Canela, amigo e companheiro em muitos campos de atuação, principalmente na Literatura.

O elogio ao Patrono Dom João Antônio Pimenta, feito pelo novo acadêmico, constituiu uma importante informação biográfica e literária, destaque para muitas obras realizadas em Montes Claros, como primeiro bispo da Diocese. Muito considerado também o fundador da Cadeira nº 3, acadêmico Joaquim Cesário Macedo, seu antecessor.

As palavras finais, antes dos agradecimentos e do coquetel, foram dos ex-presidentes Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda e dos acadêmicos Leonardo Campos, José Rametta, Amelina Chaves e Ruth Tupinambá.

Reunião de onze de fevereiro, primeira de 1993, na sala sede da Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula, realizada para organizar a chapa para a nova Diretoria 1993/1994, que ficou quase com a mesma estrutura da atual. Será nominada por ocasião da posse.

Entre os diversos assuntos tratados, alguns por sugestão do ex-presidente Wanderlino Arruda, outros pela presidente Yvonne Silveira: 1. Remessa de ofício parabenizando a confreira Raquel Mendonça pela sua nomeação como secretária-adjunta de Cultura; ao acadêmico Edson Andrade, pela nomeação para a Ascom – Assessoria de Comunicação; à acadêmica Amelina Chaves, pela posse como coordenadora da Casa do Artesão – Secretaria de Cultura;
ao professor Ildeu Braúna pela posse como secretário de Cultura; à professora Baby Figueiredo, pelo seu trabalho como ex-secretária de Cultura; à confreira Maria Luíza Silveira Teles, pelo sucesso do seu último livro “Educação – a Revolução Necessária”; à confreira Irmã de Lourdes pela comemoração dos sessenta anos de vida religiosa; ao cônego Adherbal Murta pelos cinquenta anos de sacerdócio.

Registrados os votos de pesar pelo falecimento de monsenhor Gustavo Ferreira e os aplausos do confrade Waldir de Pinho Veloso à escritora Tânia Diniz pelo I Concurso Internacional de Poesia. O acadêmico Adherbal Murta de Almeida sugeriu visitas de solidariedade aos acadêmicos José Nunes Mourão e Eulália da Mata Machado, ausentes por motivo de doença. Já a confreira Zoraide Guerra David pediu manifestações de alegrias em correspondências aos aniversariantes.

Noite de 23 de março, momento solene de posse da nova Diretoria
1991/1992:

Presidente – Yvonne Silveira
1ª - Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
2º - Vice-presidente - Wanderlino Arruda
1ª Secretária – Zoraide Guerra David
2º Secretário – Reivaldo Simões de Sousa Canela
1º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
2º Tesoureiro – Leonardo Campos
Bibliotecária – Amelina Chaves

Comissão de Contas – João Valle Maurício, Arthur Jardim de Castro Gomes e Wanderlino Arruda

Comissão de Divulgação – Reivaldo Canela, Adherbal Murta de Almeida e Waldir de Pinho Veloso

A primeira fala foi do ex-presidente Wanderlino Arruda com as seguintes abordagens: 1. Estabeleceu um paralelo entre o ontem e o hoje do movimento literário de Montes Claros, dizendo da atual escassez de publicações em jornais e revistas, havendo necessidade de novos incentivos e melhor divulgação por parte da Academia. 2. Elogiou o trabalho da acadêmica Yvonne Silveira à frente da Diretoria, mas pediu maior empenho na escrita de textos. Parece haver um excesso de autocrítica e muita exigência técnica, de tal forma que diminuiu sua produção, que era simples, perfeita e com muita graça. Que a presidente volte a publicar, pois está fazendo falta. 3. Mesmo pedido ao dr. João Valle Maurício, que tem publicado pouco. Seus textos são agradabilíssimos e muito informativos sobre a realidade da boa gente do Norte de Minas.

Depois da leitura do Termo de Posse pela secretária geral Felicidade Tupinambá, os aplausos da grande assistência, composta de acadêmicos e convidados.

No pronunciamento da presidente Yvonne Silveira, três revelações do que ela mais aprecia: caminhar pelas ruas de Montes Claros, ser professora da Escola Estadual Plínio Ribeiro e da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras e ser Sócia Efetiva na Academia Montes-clarense de Letras. Falou, em seguida, sobre o surgimento das academias na Grécia, na Itália, na França e em diversos lugares durante o Renascimento. Algo que não podia faltar: uma homenagem e agradecimentos ao seu esposo, Olyntho Silveira, por uma longa vida a dois, com muito amor e cultura.

Afinal, uma noite de grandes alegrias, momentos de intensa emoção, um iluminado tempo de felicidade.

A reunião de trinta de abril, realizada no salão nobre do Automóvel Clube, teve como foco principal o lançamento do livro ”Desafios”, de autoria do dr. Carlos Alberto Alves Pereira, com ilustres presenças do dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; o dr. Humberto de Souza Lima Pereira, presidente do Sindicato do Comércio Varejista; dr. Valdir Veloso Figueiredo, Juiz Classista do Trabalho; poeta Aroldo Pereira, representando o secretário de Cultura; e professora Lygia dos Anjos Braga, presidente das Amigas da Cultura.

A apresentação foi feita pelo acadêmico Waldir de Pinho Veloso, com referências ao Autor, que é montes-clarense e fez importante carreira na Justiça do Trabalho de Minas Gerais, e ao livro, que constitui obra de grande valor poético, com virtudes de beleza e sensibilidade.

Linda e movimentada a reunião de 28 de julho de 1993, realizada no Centro Cultural Hermes de Paula, com a finalidade de homenagear os 90 anos da Comunidade Norbertina de Montes Claros.

Mesa de honra: acadêmica Yvonne Silveira, presidente; Dom Geraldo Majela de Castro, bispo diocesano; padres João Batista Lopes e Adherbal Murta de Almeida, representando a Ordem Premonstatense; professora Genoveva Mota Prates, representando as Amigas da Cultura; cantor Charles Boa Vista, representante da Secretaria de Cultura e Turismo; sr. Eduardo Brasil, diretor do Centro Cultural; tenente Marcelo Picoli de Oliveira, representando o 55º BI do Exército; dr. Konstantin Christoff, médico e artista plástico; professora
Nilza Mourão, presidente do Grupo Lisieux; e o convidado especial da Ordem Premonstatense, cônego Guido Smets.

A solenidade foi iniciada com o Hino Nacional pela Banda do 10º Batalhão da PMMG, seguida pelo Hino de Montes Claros, letra de Yvonne Silveira e música de Clarice Sarmento. Falando sobre a importância dos premonstatenses em Montes Claros, usaram da palavra o cônego Guido Smets, em nome da Congregação, e o cônego Adherbal Murta de Almeida, em nome da Academia Montes-clarense de Letras. Muitas as leituras e apresentações: dos acadêmicos Olyntho Silveira, Waldir de Pinho Veloso, Yedde Ribeiro Christova, Zoraide Guerra David e Amelina Chaves.

Com transferência simbólica para a cidade de Francisco Sá, a reunião de 1º de agosto teve como objetivo maior o lançamento do livro “Relíquias Históricas de Francisco Sá”, de autoria do estudante Fábio Alves Ferreira.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; professora Ana Valda Xavier Vasconcelos, secretária de Cultura; acadêmico Onisval do Pinto Magalhães, presidente da associação de Poetas e Músicos Populares do Brejo das Almas; professor Juvenal Durães, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas; e poeta Fábio Alves Ferreira, autor do livro.

A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, que destacou méritos do autor e do livro, dizendo da certeza de muito sucesso no presente e no futuro. Usaram da palavra o professor Juvenal Durães e os acadêmicos Waldir de Pinho Veloso e Amelina Chaves.

Seis de agosto foi noite de solenidade, no salão nobre do Automóvel Clube, para lançamento do livro “O Cidadão e seu Compromisso Social”, do professor José Geraldo de Freitas Drumond, figura exponencial da Educação Universitária, magnífico reitor da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; dr. Arlen Santiago Filho, prefeito de Coração de Jesus e presidente da Amans; dr. José Antônio de Castro, diretor da Fadir; professor Juvenal Caldeira Durães, diretor da Fafil; professora Juscemira Rocha Araújo, diretora da Facearte; dr. Ildefonso José de Oliveira, diretor da Famed; professora Tânia Marta Fialho, diretora da Fadec; dr. José Carlos Albuquerque, promotor de Justiça; dr. Sebastião José Vieira, presidente da OAB; dr. Luiz Pires Filho, governador do Distrito 07 do Elos; Wanderlino Arruda, governador do Distrito 4760 do Rotary International; professora Lygia Braga, presidentes das Amigas da Cultura; dr. Aliomar Assis, secretário de Planejamento; professor Geraldo Zuba, vice-reitor da Unimontes; sr. Thiers Penalva Ribeiro, venerável da Loja Maçônica
Deus e Liberdade; acadêmicos Adherbal Murta de Almeida, Zoraide Guerra David; casal Benedito e Lilita Drumond, pais do Autor; e dr. José Geraldo de Freitas Drumond, autor.

A apresentação do autor e do livro foi do acadêmico Adherbal Murta de Almeida, que traduziu bem toda a admiração da Academia e da sociedade montes-clarense pelo professor José Geraldo, grande amigo de Montes Claros e da região norte-mineira.

Usaram da palavra também os acadêmicos Wanderlino Arruda e Zoraide Guerra David e os professores Paulo César de Almeida, Geraldo Zuba e Ildefonso José de Oliveira.

Após os números artísticos pela professora Antonieta Silva e Silvério, agradecimentos e autógrafos, o coquetel.

A noite de 1º de setembro – linda e charmosa – realizada no Automóvel Clube, foi para o lançamento do livro “Pétalas”, da professora e jornalista Andrea Martins, com apresentação pela presidente Yvonne Silveira, sua professora no Curso de Letras, da Fafil.

A mesa de honra foi assim formada: presidente Yvonne Silveira; dr. Reinine Canela, presidente do Automóvel Clube; acadêmicas Amelina Chaves e Raquel Veloso Mendonça; escritores Dário Teixeira Cotrim e Wagner Torres; artista plástico Gema Fonseca; e pela autora, Andrea Martins.

Cumprimentado o ex-presidente Wanderlino Arruda por sua posse como Membro Efetivo da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, com sede no Rio de Janeiro. Um encanto de noite!

Diversos os assuntos da reunião de oito de outubro de 1993, realizada no Centro Cultural Hermes de Paula dirigida pela presidente Yvonne Silveira e secretariada pela confreira Zoraide Guerra David. Objetivos: 1. Planejar uma reunião da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, que será realizada simbolicamente em Montes Claros para dar posse a novos associados.

Na reunião de dezoito de outubro, três escritores foram indicados para o quadro social da Academia Montes-clarense de Letras: Antônio Felix da Silva, pelo acadêmico Wanderlino Arruda; Dário Teixeira Cotrim, pelos acadêmicos Waldir de Pinho Veloso, Zoraide Guerra David e Amelina Chaves; Maria Jacy Farias Ribeiro, pela acadêmica Milene Coutinho Maurício.

A solenidade de 23 de outubro de 1993, no Automóvel Clube, teve dois objetivos importantes: comemorar o aniversário de 27 anos da Academia Montes-clarense de Letras e receber festivamente a Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, transferida simbolicamente para Montes Claros, com a finalidade de dar posse aos neoacadêmicos João Valle Maurício, Yvonne e Olyntho Silveira.

Mesa de honra: Wanderlino Arruda, presidente; escritor Jésus Trindade, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais; dr. José Geraldo de Freitas Drumond, reitor da Unimontes; dra. Fernanda dos Reis Monteiro de Brito e Ramos, presidente Internacional do Elos e da Mulher Imigrante; dr. Arlen Santiago Filho, prefeito de Coração de Jesus; dra. Cecy Vilhena Falabela, presidente do Elos Clube de Belo Horizonte; poetisa Ana Athayde Ferreira da Silva, presidente da Academia Mineira de Trovas; dr. Luiz Pires Filho, do Elos Clube de Montes Claros; professora Ana Valda de Vasconcelos, secretária de Cultura de Francisco Sá; professora Raquel Mendonça, secretária adjunta da Cultura; e acadêmica Felicidade Tupinambá, secretária geral.

Concluída a formação de Mesa, o presidente Wanderlino Arruda passou a direção dos trabalhos ao dr. Jésus Trindade, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, para iniciar a cerimônia de posse dos seus novos acadêmicos Yvonne Silveira, Olyntho Silveira e João Valle Maurício, o que foi efetivada logo após a execução do Hino Nacional pela Banda do 10º Batalhão da PMMG e do Hino de Montes Claros, sob a regência da maestrina Clarice Sarmento.

A apresentação dos novos acadêmicos da AMULMIG foi feita pelo dr. Hamilton Leite, que relembrou seu tempo de professor em Montes Claros e apresentou os votos de boas-vindas aos empossados. Em seguida, as saudações: à acadêmica Yvonne Silveira, pelo dr. Fenelon Ribeiro; aos acadêmicos Olyntho Silveira e João Valle Maurício, pela dra. Célia Coutinho. Mencionados os nomes dos patronos: respectivamente Antônio Ferreira de Oliveira, Francisco Sá e João José Alves.

Nove de dezembro, última reunião de 1993, realizada no Centro Cultural Hermes de Paula, com diversos assuntos: 1. Convite para lançamento do livro “Razões para viver”, do montes-clarense Castelar de Carvalho Leite; 2. Convite para lançamento do livro“Direito Municipal na Constituição”, na Amans, dia quatorze; 3. Convite para a Coletiva de Artes Plásticas pela Faculdade de Educação Artística – Unimontes, na Galeria da Caixa Econômica Federal; 4. Voto de louvor à acadêmica Maria Luíza Silveira Teles pelo lançamento do livro “Como se dá o processo da criação do ato de escrever”, lançado em reunião da Fafil/Unimontes, em quatro de novembro;
5. Convite para a II Jornada Norte Mineira de Qualidade e Produtividade, na Escola Técnica; 6 Convite para a III Semana de Estudos Jurídicos, na Unimontes; 7. Leitura pelo ex-presidente Reivaldo Canela de um requerimento do escritor Georgino Jorge de Souza Júnior, solicitando ingresso na Academia no quadro de Sócios Efetivos; 8. Cumprimentos ao confrade Wanderlino Arruda pelo diploma de Personalidade do Ano 1993, concedido pelo Jornal do Norte e Colunista Theodomiro Paulino.

Reunião especial em sete de fevereiro de 1994, dirigida pela presidente Yvonne Silveira e secretariada pela acadêmica Zoraide Guerra David, para proceder à eleição, por escrutínio secreto, de três candidatos a Sócios Efetivos. Foram eleitos, por unanimidade, os escritores Georgino Jorge de Souza Júnior, Dário Teixeira Cotrim e Antônio Félix da Silva.

Na segunda parte, a comunicação de mudança para Montes Claros dos Sócios Correspondentes Aristônio Canela Brito e Célia Coutinho, e as congratulações ao ex-presidente Wanderlino Arruda pela sua eleição para o cargo de Governador do Distrito 4760, do Rotary International.

A reunião solene de onze de março, no Automóvel Clube, foi especialmente organizada para o lançamento do livro “Farnôt”, do acadêmico Waldir de Pinho Veloso.

Vale transcrever parte da ata: “Inicialmente, o garoto Wandré, filho do Autor e da professora Dária Nunes de Pinho Veloso, desincumbindo-se da tarefa de mestre de cerimônia, com peculiar convencimento, anunciou o motivo daquela reunião, convocou seu pai, o autor da noite, sua mãe, ilustradora da obra, seu avô-personagem principal do livro, para tomarem lugar à mesa de honra. Após Waldir, Dária e Farnôt aquiescerem, convocou a sra. Yvonne Silveira, presidente da Academia Montes-clarense de Letras, a quem passou a palavra para dirigir a sessão”.

“D. Yvonne procedeu a formação da mesa, convocando: dr. João Valle Maurício, representante da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais; o dr. Mário Ribeiro da Silveira, prefeito de Montes Claros; o professor Ildeu Braúna, secretário de Cultura; o dr. Sebastião José Vieira, presidente da OAB; a dra. Maria Fernanda Ramos, presidente do Elos Internacional; a secretária de Cultura de Francisco Sá, Ana Valda Xavier Vasconcelos; o dr. Lindon Batista Neves, delegado da Polícia Civil; os empresários Maxs Portes e Glória Borges, da Editora Cuatiara”.

Embora muitas as falas sobre o Autor e a obra, a apresentação oficial foi feita pela presidente Yvonne Silveira, conhecedora profunda da capacidade intelectual e da atuação do acadêmico Waldir de Pinho Veloso, assim como da sua esposa Dária, que foi sua aluna no Curso de Letras, da Fafil.

Muitos os acadêmicos, muitas as autoridades, muitos os convidados. Com muita beleza os números de artes e também o coquetel.

Aos trinta dias do mês de março, na Praça Doutor Chaves, 32, um movimentado encontro para discutir e aprovar a publicação de livros através do Grupo Oficina das Letras. Títulos, número de página, conteúdo de prosa e poesia, capas, ilustrações, revisão,

Forma gráfica, tudo por decisão de cada autor, que também ficará responsável pelo custeio junto à editora. A Academia Montesclarense de Letras ficará com a responsabilidade única de coordenar o grupo e encaminhar, finalmente, a formatação e publicação. Poderá também, aproveitando a organização, publicar um ou mais livros com discursos acadêmicos e/ou elogios aos Patronos.

Em cinco de abril de 1994, na Associação Atlética Banco do Brasil, Avenida Magalhães Pinto, 3742, uma noite festiva e solene da Academia Montes-clarense de Letras para dar posse aos neoacadêmicos Dário Teixeira Cotrim – Cadeira nº 18, Patrono Benício Prates, fundador José Prudêncio de Macedo, e Antônio Félix da Silva – Cadeira nº 27, Patrono Cícero Pereira, fundador Corbiniano Aquino.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda, governador do Distrito 4760 do Rotary International; Lygia dos Anjos Braga, presidente da Associação das Amigas da Cultura; Maria Fernanda Ramos, presidente honorária do Elos Clube de Belo Horizonte; tenente Silva Neto, representante do 55ºº BI do Exército; aspirante Brandes, representante do 10º Batalhão da PMMG; sargento Wilhison, representante do Corpo de Bombeiros da PMMG; Luiz Benigno, representante do Gapa; Luiz Simões e Leonardo Tadeu Vieira, representantes do Grupo Escoteiro São José; e os neoacadêmicos Dário Teixeira Cotrim e Antônio Felix da Silva.

Em mesas especiais, na entrada do salão da AABB, uma exposição de livros de autores montes-clarenses, incluídos os dois escritores em noite de posse.

Para apresentar o escritor Antônio Félix da Silva, a palavra foi passada ao ex-presidente Wanderlino Arruda, que ressaltou o seu longo convívio com ele em diversos segmentos da sociedade, principalmente no religioso e filosófico, em que se reúnem todas as semanas. Sabe mais do que ninguém do seu valioso patrimônio cultural e literário, fruto de muitos anos de leitura e de prática.

No discurso de Elogio ao Patrono Cícero Pereira, o escritor Antônio Felix da Silva se disse mais do que feliz com a escolha, em face da muita admiração que tem por ele, por sua vida profissional, religiosa, literária e do absoluto rigor de cidadania. Teceu também palavras elogiosas ao seu antecessor, do inesquecível romancista Corbiniano Aquino.

A apresentação do escritor e historiador Dário Teixeira Cotrim foi um substancioso discurso do confrade Waldir de Pinho Veloso, dizendo ser o novo acadêmico “um qualificado ser humano-literário, além de exímio artista plástico na área de pintura neoacadêmica.

Com obediência ao Estatuto e ao Regimento Interno da Academia Montes-clarense de Letras, o escritor Dário Teixeira Cotrim proferiu seu Elogio ao Patrono Benício Prates, destacando tanto quanto possível o seu antecessor José Prudêncio de Macedo, o Poeta das Evas, sobre cuja obra está esquematizando um novo livro.

Na segunda parte da reunião, a confreira Miriam Carvalho fez a apresentação do livro “Empatia”, do novo acadêmico Antônio Félix da Silva, dizendo da visível segurança e sensibilidade do autor.

Após os agradecimentos e autógrafos, um delicioso coquetel foi servido.

O encontro de 25 de maio foi realizado na sala sede da Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula, com o objetivo de planejar o “Círculo de Palestras Culturais”, a ser conduzido juntamente com o Automóvel Clube, com incentivo do presidente Reinine Canela. Da parte da Academia o compromisso maior na coordenação ficou a cargo do acadêmico Waldir de Pinho Veloso, que prometeu o máximo de empenho.

Tendo em vista o pedido de admissão e a existência de vaga no quadro de Sócios Efetivos, a Academia, em escrutínio secreto, aprovou por unanimidade o nome do escritor Aristônio Canela Brito, que agora reside em Montes Claros. Sua Cadeira será a de nº 14, que tem como Patrono Pedro Spyer e fundador, Cândido Canela. O dr. Aristônio até o momento faz parte do quadro acadêmico como Sócio Correspondente, em vista da sua antiga residência em Diamantina.

Decidido também por unanimidade a aprovação da escritora Célia Coutinho para o quadro de Sócios Efetivos, na Cadeira nº 6, Patrono Ari Oliveira, cujo fundador foi o saudoso Hermes de Paula.

Vinte e seis de maio de 1994, melhor e mais aprazível espaço do Restaurante Bacco, tudo preparado para o lançamento do livro“Canção para Lembrar o Outro”, da mestra Miriam Carvalho, uma festa para os olhos e para os corações.

Mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira; o governador do Rotary, Wanderlino Arruda; o reitor da Unimontes, José Geraldo Freitas Drumond; o diretor da Fafil, Juvenal Caldeira Durães; a presidente das Amigas da Cultura, Lygia Braga; o presidente do Elos Clube, Luiz Pires Filho; a poeta repentista Amelina Chaves; o secretário de Cultura, Ildeu Braúna; o acadêmico Antônio Felix; o coordenador didático do Curso de Letras, Baltazar Pimenta; e a autora Miriam e sua mãe, D. Geralda Carvalho.

Saudações pela professora Yvonne Silveira e pelo coordenador Baltazar Pimenta, os dois dizendo da técnica e da musicalidade da poesia de Miriam Carvalho, mestra em múltiplos setores do Magistério e da Literatura.

Belíssimas as apresentações de professores e alunos do Curso de Letras da Fafil, com recitações e números musicais.

Mais uma solenidade conjunta da Academia Montes-clarense de Letras e do Rotary Clube de Montes Claros, realizada no salão principal do Automóvel Clube. Data: sete de junho. Motivo: lançamento do livro “Alcoolismo – Problema e Solução”, do dr. João Walter de Godoy Maia, rotariano e maçom, professor, palestrante e escritor na área de combate às drogas.

A formação da mesa foi tarefa do rotariano Alexandre Pires Ramos, representante do Rotary Clube; Yvonne Silveira, presidente da Academia; Ildeu Braúna, secretário de Cultura; Wanderlino Arruda, governador do Distrito 4760 do Rotary; João dos Reis Canela, diretor da Faculdade de Medicina da Unimontes; João Valle Maurício, Academia Mineira de Letras; Reinine Canela, presidente do Automóvel Clube; João Walter de Godoy Maia, autor, e sua esposa Mercês Dias de Godoy.

A apresentação do autor e do livro foi feita pela presidente Yvonne Silveira, com menções especiais à qualidade científica e sociológica da obra, tão bem assinaladas pelo dr. João Walter. Mesmo tratando-se de problema antigo – desde os tempos bíblicos – o alcoolismo sempre constitui motivo de mil preocupações.

Usou da palavra o acadêmico Wanderlino Arruda, amigo do escritor João Walter Godoy Maia desde 1953, tempos de muitas conversas no Hotel São José, amizade seguida ao longo dos anos até a atuação dos dois no Rotary e na Maçonaria. Importante as participações dos acadêmicos Zoraide Guerra David e Waldir de Pinho Veloso.

Emocionante a parte artística vivida por professores e alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez, com Lucinha Macedo ao piano.

Quatorze de junho de 1994, a reunião da Academia Montes-clarense de Letras, no Automóvel Clube, número 70 da Praça Doutor João Alves, onde viveu Dona Tiburtina por muitos e muitos anos, antes da longa vida do Instituto Norte Mineiro de Educação, do dr. João Luiz de Almeida, nossa primeira escola de Contabilidade. Início da solenidade às 20,30h, tudo preparado para a grande noite de posse do neoacadêmico Georgino Jorge de Souza Júnior, Cadeira nº 34, Patrono Caio Lafetá, fundador Roberto Teixeira
Campos, sucessor padre Paulo Emílio Pimenta de Carvalho.

A presidente Yvonne Silveira, desde o início, se disse tomada de muita emoção por receber um confrade tão novo e já tão preparado para a vivência poética. Formou a mesa de honra com muitas autoridades, até mais do que as de frequência às solenidades importantes. Uma importante presença foi a do sr. José Lafetá, representante da família do Patrono. Parcela de tempo de maior sensação de amor foi a declamação de um poema do neoacadêmico por sua irmã Lúcia Teixeira de Souza, aluna da Fafil, professora da Fadir.

Todos queriam fazer a apresentação, mas o momento foi do seu professor e amigo Wanderlino Arruda, que citando os últimos versos da música apresentada, disse o que toda a Academia queria dizer: “Eu sei que vou te amar”... Vai ser muito importante a presença de Georgino Júnior dentro e fora do movimento acadêmico. Um acréscimo do confrade José Gonçalves de Ulhoa: “ Georgino Júnior é um andarilho das estrelas...”

No mais, o Elogio ao Patrono Caio Lafetá e as palavras de admiração ao antecessor Roberto Teixeira Campos, um grande homem da indústria, da agropecuária e da Cultura das letras.

Também os agradecimentos e os números de arte anteciparam e acompanharam o momento do coquetel.

No final da reunião, o convite para a posse do acadêmico Wanderlino Arruda como Governador do Distrito 4760 do Rotary International, às 19,30h do dia 24 de junho, no Automóvel Clube. Também os cumprimentos pelo Diploma de Colaborador Emérito da Polícia Militar de Minas Gerais.

Muito concorrido o encontro acadêmico de dois de julho, realizado na sala de visitas do Colégio Imaculada Conceição, para homenagear a acadêmica Irmã de Lourdes no dia de seu aniversário. Melhor seria dizer “festejar os 90 anos da januarense Julieta Serrão Gonçalves”, nome de batismo e dos seus documentos civis.

Excelente ter sido na sala de visitas, porque um ambiente menor foi mais aconchegante, todos podendo ficar mais perto da confreira e amiga, que passa para a década do centenário. Muitos dos acadêmicos foram seus alunos de Língua Portuguesa e de Contabilidade; muitos foram colegas de magistério, caso do ex-presidente Wanderlino Arruda, que também lecionou as duas disciplinas no próprio Colégio Imaculada.

Muitas foram as presenças: Olyntho e Yvonne Silveira, José Gonçalves de Ulhoa, Waldir de Pinho Veloso e seu filho Wandré e a esposa Dária, Ruth Tupinambá Graça, Célia Coutinho, Geraldo Avelar, acompanhado de sua esposa Delcídia, Reivaldo Canela, Dário Cotrim, Cecy Tupinambá Ulhoa, Maria Inês Versiani e as irmãs Gasparina, Lazinha, Dulce, Rosita e Juliana.

Um ambiente mais do que lindo, amável, descontraído, gratificante, um tanto místico no sentido da amizade e da fé. Nada mais importante do que uma grande admiração.

Foi no mini salão do Automóvel Clube a reunião de 24 de agosto, com presenças marcantes de alunos do Colégio Integral, colegas do jovem Wandré Nunes Pinho Veloso, filho de Dária e Waldir, já bastante integrado na Academia por frequência e trabalho. O motivo do encontro foi o lançamento do seu livro “Dedos de Leite”, realmente bem escrito e bem ilustrado.

Apresentação ao mesmo tempo simples e erudita, pelo magistral cônego Adherbal Murta, um dos seus maiores admiradores. Logo depois, as declamações dos poemas por seus colegas de escola, capitaneados pela diretora Jovelina Pinheiro, ao lado de professores e funcionários.

As leituras de poemas tiveram grande ênfase, nas vozes dos seus colegas: Ludmila Lopes Veloso, Mariana Araújo Souto, Larissa Tolentino e Larissa Lafetá.

A palavra final foi da dra. Fernanda de Brito e Ramos, do Elos Clube; e do dr. Paulo Afonso Sidônio, diretor do Colégio Integral.

Antes do encerramento da reunião, foi lida uma carta do escritor Josué Montello, presidente da Academia Brasileira de Letras em que agradece à presidente Yvonne Silveira a manifestação de pesar pelo falecimento do acadêmico Cyro dos Anjos.

Foi para ouvir a conferência “Ética e Política”, do cônego Adherbal Murta de Almeida, que a Academia se reuniu em 31 de agosto, no salão nobre do Centro Cultural Hermes de Paula. Uma noite de reflexão e seriedade, de muito ensinar e muito aprender, com um sem número de perguntas e ponderações.

Lá estavam Genoveva Mota Prates, Fernanda Brito e Ramos, Maria Neusa Rodrigues, Georgino Jorge de Sousa, Miriam Carvalho, Wanderlino Arruda, a poetisa Marijô, o jovem Wandré Nunes de Pinho Veloso e praticamente todos os acadêmicos.

Entre as ideias do padre Murta: “Quem peca contra a Ética é corrupto. Quem peca contra a moral é pecador”. Mais: “É a Ética que escalona e hierarquiza os valores humanos”.

A reunião de 21 de setembro, no Centro Cultural, sala da Academia, foi para ouvir a palestra da acadêmica Yedde Ribeiro Christova com o tema “Viagem à Índia”.

Coordenada pela presidente Yvonne Silveira, a noite foi rica em informações, algumas bastante curiosas, mesmo para os que têm viajado pelo exterior – fazendo turismo ou pesquisando.

Yedde explicou que sua estada na Índia foi proveitosa em todos os sentidos, tanto na ótica geográfica e histórica, como nos aspectos científicos e tecnológicos, uma vez que viajou ao lado de médicos, psicólogos e professores universitários, cada qual buscando ver mais, saber mais, aprender mais. A Índia, como todos sabem, tem muito de sagrado, muito de místico, uma sabedoria milenar bastante diferente de outros países, mesmo os do Oriente.

Segundo a presidente Yvonne, foi a noite com maior número de acadêmicos e convidados, nesta fase de conferências e palestras.

Dezenove de outubro, vinte horas, no Centro Cultural Hermes de Paula, presentes muitos acadêmicos e os convidados dr. Konstantin Christoff, dra. Fernanda Ramos, dra. Geraldinha Gomes, professoras Lygia Braga, Genoveva Mota Prates, Nenzinha Esteves, Joracy Monteiro, Emília Moura, Adalgimar Gomes, srs. Hildemar Mendes, Flávio José Gonçalves, Edsonmaria Gomes, drs. Aloízio Monteiro e José Oliveira de Souza. Presente o conferencista da noite, dr. Elias Siuff, com sua fala sobre Comunicação, sua especialidade, pois jornalista, radialista, homem da televisão, com longa prática de mídia regional. Como ele mesmo disse de início, faz palestras diariamente, convive com o público todas as horas.

Sua apresentação, com informações curriculares, foi feita pela própria presidente Yvonne Silveira.

A reunião de nove de novembro teve um único objetivo: apresentar ao acadêmico ex-presidente João Valle Maurício as congratulações dos acadêmicos em virtude da apresentação de sua candidaturaà Academia Brasileira de Letras, Cadeira antes ocupada pelo poeta Manoel Bandeira.

Noite de oito de dezembro de 1994, muito movimento com a chegada de acadêmicos e convidados para a conferência do confrade Simeão Ribeiro Pires sobre sua pesquisa e publicação do livro “Raízes de Minas”, início em viagem a Lisboa e alguns dias de anotações no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o antigo Arquivo Geral do Reino, onde estão as fontes mais ricas da história de Minas Gerais, vistas pelo lado português.

O historiador Simeão Ribeiro Pires, autor consagrado, com o livro “Raízes de Minas”, foi premiado no Concurso Anual Diogo de Vasconcelos, o mais importante no setor histórico. Notável orador, professor emérito da Escola Estadual Plínio Ribeiro e da Universidade Estadual de Minas Gerais, foi um dos mais importantes prefeitos de Montes Claros. Em sua gestão, e com o seu apoio, foi criada a nossa melhor escola de artes de todos os tempos, o Conservatório Lorenzo Fernandez.

Muito aplaudido em sua conferência, principalmente no trato das batalhas e conquistas do bandeirante Fernão Dias Pais, quando chegada à Serra Resplandecente e da fundação da cidade de Itacambira.

Apresentado um voto de louvor pelo lançamento do livro “Guanambi: aspectos históricos e genealógicos”, do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, no dia 2, em Guanambi. Também um voto de louvor ao confrade Wanderlino Arruda pelo recebimento da “Reconhecimento Presidencial”, firmada pelo Rotary International, Evanston, USA.

Doze de março, primeira reunião de 1995, na sala sede da Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula. O motivo principal foi a abertura dos envelopes dos candidatos do Concurso de Contos, no total de 92, participantes de várias regiões do Brasil, ênfase para Belo Horizonte, Montes Claros, Ponte Nova, Bambuí, Curvelo, Brasília-DF, Atibaia, São Paulo, Franca, Maceió, Gurupi e
Rio de Janeiro.

Dezessete de março, festiva especial para o lançamento do livro “Sonhos de Algodão”, do escritor José Catarino Rodrigues, integrante do Grupo Literário Oficina das Letras, coordenado pela Secretaria de Cultura. Reunião dirigida pela presidente Yvonne Silveira e coordenada pelo mestre de cerimônia, acadêmico Antônio Félix da Silva.

Entre os convidados para a mesa de honra e os mencionados protocolarmente, destaque para os seguintes: Yvonne Silveira, presidente; Ildeu Braúna, secretário de Cultura e coordenador do Grupo Literário Oficina das Letras; cônego Adherbal Murta, dr. João Valle Maurício, apresentador do livro; dr. Castelar de Carvalho Leite, delegado da Polícia Civil e membro da Oficina Literária; dr. Ivan Colares de Aguiar, subdelegado do Trabalho; professora Marilúcia Rodrigues Maia, diretora da Escola Estadual Francisco Sá, de Juramento; e professora Zuleide Fátima Fernandes Rodrigues, esposa do autor.

Cinco de maio, no salão principal da Associação Atlética Banco do Brasil, a reunião extraordinária da Academia para lançamento do livro “Guanambi”, do historiador Dário Teixeira Cotrim, em que é focado aspectos históricos e genealógicos da sua terra natal.

Ilustres as presenças do professor Ildeu Braúna, representante do prefeito Luiz Tadeu Leite, secretário de Cultura e presidente do Grupo Oficina Literária; dr. João Valle Maurício, da Academia Mineira de Letras; professor José Geraldo de Freitas Drumond, reitor da Unimontes; professora Ana Valda Vasconcelos, secretária de Cultura de Francisco Sá; dr. Dilson Lélis, secretário de Cultura de Guanambi; dr. Carlos Pimenta de Figueiredo, deputado estadual; sr. Helder Ferreira Aragão, gerente regional dos Correios; sr. João Vieira, gerente do Banco do Brasil; professora Dóris Araújo; sr. Hernany Rocha, presidente da AABB; dr. Élio Lessa, conterrâneo do Autor; e professora Júlia Maria, esposa do acadêmico Dário Teixeira Cotrim.

A apresentação do livro e do autor ficou a cargo do magnífico reitor da Unimontes, professor José Geraldo de Freitas Drumond.

Aplausos, agradecimentos, autógrafos e coquetel, uma parte também muito agradável.

Importante registrar o voto de louvor à presidente Yvonne Silveira pelo êxito da sua palestra durante a Conferência do Distrito 4760, do Rotary International, no dia dois de abril.

Onze de maio, solenidade no salão nobre do Centro Cultural Hermes de Paula para a posse da nova Diretoria da Academia Montes-clarense de Letras, biênio 1995/1996:

Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
1º Secretário – Antônio Félix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1º Tesoureiro – Dário Teixeira Cotrim
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador Oficial – Simeão Ribeiro Pires

Comissão de Contas – João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda

Comissão de Divulgação – Reivaldo Canela, cônego Adherbal Murta e Waldir de Pinho Veloso

Reunião extraordinária de 24 de maio, com dois requerimentos para admissão ao Quadro de Sócios Efetivos: do dr. Aderbal Esteves, advogado e poeta; e da professora Miriam Carvalho, professora titular de Literatura da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas. Os requerimentos foram repassados para a Comissão de Admissão, composta pelos acadêmicos cônego Adherbal Murta, Georgino de Souza Junior e Wanderlino Arruda.

Quatro de junho, data festiva da Academia, longe de Montes Claros, na Associação Desportiva Jequitaí, em Engenheiro Dolabela, município de Bocaiúva.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; professora Eva de Fátima, diretor da ED Maria Elisa Vale de Menezes; professor Gracinda Mendes Tavares Filizzola, vice-diretora; dr. Marcus Schuller, diretor do Grupo Agroindustrial Antares; escritora Amelina Chaves, diretora da Casa do Artesão de Montes Claros; professora Arlete Rodrigues Macedo, da Associação das Amigas da Cultura; professoras Dária, esposa do acadêmico Waldir de Pinho Veloso, e Júlia, esposa do acadêmico Dário Teixeira Cotrim.

Motivo da reunião – visita de cortesia e de congraçamento Academia Montes-clarense de Letras e professores e estudantes de Engenheiro Dolabela. Um lindo momento de amizade e carinhoso convívio.

Toda a reunião de 25 de julho se destinou à reforma do Estatuto, com discussão e aprovação final de todo o texto. Transcrição completa no Livro de Atas, nas folhas 159 a 165, registrado no Cartório de Títulos e Documentos – Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

Depois de assuntos tratados na reunião de 26 de julho, vale transcrever a última parte da Ata: “Foram definidas nesta reunião as Cadeiras nº 44, cujo Patrono é Jair Oliveira e fundador Pedro Bággio, será ocupada pelo advogado e poeta Aderbal Esteves. A Cadeira nº 36, cujo Patrono é José Correia Machado e fundador Augusto Vieira Neto, não mais residente em Montes Claros, fica reservada para o próximo acadêmico eleito”.

Foi na reunião de 27 de julho de 1995 a aprovação unânime da professora Miriam Carvalho para preencher a Cadeira nº 6, Patrono Ari de Oliveira e fundador Hermes de Paula.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda, vice-presidente; Lygia dos Anjos Braga, da Associação das Amigas da Cultura; dra. Maria Fernanda Ramos, presidente honorária do Elos Clube de Belo Horizonte; tenente Silva Neto, representante do 55º BI do Exército; dr. Waldir Veloso Figueiredo, da Associação Comercial e Industrial; e da neoacadêmica Miriam Carvalho e sua genitora d. Geralda.

Para apresentar a escritora Miriam Carvalho, a palavra foi passada ao ex-presidente Wanderlino Arruda, que ressaltou a sua elevada qualidade poética e excelência didático-pedagógica. Pode a Academia estar feliz pela maravilhosa aquisição, digna de todos os aplausos.

No discurso de Elogio ao Patrono Ari de Oliveira e ao fundador Hermes de Paula, a nova confreira se disse muito feliz com a escolha, em face da muita admiração que tem por ele, famoso pela oratória, além de destacado jornalista. Teceu também palavras elogiosas ao seu antecessor, do inesquecível historiador Hermes de Paula, um dos nomes mais importantes da história de Montes Claros.

O encontro acadêmico de 29 de julho foi realizado na residência do cônego Adherbal Murta, no Bairro Jardim São Luiz. Depois do momento de convívio amigo e fraterno, a notícia de patrocínio pelo Colégio São Norberto da publicação do livro “De Mãos Dadas”, resultante do Concurso de Contos “Cyro dos Anjos”, da Academia Montes-clarense de Letras.

Dirigida pela presidente Yvonne Silveira, a reunião de onze de agosto foi realizada na Galeria de Artes da Caixa Econômica Federal, Rua Doutor Santos. Em meio do congraçamento de administradores da Caixa, membros da Academia Montes-clarense de Letras, ar tistas, escritores visitantes e convidados, foi anunciada a homenagem aos pintores montes-clarenses Andrea Cardoso, Andrey Christoff, Argentino Sidônio, Carlos Muniz, Cristina Rabelo, Elda Aléssio, Felicidade Patrocínio, Gema Fonseca, Hélio Brantes, Konstantin Christoff, Márcia Prates, Olympia Rego Arruda, Samuel Figueira, Sérgio Ferreira, Walmir Alexandre e Wanderlino Arruda.

Importante a mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente da Academia Montes-clarense de Letras; dr. Almir Márcio Miguel, superintendente de Negócios da Caixa; dr. Gilberto Nonato Ferreira da Costa, gerente geral da Caixa; dr. João Valle Maurício, representante da Academia Mineira de Letras escritor Fenelon Ribeiro, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; escritor Jésus Trindade Barreto, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais; professora Raquel Mendonça, representante do prefeito Luiz Tadeu Leite; escritora Milene Coutinho Maurício, presidente da Associação das Amigas da Cultura; dr. Antônio Brant Maia, presidente do Elos Clube de Montes Claros; dra. Fernanda de Brito Ramos, Cônsul Honorária de Portugal no Norte de Minas; dr. Cláudio Pereira, diretor do Centro Regional de Saúde; historiador Simeão Ribeiro Pires, orador oficial da Academia; dr. Wanderlino Arruda, representando os Artistas Plásticos.

Um momento importante e destacado foi o lançamento do livro “Sentimentos Mineiros”, do escritor Jésus Trindade Barreto, apresentado pelo notável orador Simeão Ribeiro Pires. Final mais do que festivo, com um delicioso coquetel.

O lançamento do livro “De Mãos Dadas”, resultante do Concurso de Contos “Cyro dos Anjos”, da Academia Montes-clarense de Letras, foi realizado em 9 de setembro, no Automóvel Clube. O livro tem textos premiados no Concurso de Contos da Academia e foi patrocinado pelo Colégio São Norberto, que tem como diretor o acadêmico cônego Adherbal Murta de Almeida. Logo depois da apresentação feita pela presidente Yvonne Silveira, a entrega dos prêmios aos vencedores:

1º lugar - Napoleão Valadares, de Brasília-DF; 2º lugar- Gilson Neves, de Montes Claros; 3º - Carlos Alberto Pessoa Rosa, de Atibaia; Menção Honrosa – Andrea Martins, Belo Horizonte; Danilo Gomes, Brasília-DF; Edneia da Silva Rezende, Gurupi; Emanuel Medeiros Vieira, Brasília-DF; José Carlos Caldeira Neves, Montes Claros; João Maria Leitão, Brasília-DF; José Mauro Lourenço Costa, Belo Horizonte; Manoel Soares Ramos, Belo Horizonte; Nilton Fernando Maciel, Brasília-DF; Reinilson Canela, Montes Claros.

É curioso e vale informar: o primeiro lugar recebeu duzentos livros; o segundo, cem; o terceiro, cinquenta. Todos com Menção Honrosa receberam dez.

Reunião de dezesseis de novembro, na sala sede, para diversos assuntos: 1. Exposição de Pinturas da Associação dos Artistas Plásticos, na Amans; 2. Aprovação do poeta Alair de Almeida, residente em Belo Horizonte, para o quadro de Sócios Correspondentes; 3. Planejamento para a reunião festiva de Natal; 4. Proposta para oficialização do Núcleo da União de Trovadores do Brasil; 5. Remessa de vinte exemplares do livro “De Mãos Dadas” para a Academia Mineira de Letras; 6. Voto de louvor ao acadêmico Waldir de Pinho
Veloso pelo trabalho para ampliação de espaços nos jornais, a fim de dar maior visibilidade aos membros da Academia.

Oito de dezembro, noite de festa no Automóvel Clube, para lançamento do livro “Montes Claros de Ontem e de Hoje”, das professoras Maria José Colares e Yvonne Silveira.

Início com apresentação do Coral do Conservatório Lorenzo Fernandez, regido pela maestrina Clarice Sarmento, que de forma magistral cantou o Hino de Montes Claros.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; professor José Geraldo de Freitas Drumond, reitor da Unimontes; professor Benedito Said, presidente da Câmara Municipal; dr. Carlos Pimenta, deputado estadual; dr. Luiz Pires Filho, representante do Rotary Clube de Montes Claros-Norte; professora Elbe Brandão, deputada estadual; escritora Milene Coutinho Maurício, presidente das Amigas da Cultura; Felicidade Vasconcelos Tupinambá, representante do Automóvel Clube; drs. Mário Ribeiro e Konstantin Christoff; dra. Fernanda Brito Ramos, Cônsul Honorária de Portugal; professora Marina
Veloso, diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; jornalista Oswaldo Antunes, d’O Jornal de Montes Claros; cônego Adherbal Murta, diretor do Colégio São Norberto; professor Ildeu Braúna, secretário de Cultura e representante do prefeito Luiz Tadeu Leite; dr. Cássio Avelino Pereira, editor do livro “Montes Claros de Ontem e de Hoje”; e as autoras Yvonne Silveira e Maria José Colares Moreira, que fizeram a apresentação do livro, dizendo do seu grande amor a Montes Claros.

Apresentações também do Grupo Banzé e da cantora e professora Maristela Cardoso. Várias declamações por alunos do Curso de Letras da Fafil e discursos de autoridades, acadêmicos e admiradores. No final, claro, os agradecimentos e o coquetel.

Aos dez dias do mês de janeiro de 1996, no Centro Cultural Hermes de Paula, primeira reunião do Ano 30 da Academia, presidência do vice Wanderlino Arruda, diversos foram os assuntos tratados: 1. Leitura de correspondência do dr. Clídio Moura com sugestão para criar em Montes Claros uma filial da Federação das Entidades Literárias de Minas Gerais; 2. Menção ao tabloide “Sinal Verde”, remetido pelo professor Sávio Souza Cruz; 3. Leitura pelo presidente Wanderlino Arruda do regulamento do Concurso Permanente de Trovas Cândido Canela, patrocinado pela Academia, tendo como tema central o pequi; 4. Anúncio de aulas sobre a Arte de Fazer Trovas, a ser ministrado pela professora Yvonne Silveira; 5. Voto de pesar pelo falecimento da Sócia Correspondente Zenília Paixão, ocorrido em Belo Horizonte; e 6. Informações sobre vários artigos e crônicas publicados por acadêmicos em revistas e jornais.

Três de fevereiro, uma reunião com requintes históricos no Centro Cultural Hermes de Paula, realizada por sugestão do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, para receber a visita de Manoelzão, personagem viva do grande João Guimarães Rosa. Horário totalmente novo, 9,42h da manhã, direção da presidente Yvonne Silveira, presenças de quase todos os acadêmicos e diversos convidados, além de funcionários da Biblioteca e da Secretaria de Cultura. Alguns nomes: Eva Cunegundes, Maurílio Arruda, Ildeu Braúna, Manuelito Xavier, Pierre Aquino Alencar, Simonal Brasileiro, Waldo Falsono, Aroldo Pereira, Luiz Carlos Gusmão, Ramon L. Cotrim, Carlos José Gonçalves Júnior, Sidney dos Reis.

Interessante a narrativa de Manoelzão sobre a sua convivência de 51 dias com Guimarães Rosa, as viagens, as pesquisas, os horários de acordar e dormir, das refeições e do café. Falou dos vaqueiros, dos cozinheiros, dos cantadores, dos violeiros, das velhas contadeiras de estórias, tudo anotado em detalhe nas cadernetas e cadernos. Falou também do fotógrafo que acompanhou o grupo por todo o sertão mineiro. Manoelzão, que foi buscado e levado por Dário Cotrim, ficou hospedado na sua residência, tratado por D. Júlia como se fosse da família.

Mais uma curiosidade: a reunião durou duas horas. Está registrado na Ata o horário de encerramento: 11,45h, quando marcou o final dos agradecimentos da presidente Yvonne Silveira a Manoelzão e aos acadêmicos e convidados.

Foi no mini salão do Automóvel Clube a reunião de 29 de março, para o lançamento do livro “Brilhe a Sua Luz”, do escritor Sebastião Bicalho, engenheiro da Cemig, de Belo Horizonte. Muito conhecido nos meios espiritualistas da capital, é dramaturgo e poeta, com vários livros publicados, os principais “Futuro do Pretérito” e “As Vidas da Vida”.

Reunião dirigida pela presidente Yvonne Silveira, contou com elevado números de acadêmicos, funcionários da Cemig, convidados e familiares do autor.

Três de abril, reunião na sede da Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula, presenças de muitos confrades e confreiras, sob a presidência da professora Yvonne Silveira.

Diversos assuntos tratados: 1. Comentários sobre o sucesso do livro “De Mãos Dadas”, publicado pela Academia, com patrocínio do Colégio São Norberto; 2. Votos de Louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda em virtude da sua atuação como secretário de Cultura, cujo projeto principal é a construção de um teatro na Praça Doutor Carlos, com a fachada do antigo mercadão 3. Sugestão do confrade Dário Teixeira Cotrim da participação da Academia na Feira de Artes da Praça da Matriz, com uma barraca e banca de livros, para amostra e para venda; O acadêmico Waldir de Pinho Veloso pediu mais divulgação, se possível com cartazes, do Concurso Nacional de Contos.

Transferida simbolicamente para a cidade de Bocaiuva, a reunião de quatro de maio foi realizada no Centro Cultural Henfil, para lançamento do livro “Uma Noite de Recordações”, do escritor Adalgimar Gomes Gonçalves.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Elbe Brandão, deputada estadual; Argentina Dias Costa, representante das Amigas da Cultura; Maria do Perpétuo Socorro Oliveira, homenageada no livro; Marluce Araújo Tolentino, do Rotary Clube de Bocaiuva; Maurício figueiredo, assessor da deputada Elbe; Romildo Andrade, representante da Fundação Graciema Alves; Manoel e Maria José Gomes, pais do autor.

A apresentação foi feita pela professora Maria do Perpétuo Socorro Oliveira, palavras ilustradas com algumas declamações de poemas do próprio livro. Falaram também a deputada Elbe Brandão, a presidente Yvonne Silveira e, para agradecimentos, o Autor. Reunião de vinte e dois de junho, no Centro Cultural Hermes de Paula, para lançamento do livro “Folhas ao Vento”, de Felicidade Tupinambá.

Logo após formada a mesa diretora, a sessão iniciou com um canto lírico da professora Raquel Ulhoa e uma homenagem das Amigas da Cultura, conferindo à Autora a Medalha Lília Câmara. A entrega foi feita pelas professoras Genoveva Mota Prates e Lygia dos Anjos Braga.

Reunião de 28 de junho no salão do Sesc-Montes Claros, para lançamento do livro “Patrício Guerra – Vida e Obra”, de sua filha Zoraide Guerra David. Dirigida pela presidente Yvonne Silveira, presenças marcantes da maioria dos acadêmicos, o início foi mais do que festivo, com apresentações do Grupo de Serestas Rosa Mística, sob a regência da maestrina Alaíde Neves.

Na mesa de honra, Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda, secretário de Cultura; Maria Fernanda Brito Ramos, cônsul de Portugal; os representantes de Mortugaba, Geraldo e Sebastião Guerra e Paulo Roberto Dias; Zoraide e seu marido Ayer David Cerqueira.

A apresentação foi do cônego Adherbal Murta, confrade da Academia e velho amigo da família, conhecedor profundo da obra de Patrício Guerra.

Na reunião de sete de agosto, na sala sede, foram consideradas várias sugestões para as comemorações dos 30 anos da Academia. Houve uma proposta de candidatura para o quadro de Sócios Efetivos, mas rejeitada por não preencher os requisitos do Estatuto e do Regimento Interno.

Embora constrangidos, administração da Academia e acadêmicos tiveram de aceitar o pedido de renúncia da confreira Sylvia dos Anjos Correia Machado, em que alegou não ter condições de uma frequência normal. Com esta demissão, ficou vaga a Cadeira nº 17, que tem como Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos.

Comemorados os Trinta Anos da Academia Montes-clarense de Letras, com a seguinte programação:

- 11/9/1996 – Missa em Ação de Graças pelo cônego Adherbal Murta de Almeida, na Capela do Colégio Imaculada Conceição, com o Coral Rosa Mística.

- 12/9/1996 – Jantar de confraternização dos acadêmicos, familiares e amigos no Restaurante Casarão, orador Geraldo Avelar.

- 13/9/1996 – Noite de intensa alegria para todos, principalmente para a presidente Yvonne Silveira, presente em todas as atividades da Instituição, juntamente com seu marido Olyntho Silveira, desde os dias iniciais de funcionamento. Local das solenidades: salão nobre do Automóvel Clube.

Palavras iniciais: “O fluxo da vida é continuo... e nós fazemos parte dessa conjuntura. Ouçam, no silêncio deste momento, as vozes daqueles que, no passado, ousaram criar e edificar esta Academia”

Uma vistosa mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira; os fundadores Maria Ribeiro Pires, João Valle Maurício, Geraldo Avelar; a dra. Fernanda Ramos, cônsul de Portugal o secretário de Cultura Wanderlino Arruda, o comandante do 55º BI do Exército, coronel Cláudio Eustáquio Duarte; a escritora Milene Coutinho Maurício, presidente das Amigas da Cultura; o dr. João Darcy Santos, governador do Elos; o cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São Norberto; o dr. Konstantin Christoff, a professora Yedde Ribeiro Christova e o dr. Humberto Plínio Ribeiro; o dr. Antônio Brant Maia, presidente do Elos Clube; o ex-prefeito e historiador Simeão Ribeiro Pires a secretária geral Felicidade Tupinambá.

Cantos líricos, declamações, leituras e as falas qualificadas dos grandes oradores João Valle Maurício e Simeão Ribeiro Pires, este lembrando os sonhos do seu tio Plínio Ribeiro para que um dia fosse fundada uma importante entidade de Cultura. O dr. João Valle Maurício foi anunciado como representante da Academia Mineira de Letras e da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.

Muito aplaudido o momento da entrega dos Diplomas de Construtores da Cultura aos seguintes homenageados: Clarice Sarmento, Darcy Ribeiro, Wanderlino Arruda, Milene Coutinho Maurício, Felicidade Patrocínio, Felicidade Vasconcelos Tupinambá, Manoel Hygino dos Santos, Ildeu Braúna e Aroldo Pereira. O senador Darcy Ribeiro foi representado pela dra. Célia Coutinho; o escritor Manoel Hygino, pelo jornalista Girleno Alencar. O agradecimento, em nome dos homenageados, foi feito pelo secretário de Cultura Wanderlino Arruda.


Amelina Chaves, Antônio Félix da Silva, Dário Teixeira Cotrim e sua esposa Júlia, Felicidade Tupinambá, Geraldo Avelar e sua esposa Delcídia, João Valle Mauricio, Milena Maurício Coutinho, Olyntho Silveira, Padre Adherbal Murta de Almeida, Simeão Ribeiro Pires, Waldir de Pinho Veloso e seus filhos Wandré e Duran, Yvonne Silveira e a neta Maria Luiza, e Zoraide Guerra David.

Naquela oportunidade, cada acadêmico recebeu como lembrança uma “corujinha” com os seguintes dizeres: “Lembrança do 30º Aniversário da Academia Montes-clarense de Letras – 13/09/1966 – 13/09/1996”.

Diretoria do trigésimo ano:
Presidente – Yvonne Silveira
1º Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
1º Secretário – Antônio Félix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1º Tesoureiro – Dário Teixeira Cotrim
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador Oficial – Simeão Ribeiro Pires

No Centro Cultural, sala da Academia, a reunião de 27 de novembro. Dois assuntos tratados: 1. Comemoração dos 30 anos da Academia Montes-clarense de Letras, pois fundada em setembro de 1966; 2. Inauguração do retrato do dr. Plínio Ribeiro, o idealizador de uma instituição de cultura em Montes Claros, cuja ideia encaminhou-se para a fundação da Academia Montes-clarense de Letras; 3. Saudação pelo Centenário de Patrício Guerra, Sócio Correspondente por muitos anos; 4. Organização do jantar de congraçamento por ocasião do Natal; Planejamento para o lançamento de livros dos escritores Murilo Badaró, Dorislene Araújo e Fernando Paralta; 5. Publicação de um livro com os contos premiados no Concurso Literário Cyro dos Anjos.

Última reunião de 1996, seis de dezembro, no salão galeria do Centro Cultural Hermes de Paula, para o lançamento do livro “Realidade de um Povo no Esplendor de uma Região”, de Afonso Luiz França.

Convidados para a mesa de honra: além da presidente Yvonne Silveira, o secretário de Cultura Wanderlino Arruda, a acadêmica Amelina Chaves, a apresentadora do livro, Lourdes Vieira, o acadêmico Dário Teixeira Cotrim.

Além da apresentação do autor e do livro, declamações, apresentações musicais, agradecimentos do autor, autógrafos e coquetel.

Dois de janeiro de 1997, salão nobre do Automóvel Clube, reunião conjunta Academia Montes-clarense de Letras e Consulado de Portugal em Montes Claros. Razão maior: lançamento do livro “Amar, Viver, Intervir”, do poeta português Fernando Paralta, em visita ao Norte de Minas.

Mesa de honra: presidente Yvonne Silveira; cônsul Maria Fernanda Monteiro de Brito e Ramos; coronel Claudio Eustáquio Duarte, comandante do 55º BI do Exército; escritor João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; dr. Geraldo Veloso Barbosa, presidente do Automóvel Clube; dr. Antônio Brant Maia, presidente do Elos Clube; professor Antônio Jorge, representante da Unimontes; professora Suely Furtado, presidente da Casa da Amizade do Rotary; e acadêmico Wanderlino Arruda, apresentador do autor e do livro.

A parte artística ficou a cargo dos professores Maristela Cardoso e Roberto Mont’Sá, do Conservatório Lorenzo Fernandez, acompanhados pela pianista Lúcia Macedo; e do músico da Orquestra Sinfônica de São Paulo, Gilson Barros. Em seguida, várias declamações de poemas do Autor e de outros poetas portugueses

Exposição no Centro Cultural Hermes de Paula, de 17 a 20 de março de 1997, sobre Patrício Guerra, ao ensejo do seu Centenário. O convite foi expedido pela família e pela Academia Montes-clarense de Letras.

Sessão solene em dez de abril, no Automóvel Clube, conjunta Academia Montes-clarense de Letras e Prefeitura Municipal de Montes Claros, para lançamento do livro “José Maria de Alkmim – uma Biografia”, do escritor Murilo Badaró, da Academia Mineira de Letras.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; dr. Jairo Athayde, prefeito municipal; dr. Humberto Souto, presidente do Tribunal de Contas da União; dr. João Valle Maurício, representando a Academia Mineira de Letras; dr. Luciano Alkmim e esposa; dr. Eduardo Avelino Pereira, secretário de Governo; professora Iara Souto, secretária de Cultura coronel José Carlos Machado de Santana, subcomandante do 55º BI do Exército; coronel Georgino Jorge de Souza, ex-comandante do 10º Batalhão da PMMG; dr. João Darcy Gonçalves dos Santos, presidente do Elos Clube; dra. Mercês Paixão Guedes, presidente das Amigas da Cultura; sr. José de Deus Prado, vice-prefeito de Francisco Sá; dr. Cícero Dumont, deputado estadual; sr. Sandoval Nobre, presidente do Automóvel Clube; dr. Leonardo Linhares Dumont Machado, ouvidor geral do Município; dr. Edgar Antunes Pereira, diretor do Jornal de Notícas; jornalista Theodomiro Paulino; jornalista Márcia Sá. Além de quase todos acadêmicos, vários escritores montes-clarenses e de Belo Horizonte.

A apresentação do senador Murilo Badaró e do livro “José Maria de Alkmim – uma Biografia” foi feita pelo vice-presidente da Academia Mineira de Letras, escritor João Valle Maurício, por sinal velho amigo do Biógrafo e do biografado.

Na palavra franca, discursaram o dr. Jairo Athayde, o ministro Humberto Souto, o acadêmico José Gonçalves de Ulhoa, a dra. Mercês Paixão Guedes, a secretária Iara Souto e o deputado Cícero Dumont. No final, os agradecimentos e os autógrafos do dr. Murilo Badaró.

Dezessete de abril de 1997, no mini salão do Automóvel Clube, a sessão extraordinária para lançamento do livro “Jagunços e coronéis”, da escritora Amelina Chaves, com o apoio do Grupo Literário Oficina das Letras e da Secretaria de Cultura de Montes Claros.

Na abertura da reunião, a presidente Yvonne Silveira disse do muito que a Academia preza o trabalho da escritora Amelina Chaves, tanto pela qualidade como pelo número dos livros publicados, cada qual fazendo mais sucesso. Ressaltou ainda a exposição de pinturas do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, muito admirada.

A apresentação do livro “Jagunços e Coronéis” foi feita pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, que assinalou ser Amelina Chaves um dos bons textos de Montes Claros, pois sempre inteligente e criativa, livre até mesmo na abordagem de assuntos considerados difíceis.

Embora com atraso, apresentação de votos de pesar pelo falecimento do Sócio Honorário Darcy Ribeiro, ocorrido no Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro. Simultaneamente com o escritor montes-clarense Cyro dos Anjos, Darcy foi membro da Academia Brasileira de Letras

Reunião de quatorze de junho com quatro assuntos: 1. Lançamento do 3º Concurso Permanente de Contos Cyro dos Anjos; 2. Manifestação de pesar pelo falecimento da acadêmica Julieta Serrão, a Irmã de Lourdes; 3. Votos de louvor aos acadêmicos José Gonçalves de Ulhoa, Amelina Chaves e Maria Ribeiro Pires pelas publicações de livros com tão grande contribuição à Cultura de Montes Claros e do Norte de Minas; 4. Aprovação do Regulamento do II Concurso de Trovas Cândido Canela.

A presidente Yvonne Silveira, através da leitura, deu conhecimento à Casa de uma correspondência enviada pelo senador José Sarney, que se disse sensibilizado pelo convite para lançar, na Academia Montes-clarense de Letras, o seu livro “O Dono do Mar”.

Dezesseis de agosto de 1997, reunião extraordinária no mini salão do Automóvel Clube, para lançamento do livro “Pedaços de Mim”, da poetisa Mary Tupinambá Lelis.

Reunião bastante concorrida com presença de grande número de acadêmicos e convidados, entre os quais a presidente Yvonne Silveira, o cônego Adherbal Murta, diretor do Colégio São Norberto; Raquel Tupinambá Ulhoa, do Conservatório Lorenzo Fernandez; Márcia Vale, das Amigas da Cultura; Benedito Said, secretário adjunto de Cultura; Sandoval Nobre, presidente do Automóvel Clube; Cleonice Proença, da Delegacia de Ensino; Felicidade Tupinambá, secretária geral da Academia; Maria Natalina Tupinambá, mãe da autora.

A apresentação foi feita pela professora Márcia Tupinambá Ulhoa, que considerou brilhantes as qualidades poéticas de Mary Lélis e o excelente conteúdo do livro.

Foram vários os números musicais apresentados por professor e alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez.

Final com autógrafos, agradecimentos e coquetel, tudo de modo encantador.

Vinte e dois de agosto, reunião extraordinária no Centro Cultural, para homenagem ao poeta Cândido Canela e entrega de prêmio aos vencedores do Concurso de Trovas.

Presentes muitas autoridades e convidados, além de muitos familiares dos poetas do Concurso. Mesa de honra com Yvonne Silveira, presidente; Francisco Rocha, secretário adjunto de Cultura; Cecy Ulhoa, delegada União Brasileira de Trovadores; Laurinda Canela, esposa de Cândido; Arlete Macedo, das Amigas da Cultura; acadêmicos Wanderlino Arruda, José Gonçalves de Ulhoa, Reivaldo Canela, João Valle Maurício, Luiz de Paula Ferreira, Ângelo Soares Neto, Milene Coutinho Maurício, Olyntho Silveira, Dário Teixeira Cotrim e Antônio Felix da Silva.

A reunião de cinco de setembro, realizada no Centro Cultural Hermes de Paula, dirigida pela presidente Yvonne Silveira, teve como objetivo principal o lançamento do livro “Significação do Amor”, da escritora Rosália Monteiro.

Depois da fala da presidente Yvonne sobre a importância de termos mais livros da nossa região, o que eleva sempre a nossa Cultura, a apresentação foi feita pela professora Nancy Andrade, amiga e colega da Autora, que ressaltou o valor do livro, tanto no aspecto poético como no psicológico, com um elevado nível de agrado em toda a sua leitura.

Após a fala da dra. Maria das Mercês Paixão Guedes, os agradecimentos, autógrafos e coquetel.

Treze de setembro, na sala sede da Academia, com a finalidade de eleger a nova Diretoria 1997/1999, vigência de setembro de 1997 a setembro de 1999. Apresentada uma chapa única, com pequenas modificações da Diretoria anterior, eleita por unanimidade.

Solenidade de posse da nova Diretoria de 1997/1999, realizada na Galeria Godofredo Guedes, do Centro Cultural Hermes de Paula, em 20 de setembro de 1997, com grande número de acadêmicos e convidados, na presidência o acadêmico Wanderlino Arruda:

Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
Secretária Geral – Felicidade Tupinambá

1º Secretário – Antônio Felix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1º Tesoureiro – Dário Teixeira Cotrim
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires

Comissão de Contas – João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda

Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal Murta de Almeida e Waldir de Pinho Veloso

Vinte e três de outubro de 1997, reunião no salão principal do Buffet Bacco, para solenidade de posse da neoacadêmica Miriam Carvalho – Cadeira nº 6, Patrono Ari de Oliveira, fundador Hermes de Paula.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; João Valle Maurício, da Academia Mineira de Letras; Zoraide Guerra David, secretária; Victor Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube de Montes Claros; Wanderlino Arruda, vice-presidente; Cláudio Eustáquio Duarte, coronel comandante do 55º BI do Exército; Marleia de Souza, chefe do Departamento de Comunicação e Letras da Fafil; Josefina de Paula, da Casa da Amizade do Rotary; Edite Moreira Bastos e Mercês Paixão Guedes, da Associação das Amigas da Cultura; Geralda de Souza Carvalho, mãe da neoacadêmica; e a nova acadêmica Miriam Carvalho.

A apresentação da professora Miriam Carvalho foi feita pela presidente Yvonne Silveira, que depois de mostrar toda importância social, literária e pedagógica da neoacadêmica, apresentou-lhe os votos de boas-vindas em nome de toda a Academia.

Lido o Termo de Posse pela secretária Zoraide Guerra David, a nova confreira pronunciou o seu discurso de posse, o Elogio ao Patrono Ari de Oliveira, com menção de destaque para o seu antecessor Hermes de Paula.

Em seguida, a dra. Mercês Paixão Guedes, com muito entusiasmo e de forma brilhante, apresentou o livro “Licença para Viver”, de Miriam Carvalho, entremeando a sua fala, com declamações de alguns dos poemas por alunos do Curso de Letras, da Fafil, tudo com muitos aplausos.

Vários números musicais, autógrafos, agradecimentos e um animado coquetel, que durou até às 22,40h, para gáudio de todos.

Seis de novembro de 1997, abertura da Semana da Cultura, no salão nobre do Automóvel Clube, evento conjunto da Academia, Consulado de Portugal, Associação das Amigas da Cultura e Elos Clube de Montes Claros.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Maria Fernanda de Brito e Ramos, cônsul de Portugal; vice-presidente Wanderlino Arruda; Márcia Vale, das Amigas da Cultura; dr. Geraldo Veloso Barbosa, presidente do Automóvel Clube; dr. Antônio Brant Maia, presidente do Elos Clube.

A homenagem ao poeta Cândido Canela foi feita pelo seu amigo e companheiro Wanderlino Arruda, que lhe destacou todos os valores de cidadão, de político, de poeta, e do grande profissional que foi como o homem do Cartório de Registro Civil.

De sete a dez de janeiro de 1998, reuniões festivas realizadas no Automóvel Clube, em comemoração ao Centenário do jornalista e escritor Hermenegildo Chaves – Monzeca – editor do jornal Estado de Minas.

Com presença de quase totalidade dos acadêmicos, de jornalista, escritores, professores e alunos da Unimontes, a reunião foi aberta com a Ave Maria de Gounod, pelo coronel Cláudio Duarte, seguida do Hino de Coroação, de Monzeca, pelos professores Roberto Júnior, Sônia Figueiredo e Cláudio Prates.

A saudação foi proferida pelo acadêmico Luiz de Paula Ferreira, que lembrou toda a admiração e consideração que Montes Claros tem pelo seu filho Monzeca.

Na palavra franca, falaram os acadêmicos Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda.

Ao encerramento, um momento musical pelo coronel Cláudio Duarte.

Reunião de sete de junho, na sala da Academia, presidência da professora Yvonne Silveira, presente diversos acadêmicos, para discutir vários assuntos: 1. Programação para o segundo semestre, incluindo lançamentos de livros e a possibilidade de proferir palestras em escolas da cidade: 2. Pedido do acadêmico Wanderlino Arruda para o encaminhamento de voto de louvor ao confrade Dário Cotrim pela sua atuação na Secretaria de Cultura de Rio Pardo de Minas e pela publicação do periódico “Informe Cultural”, bastante rico em informações e muito bem ilustrado; 3. Estudar a possibilidade de uma excursão a Grão Mogol, com realização de palestras e exposição de livros dos acadêmicos; 4. Voto de louvor à presidente Yvonne pelo recebimento da “Medalha Lilia Câmara”, homenagem das Amigas da Cultura.

Reunião de dezenove de julho, na sala da Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula, com vários itens na pauta: 1. Nomeada uma comissão pela presidente Yvonne Silveira, com a finalidade de estudar um programa de palestras culturais nas escolas estaduais e municipais, de modo a cada acadêmico informar sobre o nosso trabalho e, ao mesmo tempo, levar experiências literárias tanto na produção de textos, como na alta importância da leitura de jornais, revistas e livros; 2. Tomar providências urgentes para a publicação de mais uma revista da Academia; 3. Realizar uma pequena reforma nas instalações, com melhoria também dos móveis; 4. Registro a pedido do acadêmico Dário Teixeira Cotrim sobre o trabalho didático-pedagógico realizado pelo confrade Wanderlino Arruda, como educador nos Centros de Treinamento do Banco do Brasil, em todo o país.

Reunião solene de doze de setembro, no Automóvel Clube, para comemorar mais um aniversário da Academia Montes-clarense de Letras.

Mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira; a dra. Fernanda Ramos, cônsul de Portugal o secretário de Cultura Wanderlino Arruda, o comandante do 55º BI do Exército, coronel Cláudio Eustáquio Duarte; a escritora Milene Coutinho Maurício, presidente das Amigas da Cultura; o dr. João Darcy Santos, governador do Elos; o cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São Norberto; o dr. Konstantin Christoff, a professora Yedde Ribeiro Christova e o dr. Humberto Plínio Ribeiro; o dr. Antônio Brant Maia, presidente do Elos Clube; a acadêmica Zoraide Guerra David.

Foram vários os oradores: a presidente Yvonne Silveira, o vice Wanderlino Arruda, a dra. Maria Fernanda Ramos e o cônego Adherbal Murta de Almeida.

No final, quatro números musicais por alunos do Conservatório Lorenzo Fernandez, sob a coordenação da maestrina Clarice Sarmento.

Final de 1998, intensas comemorações com a realização da II Semana da Cultura, iniciativa da Academia Montes-clarense de Letras, da Associação das Amigas da Cultura e do Elos Clube de Montes Claros.

Início em 24 de novembro, com festividades e lançamento do livro “Letra, Palavra, Texto”, de Jane Maria Araújo Passos e Mércia Maria da Silva Procópio, com apresentação da professora Maria Isabel Magalhães Figueiredo Sobreira.

Reunião de 26 de novembro, sob a presidência da acadêmica Miriam Carvalho, presidente da Associação das Amigas da Cultura, lançamento do livro “Rir é o Melhor Remédio”, do escritor Mário Ribeiro da Cruz. Apresentação pelo acadêmico Waldir de Pinho Veloso e pela escritora Iara Ramos Tribuzzi. Leitura de trechos do livro pelo acadêmico Wanderlino Arruda.

Reunião de quatro de dezembro, na presidência o sr. Victor Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube de Montes Claros, lançamento dos livros “Sentimentos de um Advogado” e “Gestos Famosos”, do professor de Direito Civil, dr. Danilo Borges. Apresentadores: drs. Aristóteles Atheniense e Waldir de Pinho Veloso. Foi mestre de cerimônia o dr. Alexandre Pires Ramos. Números musicais pela professora Lúcia Macedo.

Sessão de oito de dezembro, na presidência Yvonne Silveira, para lançamento de dois livros:

- ”O Rabo do Gato”, do escritor Syllo Costa. Apresentação pela acadêmica Heloísa Neto de Castro;

- “Críticas e Autocríticas”, da acadêmica Amelina Chaves. Apresentação do acadêmico Wanderlino Arruda. Cerimonial de Waldir de Pinho Veloso.

Dezoito de maio de 1999, salão nobre do Automóvel Clube, reunião solene para lançamento do livro “O Eclético Darcy Ribeiro”, da escritora Amelina Chaves.

Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente; dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; dra. Fernanda Brito Ramos,cônsul de Portugal; professora Miriam Carvalho, do Departamento de Letras da Fafil; sr. José Maria Marques Nunes, governador do Distrito 4760 do Rotary International; professora Iara Souto, secretária de Cultura; professora Cibele Veloso Milo, representante do reitor José Geraldo de Freitas Drumond; vereador José Vicente, representante da Câmara Municipal; professora Celeide Vasconcelos D’Ângelo, secretária de Cultura de Francisco Sá; escritor Jorge
Patrício, presidente da Academia Corintiana de Letras; dr. João Carlos Sobreira, secretário adjunto de Transportes; e Amelina Chaves, autora.

Mencionados como participantes da Mesa, o sr. Dálvio Miranda, vice-prefeito de Porteirinha; sr. Roberto Rolim, diretor da Associação Livreira de Ecoturismo; sra. Clarice Pereira Macedo, da Palimontes. O mestre de cerimônia Antônio Félix da Silva leu diversas mensagens de amigos da escritora Amelina Chaves: dr. Georgino Jorge de Souza, dr. Ângelo Osvaldo de Araújo, professora Jacy Faria Ribeiro, dr. Aderbal Esteves, dr. Sylo Costa, professor José Jacinto Alcântara, escritor Alair Chaves e da Fundação Darcy
Ribeiro, do Rio de Janeiro.

A apresentação da autora foi feita pela professora Miriam Carvalho e a apresentação do livro, pelo dr. Wanderlino Arruda.

Depois de vários números musicais por Olga Santos, acompanhada pelo mestre Alencar, e cantos do Grupo de Serestas Minas Gerais, as falas do acadêmico Jorge Patrício, da professora Teresinha Santos, do professor Gy Reis.

Mencionada pela presidente Yvonne Silveira o recebimento de vários livros para Biblioteca, doados pelo professor Vicente Marcos Fernandes Zuba, amigo da Academia. Também um voto de louvor ao ex-presidente Wanderlino Arruda pelas homenagens recebidas como palestrante no Festival del Proyecto Cultural Latinoamericano, realizado em Havana, Cuba.

Cinco de junho de 1999, sob a presidência do professor Wanderlino Arruda, reunião solene no salão nobre do Teatro Municipal Centenário de Jacaraci, BA, para lançamento do livro“Jacaraci – Ontem e Hoje”, da acadêmica Zoraide Guerra David.

Uma informação: esta sessão iniciou exatamente às 6h da manhã, em Montes Claros, na praça da Catedral, quando 39 pessoas entraram no ônibus com destino à cidade baiana de Jacaraci. Parada às 14h, na Fazenda Brejinho, onde foram recebidos com intenso foguetório e discurso do prefeito Evangelista Antônio Alves de Souza, com os votos de boas-vindas e marca de que tudo seria muito festivo. E, sendo Bahia, tudo seguiu com declamações e saudações, momento de muita alegria e descontração.

À noite, em Jacaraci, Teatro Municipal, o presidente em exercício, Wanderlino Arruda, autorizou a formação da mesa de honra, que foi convocada pelo mestre de cerimônia, acadêmico Antônio Felix, ficando com a seguinte composição: Wanderlino Arruda, presidente; Antônio Evangelista Alves de Souza, prefeito municipal, e sua esposa Gildásia; José Ladeia Flores, vice-prefeito; Clóvis Ferraz, deputado estadual; João Batista Dantas, juiz de Direito; cônego Adherbal Murta de Almeida, apresentador do livro “Jacaraci – Ontem e Hoje”; Julisart Cardoso David, presidente da Câmara Municipal; Maria Zenilda Alcântara Cid David, viúva do sr. Mozart David; Edgard Larry Andrade Soares, presidente da Academia Conquistense de Letras; Edite Bastos, secretária da Associação das Amigas da Cultura de Montes Claros; Kátia Figueiredo David, secretária de Cultura de Jacaraci; Carlos Jeová, presidente da Casa da Cultura de Vitória da Conquista; Jane Freitas, representando a família jacaraciense; Ayer David Cerqueira, marido da Autora; e a autora Zoraide Guerra David. Anunciado ainda muitos convidados, de Montes Claros, de Jacaraci e de outras cidades baianas, entre os quais: padre Oswaldo, representante do bispo de Brumado; Maristela Cardoso, do Conservatório Lorenzo Fernandez; Yeda David, Ana Valda Vasconcelos, Laerte e Cid Ladeia David e suas filhas Samira e Soraia, Leone Borborema e esposa, Jânio de Freitas, Nice Colares e filhas, Nice David, Ligia Landim, Maria do Carmo Oliveira, José David e esposa, Virgílio Rocha, Lindolfo Domingues, Ebildson Soares e sua esposa, Rosilda Flores, Rita de Cássia e esposo, Manoel Silva e esposa, Dina Alcântara, Lia Garcia e esposo, muitos e muitos outros.

A apresentação da escritora Zoraide Guerra David foi feita ela professora Edite Bastos, secretária da Associação das Amigas da Cultura de Montes Claros. A apresentação do livro “Jacaraci – Ontem e Hoje” foi feita pelo cônego Adherbal Murta de Almeida, da Academia Montes-clarense de Letras.

Muitas as saudações, muitos os cumprimentos, muitos os autógrafos e agradecimento. Muita festa, muitos os motivos de alegria. Para os locais, a filha que volta com um livro importante; para os de outras cidades, o encontro e o reencontro com a gente boa e importante de Jacaraci.

Vinte e nove de junho de 1999, no salão nobre do Automóvel Clube, atendendo o convite da Editora Arapuim, Academia Montesclarense de Letras e Sociedade Amigas da Cultura, uma linda reunião para lançamento dos livros “Beco da Vaca”, de João Valle Maurício, e “Tintim por Tintim”, de Maria Jacy Ribeiro.

Poucos lançamentos de livros em Montes Claros foram tão concorridos como este. Salão repleto com muitos acadêmicos e muitas senhoras da Cultura, muitos amigos da Editora Arapuim. Uma alegria só...

Pouco mais de um mês da grandiosa festa em Jacaraci, agora 21 de julho, no salão nobre do Automóvel Clube, nova solenidade da Academia Montes-clarense de Letras para o segundo lançamento do livro “Jacaraci – Ontem e Hoje”, da acadêmica Zoraide Guerra David. Agora em conjunto com a Associação das Amigas da Cultura e da família Guerra David.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda, vice-presidente; Georgino Jorge de Souza, professor da Unimontes; Maria Ribeiro Pires, acadêmica fundadora; Antônio Evangelista Alves de Souza, prefeito municipal, e sua esposa Gildásia; professora Edite Moreira Bastos, secretária das Amigas da Cultura; Waldir de Pinho Veloso, acadêmico; Délio Borborema, da Prefeitura de Jacaraci; Ayer David Cerqueira, esposo da Autora; e a autora Zoraide Guerra David.

Muitas as presenças de acadêmicos, convidados de Montes Claros e de várias cidades baianas, familiares de Zoraide Guerra David. Dezenas de mensagens recebidas, com congratulações e votos de amizade.

A apresentação da escritora foi feita pela professora Edite Moreira Bastos e a apresentação do livro pelo acadêmico Waldir de Pinho Veloso. Por oportuno, o vice-presidente Wanderlino Arruda (natural de São João do Paraíso e quase baiano), muito à vontade, fez um minucioso relato da viagem acadêmica e das festividades de lançamento em Jacaraci, realizadas no mês de junho.

Também em Montes Claros muitas as homenagens à escritora Zoraide Guerra David, muitas as flores, muitos os aplausos, numerosos os autógrafos. Em verdade, tudo tinha mesmo que terminar com um bonito e agradável coquetel.

Vinte e dois de agosto de 1999, reunião extraordinária na sede da Academia, com vários assuntos em pauta: 1. Prestação de contas da primeira metade do ano; 2. Declaração de vagas no quadro de Sócios Efetivos, em vista de mudança de acadêmicos para outras cidades; 3. Homenagens aos confrades recentemente falecidos, Felicidade Tupinambá e Simeão Ribeiro Pires; 4. Preparação para comemorar o centenário do escritor Mauro de Araújo Moreira; 5. Planejamento para a Semana da Cultura; 6. Recebimento do livro
“Ressurreição do Cinema”, do senador Francelino Pereira, membro da Academia Mineira de Letras.

A presidente Yvonne iniciou a reunião, falando do sucesso do lançamento do livro “O Eclético Darcy Ribeiro”, de Amelina Chaves, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia dezessete. Congratulações também dirigidas à historiadora Zoraide Guerra David pelos lançamentos em Jacaraci e em Montes Claros.

Para preenchimento de vagas no quadro de Sócios Efetivos foram apresentados alguns nomes de escritores residentes em Montes Claros: Mary Tupinambá Lélis, Clarice Sarmento, José Carlos de Lima e Georgino Jorge de Souza.

Algumas menções: 1. Viagem a Mirabela dos acadêmicos Antônio Felix e Amelina Chaves para o lançamento de um livro do escritor Gregório Elvécio; 2, Votos de louvor à presidente Yvonne Silveira pela reforma da sala da Academia, que ficou bem melhor; 3. Cumprimento ao ex-presidente Olyntho Silveira pelo aniversário de 90 anos; 4. Votos de louvor ao acadêmico Dário Teixeira Cotrim pela publicação do livro biográfico “Frei Clemente” e um livro sobre artesanato local e regional.

Dezoito de outubro, salão nobre do Automóvel Clube, sessão magna para abertura da Semana da Cultura, em parceria com o Consulado de Portugal, com a Associação das Amigas da Cultura e Elos Clube de Montes Claros.

Mesa diretora: Yvonne Silveira, presidente; Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; Victor Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube; Florinda Ramos Pina, representando a cônsul Fernanda Ramos; Iara Souto, secretária de Cultura; João Carlos Sobreira, representando o prefeito municipal; Maria José Colares Moreira, presidente do Comitê Internacional para o Festival de Folclore; Clarice Sarmento, representando o Conservatório Lorenzo Fernandez.

Logo de início, a presidente Yvonne Silveira chamou a professora Clarice Sarmento para receber um troféu por ter sido classificada em 1º lugar no Festival de Corais do Maranhão.

Seguiu-se uma apresentação do Coral Lorenzo Fernandez, com os títulos Carmina Burana e Aleluia. Também uma declamação da professora Thaísa Terense Martins, a leitura dialógica da Carta de Pero Vaz de Caminha pelo ator Cláudio Prates e a apresentação de mensagem da cônsul Fernanda Ramos pela professora Florinda Marques Pina. Final com trechos da ópera O Guarani, pelos professores Antônio Carlos Lima e Maria Amélia, com acompanhamento da pianista Maria Lúcia Macedo.

A abertura, dia dezoito, no Automóvel Clube, teve na presidência Yvonne Silveira, cerimonial de Regina Peres, secretaria de Antônio Felix. Na mesa de honra, os representantes das entidades parceiras. A palestra sobre “Portugal e Brasil descobrindo-se há 500 anos” foi feita pelo professor Marcos Fábio Martins de Oliveira, da Unimontes. Logo depois, o jogral “Brasil”, de Ronaldo de Carvalho.

Vasta a programação com participação de Milene Coutinho Maurício, Thaísa Terence Martins, Cláudio Prates, Maria Fernanda Brito Ramos, Antônio Carlos Lima, Maria Amélia e Maria Lúcia Macedo. Cerimonial da professora Edite Bastos, da Associação das Amigas da Cultura. Muito aplaudida a homenagem à maestrina Clarice Sarmento.

Dia vinte, no Centro Cultural Hermes de Paula, presidência do sr. Victor Hugo Marques Pina, com o tema “Portugal e Brasil descobrindo-se há 500 anos”, pelo professor Marcos Fábio Martins de Oliveira.

Várias apresentações: “Brasil”, de Cassiano Ricardo, jogral dirigido pela professor Lygia Braga; “Cantando o Brasil e Portugal”, pela professora Maristela Cardoso, acompanhamento da professora Maria Lúcia Macedo. Mestre de Cerimônia, a elista Regina Barroca Peres.

Dia 21, no Automóvel Clube, na presidência a professora Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura. Lançamento do livro “Raízes e Asas”, da professora Maria Lúcia Becattini Miranda, com apresentação pela acadêmica Yvonne Silveira. Poemas declamados pela professora Dóris Araújo. Canções italianas pelo professor Roberto Mont’Sá, acompanhamento da professora Maria Luiza Correia Pires. Cerimonial de Raquel Avelar, das Amigas da Cultura.

Dia 22, no Elos Clube de Montes Claros, abertura pela presidente Yvonne Silveira, da Academia Montes-clarense de Letras. Mestre de Cerimônia, o acadêmico Antônio Felix. Palestra “A Herança Cultural Portuguesa” pelo acadêmico Wanderlino Arruda.

“Cantando Portugal e Brasil” pelos professores Raquel Ulhoa e Roberto Júnior. Poesias portuguesas e brasileiras pela acadêmica Zoraide Guerra David.

O encerramento foi de um intenso brilho, com o Coral do Elos Clube, dirigido pela maestrina Clarice Sarmento.

Vinte e nove de dezembro de 1999, volta sobre as vagas nas Cadeiras nº 13, 20 e 28, com possibilidades para as candidaturas de Georgino Jorge de Souza, Clarice Sarmento, Mary Lélis, Dorislene Araújo e Danilo Borges. Ainda em falta alguns currículos para estudo da Comissão de Admissão.

É bom lembrar publicações de livros de escritores montes-clarenses, companheiros nossos, citando alguns para efeito de registro: “Tio Plínio e os outros”, de Maria Pires; “De mãos dadas”, antologia de contos do Concurso Cyro dos Anjos; “Reminiscências de um Soldado de Polícia”, do coronel Georgino Jorge de Souza; “Ventos e Vivências no Brejo das Almas”, de Karla Celene Campos; Folclore para Crianças” e “Montes Claros de Ontem e de Hoje”, de Zezé Colares e Yvonne Silveira; “Pássaro na Tempestade”, de João Valle Maurício.

Primeira reunião do ano 2000 no Centro Cultural Hermes de Paula, cinco de fevereiro. Inicialmente a presidente Yvonne Silveira passou a palavra ao professor Wanderlino Arruda para falar sobre a mudança do século e as influências que poderão haver em múltiplos setores, com ênfase para os conhecimentos e para a Cultura.

Nomeada a comissão para estudo dos currículos e das publicações dos candidatos às vagas nas Cadeiras 13, 20 e 28. O vice-presidente Wanderlino Arruda sugeriu a criação de uma presidência de honra, que se aprovada, mudará também o Estatuto da Academia. O assunto ficou para ser estudado e apresentado oficialmente à Diretoria.

A presidente Yvonne Silveira cumprimentou o acadêmico Wanderlino Arruda por sua indicação pelo Rotary International para ministrar, em Los Angeles, USA, o treinamento dos novos governadores de língua portuguesa, 38 do Brasil e 2 de Portugal.

Nove de março, na sede da Academia, no Centro Cultural Hermes de Paula, a eleição para as Cadeiras nº 13, 20 e 28. Candidatos inscritos: Aristônio Canela Brito, Clarice Sarmento, Danilo Borges, Dorislene Araújo, Georgino Jorge de Souza, Mary Lélis e Expedito Mendonça. Este último por residir em Brasília-DF só pode ser eleito para Sócio Correspondente.

Votado oficialmente o pedido de Resignação da Sócia Efetiva Sylvia dos Anjos Correia Machado, Cadeira 17.

Realizada a eleição por escrutínio secreto, apurados os votos, foram eleitos Aristônio Canela Brito, Cadeira 14, Patrono Pedro Spyer, fundador Cândido Canela; Clarice Sarmento, Cadeira 17, Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos, fundadora Sylvia dos Anjos Correia Machado; Danilo Borges, Cadeira 13, Patrona Dulce Sarmento, fundador José Nunes Mourão; Dorislene Araújo, Cadeira 44, Patrono Jair de Oliveira, fundador Pedro Baggio; Georgino Jorge de Souza, Cadeira 20, Patrono Francisco Ribeiro, fundador Simeão Ribeiro Pires; Mary Tupinambá Lélis, Cadeira 28, Patrono Sebastião Tupinambá, fundadora Felicidade Tupinambá. O escritor Expedito Mendonça foi eleito Sócio Correspondente. O prazo para a posse será de seis meses. Quanto ao escritor Haroldo Lívio de Oliveira, eleito em reunião anterior, foi estabelecido a data de 12 de maio para a cerimônia de posse. Por não mais residir em Montes Claros, o acadêmico Pedro Baggio deixou de preencher a Cadeira 44 e foi eleito como Sócio Honorário. A comunicação final foi a de que a Academia Montes-clarense de Letras já tem um site na Internet, coordenado pelo vice-presidente Wanderlino Arruda.

Doze de abril, reunião na residência da presidente Yvonne Silveira, com as seguintes decisões: 1. Comemoração do Centenário do dr. Alpheu Gonçalves de Quadros, três vezes prefeito de Montes Claros, um dos homens mais ilustres da nossa História, marcada para o dia 25; 2. Votos de louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda por ter sido nomeado para representar o presidente do Rotary International, na convenção de Goiânia e por ter tomado posse como Diretor Cultural do Automóvel Clube. Também por ter sido nomeado formador dos governadores do Rotary, anos 2000 e 2001, em Recife.

Vinte e seis de março de 2000, no salão nobre da Faculdade de Direito, para a solenidade de posse do neoacadêmico Danilo Pereira Borges, Cadeira nº 13, Patrono Antônio Basílio de Paula, fundador José Nunes Mourão.

Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente da Academia; dr. Ronaldo dos Reis Souto, presidente da OAB; dr. Bruno Terra, juiz de Direito; dr. José Geraldo de Freitas Drumond, reitor da Unimontes; drs. José Nunes Mourão, José Carlos de Lima, Carlos Gomes da Mota; sr. Joaquim Nunes Mourão; o neoacadêmico Danilo Pereira Borges e sua esposa Lea Maria Santana Borges.

Presentes quase todos os acadêmicos e os convidados: drs. Lucia Teixeira de Souza, Norberto Custódio Filho, Sebastião José Vieira, José Antônio Batista de Castro, Paulo César Mendes Barbosa, Eunápio Augusto Ferreira, Alciliano Ribeiro da Cruz, Rita Edite Lopes, Richardson Xavier Brant, Reinaldo Marcos Teixeira, Ana Clarice Albuquerque Leal, Ionete Magalhães Souza, João Adilson Nunes, Cinara Veloso, Kátia Vanessa Pires, Janice Claudia Santana, Leonardo Linhares Drumond Machado, Telma Pompeu Gusmão, João dos Reis Canela e Luiz Alberto Mendes.

O dr. Carlos Gomes da Mota apresentou o livro “No princípio era o verbo”, do neoacadêmico Danilo Borges.

Solicitado pelo vice Wanderlino Arruda uma nota de pesar pelo falecimento, dia 23/3, do nosso querido ex-presidente João Valle Maurício, companheiro do maior tempo de vida da Academia.

Vinte e um de junho de 2000, salão nobre do Automóvel Clube, solenidade de posse da neoacadêmica Clarice Sarmento Gorayska, Cadeira nº 17, Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos, fundadora Sylvia dos Anjos Correia Machado.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Miriam Carvalho, presidente da Associação das Amigas da Cultura; Victor Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube; secretária de Cultura e representante do prefeito Jairo Ataíde; Baby Figueiredo Sobreira, da Unimontes; Irmã Leila, diretora do Colégio Imaculada Conceição; Danilo Borges, representante da OAB; Helena Romualdo, vice-diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez; e Clarice Sarmento, a nova acadêmica.

Primeira parte da cerimônia: fala do cônego Adherbal Murta, apresentando a professora e escritora Clarice Sarmento, com destaque para o seu profissionalismo como musicista e como professora de música em todos os graus de ensino. Autora de vários livros, é a grande autoridade sobre o Folclore regional e mineiro.

Antes do elogio à Patrona Joana D’Arc Veloso dos Anjos, com execução pelo Coral Lorenzo Fernandez, o Hino de Montes Claros, letra de Yvonne Silveira, música de Clarice Sarmento. Logo após, a assinatura do Termo de Posse, também firmado por todos os acadêmicos presentes. Muitas foram as homenagens, muitas as flores, entusiasmados aplausos.

Foi no salão nobre do Automóvel Clube a solenidade dezenove de julho de 2000 para a posse do dr. Aristônio Canela Brito, Cadeira nº 14, Patrono Pedro Spyer, fundador Cândido Canela.

Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr. João dos Reis Canela, diretor da Faculdade de Medicina; dr. José Carlos de Carvalho, presidente do Automóvel Clube; dr. Aloísio Cunha, dra. Cláudia Pimenta e dr. Alexandre Pires Ramos, diretores do Hospital Aroldo Tourinho; dr. Reivaldo Canela, ex-presidente da Academia; dr. João Caetano Canela, da OAB; dr. Joválcio Maurício, colega de Medicina; diretora técnica do Hospital Aroldo Tourinho; dr. Aristides Moreira de Brito e dra. Terezinha Canela Brito, pais do
neoacadêmico; e o neoacadêmico Aristônio Canela Brito.

A apresentação e saudação feitas pelo ex-presidente Reivaldo Simões Canela, com destaque para os valores artísticos e criatividade do neoacadêmico nos campos da música, do teatro e da Literatura.

O Elogio ao Patrono Pedro Spyer – exigência estatutária – foi proferido com visível entusiasmo e interesse histórico. Mais destacadas ainda as referências ao fundador da Cadeira, o inesquecível Cândido Canela, com quem o dr. Aristônio muito conviveu. Aplausos mais do que merecidos.

Leituras dos poemas “Um Anjo e eu” e “Marionete” pela jovem Lara Leite Canela Brito, com maravilhosa declaração de amor filial, que emocionou todos os presentes.

Trinta de agosto, na sede da Academia, a comissão composta pela presidente Yvonne Silveira, vice-presidente Wanderlino Arruda e secretário Antônio Felix fez classificação dos textos do 3º Concurso Permanente de Contos Cyro dos Anjos e comunicou ao plenário o seguintes resultado: 1º lugar – Ângela Fogueiro Ferreira, de Belo Horizonte; 2º lugar – Maria da Glória Mameluque, de Montes Claros; 3º lugar – Clézio Túlio Silveira, de Francisco Sá. Menção Honrosa: Carlos Alberto Pessoa Rosa, Ludovina Conceição Rodrigues, Luiz Gonzaga do Amaral, Pedro Dinis Araújo Franco, Tácito Campos da Silva Pinto e Railda Botelho.

Treze de setembro de 2000 a data marcada para a solenidade de posse do neoacadêmico Georgino Jorge de Souza, Cadeira nº 20, Patrono Francisco Ribeiro dos Santos, fundador Simeão Ribeiro Pires.

Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente; Dom Geraldo Majela de Castro, bispo diocesano; dr. José Geraldo de Freitas Drumond, reitor da Unimontes; dra. Maria Fernanda Ramos, cônsul de Portugal; coronel José Carlos Machado, comandante do 55º BI do Exército; coronel José Afonso Ferreira Filho, comandante do 10º Batalhão da PMMG; dr. Iran Rego, representando a Câmara Municipal; dr. Lindon Batista, delegado da Polícia Civil; sr. Victor Hugo Marques Pina, presidente do Elos Clube; dr. Roberto Torres, promotor de Justiça, representando o Ministério Público; professoraÂngela Ferreira, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais; professora Miriam Carvalho, do Departamento de Letras da Fafil; professora Terezinha Gomes Pires, representante da família de Simeão Ribeiro Pires, fundador da Cadeira 20; e o neoacadêmico coronel Georgino Jorge de Souza e sua esposa Dinorah Teixeira de Souza.

A apresentação e saudação feitas pelo ex-presidente Reivaldo Simões Canela. Em seguida, o neoacadêmico proferiu brilhantemente o Elogio ao Patrono Francisco Ribeiro dos Santos, destacando sobretudo o fundador Simeão Ribeiro Pires, elogiado historiador e tribuno. Antes e depois das falas, uma linda apresentação da Banda do 10º Batalhão da PMMG.

Na segunda parte da sessão, um hino de louvor ao aniversário da Academia Montes-clarense de Letras, fundada em 13 de setembro de 1966 e a entrega dos prêmios do 3º Concurso Permanente de Contos Cyro dos Anjos, os vencedores já mencionados em reunião anterior.

Dezesseis de setembro de 2000, solenidade no salão nobre do Automóvel Clube para a posse da neoacadêmica Mary Tupinambá Lélis, Cadeira nº 28, Patrono Sebastião Tupinambá, fundadora Felicidade Tupinambá.

Mesa diretora: professora Yvonne Silveira, presidente; Iara Souto, secretária de Cultura; professora Helenice Romualdo, vicediretora do Conservatório Lorenzo Fernandes; professora Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; professora Cecy Tupinambá, delegada da União Brasileira de Trovadores; acadêmica Ruth Tupinambá; dr. Orlando Tupinambá Lelis, irmão; Sérgio e Marcelo Lelis, filhos; e a neoacadêmica Mary Tupinambá Lelis.

A apresentação e a saudação feitas pela acadêmica Ruth Tupinambá Graça, destaque para a vida profissional e literária da nova confreira.

Em seguida, o discurso de Elogio ao Patrono Sebastião Tupinambá e à fundadora Felicidade Tupinambá, que foi uma querida colega de trabalho no Conservatório Lorenzo Fernandez.

Realmente muito bonito o momento musical pelo barítono Roberto Júnior, acompanhado pelo pianista Flávio Augusto. Muitos os aplausos e um bonito coquetel.

Linda, mais do que linda a solenidade de dezessete de outubro de 2000, no Automóvel Clube, para posse da neoacadêmica Dorislene Alves Araújo, Cadeira nº 11, Patrono João de Andrade Câmara, fundador Francisco José Pereira.

Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; dra. Lola Chaves, representante das Amigas da Cultura; escritor Jorge Patrício, presidente da Casa da Cultura de Corinto; cônego Adherbal Murta de Almeida, diretor do Colégio São Norberto; poeta Aroldo Pereira, do Psiu Poético; poeta Ildemar Mendes, do Grupo Literário Oficina das Letras; e a neoacadêmica Dorislene Alves Araújo.

Apresentação e saudação pelo cônego Adherbal Murta de Almeida, logo depois seguido pelo discurso de Elogio ao Patrono João de Andrade Câmara e ao fundador Francisco José Pereira, feito com muito entusiasmo pela nova confreira Dóris Araújo. Leitura do Termo de Posse pelo secretário Antônio Félix e entrega do Diploma de Sócia Efetiva pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, colega de magistério.

Na palavra franca, discurso do escritor Jorge Patrício e número musical pela cantora Nádia Prado.

Ainda uma nota: o acadêmico Wanderlino Arruda falou de sua viagem como representante da Academia junto ao Terceiro Encontro de Escritores, na Universidade Federal de Viçosa.

Seis de novembro, uma movimentada reunião no salão nobre do Centro Cultural Hermes de Paula, com diversos assuntos: 1. Comemoração do Dia Nacional da Cultura, com palestra do acadêmico Wanderlino Arruda sobre o grande baiano e brasileiro Rui Barbosa; 2. Estudo para reforma do Estatuto e do Regimento Interno; Eleição da nova Diretoria 2001/2002, com exceção do tesoureiro Dário Teixeira Cotrim, que está trabalhando no Banco do Brasil, em Rio Pardo de Minas, sendo substituído pela confreira Mary Tupinambá Lelis; 3. Estudo para admissão de novos acadêmicos; 4. Voto de pesar pelo falecimento, em Jequié, do sr. Oscar Felix, irmão do secretário Antônio Felix.

Foi no Automóvel Clube, a reunião de 28 de novembro, para o lançamento do livro “Bola, Esconderijo de Mistério”, da escritora Maria Ruth das Graças Veloso Pinto.

Auditório cheio, com muitos acadêmicos. Também muitos os convidados. A mesa diretoria, com a presidente Yvonne Silveira. O dr. Ricardo Afonso Veloso, prefeito de Bocaiuva; o cônego Antônio Alencar Monteiro, representando a Pastoral da Família; o dr. Pedro e a escritora Glória Mameluque; a professora Maria do Carmo Santiago, coordenadora da Pastoral da Educação; o vereador Lipa Xavier; a acadêmica Zoraide Guerra David; o professor José Antônio Pinto, marido da escritora; e a escritora Maria Ruth das Graças Veloso Pinto.

Apresentação da Autora e do livro pela acadêmica Zoraide Guerra David, bastante rica nas referências literárias e nos elogios às personagens.

Antes dos autógrafos e dos agradecimentos, leitura e declamações por Bia Inácio e Cláudio Prates, artistas da palavra. Mais ainda: um número de dança pelo bailarino Igor Xavier.

Última reunião do ano e do século, 21 de dezembro de 2000. Local, Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, salão do terceiro andar. Motivo principal o lançamento do livro ”Indaiabira – Liberdade e Evolução”, da historiadora Zoraide Guerra David.

Mesa diretora: acadêmica Yvonne Silveira, presidente; historiador Wanderlino Arruda, vice-presidente; capitão Antônio Felix, secretário; sr. Aureolano Miranda, prefeito de Indaiabira, acompanhado de sua esposa Maria da Glória Guimarães Miranda; dr. Georgino Jorge de Souza, representando a Academia Guimarães Rosa, da PMMG; dr. Sérgio Wagner Freitas, assessor jurídico da Prefeitura de Indaiabira; dr. Ayer David Cerqueira e sua esposa Zoraide Guerra David, a historiadora.

A apresentação ficou a cargo do ex-presidente Wanderlino Arruda, com texto e contexto alusivos à beleza da escrita de Zoraide Guerra David e a excelência do trabalho administrativo do prefeito de Indaiabira, seu colega de curso primário, Aureolano Miranda.

Em seguida, declamações pela professora Taísa Terence Martins e um discurso do prefeito Aureolano. Muitos os aplausos para a Autora, para o livro e para o coquetel.

Muito cumprimentado o ex-presidente Wanderlino Arruda pela homenagem do jornal Hoje em Dia e colunista Theodomiro Paulino, com a outorga do Diploma de Personalidade do Século.

Assim inicia a Ata de onze de janeiro de 2001: “A Academia Montes-clarense de Letras reuniu-se aos onze dias do mês de janeiro do ano dois mil e um, pela primeira vez no Século XXI, e também pela primeira vez no Terceiro Milênio, mais do que uma reunião histórica”. Objetivo: a posse da Diretoria 2001/2002, assim constituída:

Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício

Secretária Geral – Felicidade Tupinambá
1º Secretário – Antônio Felix da Silva
2ª Secretária – Zoraide Guerra David
1ª Tesoureira – Mary Tupinambá Lelis
2º Tesoureiro – José Gonçalves de Ulhoa
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires

Comissão de Contas – João Valle Maurício, Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda

Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal Murta de Almeida e Waldir de Pinho Veloso

Presenças de acadêmicos e de convidados: Yvonne Silveira, Antônio Felix da Silva, Maria de Lourdes Chaves, Georgino Jorge de Souza, Adherbal Murta de Almeida, Amelina Chaves, Olyntho Silveira, Dorislene Araújo, Dário Teixeira Cotrim, Aristônio e Leila Canela Brito, Zoraide Guerra David, Ayer David Cerqueira, Geralda de Souza Carvalho, Miriam Carvalho, Clarice Sarmento, Pedro Arnaldo Peres, Olímpia Rego Arruda, Wanderlino Arruda, Luiz de Paula Ferreira, Edson Andrade e Cristiane, Waldir de Pinho Veloso, com Dária e Giovana.

A saudação da noite foi do cônego Adherbal Murta de Almeida, como sempre muito linda e muito rica em conteúdo e sentimentos.

O presente foi do acadêmico Dário Teixeira Cotrim com o seu livro “Setembros para Júlia”, uma perfeita declaração de amor.

No mais, assinatura do Termo de Posse, discursos, saudações, aplausos, coquetel e volta para casa.

Vinte e três de fevereiro foi reunião da Diretoria, na sede, no Centro Cultural Hermes de Paula.

Após comentários elogiosos ao jantar realizado em janeiro, foi apresentada uma proposta para um chá literário todos os meses, na sala da Academia, em restaurantes ou em residências de acadêmicos, o que foi aprovado por unanimidade.

Propostas e resoluções: 1. Comissão para rever o Estatuto e o Regimento Interno: acadêmicos Waldir de Pinho Veloso, Adherbal Murta de Almeida e Reivaldo Simões Canela; 2. Publicação de um informativo todos os meses, com notícias acadêmicas e artigos dos confrades e confreiras; 3. Recebimento de requerimento para o quadro de Sócios Efetivos apresentado pela escritora Maria de Lourdes Chaves, para a Cadeira 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães, fundador Athos Braga, antecessor Ângelo Soares Neto, pedido entregue à Comissão formada pelos acadêmicos Wanderlino Arruda, Antônio Felix e Amelina Chaves; 4. Programa para o ano 2001 a ser elaborado pelos acadêmicos Georgino Júnior, Antônio Felix e Mary
Tupinambá Lelis; 5. Lembrando e homenageando o ex-presidente João Valle Maurício, falecido no último ano, foi declarada aberta a vaga da sua Cadeira nº 8, Patrono Alfredo Coutinho.

Mudando do administrativo para o cultural, várias foram as participações: de Aristônio Canela Brito, Mary Lelis, Antônio Felix, Amelina Chaves e Dóris Araújo.

Reunião de três de maio, no Centro Cultural Hermes de Paula, para leitura do Parecer sobre a proposta de admissão da profa. Maria de Lourdes Chaves, graduada em Letras e Direito, titular do Cartório de Registro Civil de Montes Claros.

Parecer aprovado, seguiu-se a votação por escrutínio secreto, com acolhimento unânime.

Um encontro lindíssimo, em dezessete de maio, no Restaurante do Automóvel Clube, para comemorar o 80º aniversário do cônego Adherbal Murta de Almeida.

Anotadas as presenças de Aristônio Canela Brito, Antônio Felix, Dorislene Araújo, Mary Lelis, Clarice Sarmento, José Gonçalves de Ulhoa, Yvonne e Olyntho Silveira, Georgino Jorge de Souza, Ruth Tupinambá, Luiz de Paula Ferreira, Zoraide Guerra David, Amelina Chaves, Wanderlino e Olímpia Arruda, Cláudio Eustáquio Duarte e Sônia Figueiredo, Nenzinha Esteves, Dina Paulino, Marluce Teixeira, Pedro Arnaldo Peres, Ayer David Cerqueira, Dona Coló, Zita
Sapucaí, Marlene Tavares, Celina Campos, Miriam Murta e Luiz Morais.

Para não fugir ao protocolo, foi formada uma pequena mesa de honra: os acadêmicos veteranos Olyntho e Yvonne Silveira, os coronéis Cláudio Duarte e Georgino Jorge, a professora Marlene Tavares e o homenageado, cônego Adherbal Murta.

Muitas falas, muitas homenagens, muita rasgação de seda, excesso de alegria. De Aristônio, de Dorislene, de Mary Lelis, de Clarice Sarmento, de Ulhoa, de Ayer e Zoraide, de Georgino.

Quinze de junho de 2001, um momento solene para ficar inesquecível, a posse de Lola, Maria de Lourdes Chaves, Cadeira nº 21, Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães, fundador Athos Braga, primeiro sucessor Ângelo Soares Neto. Também o lançamento do livro “João Chaves – Eterna Lembrança”, da historiadora Amelina Chaves.

Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente; dra. Maria Fernanda de Brito e Ramos, cônsul honorária de Portugal; dr. José Saraiva Felipe, deputado federal; dr. Luiz Tadeu Leite, de putado estadual; dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; professora Maria Inês Silveira Carlos, representando a Câmara Municipal de Francisco Sá; dr. Kleber Veloso, representando os Rotary Clubes de Montes Claros; dr. Luiz Durães, advogado em São Paulo; dr. Aristônio Canela Brito, diretor técnico do Hospital Aroldo Tourinho; professora Mônica Magalhães Ferreira Mendonça, da Escola de Música de Brasília -DF; professora Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; escritor Agnaldo Ribeiro e professora Elizabeth Mendes, de Brasília-DF; acadêmica Amelina Chaves, autora do livro “João Chaves – Eterna Lembrança”.

A saudação à neoacadêmica foi feita pelo dr. Aristônio Canela Brito, que lhe destacou excepcionais qualidades de administradora, professora, literata e cantora, componente, do Grupo de Serestas João Chaves, desde a fundação.

A apresentação do livro “João Chaves – Eterna Lembrança” foi feita pelo jornalista Felipe Gabrich e da autora Amelina Chaves, pelo vice-presidente Wanderlino Arruda.

Muito aplaudido o Elogio ao Patrono Pedro Augusto Teixeira Guimarães, ao fundador da Cadeira Athos Braga e ao antecessor Ângelo Soares Neto, que de forma objetiva disse das suas qualidades e aptidões para a escrita e outras artes.

O diploma acadêmico foi entregue à dra. Maria de Lourdes Chaves por sua irmã, professora Lígia de Figueiredo Chaves.

Menção especial ao lançamento do livro “Corpos à Venda”, do jornalista Luiz Ribeiro, realizado no Centro Cultural Hermes de Paula.

Reunião da Diretoria em dezenove de julho, na residência do casal Yvonne e Olyntho, com notícias e deliberações:

1 - Análise das sugestões para reforma do Estatuto da Academia;

2 - Notícia do almoço na Academia Mineira de Letras, a convite do presidente Murilo Badaró aos 24 presidentes de Academias de Letras no Estado de Minas.

3 - Desejo do presidente Murilo Badaró em formar uma biblioteca com livros de acadêmicos mineiros.

4 - O acadêmico Wanderlino Arruda informou que Lojas Maçônicas têm interesse de publicar um livro da história de Montes Claros, a exemplo do que fez, em 1976, com a 2ª edição do livro do historiador Hermes de Paula.

5 - Reativação do consórcio da Oficina de Letras, que foi tão benéfico para a publicação de livros.

Noite realmente muito festiva para a Academia a de 24 de agosto, destinada ao lançamento do livro “Na Venda do Meu Pai”, do acadêmico Luiz de Paula Ferreira.

Mesa de honra: professora Yvonne Silveira, presidente; dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; professora Iara Souto, secretária de Cultura, representando o prefeito Jairo Athayde; dr. Sylo Costa, Conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais; dra. Heloísa Neto de Castro, acadêmica fundadora; major Trevisan, representando o 55º BI do Exército; tenente Selma Alves, representando o comandante da 3ª Região da PMMG; professora Miriam Carvalho, presidente das Amigas da Cultura; dra. Maria Neusa Rodrigues, presidente da Guarda Mirim; dr. Waldir de Pinho Veloso, acadêmico, representando a OAB.

A apresentação do livro “Na Venda do Meu Pai” foi feita pelo vice-presidente Wanderlino Arruda e a apresentação do autor, pelo dr. Sylo Costa, amigo de muitos anos do escritor Luiz de Paula.

Na palavra franca, as falas das dras. Heloísa Neto de Castro e Maria Neusa Rodrigues, do cônego Adherbal Murta e do radialista Ubirajara Toledo. As declamações foram da acadêmica Dorislene Araújo.

Terminada a fase festiva, a presidente Yvonne Silveira apresentou um voto de pêsames pelo falecimento do acadêmico José Gonçalves de Ulhoa.

Importa registrar o lançamento do livro “Nova Lei de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Minas Gerais”, do acadêmico Waldir de Pinho Veloso, ocorrido no dia dezoito de agosto, no Fórum Gonçalves Chaves.

Onze de setembro, reunião conjunta da Academia Montesclarense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico, Prefeitura Municipal, Unimontes, Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, Conservatório Lorenzo Fernandez e Elos Clube de Montes Claros, para lançamento do livro “Serra Geral - Diamantes, Garimpeiros e Escravos”, de autoria do historiador Simeão Ribeiro Pires, acadêmico recentemente falecido.

Mesa de honra: Professora Yvonne Silveira, presidente; dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; dr. José Geraldo de Freitas Drumond, reitor da Unimontes; drs. João Carlos Sobreira e Antônio Brant Maia, presidente e governador do Elos Clube; professora Iara Souto, secretária de Cultura; professora Terezinha Wanderley Alcântara, secretária de Ação Social; dra. Maria de Lourdes Chaves, representando as Amigas da Cultura; dr. Teófilo Pires, irmão do Autor; e a professora Terezinha Gomes Pires, representando a família.

Início com o Hino Nacional, o Hino do Elos Internacional e a Oração Elista. Transmitida pelo TV Canal 20, a abertura em conjunto pelos presidentes das diversas Entidades.

A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, dizendo-se, no final, estar falando em nome de todos.

O padre Henrique Munaïz Plug agradeceu, emocionado, a doação do valor das vendas à Guarda Mirim.

A reunião de quinze de setembro foi de Diretoria e ocorreu no Centro Cultural Hermes de Paula, com vários assuntos a tratar:

1 - Demonstração de alegria pela volta da acadêmica Maria Luíza Silveira Teles, ausente por muito tempo. Ao mesmo tempo, congratulações por estar ela participando ativamente da Editora Vozes, de Petrópolis.

2 - Maria Luíza informa que, em outubro, fará uma palestra no 10º Congresso Nacional sobre o Amor, em São Paulo.

3 - Louvor ao acadêmico Waldir de Pinho Veloso pela publicação do livro “Nova Lei de Organização e Divisão Judiciária de Minas Gerais”.

4 - Congratulações à acadêmica Amelina Chaves pelo sucesso editorial do seu livro “João Chaves – Eterna Lembrança”.

5 - Voto de louvor à confreira Lola Chaves pela apresentação em Brasília-DF da Seresta Minas Gerais.

Dois de outubro, uma solenidade importante, no salão nobre do Automóvel Clube, para comemorar os 35 anos de fundação da Academia Montes-clarense de Letras.

Mesa de honra: a presidente Yvonne Silveira e o vice Wanderlino Arruda; a secretária de Cultura Yara Souto, representando o prefeito Jairo Ataíde; o governador do Rotary, Luiz Pires Filho; as representantes das Amigas da Cultura, Miriam Carvalho e Terezinha Gomes Pires; o presidente do Elos Clube, João Carlos Sobreira; a representante da 3ª Região da PMMG, tenente Selma Alves; a diretora do Conservatório Lorenzo Fernandez, Raquel Tupinambá Ulhoa; e a diretora do Sesc, Edna David.

Como era esperado, a presidente Yvonne Silveira falou da importância da Academia nestes 35 anos. Já desde a fundação em 13 de setembro de 1966, tudo que é cultura tem sido do interesse acadêmico, principalmente no setor literário e jornalístico. Muitas palestras, muitas conferências, dezenas de publicações de livros e antologias, visita a outras cidades, comemorações em conjunto com outras instituições sociais e culturais.

Foi uma noite de arte, com declamações de poemas pelos acadêmicos Wanderlino Arruda e Dorislene Araújo, e várias apresentações do Coral Municipal, sob a regência da maestrina Clarice Sarmento, e do Coral em Cy, da Fraternidade Espírita Canacy, regido pela maestrina Maristela Cardoso. A saudação de aniversário da Academia foi através de um entusiasmado discurso do acadêmico Waldir de Pinho Veloso.

Um fato inusitado, fora do protocolo: o vice-presidente Wanderlino Arruda convidou o escritor Haroldo Lívio de Oliveira para ser empossado como Sócio Efetivo, em hora tão marcante para a Academia Montes-clarense de Letras, justificando que ele tem se recusado a fazê-lo, há vários anos, mesmo diante da insistência de colegas e amigos. Aí, a presidente Yvonne Silveira se levantou e estendeu a mão ao tão esperado companheiro e ele se dirigiu à Mesa, sob elevados aplausos. Haroldo Lívio de Oliveira foi consagrado acadêmico na hora, sendo-lhe destinada a Cadeira nº 26, Patrono Polidoro Figueiredo, escritor da sua admiração, natural de São Joaquim das Bicas, Belo Horizonte, uma das mais importantes figuras da história de Grão Mogol, também como Haroldo, referência como proprietário de uma majestosa casa senhorial, toda de pedras construída. A Cadeira 26 tem como fundador o dr. Arthur Jardim de Castro Gomes.

Emocionantes as entregas de Diplomas de Construtores da Cultura aos intelectuais Adherbal Murta de Almeida, Aroldo Pereira, Ana Valva Xavier Vasconcelos, Maristela Cardoso, Beto Guedes, Clarice Sarmento, Luíza Otany Barbosa, Maria Luíza Silveira Teles e Miriam Carvalho. Ainda no momento de homenagens, leituras de poemas de Miriam Carvalho, Wanderlino Arruda, Dóris Araújo, Dário Teixeira Cotrim, Zoraide Guerra David, Aristônio Canela Brito, Maria Luíza Silveira Teles e Yvonne Silveira.

Foi também uma noite de homenagens póstumas. Aos acadêmicos José Nunes Mourão, Ângelo Soares Neto, João Valle Maurício, Simeão Ribeiro Pires, Júlio César de Melo Franco, Felicidade Tupinambá e José Gonçalves de Ulhoa, lembranças elogiadas dos confrades Zoraide Guerra David, Antônio Felix, Maria Luiza Silveira Teles, Wanderlino Arruda e Maria de Lourdes Chaves.

A sequência final foi de apresentações de músicas pelos cantores Jesuíno e Adair Barros, dr. Alencar e Lola Chaves, acompanhados pela professora Regina Prates Coelho.

Três de dezembro, última reunião de 2001. Solenidade no Automóvel Clube, para lançamento do livro “O Sonhar dos Sonhos”, da acadêmica Maria Ruth das Graças Veloso Pinto. Presidência de Yvonne Silveira, secretaria de Zoraide Guerra David, cerimonial do professor Cláudio Prates.

Presentes na mesa de honra, Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda, Glória e Pedro Mameluque, Amelina Chaves, o juiz Bruno Terra Dias, o vereador Lipa Xavier, o professor José Antônio Pinto Filho e sua esposa, autora do livro, Maria Ruth das Graças Veloso Pinto.

Reflexo da apresentação, que teve fundo musical ao vivo, “Ruth – verdadeira apóstola que mantém acesa a lâmpada votiva do Ideal do Belo na mística da Arte e da emoção... cumprindo a missão sagrada de traduzir a voz das coisas, de interpretar os profundos mistérios da Natureza, de semear entre os homens as transcendentes mensagens do Infinito”.

Depois de palavras tão encantadoras, para que falar de autógrafos e de coquetel?

Foi da Diretoria a reunião de dezoito de janeiro, primeira do ano 2002. Sala sede no Centro Cultural, presidência quase vitalícia de Yvonne Silveira.

Motivação: aumento do quadro associativo, com indicações e eleição de dois intelectuais de Belo Horizonte para Sócios Honorários: Eduardo Almeida Reis, escritor e jornalista, indicado pelo ex-presidente Wanderlino Arruda; Murilo Badaró, escritor, jornalista, senador, indicado pela presidente Yvonne Silveira.

Mais uma vez expressada a necessidade de mudança no Estatuto, sempre faminto de atualização. Para este trabalho, foi nomeado o vice-presidente Wanderlino Arruda, já afeito às mudanças. Com o prazo de um mês.

Marcado para a semana próxima o jantar de confraternização pela despedida do querido secretário Antônio Felix da Silva, que vai se transferir para Florianópolis, no início de fevereiro, desde já eleito para o quadro de Sócios Honorários.

Em conversas finais, um projeto de programa para o exercício de 2002: palestras, cursos, recitais, publicação de uma Antologia. Tudo com a melhor das intenções. Da presidente e da Academia em geral.

Quatorze de fevereiro, assembleia geral na sede da Academia, para a leitura das sugestões do acadêmico Wanderlino Arruda, visando à reforma do Estatuto.

Discussão artigo por artigo, participação de quase todos os acadêmicos presentes, a aprovação unânime de todo o texto, que será impresso para distribuição imediata.

Quinze de março, reunião na sede, Centro Cultural Hermes de Paula, o centro de todas as atenções foi a reeleição da Diretoria, com mandato até abril de 2004.

Uma proposta do acadêmico Wanderlino Arruda para criar o cargo de Presidente de Honra, que seria destinado à presidente Yvonne Silveira, o qual não foi aceito por ela, que contestou, alegando “que nenhuma academia tem tal cargo e que aceitaria disputar com outro candidato para a presidência, como previsto no Estatuto”. Quer é continuar como presidente, da mesma forma de Austregésilo Athayde, na Academia Brasileira de Letras, e de Vivaldi Moreira, na Academia Mineira de Letras. Seu desejo, tendo apoio dos confrades e confreiras, é ser presidente vitalícia. E aí, falou brincando: “Vocês já viram um presidente de honra ser convidado para uma mesa diretora de alguma solenidade?” Resultado unânime: Dona Yvonne vai continuar onde está e sempre esteve...

Trinta de abril, no salão nobre do Automóvel Clube, uma solenidade importante, para a posse da Diretoria 2002/2004, tudo preparado para ser uma noite de brilho acadêmico. Os cargos, ou encargos, e os nomes dos eleitos:

Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Milene Coutinho Maurício
Secretária Geral – Zoraide Guerra David
1º Secretário – Dário Teixeira Cotrim
2º Secretário – Edson Andrade
1ª Tesoureira – Mary Tupinambá Lelis
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires
Comissão de Contas – Olyntho Silveira e Wanderlino Arruda.
Comissão de Divulgação – Reivaldo Simões Canela, Adherbal
Murta de Almeida e Waldir de Pinho Veloso.

Na segunda parte, palestra sobre “O Descobrimento do Brasil”, pelo dr. Frederico do Espírito Santo, juiz de Direito, e membro do Elos Clube de Montes Claros, e um toque artístico-cultural pela acadêmica Dorislene Araújo, com monólogos e poemas.

A reunião de nove de maio foi realizada na sala da Biblioteca Infantil Marcolina Athayde Rebello, no Centro Cultural, em comemoração ao Dia das Mães”.

Presentes acadêmicos e convidados, destaque para o jornalista Felipe Gabrich, que foi o palestrante da noite, com ênfase na cultura geral e sobre a necessidade de incentivo à leitura.

A saudação às mães foi proferida pela secretária geral Zoraide Guerra David.

A parte artística foi dirigida pela acadêmica Clarice Sarmento, iniciada com o Hino de Montes Claros, de sua autoria, com letra de Yvonne Silveira. Participação especial de Dóris Araújo.

Vinte e cinco de julho, sessão solene no Centro Cultural Hermes de Paula, para lançamento do livro “Santa Rosa de Lima do meu Sonho”, do escritor Evaldo Soares, e palestra sobre “O Artista”, pelo arquiteto e pintor Hélio Brantes.

A apresentação do livro foi feita pela acadêmica Dorislene Araújo, com muitos comentários elogiosos ao texto, segundo ela, com excelente escrita.

O autor foi apresentado pelo pastor Carlos Fabiano, dizendo principalmente sobre a sensibilidade poética e os valores humanos de um bom cristão.

Apresentado um voto de louvor ao ex-presidente Wanderlino Arruda por ter sido o Representante do Rotary International na Conferência do Distrito 4960, em Salto e Concórdia, cidades do Uruguai e da Argentina.

Sete de agosto de 2003, sessão solene no salão nobre do Automóvel Clube, extenso número de acadêmicos e convidados, para a posse da neoacadêmica Maria da Glória Caxito Mameluque, Cadeira nº 1, Patrono Desembargador Veloso, fundador Antônio Augusto Veloso, antecessora Julieta Serrão Gonçalves - Irmã de Lourdes.

Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr. Pedro Mameluque, cônego Adherbal Murta de Almeida, coronel Georgino Jorge de Souza, Zoraide Guerra David e Maria da Glória Caxito Mameluque.

A apresentação e a saudação à nova confreira foi feita pelo acadêmico Georgino Jorge de Souza, que lhe destacou todos os méritos de uma multifacetada intelectualidade, principalmente na escrita. O Elogio ao Patrono Desembargador Veloso foi um gesto de cidadania, uma marca elevada de fé nos campos da Justiça e da Literatura. Mil loas ao primeiro presidente da Academia Montes-clarense de Letras, o fundador da Cadeira nº 1, dr. Antônio Augusto Veloso, calmo e sábio, prudente e pleno de labor profissional e intelectual. Da Irmã de Lourdes, mestra e amiga, tudo que duas barranqueiras do São Francisco podem sonhar e realizar. Julieta Serrão, a Irmã de Lourdes, nasceu em Januária; Glorinha Mameluque em São Romão, duas cidades quase vizinhas do Velho Chico. Tudo na reunião foi uma grande festa: leituras de poemas por Gustavo Mameluque, declamações pela estudante Maria Cecília Brito Guimarães, o canto lírico de Maristela Cardoso. Tudo, tudo um encanto, momentos para nunca se esquecer.

A solenidade realizada no dia onze de setembro de 2002, no salão nobre do Automóvel Clube, foi uma noite de encantamento e intelectualidade para a posse do padre Antônio Alvimar Souza, Cadeira 22, Patrono Antônio Gonçalves Chaves, fundador Abelardo Teixeira Nunes, sucessor José Gonçalves de Ulhoa.

A saudação foi proferida pela acadêmica Zoraide Guerra David, que não poupou elogios para qualificar o novo acadêmico como o mais capaz intelectual do momento, mercê da sua formação religiosa, filosófica, histórica, humanística e literária. Trata-se de uma excelente aquisição da Academia Montes-clarense de Letras. O discurso de Elogio ao Patrono Antônio Gonçalves Chaves, ao fundador Abelardo Teixeira Nunes e ao sucessor José Gonçalves de Ulhoa, foi um preito de gratidão ao grande doutor Chaves, assim como os destaques de trabalho do dr. Abelardo e à entusiástica atuação de Ulhoa pelo meio ambiente, tudo muito útil ao progresso de Montes Claros e da região. Reunião de excelente convívio e muita alegria, teve um final de muitos louvores, muitos abraços e um lindo e delicioso coquetel.

Sessão de dezesseis de setembro na sede da Academia, Centro Cultural Hermes de Paula, com muitos assuntos: 1. Oficialização do nome do mensário “Letras da Academia”, formato meia página, com uma coluna permanente de depoimentos e com todos os programas de atividades; 2. Sugestão do acadêmico Antônio Alvimar Souza: dar início ao ciclo de palestras, se possível já definindo as datas e os locais; 3. Louvor ao acadêmico Dário Teixeira Cotrim por ter recebido as comendas: Medalha Flávio David, da Prefeitura de Guanambi; e Medalha de Honra ao Mérito, da Câmara Municipal de São Paulo; 4. Leitura da crônica “Vovó Helena” pela acadêmica Dóris Araújo. Nove de outubro, reunião festiva no Centro Cultural Hermes de Paula, para a posse das Sócias Correspondentes Odila Plascência
Lhama Morales, Alice Massa, Rosi Mari Antonietto e Maria Medorneckas, residentes em São Paulo e no Paraná, participantes todos os anos do Psiu Poético em Montes Claros. Nove de novembro de 2002, solenidade no salão nobre do Automóvel Clube, para posse da neoacadêmica Maria Ruth das Graças Veloso Pinto, Cadeira nº 40, Patrono Francisco Sá, fundador Reivaldo Simões Canela.

A apresentação foi feita pela acadêmica Maria da Glória Caxito Mameluque, que disse do muito que a nova confreira, graduada em Letras pela Fafil, Unimontes, tem feito pela Literatura em Montes Claros e em toda a região norte-mineira, com publicação de vá rios livros, todos com muito destaque. No programa também o lançamento do livro “Instantes Mágicos”, de Maria Ruth, que também foi parte importante da fala da apresentadora, dizendo da grandeza poética e do conteúdo tradutor do título, ou seja, do muito que traz de magia e encantamento. O Elogio ao Patrono Francisco Sá e ao fundador da Cadeira, Reivaldo Simões Canela, foi por todos muito aplaudido.

A reunião de dezoito de fevereiro de 2003, primeira do ano, foi realizada na sede da Academia, no Centro Cultural, com a finalidade de permutar dois cargos na Diretoria: 1 - Com a renúncia da Tesoureira Mary Tupinambá Lelis, a função passa a ser da acadêmica Maria de Lourdes Chaves. 2 - A acadêmica Maria da Glória Caxito Mameluque assume o cargo de 1ª Secretária.

A reunião de 31 de março de 2003, no Centro Cultural Hermes de Paula, foi uma linda solenidade com dois objetivos, sendo o primeiro a posse da neoacadêmica Maria Celestina de Almeida, Cadeira nº 32, Patrono Luiz Milton Prates, fundadora Layce Tourinho Correia Machado. E o segundo, o lançamento do seu livro “Folhas Outonais”, conjunto das mais lindas poesias, saída do coração.

Muita gente para prestigiar a amiga e mestra, tendo na direção a presidente Yvonne Silveira, sempre pronta para festa. Eis os nomes em destaque: Irani Teles Antunes, presidente das Amigas da Cultura; escritora Terezinha Teixeira Santos, da Academia Guanambiense de Letras; a escritora Zoraide Guerra David, secretária geral; a sra. Betty Pimenta de Carvalho; o dr. Altamiro A. Leão, filho da neoacadêmica e representante da família; a nova acadêmica Maria Celestina de Almeida, que foi conduzida à mesa pelas confreiras Miriam Carvalho, Ruth Tupinambá e Amelina Chaves.

Logo após o Hino de Montes Claros, a apresentação e saudação à nova acadêmica foi proferida pela presidente Yvonne Silveira, que lhe enalteceu, em primeiro lugar, o mérito de eficiente educadora, modelo de responsabilidade em toda a vida profissional. Em seguida expressou sua admiração pela sensibilidade poética e perfeição de escrita.

Muito bem recebido e aplaudido o Elogio ao Patrono Luiz Milton Prates e à fundadora da Cadeira 21, escritora Layce Tourinho Correia Machado, tudo como manda o Estatuto e a grande capacidade de comunicação da admirada Maria Celestina.

Mais ainda: muito de música sob a direção da acadêmica Maria de Lourdes Chaves.

Na segunda parte, a palestra do padre Antônio Alvimar de Souza sobre o papel da mulher, no lar, na escola, na sociedade e em todos os setores da vida, destaque principalmente para a tarefa de educadora dos filhos.

A apresentação do palestrante foi feita pela confreira Zoraide Guerra David, que aproveitou também para saudar a nova acadêmica Maria Celestina.

Reunião de 17 de setembro de 2004, no salão nobre do Automóvel Clube, solenidade de posse do neoacadêmico João Caetano Maurício Canela, cadeira nº 23, patrono Herculino Teixeira de Souza, fundador Júlio César de Melo Franco.

Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dr. Wanderlino Arruda, vice-presidente; cônego Adherbal Murta de Almeida, coronel Georgino Jorge de Souza, Zoraide Guerra David e Maria da Glória Caxito Mameluque, amigos e familiares do novo acadêmico.

A apresentação e a saudação ao novo confrade foi proferida pela presidente Yvonne Silveira, que lhe destacou todos os méritos de intelectualidade, no Direito e na redação de livros. O Elogio ao Patrono Herculino Teixeira de Souza foi uma manifestação de cidadania. Também a fala sobre o antecessor Júlio César de Melo Franco foi um hino de louvor à inteligência e ao trabalho.

Após a apresentação do livro “Meu Tempo” pela professor Miriam Carvalho e todo o seu entusiasmo, a parte artística da noite, com números de declamação da estudante Maria Cecília Canela, filha do neoacadêmico, e números musicais pelo barítono Roberto Mont’Sá, da Unimontes e do Conservatório Lorenzo Fernandez, sempre acompanhado pela pianista Lucinha Macedo. Sucesso, muito sucesso com a declamação de “Essa nega Fulô” pela presidente Yvonne Silveira.

Mais os agradecimentos, os autógrafos, a alegria do momento e a beleza do coquetel.

Seis de novembro de 2004, noite movimentada na parceria da Academia Montes-clarense de Letras com a Escola de Aviação Flamarion Wanderley, no Aeroclube de Montes Claros, para lançamen-to do livro “Nas águas do Rio São Francisco”, Marcelo Mameluque Mota, uma vida, muitas histórias, da acadêmica Glória Mameluque. A direção com a presidente Yvonne Silveira, o cerimonial com o acadêmico Dário Teixeira Cotrim, teve, logo depois da formação da mesa, a apresentação na palavra do jornalista Gustavo Mameluque, filho da autora. Em nome da família, falou a psicóloga Soraya Mameluque, cérebro e coração celebrando o sucesso da mãe Glorinha.

A parte artística com o Grupo de Serestas Marucas Avelar, mostrando o sucesso das muitas músicas do São Francisco.

Dez de dezembro, reunião de Diretoria, no Centro Cultural, para tratar de ideias e trabalhos: 1. Projeto de publicação de um livro dos discursos de Elogio aos Patronos; 2. Estudo para adaptação das atuais 48 Cadeiras, para o número fixo de 40, de conformidade com o Estatuto e as tradições acadêmicas, desde a Academia Francesa de Ciências, fundada por Luiz XIV, em 1666; 3. Apresentação do nome de Maria Lúcia Becattini Miranda para Sócia Efetiva; 4.Carta de renúncia da acadêmica Maria de Lourdes Chaves do cargo de Tesoureira; 5. Nomeação da confreira Maria Ruth Veloso para ocupar o cargo vago; 6. Pedido de licença pela acadêmica Zoraide Guerra David; 7. Voto de louvor a Maria de Lourdes Chaves pelo zelo com que serviu no seu tempo de Tesouraria; e 8. Planejamento para a comemoração do Natal e do aniversário da presidente Yvonne.

Vinte de dezembro, antecipação da festa de Natal e do aniversário de Yvonne Silveira (dia 30), na residência da acadêmica Maria de Lourdes Chaves, nossa querida Lola, na Rua Desembargador Veloso. Muitas presenças, com gente alegre e feliz, tudo musicalizado pelo Grupo de Serestas João Chaves e pelo presidente da Academia Corintiana de Letras, poeta e cantor Jorge Patrício.

A última reunião de 2004, 28 de dezembro, foi destinada à posse de Amélia Prates Barbosa Souto, Cadeira nº 5, Patrono Camilo Filinto Prates, fundador Hélio Oscar Vale Moreira. O local foi o salão nobre do Automóvel Clube.

Depois da formação da mesa de honra, com muitas autoridades, convidados e familiares da neoacadêmica, a apresentação pelo vice-presidente Wanderlino Arruda, seu amigo desde os tempos do Diretório dos Estudantes, Praça Coronel Ribeiro, idos de 1955.

A nova confreira Amélia Prates Barbosa Souto foi conduzida à mesa diretora pelas acadêmicas Amelina e Maria de Lourdes Chaves e pelo acadêmico Waldir de Pinho Veloso. Recebido o Diploma e assinado o Termo de Posse, o discurso de Elogio ao Patrono Camilo Filinto Prates e ao fundador da Cadeira Hélio Oscar Vale Moreira.

O agradecimento em nome da família foi proferido pela filha Danuza.

Primeira reunião de 2005 no dia primeiro de fevereiro; segunda no segundo dia de março, na sede Academia, na Praça Doutor Chaves, no Centro Cultural Hermes de Paula, mas só com assuntos de rotina, discussões e projetos.

Em sete de abril, entretanto, aparecem itens para registros. Foi em uma reunião na residência de Olímpia e Wanderlino, com tantas presenças que é merecido elencar como se faz em um fim de filme ou de novela: Yvonne Silveira, Amelina Chaves, Clarice Sarmento, Dorislene Araújo, Maria Celestina, Lola Chaves, João Caetano Canela, Ruth Tupinambá, Amelinha Souto, Karla Celene, Milene Coutinho, Dário e Júlia Cotrim, Wladênia Arruda, Mary Lelis, Adherbal Murta, Luizinha Barbosa, Nilza Mourão, Ana Valda, Arlete Macedo, Nair Arruda, Manoel Vilela, Irani Antunes, Dária e Waldir de Pinho Veloso, Cristina Canela, Lygia Braga, Laury Cunha, Dorinha Pimenta, Júlia Rosa, Marília Pimenta, Janete Rego, Argentina Dias, Aparecida Santos, a cantora Fabíola e, como não podiam faltar, os anfitriões Olímpia e Wanderlino.

Para começar, o Hino de Montes Claros, letra de Yvonne Silveira, música de Clarice Sarmento. Em seguida, o alimento intelectual programado, uma palestra da professora Miriam Carvalho sobre “A Experiência Vivencial na Arte Poética do Cantar de Amigos”, texto dela e de Yvonne Silveira.

Depois, lindas declamações de Karla Celene e Dóris Araújo, uma competição de beleza poética. E para terminar, um assunto também muito sério, pelo acadêmico Wanderlino Arruda sobre “A Personalidade e a Divindade de Jesus, o Cristo”.

No dia 26 do mês de março, a reunião acadêmica foi na residência da maestrina e acadêmica Clarice Sarmento, Rua Agapito dos Anjos. De princípio ao fim, tudo festivo, tudo bonito, atmosfera de musicalidade, carinho e lirismo. Iluminados os semblantes alegres dos acadêmicos, menção especial para o padre Murta, porque aniversariante. Foram muitos convidados e familiares de Clarice e de acadêmicos, entre eles Geraldo e Maria Lúcia Sarmento, Dária Veloso, Olímpia Arruda, Cristina Canela.

Amelina Chaves, sempre presente, anunciou sua última produção escrita sobre o presidente da Academia Mineira de Letras, Vivaldi Moreira, recentemente falecido. Waldir de Pinho Veloso apresentou o seu mais recente, “A Filosofia do Direito”, que será lançado brevemente na Faculdade Santo Agostinho. Clarice, dona da casa, anunciou a publicação do seu livro de pesquisas sobre músicas da nossa região, um verdadeiro universo folclórico.

Parte artística com um primoroso elenco: Fabíola, Antônio Lima, Aristônio e Leila Brito. Quanto mais longa fosse a noite, teria sido melhor! Pouco tempo depois, 26 de abril, noite especial para lançamento do livro “Segurando a Hiperatividade”, da jornalista, escritora e médica Mara Narciso. Muitas as presenças de acadêmicos e convidados, entre estes Penninha e Virgínia Mendonça Narciso, parentes da Autora.

Noite muito bonita, alegre, descontraída, o livro foi apresentado, brilhantemente, pela presidente Yvonne Silveira, seguida por bonitos números musicais. A noite acadêmica de 22 de julho, no auditório da Associação Rural, foi convocada para o lançamento do livro “Memórias de uma Vida”, do escritor José Jarbas Oliveira Silva, momento cultural e de encontro de amigos e parentes. Mesa presidida pela professora Yvonne Silveira e secretariada por Glória Mameluque, teve como chefe do cerimonial o cônego Adherbal Murta.

A apresentação do autor, Jarbas Oliveira, e do livro “Memórias de uma Vida”, foi da escritora e psicóloga Maria da Glória Caxito Mameluque, amiga e colega, que se sentiu à vontade para qualificar todas as virtudes do autor e da obra.

Tudo foi seguido de falas inteligentes, com leituras e números musicais, de agrado geral. Mais, os agradecimentos, os autógrafos e o coquetel. Vale registrar o lançamento do livro “Urubu de Gravata”, de autoria do escritor Itamaury Teles de Oliveira.

Nove de agosto, reunião no Centro Cultural, com três assuntos em pauta: leitura do requerimento do jornalista e escritor Edgar Antunes Pereira, solicitando o ingresso no quadro de Sócios Efetivos da Academia. A presidente Yvonne Silveira, de conformidade com o Estatuto, nomeou uma comissão para estudar a proposta e dar o parecer oficial. O segundo item foi a informação de que parte da Biblioteca do escritor João Valle Maurício, recentemente falecido, foi doada à Academia Montes-clarense de Letras pela confreira Milene Coutinho. E o terceiro, uma homenagem da Academia e da Associação das Amigas da Cultura à escritora montes-clarense, residente
em Belo Horizonte, Iara Tribuzzi, pela publicação do livro “Menina de Salinas”, um tesouro de boas lembranças e tradições da região norte-mineira.

Quinze de outubro de 2005, data magna para a posse de Maria Lúcia Becattini Miranda, Cadeira nº 24, Patrono Antônio Teixeirade Carvalho, fundadora Eulália Mata Machado.

Após a formação da mesa de honra, a presidente Yvonne Silveira deu as boas-vindas a acadêmicos, parentes da neoacadêmica e convidados, dizendo da muita satisfação em ter no quadro social da Academia Montes-clarense de Letras uma intelectual tão importante como Lúcia Becattini. A apresentação e saudação à nova acadêmica foi proferida pela professora Miriam Carvalho, que lhe destacou o precioso conjunto de valores literários e sociais.

Em seguida, Maria Lúcia Becattini Miranda discursou com o Elogio ao Patrono Antônio Teixeira de Carvalho e à fundadora Eulália Mata Machado. Antônio Teixeira de Carvalho é mais conhecido como o Doutor Santos, notável homem público, um dos melhores prefeitos de Montes Claros, hoje nome da principal rua do centro comercial e da Biblioteca Pública, situada no Centro Cultural, mesmo prédio da Academia. Logo depois, a apresentação do seu livro “Ilha Azul” em lindas palavras da doutora Ivana Ferrante Rebello. A parte artística ficou a cargo do Grupo Zabelê, com a coordenação de Lucinha Macedo. Depois dos agradecimentos e dos autógrafos, um fino coquetel.

Dezessete de dezembro de 2005, no Ateliê Márcia Prates, cenário de toda beleza das artes, a solenidade de posse da escritora e professora Karla Celene Campos, Cadeira nº 20, Patrono Francisco Ribeiro dos Santos, fundador Simeão Ribeiro Pires, sucessor Georgino Jorge de Souza. Também o lançamento do seu livro “Hibiscos Molhados”.

A saudação à nova acadêmica foi feita pelo vice-presidente Wanderlino Arruda, com todas as tessituras de elogio que ela merece, tanto pela alegria de viver, como pela perfeição poética de todos os seus textos.

O Elogio ao Patrono – peça fundamental das posses acadêmicas – foi um hino de louvor ao grande montes-clarense Francisco Ribeiro dos Santos. Ao fundador, engenheiro Simeão Ribeiro Pires, e ao sucessor, coronel Georgino Jorge de Souza, toda uma dimensão de valores pessoais, profissionais e de Cultura Histórica.

A apresentação do livro “Hibiscos Molhados”, que traz prefácio do vice Wanderlino, foi feita pela intelectual Ana Valda Vasconcelos, Secretária de Cultura da cidade de Francisco Sá, terra natal dela e da autora Karla Celene.

Parte artística? Das melhores, com Monique e Jéssica, alunos do Colégio Pirâmide, e com Dóris Araújo, sempre brilhante.

Festiva a reunião de 28 de dezembro de 2005, realizada na residência do casal Olímpia e Wanderlino Arruda, para confraternização do Natal e comemoração do 91º aniversário da presidente Yvonne Silveira.

Usaram da palavra, o anfitrião Wanderlino Arruda, sobre o Natal no ponto de vista bíblico, narrativas do livro de Lucas, nos capítulos 1 e 2, relatos completos dos fatos e das personagens, a partir da comunicação do Anjo Gabriel.

Em seguida as falas de Dorislene Araújo, com uma performance natalina; de Amelinha Souto com uma saudação à aniversariante Yvonne Silveira; de Clarice Sarmento, com homenagem à professora Ana Valda Vasconcelos, através da leitura de um poema; e de Aristônio Canela, com uma poesia sobre o Natal.

Depois do tempo de arte, a arte da alegria com todos os presentes como personagens de uma noite mais do que agradável, lindo tempo de felicidade.

Dezoito de abril de 2006, na sede, Centro Cultural, a reunião para tratar de vários assuntos, entre os quais a preparação para comemorar o 40º aniversário da Academia. Das várias sugestões, uma apresentação de orquestra sinfônica e coral, shows, lançamento coletivo de livros, montagem ou colagem de textos, com início em junho e término em setembro. Também a realização de debates acadêmicos com alunos das escolas.

Nove de maio, reunião da Diretoria na residência da presidente Yvonne Silveira, com elaboração definitiva do programa das comemorações do aniversário da Academia: 1. Abertura no dia 20 de junho, no Automóvel Clube, com lançamento do livro de poemas de Yvonne, poemas de Dorislene e Taísa, coquetel de confraternização; primeiro de julho, lançamento do livro de Maristela Kubitscheck no Centro Cultural; três de julho, lançamento de livro de Milene Coutinho Maurício e comemoração do aniversário de Montes Claros; dezoito de julho, homenagens aos Construtores da Cultura: João Rodrigues, Hélio Guedes, Haroldo Lívio de Oliveira, Dário Cotrim e Milene Coutinho. Também apresentação do Grupo de Seresta dirigido por Lola Chaves; mês de agosto, em data a ser fixada, show de Aristônio Canela.

Treze de junho, no salão nobre do Automóvel Clube, solenidade de abertura das comemorações do 40º aniversário, com o lançamento do CD “Serestas de Montes Claros”.

Dia 1º de julho, lançamento dos livros “Simples de Princesa”, de Maria Estela Kubitschek, e “Sonho e Razão”, de Rodrigo Lopes, no Centro Cultural Hermes de Paula.

Presenças do prefeito Athos Avelino Pereira, da autora Maria Estela, do dr. Luiz Antônio Athayde, do dr. Genival Tourinho, da dra. Felicidade Tupinambá e, finalmente, da presidente Yvonne Silveira. Doze de agosto, reunião no Centro Cultural, com o lançamento do livro “Um grande amor não se divide”, da acadêmica Maria da Glória Caxito Mameluque.

Presidência com Zoraide Guerra David, cerimonial com Dário Cotrim. Início com o Hino de Montes Claros, pelo Coral da AABB.

A apresentação do livro foi feita pela acadêmica Maria Ruth Veloso Pinto e a família da autora foi representada pelo dr. Leopoldo Mameluque.

Em doze de agosto, o lançamento do livro “Um grande amor não se divide”, da escritora Maria da Glória Caxito Mameluque, no auditório das Faculdades Pitágoras.

Onze de setembro, sessão solene, auge das comemorações do 40º aniversário, início com o Hino de Montes Claros, logo seguido de palavras da presidente Yvonne Silveira sobre a importância da Academia Montes-clarense de Letras para o aprimoramento da Cultura, na cidade e na região.

Em seguida, o ex-presidente Wanderlino Arruda prestou homenagens aos sócios fundadores Hermes de Paula, João Valle Maurício, Dulce Sarmento, Hélio Oscar Vale Moreira, Joaquim Cesário Santos Macedo, Orlando Ferreira Lima, Maria Ribeiro Pires, Heloísa Neto de Castro, Avay Miranda, Geraldo Avelar, Antônio Augusto Veloso e José Raimundo Neto. Todos – através dos seus parentes - receberam certificados como pioneiros.

Logo depois, a homenagem aos Construtores da Cultura: João Rodrigues e Maria Lúcia Avelar, saudados por Clarice Sarmento; Dário Teixeira Cotrim, saudado por Ruth Tupinambá; Zoraide Guerra David, saudada por Yvonne Silveira; e Milene Coutinho Maurício, saudada por Waldir de Pinho Veloso.

Registre-se o apoio da Academia Montes-clarense de Letras ao 20º Salão Nacional de Poesia “Psiu Poético”, com o lançamento do livro “Lembretes Maternais”, da escritora Maria Celestina Almeida.

Cinco de outubro, com presença maciça de acadêmicos e convidados, a solenidade conjunta da Academia Montes-clarense de Letras e Elos Clube de Montes Claros para homenagear o escritor Cyro dos Anjos, nos seus Cem Anos de Nascimento.

Coube à presidente Yvonne a saudação inicial e apresentação dos motivos que levam Montes Claros a considerar tanto o seu filho notável, tão importante em múltiplos setores da vida brasileira, inclusive com sua atuação literária na Academia Brasileira de Letras.

Muito aplaudida a leitura de uma crônica sobre o tio Cyro dos Anjos apresentada pela escritora Marilda dos Anjos Saraiva. O crédito maior da noite foi a conferência da professora Miriam Carvalho sobre todo o trabalho de Literatura de Cyro, principalmente os livros ”O Amanuense Belmiro” e “A Menina da Janela”.

Quatorze de dezembro, sessão solene da Câmara Municipal de Montes Claros, por proposição da vereadora Fátima Pereira Macedo, para comemorar os Quarenta Anos da Academia Montes-clarense de Letras. Na presidência, o vereador Sebastião Ildeu Maia.

A saudação foi proferida pela vereadora Fátima Pereira, autora do projeto, manifestação de amizade e carinho para com o trabalho acadêmico, segundo ela de grande utilidade para toda a cidade, principalmente pelo contato com as escolas e com o incentivo à leitura.

Os agradecimentos à vereadora Fátima, à mesa diretora dos trabalhos e ao plenário da Câmara foi feito pelo acadêmico Wanderlino Arruda, que de 1962 a 1970, exerceu o mandato de vereador, tendo sido vice-presidente em 1965 e presidente em 1966.

Dezenove de dezembro de 2006, solenidade de posse do jornalista e escritor Itamaury Teles de Oliveira, Cadeira nº 4, Patrono Honorato Alves, fundador Geraldo Avelar. A importante reunião foi realizada no auditório do Conservatório Lorenzo Fernandez, tendo toda a sua segunda parte preenchida com o lançamento do livro “Noturno para o Sertão”, de autoria do novo acadêmico. Mesa de honra completa com diretores da Academia e convidados ilustres, a saudação foi proferida pela confreira Karla Celene Campos, que falou ao mesmo tempo em prosa e poesia, discurso de muito encantamento.

O Elogio ao Patrono Honorato Alves e ao fundador da Cadeira Geraldo Avelar foi demonstração clara do elevado nível de conhecimento e da cultura histórica do empossado, pelo que foi muito aplaudido.

A apresentação do livro ”Noturno para o Sertão” foi feita pelo vice-presidente Wanderlino Arruda, velho companheiro de profissão bancária e jornalística, perfeito conhecedor do ambiente norte-mineiro em que o livro de Itamaury passa a ser referência.

A surpresa da noite ficou por conta da professora e escritora Palmyra Oliveira Teles, mãe do neoacadêmico, que brilhou encantadoramente durante doze minutos de declamação, sem qualquer necessidade de microfone. Os aplausos da temporada acabaram sendo dela, somente dela.

Quatorze de fevereiro, primeira reunião de 2007, em conjunto com a Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco, para lançamento do livro “Serrano do Pilão Arcado – a saga de Antônio Dó”, do escritor Petrônio Braz.

A reunião foi aberta pelo vice-presidente da Aclécia, professor Ivo das Chagas, que procedeu à formação da mesa.

A apresentação do livro foi feita pelo acadêmico Wanderlino Arruda, que enalteceu a vida e a obra do escritor.

Por fim, a palavra do historiador Petrônio Braz e do professor Ivo das Chagas, seguidos por uma linda apresentação musical e coquetel.

Treze de março de 2007, ano do Sesquicentenário da cidade de Montes Claros, reunião especial para lançamento do livro “Ruídos: Contato, Luz e Liberdade”, do psicólogo e escritor Jorge Ponciano Ribeiro, Sócio Honorário da Academia Montes-clarense de Letras.

Após a formação da mesa de honra, o Hino de Montes Claros e a apresentação do autor e do livro pela professora Maria Isabel Figueiredo Sobreira, da Universidade Estadual de Montes Claros. Fizeram uso da palavra também os professores Wanderlino Arruda e Maria Celestina de Almeida, velhos amigos do também acadêmico Jorge Ponciano.

Por fim, os agradecimentos do Autor, os autógrafos e o coquetel.

A reunião extraordinária de vinte e três de abril foi realizada na sala da Academia, Centro Cultural, para tratar de dois itens: 1. Pedido de licença da Secretaria pela acadêmica Glória Mameluque; 2. Apresentação do parecer da Comissão escolhida para dizer sobre a candidatura do escritor Petrônio Braz para o quadro de Sócios Efetivos. Tudo positivo, foi realizada a eleição por escrutínio secreto, com resultado unânime.

Houve também uma parte artística, performances da professora e escritora Karla Celene Campos, que também declamou seu poema “ Montes Claros, Azul Celeste”.

A reunião de dois de julho, no auditório do Centro Cultural, para lançamento do livro “Em Honor a Montes Claros”, da acadêmica Zoraide Guerra David, em que canta as glórias da terra amada.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente. João Rodrigues, secretário de Cultura; Wanderlino Arruda, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros; acadêmica Ruth Tupinambá, apresentadora do livro, Ayer David Cerqueira, representando a família; o casal Mercês e Ivan Guedes; a secretária Amelinha Souto e a autora Zoraide Guerra David.

Início bem musical – Hino de Montes Claros - com o Coral Bem-te-vi, regência da maestrina Clarice Sarmento, entre as várias modinhas, a “Amo-te muito”. Também foram vários números artísticos com Karla Celene e Dóris Araújo, como sempre muito animadas, e bonitas.

No final, os cumprimentos aos acadêmicos Dário Teixeira Cotrim e Wanderlino Arruda pelo recebimento da “Medalha Israel Pinheiro”, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

A noite de 31 de julho, no Centro Cultural, foi do dr. Mércio Athayde Vieira, Sócio Correspondente, que veio a Montes Claros para mostrar o seu livro “Num Canto de Minas Gerais”, muito bem recebido.

A apresentação do Autor e do livro foi feita pelo vice-presidente Wanderlino Arruda, leitura do currículo e muitos comentários do quanto Montes Claros sempre gostou de Mércio e dos seus textos.

Segunda parte lindamente preenchida com músicas, autógrafos e coquetel.

Primeiro de agosto de 2007, na sede da Academia, a reunião teve na presidência a vice Milene Coutinho Maurício e, depois, o vice Wanderlino Arruda. Já quase no final, as discussões passaram para a regência da presidente Yvonne Silveira. O motivo de tantos presidentes foi causado pelo objetivo: dar à Academia o título de “Casa de Yvonne Silveira”, proposta do acadêmico Reivaldo Canela. A argumentação do vice Wanderlino era de que uma homenagem desse tipo não ficava bem ser feita em vida, devendo aguardar o tempo marcado por Deus, ou seja depois da partida da homenageada, que deveria ter ainda uma longa demora. Praticamente todos os acadêmicos presentes apresentaram suas ideias sobre o assunto, mas a
própria Yvonne Silveira disse que preferia a homenagem em vida. Colocada em votação, a proposta foi aprovada, afinal, sem discordâncias.

Sempre com o entusiasmo editorial, mais um lançamento de livro dia primeiro de agosto, no Centro Cultural. O autor, não acadêmico, Nei Silveira de Almeida, foi apresentado pela presidente Yvonne Silveira, com palavras muitos elogiosas também ao livro “O amor que ficou”, publicado em Belo Horizonte, como tema central a preservação da família.

No ponto de vista do vice-presidente Wanderlino Arruda o bom da publicação do escritor Nei Silveira é principalmente a valorização do amor e da amizade entre os cônjuges. Se o amor é firmemente cultuado pelo casal, os filhos acompanham e participam melhor.

Depois que Dóris Araújo declamou o poema O Sobradão, de João Valle Maurício, autógrafos e coquetel.

Dia dezesseis, mais um lançamento: do livro ”Histórias do Rei”, do Sócio Correspondente Reinaldo Souto, montes-clarense que mora em Belo Horizonte há muitos anos. O mestre de cerimônias, não acadêmico, foi o sr. Evaldo Figueiredo, amigo e companheiro do Autor.

Com muito sucesso a apresentação da Seresta João Chaves, várias músicas de agrado geral.

Os 41 anos de atividades da Academia Montes-clarense de Letras foram comemorados no dia treze de setembro, no mini salão do Automóvel Clube. O ponto maior da noite foi a fala da professora Miriam Carvalho, que mostrou e demonstrou a importância da união dos intelectuais em entidades como a nossa, quando e onde todos ganham, principalmente a comunidade e as escolas.

Tratando-se de noite de festas, muitas as leituras, muitas as declamações, muitos os números musicais.

Em conjunto com o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, Associação das Amigas da Cultura e Prefeitura Municipal, a Academia realizou reunião em 29 de outubro, no Centro Cultural, o lançamento do livro “Antologia Poética do Psiu Poético”.

A apresentação foi feita pelo próprio organizador, o acadêmico Dário Teixeira Cotrim, que destacou o valor poético de muitos dos colaboradores.

Vale lembrar o entusiasmo da presidente Yvonne Silveira com o seu projeto de criação de Universidade Livre, patrocinada pela Academia Montes-clarense de Letras, para comemorar os 150 anos da cidade de Montes Claros. O objetivo é oferecer ao público uma série de palestras apresentadas por professores de reconhecido saber nos diversos campos da Ciência, da Arte e da Cultura.

Foi no mini salão do Automóvel Clube, área interna e externa, a grande festa do dia vinte e três de agosto de 2007 – Muita gente, desde a porta de entrada até a piscina. Todo mundo preparado para aplaudir o momento da posse do jornalista e escritor Edgar Antunes Pereira, Cadeira nº 8, Patrono Alfredo Coutinho, fundador João Valle Maurício. Presenças importantes de grande número de acadêmicos, de familiares e de amigos.

A posse do neoacadêmico foi sem favor algum, um momento para nunca ser esquecido. Com certeza a maior festa de posse dos muitos anos da Academia Montes-clarense de Letras, todo o andar térreo repleto de acadêmicos, familiares e convidados, com direitoà apresentação do monólogo “Lembranças”, de sua autoria, em um palco montado ao lado da piscina.

Ouvido com muita atenção o discurso de Elogio ao Patrono Alfredo Coutinho e ao fundador da Cadeira, ex-presidente João Valle Maurício, texto em que o empossado apresentou substanciosos dados relativos aos dois importantes intelectuais da história de Mon tes Claros, um deles – João Valle Maurício - seu amigo de muitos anos de convívio jornalístico e social.

Muito aplaudido também o lançamento do seu livro “Ventos de Agosto”, de há muito aguardado por seus leitores do Jornal de Notícias. Foi longa a fila para os autógrafos e abraços.

Reunião realizada dia dezesseis de outubro de 2007, na sala da Academia, Centro Cultural, sob a direção da presidente Yvonne Silveira, foram tratados diversos assuntos: 1. Estudos para realização de um concurso de poemas, patrocinado pela Academia Montesclarense de Letras; 2. Discussão inicial para mudanças no Estatuto e no Regimento Interno; 3. Voto de louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda, por sua posse como Sócio Honorário da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco e pelo diploma de Organizador do I Congresso Brasileiro de Institutos Históricos e Geográficos,
realizado em Belo Horizonte; 4. Anunciado pela Rádio Unimontes uma série de programas intitulados “Memória”, com depoimentos de pessoas que participaram da história de Montes Claros nos vários segmentos da vida cultural, educacional, socioeconômica e religiosa; 5. Importante registrar a participação no Projeto Palavras & Ideias, em setembro, do escritor Itamaury Teles de Oliveira, que teve o seu livro “Urubu de Gravata” indicado para a 2ª Etapa da PAES- UNIMONTES.

A exemplo dos anos anteriores, a última reunião da Academia é realizada na residência da presidente Yvonne Silveira, aniversariante em trinta de dezembro. São encontros realmente entusiasmados, presenças de acadêmicos e familiares, de parentes, e até de alguns convidados. Música de fundo, algumas leituras e declamações e um tanto de fotografias sempre acontecem. São acontecimentos inesquecíveis, um clima de alegria com cheiro de Natal e esperança no ano novo.

Neste final de 2007, anotadas as presenças de Amelina Chaves, Clarice Sarmento, Wanderlino e Olímpia Arruda, Dário e Júlia Co trim, Milene Coutinho, Miriam Carvalho e D. Geralda, Itamaury e Irani Teles, Amelinha Prates, Glorinha Mameluque, Ruth Tupinambá, Ruth Veloso Pinto e José Antônio, João Canela e Cristina, Karla Celene, Waldir de Pinho Veloso, Dária e a filha Giovana, Lola Chaves, Edson Andrade, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Zoraide e Ayer David, Dorislene e Sebastião Abiceu, dr. José Nildo e Ieda, além de muitos parentes de Yvonne e Olyntho, muito bem recebidos por Irene e Maria Luíza e Pedro. Mais alegria e descontração?
Impossível!

Primeiro encontro da Diretoria em 2008, cinco de fevereiro, com uma só finalidade: estudar a melhor forma de adaptação do quadro social, atualmente com 48 membros, e reduzi-lo para quarenta, em atendimento às normas estatutárias e tradição acadêmica desde à Academia Francesa de Ciências, que passou às Academias Brasileira e Mineira de Letras. Os Sócios Efetivos das oito cadeiras em excesso serão alocados nas vagas entre o número um e o quarenta, ajustando-se também os nomes de patronos, com base no quadro de fundação em 13 de setembro de 1966.

Reunião festiva de cinco de março, no Automóvel Clube, de lançamento do livro “Príapo de Ébano”, da acadêmica Amelina Chaves, publicado em Belo Horizonte.

Mesa de honra com diretores da Academia Montes-clarense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco, presidida pela escritora Yvonne Silveira. A apresentação da Autora e do livro foi feita pelo vice-presidente Wanderlino Arruda, um sempre grande admirador da escrita de Amelina Chaves. Além dos números musicais e declamações, um lauto café com biscoitos, marca registrada de Amelina e dos seus filhos, cada qual mais animado.

Em conjunto com o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, a reunião de 25 de abril foi realizada no Elos Clube, para entrega ao público do livro “Montes Claros, Retratos Poéticos”, arte fotográfica de Ângela Martins, textos de Karla Celene Campos, um despertar de duas formas de beleza. Prefácio e apresentação do acadêmico Wanderlino Arruda, ambos dizendo da maestria das amigas e companheiras em muitas frentes da Cultura. Foi uma noite de real amizade, com muitos autógrafos e muitos aplausos.

Em tempo: Apresentado também pelo vice-presidente Wanderlino Arruda um voto de pesar pelo falecimento do cônego Adherbal Murta de Almeida, ocorrido em 8 de março.

Vinte de maio, data de mais uma reunião da Academia na residência da presidente Yvonne Silveira, em um espaço mais do que romântico. A finalidade do encontro foi a decisão sobre os nomes dos escritores Sylo Costa e Carlos Lindenberg para Sócios Honorários, e Carmen Vitória Neto, Felinto Prates e Maria Luíza Coutinho, para Sócios Correspondentes. Em votação, todos aprovados por unanimidade e, logo depois, aplaudidos. Na área de Literatura, programada a fala da confreira Míriam Carvalho sobre o conjunto de obras do grande escritor Machado de Assis. Ainda na residência
da presidente Yvonne Silveira, a reunião de dezesseis de julho de 2008, com vários assuntos em pauta: 1. A decisão sobre a extinção das cadeiras excedentes.

Aprovadas as seguintes transferências para o ajuste: Maria Celestina Almeida, agora na Cadeira 32, tendo em vista a transferência da confreira Layce Tourinho Correia Machado para Belo Horizonte e que passa à Sócia Honorária; a Cadeira 36, que era do acadêmico Augusto Vieira Neto, há muitos anos não mais residente em Montes Claros em virtude da sua posse no cargo de Juiz de Direito, fica preenchida pelo confrade Edson Andrade, com mudança de Patrono, agora com o nome do Intendente Câmara; a Cadeira 11 passa a ser da confreira Dorislene Alves Araújo, Patrono João de Andrade Câmara; a Cadeira 40, Patrono Francisco Sá, fundada por Reivaldo Simões Canela, passa para a acadêmica Maria Ruth das Graças Veloso Pinto. O acadêmico Dário Teixeira Cotrim pediu um voto de louvor para o acadêmico Wanderlino Arruda, tendo em vista a sua posse como Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em solenidade realizada no dia 21 de junho de 2008, em Belo Horizonte. Também pelo recebimento do título de Personalidade do Ano 2008, Jornal Hoje em Dia e Colunista Theodomiro Paulino.

A noite de doze de novembro de 2008 foi solenemente organizada no Automóvel Clube para a posse do escritor Petrônio Braz, Cadeira nº 25, Patrono Padre Augusto Prudêncio da Silva, fundador Geraldo Tito da Silveira.

Muitas as presenças de acadêmicos e convidados, mesa presidida pela escritora Yvonne Silveira, início com o Hino de Montes Claros, ressaltado o importante número de publicações do novo acadêmico.

Apresentação e saudações proferidas pelo vice-presidente Wanderlino Arruda, dizendo da muita alegria de todos ao recebê-lo.

O discurso de Elogio ao Patrono foi grandemente valorizado por ser do padre Augusto Prudêncio da Silva, grande amigo de Montes Claros. Louvor, muito louvor também ao fundador da Cadeira, o coronel Geraldo Tito da Silveira, pai da nossa confreira Maria Luíza Silveira Teles e irmão do ex-presidente Olyntho Silveira.

Final com agradecimentos e coquetel.

Noite de trinta de novembro, mais uma reunião solene de posse no Automóvel Clube, com a recepção de novos Sócios Honorários e Correspondentes. Presidência da professora Yvonne Silveira, secretaria de Zoraide Guerra David, cerimonial de Dário Teixeira Cotrim.

A primeira posse foi da escritora Maria Luíza Coutinho, que logo após receber o Diploma das mãos da presidente Yvonne, fez um emocionado discurso de agradecimento. Representando os escritores Sylo Costa, Felipe Prates e Carlos Lindenberg, receberam os diplomas e se disseram honrados com a missão os acadêmicos Wanderlino Arruda e Haroldo Lívio de Oliveira.

Importante também o momento seguinte com o lançamento da Revista da Academia Montes-clarense de Letras, com pronunciamento da presidente Yvonne Silveira.

No mini salão do Automóvel Clube, em dois de dezembro, a festiva de lançamento dos livros de histórias infantis da acadêmica Amélia Prates Barbosa Souto. Elevado número de acadêmicos e de convidados, além dos familiares e colegas da Autora.

A apresentação foi da presidente Yvonne Silveira, ressaltou os muitos recursos gráficos dos livros, dizendo muito esperar deles, sucesso merecido para a confreira Amelinha.

Em seguida, autógrafos, agradecimentos e coquetel muito animado.

Trinta de dezembro de 2008, festiva de aniversário dos 94 anos da presidente Yvonne Silveira, como sempre muito prestigiada, presenças alegres e felizes de acadêmicos, familiares e convidados. Muitos os votos de felicidade, muitos os abraços, muitas as fotografias, para que a data seja sempre lembrada.

Cinco de fevereiro de 2009, novo ano, novos planos, novas atividades, novos sucessos. A vida acadêmica continua...

Em dois de março, a presidente Yvonne Silveira endereçou aos acadêmicos a convocação para estudo e votação sobre o pedido de admissão no quadro de Sócios Efetivos, apresentado pelo escritor Roberto Carlos Mendes Santiago.

Treze de abril, no mini salão do Automóvel Clube, reunião conjunta com a Universidade Estadual de Montes Claros e Instituto Histórico e Geográfico, para lançamento do livro “Malvinas - Crônicas de Guerra”, do jornalista montes-clarense, residente em Belo Horizonte, Fernando Zuba. Na presidência, o reitor Paulo César Gonçalves de Almeida. No auditório quase uma multidão de admiradores de Fernando Zuba. Importantes presenças: vice-reitora Ivete Soares Almeida, professores Benedito Said, Osmar Oliva, pe. Antônio Alvimar Souza, Itagiba de Castro; acadêmicos Wanderlino Arruda, Dário Cotrim, Clarice Sarmento, Haroldo Lívio, Dorislene Araújo, Amelina Chaves, Itamaury Teles, João Caetano Canela, Karla Celene, Milene Coutinho, Maria Celestina, Glória Mameluque, Lúcia Becattini, Maria de Lourdes Chaves, Miriam Carvalho e Zoraide Guerra David. A apresentação foi do próprio autor, Fernando Zuba, por sinal muito aplaudida.

Em um dos lugares mais lindos de Montes Claros, a residência da confreira Lúcia Becattini Miranda, foi realizado o encontro acadêmico de seis de junho.

Muitos os assuntos tratados: 1. Lançamento da Revista da Academia decidido para ser no Automóvel Clube, dia 25 de junho; 2. Posse de novos Sócios Honorários e Correspondentes; 3. Comemoração dos Centenários de Felicidade Tupinambá, dia trinta de junho e de Olyntho Silveira, dia cinco de agosto; Comunicação da posse do confrade Luiz de Paula Ferreira como Sócio Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, diploma de 28 de fevereiro de 2009.

Lindo e charmoso final de reunião, com um chá das cinco oferecido pela anfitriã.

Mais uma linda reunião conjunta da Academia Montes-clarense de Letras, Associação das Amigas da Cultura e Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, realizado dia dezenove de junho no Bacco Buffet, Rua Amapá, Ibituruna.

O motivo principal foi o lançamento do livro “Eterno Instante”, da escritora Miriam Carvalho, mestra de Literatura da Unimontes.

Início com o Hino de Montes Claros, primeiros elogios ao livro pela presidente Yvonne Silveira, com palavras de carinho à Autora.

Parte artística com atuação e direção do professor e artista Claudio Prates e da professora Taísa Noronha. Todos os poemas declamados e dramatizados foram da lavra de Miriam Carvalho, a estrela da noite.

Agradecimentos, autógrafos, coquetel, flores, abraços, um final encantador.

Vinte e nove de junho de 2009 é uma data em que se mescla Academia Montes-clarense de Letras e sua presidente Yvonne Silveira. Hoje, a fundação da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, tendo como patrona Nossa Senhora da Pena. Yvonne Silveira, a eterna presidente da Montes-clarense, se torna também Presidente de Honra, na Feminina de Letras. Tudo de muito merecimento, quarenta intelectuais em um belo conjunto com atividades literárias de prosa e verso: poetisas, cronistas, trovadoras, humanistas, biógrafas, ensaístas, professoras, estudiosas da Língua Portuguesa. Quarenta patronas de muito valor na história cultural de Montes Claros, aqui também registradas, como documento e como excepcional lembrança para presente e futuro: Zinha Prates, Silvia Veloso dos Anjos Correia Machado, Nazinha Coutinho, Olga Prates, Maria Josefina Tupinambá, Dulce Sarmento, Eulália Alves Mata Machado, Maria de Lourdes Pinheiro (Taúde), Augusto Valle, Eponina Pimenta, Mestra Fininha Silveira, América Eleutério Nogueira, Alice Aquino Neto, Elisa Veloso Pires, Irmã Beata, Idoleta Maciel Jardim, Mariquinha Silveira, Amélia Madureira, Heloísa Veloso dos Anjos Sarmento, Irmã Inês de Castro, Mestra Bila, Joselita Pereira, Jovelina Pinheiro, Geny Canela, Clarice Balleeiro Guimarães Albuquerque (Vovó Clarice), Genoveva Mota Prates, Zulma Antunes Pereira, Adélia Miranda, Mercês Prates, Irmã de Lourdes, Lília de Andrade Câmara, Vanda Olímpia, Alaíde Martins Pereira, Eva Bárbara Teixeira Guimarães, Antonieta dos Anjos Veloso, Felicidade Tupinambá, Zenília Paixão, Maria de Lourdes Pimenta, Júlia dos Anjos Siqueira e Maria da Conceição Almeida Costa.

Sessão extraordinária de 29 de julho, no Automóvel Clube, mais uma vez iniciada com o Hino de Montes Claros. Final com o lançamento da Revista da Academia, apresentação pela presidente Yvonne Silveira e pelo vice Wanderlino Arruda. Os autógrafos foram firmados pela professora Yvonne.

Solenidade de 12 de agosto de 2009, no Automóvel Clube, Praça Doutor João Alves, para dar posse a dois novos acadêmicos: arcebispo metropolitano de Montes Claros Dom José Alberto Moura, como Sócio Honorário; e escritora Terezinha Teixeira Santos, como Sócia Correspondente. Tia do confrade Dário Teixeira Cotrim a escritora Terezinha, com vários livros publicados, entre eles“As Dores da Seca”, é sócia efetiva da Academia Guanambiense de Letras, da qual foi presidente. Tem sido longo o seu convívio com a Academia Montes-clarense de Letras, estimada amiga dos acadêmicos Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda.

Com grande número de acadêmicos, muito importantes as presenças de convidados ilustres: escritora Evany Cavalcante de Brito Calábria, da Academia Feminina de Letras de Montes Claros; sr. Iracy Santos, governador do Distrito 455º0 do Rotary Internacional; dra. Fernanda de Brito Ramos, cônsul de Portugal; padre Joaquim Ferreira de Almeida, presidente do Tribunal Eclesiástico de Montes Claros; escritora Palmyra Santos Oliveira; e professoras Irani Teles de Oliveira Antunes, Azely Tolentino Trindade e Lucília M. Caldeira,

A saudação aos novos acadêmicos foi proferida pelo padre Antônio Alvimar Souza, que em belas palavras, disse do valor pessoal e cultural de Dom José Alberto Moura e da escritora Terezinha Teixeira Santos. Excelentes aquisições da Academia Montes-clarense de Letras.

Importantíssima e encantadora noite de 25 de agosto, solene e alegre ao mesmo tempo, para homenagear vida e obra do escritor Olyntho Silveira, um dos mais importantes presidentes da Academia Montes-clarense de Letras. A sessão foi conjunta com o Instituto Histórico e Geográfico e o Elos Clube de Montes Claros.

Solene a abertura presidida pelo vice Wanderlino Arruda, com bênção do reverendíssimo padre João Batista Lopes, alocução de sinceros elogios a Olyntho Silveira, bom cidadão, notável escritor, político consciente, acadêmico dos melhores, sincero admirador de Montes Claros e de sua terra, Brejo das Almas.

Muitas as falas, acompanhamento consciente e emocionado de uma multidão de amigos, dele e de Yvonne Silveira, a companheira de oito décadas. Uma noite de arte, com discursos, declamações e depoimentos:

O tio e cidadão - acadêmica Karla Celene Campos
O prosador - acadêmico João Caetano Canela

O poeta - acadêmica Miriam Carvalho
O amigo - acadêmico Waldir de Pinho Veloso
O acadêmico - acadêmico Wanderlino Arruda

Nos cantos, as vozes poderosas de Roberto Mont’Sá e Maristela Cardoso em excelentes trechos de óperas.

Mil agradecimentos de Ireni, Maria Luíza, Leandro e Pedro.

Antes do coquetel, o poema ”O Eleito”, de autoria da viúva Yvonne, o melhor de toda a sua carreira poética.

Tu foste o companheiro, o escolhido,
Para comigo andar pelo viver.
E, por longos anos, nosso amor vivido
Amparou-me com a força do teu ser.
Sem o amor a união teria ido
Para o abismo letal, sem se deter,
E eu não poderia ter sentido
A felicidade de te pertencer.
Companheiro, de ti me orgulhei,
Do teu caráter, da dignidade
A dirigir-te no labor constante.
Partiste, porém, e nesta soledade,
A dor me consumindo, já bem sei
Que irei encontrar-te a qualquer instante.

A noite de 23 de outubro, no Elos Clube de Montes Claros, Rua São Paulo, Todos os Santos, foi de muita beleza e alegria com o lançamento do livro “Retalhos da Minha Vida”, do escritor Afonso Prates Borba, montes-clarense de nascimento e de coração.

A apresentação foi feita pelo vice Wanderlino Arruda, velho amigo e companheiro de Afonso, que destacou todo valor a obra, perfeitamente sintonizada com a região norte-mineira e com os tempos atuais.

Afonso agradeceu, concedeu autógrafos e ofereceu um delicioso e inesquecível coquetel.

Um novo ambiente para a reunião de dezessete de dezembro, o salão de festas do Edifício Montes Claros, na Rua João Souto, esquina com a Rua Januária, prédio de residência da professora Arlete, viúva do ex-presidente José Prudêncio de Macedo. Uma bonita e agradável antecipação das comemorações do Natal de 2009.

Durante todo o tempo, aplaudidas músicas natalinas, pela Seresta de Lola Chaves, confreira e amiga.

Salão cheio, muitos os acadêmicos e convidados: Wanderlino e Olímpia Arruda, Waldir de Pinho Veloso, Dária e Giovana, Clarice Sarmento, Amelina Chaves, Dário e Júlia Cotrim, Maria Celestina e Fabíola, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Aristônio e Leila Brito, Lúcia Becattini, Dóris Araújo, Ruth Tupinambá, Ruth Veloso Pinto e José Antônio, Glorinha e Pedro Mameluque, Cecy Tupinambá Ulhoa, Irani Antunes, Itamaury Teles, Milene Coutinho, Yeda e dr. José Nildo, a anfitriã Arlete Macedo.

Cumprimentados os acadêmicos Dário Teixeira Cotrim e Wanderlino Arruda pela participação ativa no I Encontro Municipal dos Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais, realizado em Belo Horizonte, em 10/10/2009, e pela Medalha Civismo e Consciência dos Geraes”, entregue pelo Governo

Ano de 2010, noite de cinco de fevereiro, Centro Cultural, reunião da Academia Montes-clarense de Letras em conjunto com a Secretaria de Cultura e Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, para lançamento do livro “Sítio Azedo”, do escritor Juvenal Caldeira Durães, professor emérito da Universidade Estadual de Montes Claros.

A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, que comentou brilhantemente sobre o texto, ao mesmo tempo descritivo e narrativo, realmente rico de vivências no meio campestre do Norte de Minas. Saudou o Autor por esta grande contribuição aos nossos costumes e à motivação por deliciosas lembranças, que permanecerão vivas com a publicação em livro.

Vinte e dois de março, sala da Academia, no Centro Cultural, temas em estudo para a programação do ano acadêmico.

Já de início, a fala da presidente Yvonne com votos de sucesso para todos, na família, no trabalho, na vida social e cultural. Que todas as atividades sejam de muito sucesso.

Mesmo diante de algumas queixas de que as atividades poderiam ser mais dinâmicas, o vice Wanderlino Arruda destacou o bom desempenho da Academia em todas as suas reuniões e solenidades, principalmente nas cerimônias de posses e nos lançamentos de livros, sejam de acadêmicos, sejam de escritores amigos, mesmo de alguns que nem residem em Montes Claros.

Em verdade, muitos os votos de sucesso.

A presença do amigo e eterno governador Francelino Pereira é sempre um momento de alegria, uma honra para Montes Claros, é como se ele fosse nosso, daqui, porque perto de nós ele sempre esteve. Por isso, a reunião de dezesseis de abril, no Automóvel Clube, serviu para marcar saudades e deixar lembranças. Quantos e quantos amigos do coração para o Governador estiveram lá, é só olhar as fotos publicadas pela jornalista Márcia Vieira.

A finalidade do encontro foi tomar posse como Sócio Honorário da Academia Montes-clarense de Letras e lançamento do livro “Chão de Minas”, de autoria dos jornalistas Kao Martins, Paulinho Assunção e Sebastião Martins, sobre a extraordinária vida de Francelino Pereira, eterna ventura nos sucessos pessoais, políticos e literários, cuja apresentação foi feita pelo acadêmico Itamaury Teles. Com riquíssima biografia, o dr. Francelino foi governador de Minas Gerais e senador da República, e é membro efetivo da Academia Mineira de Letras.

Vale registrar a composição da mesa de honra: Yvonne Silveira, sempre presidente; Francelino Pereira, prefeito Luiz Tadeu Leite, deputados Gil Pereira, Carlos Pimenta e Jairo Ataíde, cônsul Fernanda Ramos, Omir Antunes, Itamaury Teles, Wanderlino Arruda, Ana Valda Vasconcelos, Glória Mameluque, Taísa Martins.

O Hino de Montes Claros foi da Seresta de Lola Chaves e a posse de Francelino Pereira como Sócio Honorário da Academia foi de Dona Yvonne, com entrega de Diploma e de Distintivo. Aí, no mesmo momento, Lola dá de presente, com as lindas vozes da Seresta, a modinha “Amo-te muito”, de seu pai João Chaves. Presente da cidade, a declamação do poema de Plínio Ribeiro “Boa Noite, Montes Claros” por Maria Lima Andrade.

Para terminar, além de agradecimentos, autógrafos, centenas de fotografias, o Pot-pourri pela Seresta de Lola Chaves, nossa acadêmica Maria de Lourdes Chaves.

Um “Doce Prejuízo”, um enorme lucro literário a noite de cinco de maio de 2010, reunião da Academia Montes-clarense de Letras para lançamento do livro de Itamaury Teles de Oliveira, com muitos direitos e mais o de ouvir o Hino de Montes Claros.

A apresentação foi da própria Yvonne Silveira, com análise de estilo, riqueza dos conteúdos, prazer na leitura, tudo positivo. Pala

vras também dos acadêmicos Dário Cotrim e Wanderlino Arruda, colegas de Itamaury no Banco do Brasil e de muitos outros caminhos. Por implicações de vida, muitos companheiros de jornada, por exemplo, da Loja Maçônica Deus e Liberdade, do Rotary Clube de Montes Claros; de Palmyra Oliveira, a mãe querida, de Irani Antunes, irmão do coração, de Haroldo Lívio, o sempre admirado. De quase todos os confrades e confreiras da Academia Montes-clarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

No mais, tudo que é normal em um lançamento de livro: cumprimentos, abraços, autógrafos, salgadinhos, refrigerante e algumas taças de vinho suave, um pouquinho doce para agradar o gosto brasileiro.

À mão, sempre por Yvonne Silveira, as pautas de reuniões, com duas datas, quatorze e vinte de maio de 2010. Os assuntos se repetem: Alterações no Estatuto, sócios inadimplentes, lançamento da Revista, palestras acadêmicas, prestação de contas, sugestões para dar mais impulso à Academia. Às vezes, uma novidade: agora o Centenário de Cândido Canela, a vaga na Cadeira de Olyntho Silveira, que deverá ser preenchida pelo escritor Jorge Silveira, providência de que Yvonne não permite alternativa. Por uma razão muito simples: Olyntho foi o marido, Jorge é o sobrinho. Só ele com capacidade para ocupar uma cadeira tão importante. Silveira por Silveira, agora tem que ser assim, pela vontade da Presidente, sempre respeitada.

Final do primeiro semestre de 2010, vinte e oito de junho, Galeria do Centro Cultural Hermes de Paula, para dar posse aos Sócios Honorários Dom Geraldo Majela de Castro, arcebispo emérito; e professor Paulo César Gonçalves de Almeida, reitor da Unimontes; saudados pela própria presidente Yvonne Silveira; à Sócia Benemérita Maria das Mercês Paixão Guedes, saudada pela
acadêmica Mirim Carvalho; dos Sócios Correspondentes Reynaldo Veloso Souto e Carmem Neto Vitória, montes-clarenses residentes em Belo Horizonte, foram saudados pelo confrade Haroldo Lívio de Oliveira.

Muitos os agradecimentos e um bonito coquetel. Noite de muita alegria.

Noite de 22 de julho de 2010, reunião na sala sede, Centro Cultural, para diversos assuntos, convocada e dirigida pela presidente Yvonne Silveira: 1. Comunicação do falecimento da confreira Amélia Prates Barbosa Souto e do dr. Kennedy Campos, irmão da confreira Karla Celene; 2. Comunicação também do sucesso cirúrgico em operação coronária a que foi submetida a professora Olímpia, esposa do vice Wanderlino Arruda; 3. Para a vaga deixada pelo ex -presidente Olyntho Silveira, foi indicado o nome do jornalista Jorge Nunes Silveira, documentação entregue à Comissão de Admissão para estudo e parecer; 4. O acadêmico Itamaury Teles de Oliveira comunicou que Revista da Academia já está quase saindo da Editora.

Doze de setembro, sala de reuniões do Centro Cultural, aniversário de 34 anos de fundação. Muitas as presenças, muita a motivação, muito o carinho de encontrar e reencontrar.

Entre os muitos assuntos tratados: 1. Palavras de Yvonne Silveira, Dário Cotrim e Amelina Chaves sobre o aniversário da Academia; 2. Aprovado como Sócio Efetivo o escritor José Jorge Nunes Silveira, pela totalidade dos votos. Jorge é filho do coronel Geraldo Tito, irmão de Maria Luíza, sobrinho de Olyntho de Yvonne e amigo de todos; 3. Apresentado um voto de louvor ao acadêmico Wanderlino Arruda pela posse como Benemério da Maçonaria, diploma do Conselho de Veneráveis do Norte de Minas.

Em treze de outubro, na sala da Academia, Centro Cultural Hermes de Paula, reunião administrativa para propor a comemoração do centenário da modinha “Amo-te muito”, do poeta e compositor João Chaves, contando com a participação e colaboração do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, da Secretaria Municipal de Cultura, da Academia Feminina de Letras, das Associação das Amigas da Cultura e do Sesc - Serviço Social do Comércio. Aprovado o projeto, a Academia Montes-clarense de Letras fará a análise da letra e música, pela presidente Yvonne Silveira, e o estudo sobre João Chaves, pelo vice Wanderlino Arruda.

Tinha que chegar ao dia de Cândido Canela, ao tempo de seu centenário, pois quando ele nasceu, em Montes Claros, o ano era o de 1910. Em Montes Claros a vida era pacata, sábados dia de feira, domingos, dia de missa; nos dias de festas, cavalhada no Largo de Baixo, perto e longe da frente da Matriz. As noites com muita gente sentada nas portas, meninas cantando cantigas de roda, meninos jogando bola de pano, brincando de fazer a gata parir. Agora, cem anos depois, no dezesseis de novembro, ano de 2010, a Academia Montes-clarense de Letras convida acadêmicos, filhos de Cândido e muitos amigos para a comemoração, o resgate de lembranças. Mesmo com atraso, pois ele nasceu no dia 22 de agosto. Tudo no salão maior do Centro Cultural, presenças importantes e com caras de muita alegria e muita curiosidade.

A presidente Yvonne Silveira, quase da mesma geração de Cândido Canela, porque nascida em 1914, deu logo ordens para a formação da mesa de honra. Os chamados foram ela, como dirigente; Ildeu Braúna, secretário de Cultura; Reinine, Reinice e Reinilda, filhos do homenageado; Ana Valda Vasconcelos, presidente do Elos Clube; dra. Fernanda Ramos, cônsul de Portugal; os acadêmicos Wanderlino Arruda, Amelina Chaves e Zoraide Guerra David, representando o quadro social.

Sobre Cândido muita gente falou, Yvonne sobre os livros “Lírica e humor do sertão” e “Rebenta boi”, e Wanderlino Arruda sobre o Cândido Canela, o humorista, o homem do povo, o versejador natural e espontâneo, maior conhecedor do homem da roça deste Norte de Minas.

Muitas leituras, várias declamações, a fala do dr. Reinine para agradecer. Bela música “Pingos de Saudade”, letra de Cândido

Vinte de novembro, o dia da solenidade para comemoração da modinha “Amo-te muito”, do poeta e compositor João Chaves, Patrono da Cadeira 31, que tem como fundadora a acadêmica Maria Luíza Silveira Teles. Reunião conjunta com o Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, da Secretaria Municipal de Cultura, da Academia Feminina de Letras, das Associação das Amigas da Cultura e do Sesc - Serviço Social do Comercio.

Mesa de honra: Yvonne Silveira, presidente; Wanderlino Arruda, vice-presidente; Maria de Lourdes Chaves, representando a família; Dário Teixeira Cotrim, presidente do IHGMC; Ildeu Braúna, secretário de Cultura; Glória Mameluque, presidente da Academia Feminina de Letras; e Edna David, diretora do Sesc.

Feitas as análises da modinha e da vida do autor, João Chaves, pelos acadêmicos Yvonne Silveira e Wanderlino Arruda, o início das festividades com uma série de modinhas cantadas pelo Grupo de Serestas João Chaves, principalmente pelo cantor Felisberto Veloso, especialmente da modinha Eterna Lembrança.

Aplausos, agradecimentos, abraços, coquetel e despedida com muitos sorrisos.

Seis de dezembro, Centro Cultural, Praça da Matriz, um excelente lugar para o lançamento do livro “Hermes de Paula – Passado e Presente”, de autoria da escritora Amelina Chaves. Reunião conjunta Academia Montes-clarense de Letras, Secretaria de Cultura, Academia Feminina de Letras, Instituto Histórico e Geográfico e Elos Clube de Montes Claros.

Apresentação pela presidente Yvonne Silveira, aplausos por todos: acadêmicos, familiares, amigos. Tudo como se fosse uma reunião de família.

Merece muita atenção o livro “Poetas Ilustres - in memoriam”, do historiador Dário Cotrim, um curioso desfile de poetas nas letras montes-clarenses: Ângelo Soares Neto, Antônio Augusto Veloso, Antônio Basílio de Paula, Dina Mangabeira, Cândido Simões Canela, Corbiniano R Aquino, Dulce Sarmento, Eulália Alves Mata Machado, Felicidade Tupinambá, Geraldo Avelar, Geraldo Freire, Godofredo Guedes, Jair Oliveira, João Chaves, João Soares da Silva, João Valle Maurício, José Cangussu, José Prudêncio de Macedo, Juca Silva Neto, Julieta Serrão Gonçalves (Irmã de Lourdes), Olyntho Alves da Silveira, Orlando Ferreira Lima, Reivaldo Simões Canela, Zenília Paixão, Zulma Antunes Pereira. Patrício Guerra, é de Mortugaba, mas inteiramente ligado a Montes Claros. Sendo um elenco “in memoriam”, nem precisa lembrar dos bons poetas que ainda vivem por aqui.

Comemoração de Natal, noite de 28 de dezembro de 2010, reunião festiva no salão do Edifício Montes Claros. Presentes Arlette Macedo, moradora no prédio, Yvonne Silveira, Wanderlino e Olímpia, Waldyr de Pinho Veloso, Dária e Giowana, Maria Celestina e Fabíola, Clarice Sarmento, Amelina Chaves, Dário e Júlia Cotrim, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Aristônio e Leila Brito, Miriam e Geralda Carvalho, Lúcia Becattini, Dóris Araújo e Sebastião Abiceu,
Ruth Tupinambá, Ruth Veloso Pinto e José Antônio, Glorinha e Pedro Mameluque, Cecy Tupinambá Ulhoa, Irani Antunes, Itamaury Teles, Milene Coutinho, Yeda e dr. José Nildo, Maria de Lourdes Chaves, Mary Tupinambá Lelis, Ayer e Zoraide Guerra David.

Parte artística com um poema de Yvonne Silveira, declamado por ela mesma, e lindas músicas apresentadas por Aristônio e Leila Canela, acompanhamento de violão. Tudo voltado para o Natal.

Início do ano 45 da Academia Montes-clarense de Letras, fim de janeiro, dia 25, ano de 2011. Reunião administrativa na sede, no Centro Cultural Hermes de Paula.

Assuntos apresentados pela presidente Yvonne Silveira: 1. Comentários sobre artigos e itens do Estatuto, modificados. 2. Planejamento para mais um número da Revista da Academia, que será coordenada pelo confrade Itamaury Teles de Oliveira; Planejamento para a solenidade de posse do neoacadêmico José Jorge Nunes Silveira, que ocupará vaga deixada pelo saudoso Olyntho Silveira, seu tio, marcada para o dia 21 de setembro, com saudação por Itamaury e declamações por Dóris Araújo. O local vai ser o Centro Cultural, Galeria Godofredo Guedes.

Segundo a Ata, depois desses itens, só conversa em um bom clima de companheirismo.

A reunião de quatorze de abril também foi administrativa, de Diretoria. Local a sala sede, no Centro Cultural. Na direção a presidente Yvonne Silveira, nas cadeiras do auditório, muitos acadêmicos, todos atentos às novidades.

Apresentados pela presidente votos de louvor aos acadêmicos Wanderlino Arruda, Waldir de Pinho Veloso e Itamaury Teles de Oliveira pela publicação de livros, que serão oportunamente lançados pela Academia.

Outras notícias: Leitura de um poema pela confreira Maria Celestina Almeida sobre os seus 96 anos de idade; Dóris Araújo e Dário Cotrim, em dupla, também estão com um livro pronto. Foi aí que a presidente Yvonne, dizendo não poder ficar calada, anunciou também um seu próximo, de poemas, que vai chamar “Cantar de Amigas”. Ótimo que todos escrevam e publiquem.

Centro Cultural Hermes de Paula, sete de junho de 2011, reunião normal da Diretoria, hoje principalmente para saber o que será feito para marcar os 45 anos da Academia, chamada pela presidente de Casa da Cultura. O que ficou decido: 28 de Julho, no Elos Clube, com o lançamento da Revista da Academia; em dez de agosto, palestra da professora doutora Ivana Ferrante Rebello, sobre o“Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, na sala de multimídia do Centro Cultural Hermes de Paula; dia dezoito, lançamento do livro “Sabenças e Crenças do Norte de Minas”, da acadêmica Clarice Sarmento, no Elos Clube; dia 25, posse dos neoacadêmicos Jorge Nunes Silveira e Luiz Carlos Vieira Novais, também no Elos Clube; dia seis de setembro, Documentários Antônio Dó - Oralidades, produção da Universidade Federal de Viçosa, no Centro Cultural; quatro de outubro, lançamento do livro “De Pilão Arcado a Montes Claros”, autoria do tenente Agnaldo Ribeiro de Souza; nove de novembro, sessão solene dos 45 anos da Academia Montes-clarense de Letras, com homenagem aos fundadores; dia trinta, lançamento do livro “Balangador de Rede”, de Itamaury Teles de Oliveira; sete de dezembro, Congraçamento do final do ano, na residência da presidente Yvonne Silveira.

Sessão extraordinária de 28 de julho, no Elos Clube, de abertura dos 45 anos da Academia Montes-clarense de Letras, com homenagem póstuma aos acadêmicos Hermes de Paula, Olyntho Silveira e Felicidade Tupinambá; e a Cândido Canela, pelo seu Centenário.

Começo, como tem sido sempre nas solenidades, com o Hino de Montes Claros. Explicações para as homenagens: a Hermes de Paula, por ter sido um fundador muito atuante, na Cultura em geral e na História; a Olyntho Silveira, por ter conseguido a Sala no Centro Cultural, com o prefeito Antônio Lafetá Rebello, e também por ter escrito a história dos primeiros dez anos da Academia; a Felicidade Tupinambá, por ter sido secretária geral por muitos anos, com o máximo de eficiência; a Cândido Canela, por ter sido o nosso maior poeta da cultura do sertão.

Parte artística pelo Grupo de Serestas João Chaves, com direito a todas as mais belas modinhas.

Foi lançado, com apresentação do coordenador Itamaury Teles de Oliveira, a Revista da Academia. Palavra franca, com as falas acadêmicas de Wanderlino Arruda e Karla Celene Campos.

Dezessete de agosto, reunião comemorativa dos 45 anos da Academia, realizada no Elos Clube, Rua São Paulo, Todos os Santos.

Mesa de honra: escritora Yvonne Silveira, presidente; dra. Fernanda Ramos, cônsul de Portugal; Wanderlino Arruda, vice-presidente; dr. Dário Teixeira Cotrim, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros; dr. Leonardo Oliva, presidente do Elos Clube; dr. Edgar Antunes Pereira, diretor do Jornal de Notícias; escritora Marta Verônica Vasconcelos Silva, presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros; e a autora Clarice Sarmento, do livro “Sabenças e Crenças do Norte de Minas”.

A apresentação do livro “Sabenças e Crenças do Norte de Minas” foi feito, em palavras entusiasmadas, pelo jornalista Edgar Antunes Pereira, elogiando tanto a capacidade de pesquisa como a de escrita da Autora. A saudação foi proferida pela professora Eunice Loyola Pereira, por sinal, muito aplaudida.

Na parte artística, um poema da acadêmica Mary Tupinambá Lelis, declamado por ela mesma. As músicas ficaram a cargo da Seresta de Lola Chaves.

Na palavra franca, falas do acadêmico Wanderlino Arruda e da professora Marta Verônica Vasconcelos.

Sessão solene de 21 de setembro de 2011, na Galeria Godofredo Guedes, do Centro Cultural, para as posses dos jornalistas e escritores José Jorge Nunes Silveira, Cadeira nº 15, Patrono João José Alves, fundador Olyntho Alves da Silveira; e Luís Carlos Vieira Novais, Cadeira nº 5, Patrono Camilo Filinto Prates, fundador Hélio Oscar Valle Moreira, sucessora Amélia Prates Barbosa Souto.

Mesa de honra formada por intelectuais, jornalistas, escritores, dirigentes de instituições, políticos e familiares dos neoacadêmicos. A presidente Yvonne Silveira disse que em momentos de posse de novos acadêmicos há alegria e há tristeza. Alegria pelos que chegam para o convívio, tristeza porque praticamente só há vagas, quando da passagem de um confrade ou confreira para o mundo espiritual. A ausência de um é a condição da presença do outro, mais difícil para ela no caso presente, porque uma das posses é exatamente por causa da ausência de Olyntho, seu marido por quase oito décadas.

A saudação ao neoacadêmico Jorge Silveira foi feita pelo confrade Itamaury Teles de Oliveira e a saudação ao novo acadêmico Luiz Carlos Novais foi feita pela presidente Yvonne Silveira.

Os discursos de Elogio ao Patrono foram bem interessantes e elucidativos do alto padrão intelectual dos nomes da Academia Montes-clarense de Letras: João José Alves e Olyntho Alves da Silveira; Camilo Filinto Prates e Hélio Oscar Valle Moreira, todos de elevado valor em múltiplos setores da sociedade e da Cultura.

Importante registrar - Dentro das comemorações dos 45 anos da Academia - o lançamento do livro “Poetas Ilustres – in memoriam”, do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, com poemas de 26 autores de Montes Claros e da região.

Quatro de outubro de 2011, solenidade no Automóvel Clube, para dar posse simbólica como Sócio Honorário – post mortem - ao escritor, tenente Agnaldo Ribeiro de Souza. O diploma foi recebido pela viúva, professora Dália Froes Ribeiro.

Na presidência, a escritora Yvonne Silveira e na secretaria, a escritora Mary Tupinambá Lélis.

Ilustres presenças de Dália Santos Froes Ribeiro, Arnaldo Ribeiro, Maria do Carmo Durães, Yeda Aquino e Silva, José Nildo Silva, Stephanie B. Ribeiro e Souza, Sarah Ribeiro Rigmonte, Irving Adriano Cerqueira, Janice Rodrigues de Souza, Wilmar Rabelo, Jaqueline Andrade e Agnaldo Ribeiro de Souza Júnior.

A saudação foi proferida pela própria presidente Yvonne Silveira, que destacou todos os méritos do homenageado.

O acadêmico Dário Teixeira Cotrim informou aos presentes, que a ausência do ex-presidente Wanderlino Arruda à solenidade de hoje ocorreu em virtude de sua posse como Sócio Efetivo da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco – Aclecia, ocorrida nesta data. Solicitou conste em Ata um voto de louvor, e que seja remetido uma correspondência dizendo-lhe da nossa satisfação por mais esta vitória.

Reunião de doze de novembro, realizada na residência da presidente Yvonne Silveira, com presenças dos acadêmicos Dorislene Araújo, Luiz Carlos Novais, Maria de Lourdes Chaves, Amelina Chaves, Ruth Tupinambá Graça, Itamaury Teles de Oliveira, Maria Celestina de Almeida, Mary Tupinambá Lélis, Dário Teixeira Cotrim, Clarice Sarmento e Wanderlino Arruda.

Os assuntos abordados tiveram a seguinte pauta: 1. Planejar homenagem aos fundadores do Conservatório Lorenzo Fernandez, à Universidade de Montes Claros- Unimontes e à Secretaria de Cultura; Avaliação sobre as comemorações dos 45 anos de existência e trabalho da Academia; Voto de louvor ao Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros pela contínua publicação da sua Revista.

Noite de quatorze de novembro, no Centro Cultural Hermes de Paula, reunião da Academia e da Secretaria de Cultura, para lançamento do livro “Na Fazenda dos Meus Pais”, autoria dos escritores Maria Elaine Gonçalves Godinho e Edvaldo de Aguiar Fróes.

Presente grande número de acadêmicos, familiares e convidados, uma festiva de muitas recordações e momento de intensa alegria.

Vinte e sete de outubro, Centro Cultural, reunião festiva para lançamento do livro “Minhas Emoções”, poemas e crônicas de Joelma Carvalho da Silveira, filha dos amigos Joel Rodrigues da Silveira e Maria Celeste de Carvalho Silveira. Presentes um grande número de acadêmicos, amigos e familiares.

Hoje, trinta de dezembro de 2011, comemoração entusiástica do aniversário natalício da presidente Yvonne Silveira, que completa 95 anos bem vividos, 81 deles em constante trabalho pedagógico e cultural. Ela iniciou sua carreira no Magistério, em Francisco Sá, aos quatorze anos. E como nunca mais parou, é cada vez mais merecedora de todos os encômios.

As saudações foram feitas pelos acadêmicos Wanderlino Arruda e Itamaury Teles de Oliveira. E as declamações ficaram por conta das confreiras Karla Celene, Dóris Araújo e Mary Lélis; e pela convidada Celeida Almeida.

Lembrado pelo acadêmico Dário Teixeira Cotrim o sucesso da noite de lançamento dos livros “Cantar de Amiga” e “Cantos e Desencantos”, dos acadêmicos Yvonne e Olyntho Silveira.

Vinte de seis de janeiro de 2012 na residência da presidente, Rua Basílio de Paula, 200, Vila Brasília, uma reunião marcada para as dezenove horas, com café, bolo, chocolate e biscoitos – comprados por Mary Lelis, com a notinha para a Tesouraria.

O motivo do encontro é o planejamento para o novo ano, ver que tipo de apoio pode ser dado a outras instituições, que tipo de apoio deve receber. Muito importante os lançamentos de livros, o ouvir leitura e declamações de poemas, o falar de publicações que estão em projeto, mas... é preciso pensar em outras coisas, uma sempre falada é a de concurso de contos, de crônicas, de poesias.

Sexta, dezesseis de março, Centro Cultural Hermes de Paula, solenidade de posse da nova Diretoria 2012/2014:

Presidente – Yvonne Silveira
1º -Vice-presidente – Wanderlino Arruda
2ª -Vice-presidente – Petrônio Braz
Secretária Geral - Zoraide Guerra David
1ª Secretária – Mary Tupinambá Lelis
2ª Secretário – Milene Coutinho Maurício
1ª Tesoureira – Maria Ruth das Graças Veloso Pinto
2ª Tesoureira – Ruth Tupinambá Graça
Bibliotecária – Amelina Chaves
Orador oficial – Simeão Ribeiro Pires

Comissão da Revista – Itamaury Teles de Oliveira, Dário Teixeira Cotrim, Jorge Silveira e Luís Carlos Novais

Reunião de primeiro de junho, na sala da Academia, com alguns assuntos na pauta: 1. Apresentada a programação para o primeiro semestre de 2012, com Homenagem aos 50 anos da Universidade Estadual de Montes Claros, ao Conservatório Lorenzo Fernandez e à Secretaria Municipal de Cultura; 2. Endereçamento de convites a acadêmicos para apresentação de palestras sobre Cultura, Política, Ética e Literatura; Esforço para a publicação da Revista da Academia; 3. Prestação de contas do primeiro semestre, até o fim do mês; 4. Lembrado o projeto de acréscimo no Estatuto, criando o título de Presidente de Honra, de caráter vitalício.

Reunião de quatro de maio, no Centro Cultural Hermes de Paula, em conjunto com os Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros, Rotary Clube de Montes Claros-Norte, Loja Maçônica Deus e Liberdade e Secretaria de Cultura, para lançamento dos livros “Construtores de Montes Claros”, do ex-presidente Wanderlino Arruda, e “Prefácios”, do acadêmico Dário Teixeira Cotrim, com apresentações dos confrades Itamaury Teles de Oliveira e Dóris Araújo.

Dezoito de julho, reunião na sala da Academia, com os seguintes itens: 1. Voto de pesar pelo falecimento da dra. Maria Fernanda Monteiro de Brito e Ramos, cônsul honorária de Portugal; Programação de um festival de poemas a ser realizado no dia treze de setembro, data do aniversário da Academia; 3. Continuar a discussão sobre a confecção da nossa Antologia.

A reunião de 28 de agosto de 2012, no Centro Cultural, uma reunião com vários assuntos: 1. Lançamento do livro “A Fruta Amarela”, do escritor Flávio Pinto, montes-clarense residente em Belo Horizonte; 2. Voto de pesar pelo falecimento da nossa confreira Maria Celestina de Almeida, com várias falas de elogios à sua personalidade e à grande atividade em favor da Educação e da Cultura; 3. Programada uma palestra do confrade padre Antônio Alvimar para a comemoração do aniversário da Academia.

A saudação foi feita pela presidente da Academia Feminina de Letras, Marta Verônica Vasconcelos. Em seguida, várias homenagens à saudosa confreira Maria Celestina de Almeida, com palavras dos acadêmicos Wanderlino Arruda, Mary Lelis e Zoraide Guerra David.

A reunião de 27 de setembro 2012 foi realizada em conjunto com a Academia Feminina de Letras de Montes Claros, no Centro Cultural Hermes de Paula para participar da posse da sua neoacadêmica Ilca Terence Noronha, grande amiga dos confrades e confreira da AML.

Última reunião de 2012, em 29 de dezembro, na residência da presidente Yvonne Silveira, para comemorar o seu aniversário dos 98 anos. Nascida em Montes Claros em 1914, sua família mudou para Francisco Sá, quando ela vivia os quatorze anos e resolveu ser professora.

Lindo e fraterno encontro, presença de muitos acadêmicos, parentes e amigos: Lola Chaves, Dorislene Araújo, Jorge e Valéria Silveira, Miriam, D. Geralda e Milene Carvalho, Waldir, Dária e Giowana, Amelina Chaves, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Karla, Roberto e Celina, Wanderlino e Olímpia Arruda, Glória e Pedro Mameluque, Maristela Cardoso, Pedro Arnaldo Guimarães, Maryana Oliveira, José Nildo e Yedda, Angelina Antunes, Cecy Tupinambá Ulhoa, Ireni Cardoso Alcântara, Ludmila Chaves Nilza, Wallenstein e Luzia, Maryann e Densar, Maria Luíza, Leandro e Pedro.

Lembrado pelo acadêmico Wanderlino Arruda o ”Compoarte
– Quinteto Poético”, da Escola Estadual Vereador Francisco Tófani, em que o Grupo Alma homenageou os acadêmicos Dóris Araújo, Amelina Chaves, João Valle Maurício, Yvonne e Olyntho Silveira.

Movimentada a reunião do início de fevereiro de 2013, para lançamento do livro “Segurando a Hiperatividade”, de autoria da dra. Mara Yanmar Narciso, ilustre e ativa participante da Academia Feminina de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

A apresentação foi feita pela presidente Yvonne Silveira, em belo discurso de análise do texto e do contexto, narrativa de amiga e companheira das lides literárias. Sinceramente aplaudida no final.

Presenças de vistoso número de membros das duas Academias e do Instituto Histórico e Geográfico, foi uma noite bastante agradável, com jeito de nunca ser esquecida.

O encontro de dezesseis de fevereiro foi realizado na residência da presidente Yvonne Silveira, com programação assim prevista: 1. A programação das reuniões festivas e culturais para o exercício de 2013 deverá ser apresentada na próxima reunião; 2. Decidida a publicação da Revista da Academia; 3. Para a cadeira vaga com o falecimento da confreira Maria Celestina Almeida foi eleito por unanimidade o escritor Afonso Prates Borba; Tarefa da Tesoureira: verificar asinadimplências de mensalidades e indicar providências; 4. Discutido o melhor local e dia da semana para as reuniões, ficou decidido ser na residência da presidente Yvonne Silveira, na última sexta-feira de cada mês, às 17 horas; 5. Aprovadas as seguintes mudanças: saída da acadêmica Ruth Graça da titularidade da Tesouraria, ficando o cargo ocupado pela acadêmica Mary Lelis. Ruth Graça, com efeito,
passa para o cargo de 2ª. Tesoureira. O cargo de Secretário, antes ocupado por Mary Lelis, passa a ser ocupado, doravante, pelo acadêmico Itamaury Teles de Oliveira; 6. A Presidente Yvonne Silveira sugeriu que, nas próximas reuniões, convocará um membro da Academia para fazer palestra sobre o patrono da sua cadeira; 7. O vice-presidente Wanderlino Arruda informou que o site e o Facebook da Academia estão atualizados; e é importante que sejam visitados pelos acadêmicos. Importante também que todos colaborem para que sejam melhorados.

Como em todas as reuniões domésticas, no final, café, chá, refrigerante, biscoitos e bolos.

Reunião de quatro de março, residência de Yvonne Silveira, a partir das 17,30h, presenças de acadêmicos da Diretoria.

A pauta foi cumprida com discussões e aprovações sobre ateração de titulares da Tesouraria, colocação da sala sede à disposição de estudantes para frequência à Biblioteca, eleição de Sócio Efetivo para a Cadeira 32; Estabelecer uma nova programação para as reuniões culturais.

A reunião de 23 de março, na Academia Feminina de Letras de Montes Claros, teve como objetivo uma palestra do acadêmico Wanderlino Arruda sobre o sociólogo e escritor Darcy Ribeiro, ênfase para as personagens dos livros “O Mulo” e “Migo”, ; e a palestra da presidente Yvonne Silveira sobre o “Menino no Espelho”, de Fernando Sabino, na Academia Montes-clarense de Letras.

Cumprimentado o acadêmico Wanderlino Arruda pela sua participação no Seminário Internacional de Educação Comparada e Novas Abordagens na Formação Docente, realizado pela Capes/ Ministério da Cultura, em Brasília- DF, no dia dezenove.

Dia dezessete de maio, residência da presidente Yvonne Silveira, reunião com presenças de vários acadêmicos, com a seguinte pauta de trabalho: 1. Publicação do 3º número da Revista da Academia; 2. Palestra do acadêmico Wanderlino Arruda sobre o Estatuto e o Regimento Interno; 3. Providências para melhorar a sala no Centro Cultural; Declaração de vaga da Cadeira 29.

Reunião solene de vinte e um de julho de 2013, no Centro Cultural Hermes de Paula, para a posse do escritor Afonso Prates Borba, Cadeira nº 32, Patrono Luiz Milton Prates, fundador Layce

Tourinho Correia Machado e 1ª sucessora, Maria Celestina de Almeida.

Todas as cadeiras ocupadas, auditório bonito, presenças ilustres de presidentes do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia Feminina de Letras, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco, da Associação das Amigas da Cultura.

A apresentação foi do vice Wanderlino Arruda, velho amigo de Afonso desde os balcões da Imperial – Lojas Reunidas, Rua Quinze, a casa comercial mais grã-fina de Montes Claros, propriedade de Joaquim F. Correia e D. Mercês, gerência e disciplina de Antônio Chamone. Valeram as lembranças de alegria, durante o trabalho, principalmente quando viam as moças do Colégio Imaculada passarem em desfile e de uma tarde em que Helena Neto, decididamente a senhora mais bonita daquele tempo, saiu com todo esplendor do provador de vestidos, dizendo de quanto a vida é bonita e saudável.

No Elogio ao Patrono Luiz Milton Prates e à fundadora Layce Tourinho Correia Machado, assim como à sucessora Maria Celestina de Almeida, o novo confrade destacou os valores de literários e as posturas de quem soube viver para a cultura de Montes Claros.

Em seguida, leitura e declamações de poemas pelas confreiras Karla Celene Campos e Dorislene Araújo, como sempre muito aplaudidas.

De grande beleza a reunião de sete de setembro de 2013, organizada no Elos Clube de Montes Claros, Rua São Paulo, Todos os Santos, para a posse do cardiologista e escritor Manoel Pereira Fernandes Neto, Cadeira nº 29, Patrono Conego Carlos Vincart, fundador Fernando Rubinger, sucessores Leonardo Campos, Adherbal Murta de Almeida e Yedde Ribeiro Christova.

A saudação ao neoacadêmico foi proferida pelo vice Wanderlino Arruda, de muitos anos, seu amigo, cliente e companheiro no Rotary Clube de Montes Claros-Norte. Muito foi falado sobre o zelo profissional do dr. Manoel Fernandes, com destaque para o seu amorà nossa região, sempre merecedora de todo o seu carinho literário. Falou também do sucesso editorial do seu livro “A Menina do Quarto Escuro”, publicado pela Editora Novos Talentos, de São Paulo.

No discurso de Elogio ao Patrono Conego Carlos Vincart, ao fundador Fernando Rubinger e aos sucessores Leonardo Campos, Adherbal Murta de Almeida e Yedde Ribeiro Christova, o novo confrade demonstrou a sua habilidade de comunicação, com texto perfeito, demonstrativo de mais uma inteligência brilhante que chega à Academia Montes-clarense de Letras.

Na palavra franca, as falas do seu filho Lucas, seguidas de muitos abraços e um delicioso coquetel oferecido pela professora Joana D’arc Corrêa Fernandes, esposa do novo acadêmico.

Reunião de 25 de outubro, na residência da presidente Yvonne Silveira, Vila Brasília, para tratar de vários assuntos: 1. As mensalidades devem ser pagas nas reuniões mensais; 2. Planejar o lançamento do livro do médico Tancredo Macedo; 3. Nomeada a comissão para publicação da Revista da Academia: Itamaury Teles de Oliveira, Dário Teixeira Cotrim, Jorge Silveira e Luiz Carlos Novais; 4. Cumprimentado o acadêmico Wanderlino Arruda por sua posse como membro do Conselho Consultivo da ABTRF - Associação Brasileira da The Rotary Foundation.

Trinta de dezembro foi sempre para todos os acadêmicos o dia do aniversário da amiga Yvonne Silveira. E ultimamente a cada trinta de dezembro, a pergunta é quanto falta para os cem anos dela.

Nesta noite de 2013, a conta ficou mais fácil, porque a resposta é com Yvonne, a grande Yvonne, a admirada, a altamente considerque jamais falou ou pronunciou uma palavra menos nobre – incapaz de qualquer malícia - sempre elegante, sempre bem disposta, de olhar brilhante e interessado na vida, a Yvonne que nunca sai de casa sem um sapato bem feminino e de salto, esta Yvonne completa 99 anos, anos intensos pelo uso de uma inteligência completa e perfeita, quase que se pode dizer desde a manhã em que ela nasceu numa casa senhorial, esquina das Ruas Doutor Santos e Padre Augusto, de quintal enorme, cheio de árvores, hortas e jardins, calçada da frente bem largona para colocar cadeiras à noite, principalmente nas noites de lua.

Para comemorar tudo isso, que sempre houve e haverá, esperamos que ainda em mais algum tempo, haja outras festas de aniversário. Nesta noite de 27 de dezembro 2014, quase todos os acadêmicos estiveram lá com familiares. Muitas as câmeras para fotos com ela, que, a esta altura, já se tornam mais estimuladas e até mais importantes.


Alguém pediu a palavra para dizer alguma coisa? Claro que pediu, para pequenas falas, para leituras ou declamações de poemas: Dóris, Karla, Mary, Zoraide, Itamaury, Wanderlino. E depois, claro, a dona da casa, Yvonne Silveira.

Muitas presenças de acadêmicos, parentes e amigos: Edson e Jackeline Andrade, Maria de Lourdes Chaves, Clarice Sarmento, Téo Azevedo, Dorislene Araújo, Sebastião Abiceu, Jorge e Valéria Silveira, Ayer e Zoraide David, Miriam, D. Geralda e Milene Carvalho, Itamaury Teles e Conceição Melo, Waldir, Dária e Giowana, Amelina Chaves, Dário e Júlia Cotrim, Haroldo Lívio e Maria do Carmo, Karla, Roberto e Celina, Wanderlino e Olimpia Arruda, Glorinha e Pedro Mameluque, Maristela Cardoso, Pedro Arnaldo Guimarães, Maryana Oliveira, José Nildo e Yedda, Angelina Antunes, Cecy Tupinambá Ulhoa, Ireni Cardoso Alcântara, Ludmila Chaves, Nilza, Wallenstein e Luzia, Maryann e Densar, Maria Luíza, Leandro e Pedro.

Fim de ano, sempre importante algumas lembranças. Hoje de livros publicados por acadêmicos, alguns com, outros sem lançamentos pela academia: “Retalhos de minha vida”, de Glória Mameluque;“Documentário Mozart David, uma vida a serviço de Jacaraci”, de Zoraide Guerra David; “Baltazar e sua boa sorte”, de Amelina Chaves;“Alguma Literatura”, de João Caetano Canela; “A Igreja entrou renovadamente na Festa”, do padre Antônio Alvimar Souza; “Montes Claros – Eterna Lembrança”, de Ruth Tupinambá; “O primeiro Voo”, de Dóris Araújo; “As Dores da Seca”, de Terezinha Teixeira Santos; “Short Stories”, “Emociones – Crónicas y poemas” e “Prefácio e comentários”, de Wanderlino Arruda; “Montes Claros – Crônicas”, de Yvonne Silveira, organizado pelo professor Osmar Pereira Oliva; “Mania de ter fé na Vida”, “Os bares nunca fecham”, de Karla Celene Campos; “Brincando aos Raios do Sol”, de Miriam Carvalho;“Sapo na Muda”, de Luiz Carlos Novaes; “Nova Esperança” e“Júlia e o Fantaspalho”, de Jarbas Oliveira; “Experiências de uma Vida”, de Juvenal Caldeira Durães; e “Deus e Liberdade, uma Loja Octogenária”, de Itamaury Teles de Oliveira. Considerem-se ainda três livros de amigos nossos: “Na casa do Major”, de Manoel Messias Oliveira; “História de Vida”, de Edwirges Teixeira de Freitas; “Poesia e Prosa”, de Clarindo Cardoso de Faria.

Primeira reunião de 2014, 24 de janeiro, mais da Diretoria, na residência da presidente Yvonne Silveira, local praticamente de todas os encontros com menor número de participantes, para facilitar a movimentação dela. Em casa, sempre mais seguro, menos esforços para quem já está chegando ao Centenário. Ao mesmo tempo, no próprio local onde vive, Yvonne se mostra com mais desenvoltura, está no seu terreno, é dona do pedaço. A mesa, as cadeiras, os degraus para subir ou para descer, estão na sua rotina. O café está no seu bule, as xícaras têm a medida costumeira. Para quem usa açúcar, aí pertinho o açucareiro. Quem quer adoçante, pode escolher. Ela mesma não faz nada, só olha, só vê com simpatia. Quem faz tudo,leva, traz, cobre, descobre, é Mary Lélis, a mesma Mary que encomenda, busca, e paga o bolo de mandioca, os biscoitinhos finos e, algumas vezes o cozido e assado. O dinheiro é da Tesouraria, sempre prestando conta. Mesmo sendo pouco, porque acadêmico não gosta de pagar mensalidades, mesmo quase um nada. Mary administra tudo, e tem hora que chega a ficar triste. Mas nunca desiste.

Agora, a pauta para a reunião de hoje, escrita à mão pela presidente Yvonne: 1. Boas-vindas aos companheiros; 2. Oração pelo restabelecimento da confreira Ruth Tupinambá, não muito bem de saúde; 3. Projeto para reuniões artísticas, literárias, sociais, e para realização de concursos, como manda o Estatuto, importante a opinião dos sócios; 4. Pedir o fortalecimento das reuniões, com mais presenças; 5. Discussão e aprovação de datas.

Tudo falado, discutido e votado, o café com as quitandas que estão na mesa. Fotografias são bem-vindas, principalmente as de Itamaury, com uma câmera muito melhor, de primeiríssima qualidade. Se for possível, estará no Facebook no mesmo dia.

Quatorze de fevereiro, 17:30h, cobertura próxima à piscina da casa da presidente Yvonne. A pauta é a mesma da reunião anterior, mais como lembrança, porque os problemas são sempre os mesmos, mesmos os interesses da Academia. Planejamentos, programas, locais das reuniões quando maiores, nomes dos que estão muito ausentes. Por que Danilo Borges não vem? E João Caetano? Há quantos anos não vemos o Georgino Júnior? E Madeleine Veloso? E Luízinha Barbosa? “Gente de Deus, eles fazem muita falta. Será que eles sabem que gostamos deles?” – pergunta a grande Yvonne.

Mais café, mais chá, mais bolo de mandioca e biscoitos de farinha. Finíssimos!

Vinte e um de fevereiro, vinte e um de março, vinte e cinco de abril, dezesseis de junho, vinte e um de outubro, que bom voltar repetidas vezes à casa de Dona Yvonne, encontrar os confrades e confreiras, tratar de assuntos sérios e jogar conversa fora... Tudo um encanto, porque a vida acadêmica precisa disso...

Noite de dezenove de março de 2014, participação ativa da presidente Yvonne Silveira na solenidade de inauguração da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas, com fala muito elogiada por todos os oradores, principalmente pelos grão-mestres Amintas de Araujo Xavier e Euripedes Barbosa Nunes. Tomaram posse, como presidente e vice-presidente, os fundadores Wanderlino Arruda e Itamaury Teles de Oliveira. Como Sócio Honorário, foi empossado o nosso confrade Dário Teixeira Cotrim.

Na folha de vinte e um de outubro, umas anotações interessantes:

Wanderlino -

M. Fernandes - 120,00
Clarice - 100,00
Waldir - 200,00

Reunião ordinária
21-10-2014
Local: casa da presidente - 17h

Assuntos:
- Mensalidades
- Sarau
- Palestra Darcy Ribeiro por Wanderlino

Sarau – organizadores
Yvonne – Miriam
Dorislene – Edson
Final de novembro
Y.O.Silveira (assinado)

Logo abaixo, duas assinaturas: Itamaury Teles – Wanderlino Arruda.

Reunião de quinze de novembro de 2014. Pauta: 1. Mensalidades; 2. Confraternização do final do ano; 3. Nomes para as vagas existentes com falecimentos.

Mais abaixo:

“Aprovação de 50,00 reais por trimestre. Perdão de dívidas passadas. A confraternização será no dia 12 de dezembro na residência da presidente, com programação especial.

Nomes lembrados: Iran Rego, Edvaldo Froes, Juvenal Durães, Wesley Caldeira, Érika Vilela, Nicomedes, Délio Pinheiro. Presenças: Presidente, Mary Lelis, Itamaury Teles, Wanderlino Arruda, Ruth Veloso Pinto”

(Letra legível de Yvonne Silveira, rasura só na data: 14 de novembro)

Ainda com letra de Yvonne, um pouco já tremida:

Reunião da Academia Montes-clarense de Letras

Data; 15 de dezembro de 2014
Horário: 17 h
Local: Residência da presidente

Pauta
1 – Confraternização
2 – Eleição
3 – Glorinha
4 - Palestra
5 – Balanço das atividades do ano.

Montes Claros, 12 – 12 – 14

- 1 minuto de silêncio para os confrades falecidos Ruth e Luiz Carlos.

- Eleitos Juvenal e Jarbas
- Confraternização - 27 de dezembro

Glorinha – Sobre A h mer (ilegível)

Assinaturas: Clarice Sarmento, Waldir de Pinho Veloso, Petrônio Braz, Dóris Araújo, Wanderlino Arruda, Maria Lucia Becattini, Amelina Chaves, Mary Tupinambá Lelis, Yvonne Silveira.

Haroldo Lívio de Oliveira não esteve presente. Uma pena porque a sua presença sempre valia ouro. Pelo sorriso quase modesto, pelo brilho dos olhos, pela inteligência e boa memória em qualquer assunto. Mais importante do que ele, só Yvonne, embora ele sempre um monumento na vida cultural da cidade e do mundo. Sabia tudo, ou de um tudo, da jurisprudência à elegância das madames, da qualidade do pequi até o buquê de um vinho mais caro. Nunca esteve na Academia com o chapéu que andava na rua, indo para o Mercado ou para o Café Galo.

Haroldo era passado, presente e muito futuro, um pouco diferente de Yvonne, que era só presente, um presente que ela sempre teimou para ser eterno. Última informação: normalmente, Haroldo e Yvonne eram os melhores nas fotos.

Depois desta reunião, só mais uma, a última no auditório da Sociedade Rural, no lançamento do livro “Toninho Rebello, o Homem e o Político”, de Ivana Ferrante Rebello e Jorge Silveira. Ela presidiu a reunião, falou por um tempo mais longo que de costume. Mesmo sentindo-se mal, disse que ficaria até o fim. De lá, foi para a Santa Casa. Da Santa Casa para a sua residência. Até o dia 17 de abril de 2015, data em que Montes Claros e a Língua e Literatura
Luso-brasileira ficaram mais pobres... Yvonne se foi. Ficamos todos nós com as lembranças e as saudades. Ela passa a fazer parte da História.

Última página com a letra de Yvonne Silveira, presidente da Academia Montes-clarense de Letras. Considere-se que desde a sua primeira posse como presidente, em dez de abril de 1983 e contando todos os dias dos vários mandatos - ao todo, trinta anos - este é um documento histórico da mais alta importância, um motivo para conservar todas as lembranças e as imensas saudades de uma longa e proveitosa convivência. Será sempre uma joia para ser conservada com todo amor pessoal e acadêmico. (A escrita está clara e legível, mas com evidentes sinais da idade avançada)

“ Deliberações

Lançamento do livro de Afonso

Posse dos novos acadêmicos

Presenças na reunião – 16-1-15 (parece mais 915)

Assinaturas de Afonso Prates Borba, Itamaury Teles, Wanderlino Arruda, Petrônio Braz, Mary Lelis, Zoraide Guerra David

E no final da página:
Lançamentos: Jorge Silveira
Itamaury Teles

Assuntos discutidos: frequência dos acadêmicos, promoções culturais, posses dos acadêmicos, eleição de Délio para a vaga de Haroldo Lívio.”

Vinte e sete de fevereiro de 2015, no Elos Clube de Montes Claros, uma importante solenidade para as posses de José Jarbas Oliveira Silva, Cadeira nº 5, Patrono Camilo Filinto Prates, fundador Hélio Oscar Valle Moreira, sucessor Luiz Carlos Vieira Novais; do jornalista, escritor e homem da televisão, Délio Pinheiro Neto, Cadeira nº 26, Patrono Polidoro Figueiredo, fundador Arthur Jardim de Castro Gomes, sucessor Haroldo Lívio de Oliveira; e do professor e escritor Juvenal Caldeira Durães, Cadeira nº 38, Patrono Nelson Vianna, fundadora Ruth Tupinambá Graça.

A saudação ao neoacadêmico Jarbas Oliveira foi feita pelo ex-presidente Wanderlino Arruda, velho amigo de muitas décadas, acompanhante de todos os seus êxitos profissionais e literários. Destacou principalmente seu dinamismo e sua liderança nos campos religioso e maçônico, postura de cidadão correto, sempre com a responsabilidade de colaborar com pessoas e instituições.

Para saudar o acadêmico Délio Pinheiro Neto, foi escolhido o confrade Itamaury Teles de Oliveira, que ressaltou importantes traços biográficos em todas as fases, da adolescência até a vitória profissional como homem de televisão. Seus livros marcam destacado sentimento de contribuição comunitária. Sempre um vitorioso!

E o neoacadêmico Juvenal Caldeira Durães teve a sua apresentação
proferida pelo confrade Dário Teixeira Cotrim, que lhe atribuiu
todos os méritos como professor e administrador universitário,
com elevado nível de qualidade em todos os livros publicados. Bom
comunicador, bom historiador, principalmente dos costumes nortemineiros.

Assembleia geral realizada no mini auditório do primeiro andar do Centro Cultural Hermes de Paula, para discussão e aprovação do Estatuto, rascunhado pelo presidente Wanderlino Arruda e pelo acadêmico Itamaury Teles de Oliveira, com revisões dos acadêmicos Waldir de Pinho Veloso e Edson Andrade.

Muito interesse pelas mudanças e atualizações necessárias ao bom funcionamento da Academia, foi uma reunião de intensas discussões, apresentação de sugestões, comparações com outros estatutos de academias, esforço ativo palavra por palavra. O núcleo da atualização foi o da admissão de novos membros, com ênfase para as personalidades e a capacidade de convívio dentro e fora da Academia. Outro fator importante: se o candidato tem condições e disposição de frequência normal às reuniões e às solenidades.

Ao todo, foram três demorados encontros, o último para atualização do Regimento Interno.

A revisão final ficou a cargo dos acadêmicos Wanderlino Arruda e Itamaury Teles de Oliveira. A tarefa foi concluída com a publicação de um livreto, contendo Estatuto e Regimento Interno.

Assembleia de treze de novembro, na sala do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, Centro Cultural, para a eleição da Diretoria 2016/2017, com frequência inusitada. Alguns acadêmicos representados através de procurações.

A comissão apuradora foi composta pelos acadêmicos José Jarbas Oliveira Silva, Clarice Sarmento e Mary Tupinambá Lelis, em realidade os dirigentes da reunião, já que o presidente Wanderlino Arruda achou mais conveniente passar-lhes o comando.

Com dois candidatos à presidência – Dário Teixeira Cotrim e Maria Luíza Silveira Teles – ela foi a vencedora, com dois votos de vantagem. Aplaudida por todos.

Trinta de dezembro de 2015, embora não tenha havido uma reunião, como em todos os anos, na residência da presidente Yvonne Silveira, a noite foi inteiramente dela com um maravilhoso jantar do seu Centenário, na parte mais nobre do Automóvel Clube, tudo coordenado pela sobrinha neta, dra. Marinilza Mourão Gomes, que veio de Belo Horizonte exatamente para isso. Presentes quase todos os seus familiares, acadêmicos, membros do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia Feminina de Letras, da Associação das
Amigas da Cultura. Muitos vieram de outras cidades, principalmente de Belo Horizonte.

Não era encontro acadêmico. Era um momento da família e dos amigos. Raros os companheiros das Academias Montes-clarense e Feminina, do Instituto Histórico e Geográfico, das Amigas da Cultura, do Elos Clube. Foram destas instituições e de outros amigos e amigas de Yvonne, das centenas de admiradores, as vinte e oito homenagens em muitos locais de Montes Claros e em Belo Horizonte, na Assembleia Legislativa.

Valeu!

Reunião em onze de janeiro de 2016, na residência do casal Olímpia e Wanderlino Arruda, na Rua São Sebastião, Bairro Todos os Santos, para convívio acadêmico e planejamento das solenidades de posse da nova Diretoria. Muito entusiasmo, muita alegria, muitas fotos. Final com um coquetel, que teve como maitres Denilson Arruda e Líllia Almeida.

Solenidade de vinte e um de janeiro, no salão de festas da Loja Maçônica Deus e Liberdade, Rua Barão do Rio Branco, para a posse da Diretoria 2016/2017, presidida pela escritora Maria Luíza Silveira Teles; com Itamaury Teles de Oliveira como 1º vice-presidente; Edson Ferreira Andrade como 1º secretário; e Mary Tupinambá Lelis como 1ª Tesoureira. No cerimonial, o jornalista e escritor Délio Pinheiro Neto. O Termo de posse está assinado também pelos acadêmicos Petrônio Braz, José Jarbas Oliveira Silva, José Jorge Nunes Silveira e Amelina Chaves.

Mesa de honra: dr. Wanderlino Arruda, presidente; dr. Ruy Adriano Muniz, prefeito municipal; dra. Raquel Muniz, deputada federal; dr. Itamaury Teles de Oliveira, presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas; escritora Ângela Vera Tupinambá Castro, presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros; dr. Petrônio Braz, presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco; professora Regina Peres, representante do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros; dr. Dário Teixeira Cotrim, representante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; e a presidente a ser empossada, escritora Maria Luíza Silveira Teles.

O presidente Wanderlino Arruda, despedindo-se, falou sobre o período de transição na Academia, de 17 de abril de 2015, data do falecimento da presidente Yvonne de Oliveira Silveira, até aquele momento, quando entrega a direção da Academia à presidente eleita, Maria Luíza Silveira Teles, signo e ícone da Pedagogia, da Didática e das Letras.

Importantíssima em termo de beleza e de emoção, a noite solene de onze de março de 2016 organizada no Elos Clube de Montes Claros, Rua São Paulo, Todos os Santos, para a posse da professora e escritora Ivana Ferrante Rebello, Cadeira nº 16, Patrono Antônio Ferreira de Oliveira, sucessora Yvonne de Oliveira Silveira.

Mesa de honra: professora Maria Luíza Silveira Teles, presidente; dr. Wanderlino Arruda, ex-presidente; escritora Ângela Vera de Castro, presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros; dr. Itamaury Teles de Oliveira, presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas; dr. Petrônio Braz, presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco; professor Vicente Almeida; e a nova acadêmica Ivana Ferrante Rebello; coronel Lázaro Francisco Sena, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros; dr. Dário Teixeira Cotrim, representante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais;

A saudação foi proferida pelo confrade Jorge Nunes da Silveira, que destacou todos os méritos da nova confreira como a mais importante intelectual da nossa região, doutora em Literatura, especialista em Guimarães Rosa, autora consagrada, professora sempre saudada com louvor por sua capacidade de conteúdo e pela excelência didática.

Reunião de trinta de março de 2016, no Centro Cultural Hermes de Paula, presidência da professora Maria Luíza Silveira Teles, com uma pauta de diversos itens:

1 - Comunicação da vacância da segunda vice-presidência em virtude da desistência do cargo pelo acadêmico Petrônio Braz:

2 - Para ocupar a vaga, a acadêmica Dorislene Araújo indicou o nome do confrade Dário Teixeira Cotrim, mas ele, embora agradecendo, disse que não poderia aceitar no momento;

3 - Indicada pelo próprio Dário Teixeira Cotrim, a confreira Maria da Glória Caxito Mameluque, foi eleita por unanimidade. A posse ficou marcada para a próxima reunião;

4 - O vice-presidente Itamaury Teles de Oliveira pediu que todos os discursos de posse de acadêmico sejam feitos por escrito, contendo o elogio ao Patrono e as referências aos acadêmicos que tiveram seus nomes ligados à Cadeira;

5 - O secretário Edson Andrade reivindicou a manutenção do nome do seu Patrono na Cadeira 36, o escritor Manuel Ferreira da Câmara Bettencourt e Sá, o Intendente Câmara;

6 - A presidente Maria Luíza Silveira Teles informou sobre o Fórum Técnico para o Plano Estadual de Cultura – Fase Regional em Montes Claros, a se realizar no dia 04 de abril; em seguida disse da decisão de eleger o primeiro Presidente de Honra da Academia, apresentando uma cédula com os nomes
dos acadêmicos com mais de quarenta anos de casa: Maria Ribeiro Pires, Heloísa Neto de Castro, Avay Miranda, Luiz de Paula Ferreira e Wanderlino Arruda. Deixou de fora o seu próprio nome, por estar no exercício da presidência. Foi eleito por unanimidade o acadêmico Wanderlino Arruda, que mereceu congratulações de todos;

7 - O acadêmico Dário Teixeira Cotrim ofereceu a todos os presentes exemplares do seu livro “Um Poema Para Eulina”. Comentou sobre a sua participação no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em três condições: como Sócio Correspondente, como Sócio Efetivo e, finalmente, como Sócio Emérito. Informou também que há dois outros Sócios Eméritos, de Montes Claros, no IHGMG: Luiz de Paula Ferreira e Wanderlino Arruda;

8 - O acadêmico Jorge Silveira sugeriu o lançamento do livro “Os Cadernos de EDICLAR”, da acadêmica Karla Celene;

9 - O confrade Wanderlino Arruda comunicou que está terminando a redação da “Efemérides da Academia Montesclarense de Letras - 50 anos”, para ser lançado em setembro, por ocasião das comemorações do Cinquentenário;

10 - A presidente Maria Luíza Silveira Teles sugeriu aos acadêmicos a troca de livros durante as reuniões, o que chamou de Escambo;

11 - O vice-presidente Itamaury Teles sugeriu a criação de um evento em frente do Centro Cultural, com o título de “Livro de Graça na Praça”, com patrocínio de empresas montes- clarenses.

Reunião mensal, dia vinte e oito de abril, na residência da acadêmica Mary Tupinambá Lélis, com uma pauta de vários itens.

1 - Inicialmente a presidente Maria Luíza Silveira Teles fez referências aos aniversariantes do mês.

2 - Posse solene da acadêmica Maria da Glória Caxito Mameluque na segunda vice-presidência da Academia Montes-clarense de Letras, vivamente cumprimentada por todos; Glorinha, como é chamada carinhosamente, aproveitou a oportunidade para falar sobre o livro de sua autoria recém-editado “Sabemos Quem Ele É”, distribuindo em seguida o seu
livro “Amor do Princípio ao Fim”;

3 - O secretário Edson Andrade fez referência ao Escambo de Livros, agradecendo a contribuição das confreiras Karla Celene Campos e Glória Mameluque;

4 - O acadêmico Wanderlino Arruda disse sobre a sua participação no Fórum Regional de Cultura, realizado na Amans, afirmando ser muito difícil a vitória de projetos nossos, uma vez que as aprovações acontecem sempre para iniciativa da Cultura Popular. A verdade é que “Nós sabemos escrever; não sabemos fazer projetos”.

5 - A confreira Karla Celene disse que os poetas de Montes Claros foram recebidos como “poetas heróis”, em São Paulo. Confirmou a grande aceitação do poeta Aroldo Pereira e defendeu maior divulgação de nossa Cultura; 6 - O vice-presidente Itamaury Teles falou do entusiasmo com que a Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas vai realizar uma reunião festiva no Vapor Benjamim Guimarães, quando empossará três novos acadêmicos.

7 - A presidente Maria Luíza comunicou a alegria que teve com uma homenagem prestada pelo 10º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais ao seu pai, Cel. Geraldo Tito da Silveira;

8 - A acadêmica Ivana Rebello pediu novamente o empenho de todos para a participação no Festival de Inverno de Grão Mogol, oportunidade de dar maior visibilidade à nossa Academia;

9 - O secretário Edson Andrade sugeriu a realização de saraus literários pela Academia;

10 - O acadêmico Aristônio Canela contou uma estória de um Grão-vizir e pediu o empenho dos acadêmicos para transformar nossas ideias em projetos.

Reunião de vinte e nove de abril, na residência da tesoureira Mary Tupinambá Lelis, Rua Professor Monteiro Fonseca, Vila Brasília, para tratar de vários temas

A presidente Maria Luíza Silveira Teles fez um relato dos seus primeiros dias de gestão, dizendo da dificuldade de organizar a Biblioteca, com excesso de livros e documentos. Necessário para isso a ajuda dos acadêmicos, principalmente para selecionar o que pode ser doado à Biblioteca Municipal, que fica no terceiro andar do Centro Cultural, mesmo prédio da Academia.

O primeiro assunto foi novamente o relato do ex-presidente Wanderlino Arruda sobre sua participação no Seminário Regional realizado pela Secretaria de Cultura de Minas Gerais. Ditos os pormenores do encontro, a impressão final é de que não haverá verbas para a área de Literatura, quase tudo voltado à cultura popular, como vem acontecendo em todo o país. Dos 2% aprovados pela Constituinte em 1988, hoje o total não passa de 0,2%. Daí, o protesto veemente do confrade Aristônio Canela Brito, que não se conforma com a situação, dinheiro para tudo e para todos os desvios, mas nada para a Cultura.

Reunião festiva realizada em 31 de maio, na residência do casal Olímpia e Wanderlino, Rua São Sebastião, Bairro Todos os Santos, sob a presidência da acadêmica Maria Luíza Silveira Teles, destinada à posse do ex-presidente Wanderlino Arruda como Presidente de Honra da Academia Montes-clarense de Letras, eleito por unanimidade na reunião de trinta de março.

Mesa de honra: profa. Maria Luíza Silveira Teles, presidente; dr. Itamaury Teles de Oliveira, presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas; dra. Maria da Glória Caxito Mameluque – secretária da Academia Feminina de Letras; cel. Lázaro Francisco Sena, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros; dr. Alexandre Pires Ramos, governador do Distrito 4760, do Rotary International. Menções: dr. Dário Teixeira Cotrim, Sócio Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; dra. Maria das Mercês Paixão Guedes – Sócia Benemérita da Academia Montes-clarense de Letras; profa. Nancy França, coordenadora do Grupo Filosófico de Montes Claros; escritora Palmyra Santos e o dr. Aristônio Canela e Leila Brito, os artistas da noite.

Depois dos comentários da presidente Maria Luíza sobre a satisfação dos acadêmicos em terem o confrade Wanderlino Arruda na Presidência de Honra, passou a palavra ao vice-presidente Itamaury Teles de Oliveira para apresentação do currículo do homenageado.

Em seguida, foram lidos vários poemas de livros do empossado, primeiramente pelo acadêmico Dário Teixeira Cotrim e, depois, pela confreira Dorislene Araújo, ambos vivamente aplaudidos.

O coquetel oferecido pela esposa do confrade Wanderlino, profa. Olímpia Rego Arruda, teve assinatura dos maitres Denilson Arruda e Líllia Almeida.

Reunião em 30 de junho, na residência da tesoureira Mary Tupinambá Lélis, com vários itens na programação: 1. Recebimento de Ofício da Loja Maçônica Deus e Liberdade, presidida pelo acadêmico Itamaury Teles, comunicando a doação de cinquenta cadeiras para a sede da Academia; 2. Comentários da Presidente sobre sugestões do Cartório de Registro de Documentos para diminuir o tamanho do nosso Estatuto. Solicitou os acadêmicos Itamaury Teles e Wanderlino Arruda estudarem o assunto e fazerem as correçõesuma comenda da Academia a ser entregue anualmente. Aprovada por unanimidade, foi apresentado o Psiu Poético para a primeira homenagem; 4. A acadêmica Ivana Rebello voltou a falar sobre o Festival de Inverno de Grão Mogol, incentivando a participação dos acadêmicos; 5. A presidente Maria Luíza falou sobre a realização de um Curso de Oratória a ser ministrado pelo confrade Wanderlino Arruda; 6. A tesoureira Mary Lélis comunicou o atraso de alguns acadêmicos no pagamento das mensalidades. Falou também que seu filho, o artista plástico Marcelo Lélis será o convidado, para exposição de seus trabalhos, no dia 25 de setembro deste ano, da Academia Feminina de Letras.

Reunião de 21 de julho realizada na sala sede da Academia, Centro Cultural Hermes de Paula, com vários itens:

1 - O confrade Dário Teixeira Cotrim apresentou à Academia os seus livros publicados nos dois últimos anos: Ensaios históricos de Itacambira, Chico Pitomba & Mané Juca, Memórias Históricas de Virgem da Lapa, Memórias Históricas de Juramento, José Prudêncio de Macedo: o Poeta das Evas, Poetas Ilustres, Crônicas Históricas de Montes Claros e outras crônicas mais..., A Deusa das Letras – Volumes I e II.

2 - Decidido que o livro “Academia Montes-clarense de Letras-50 anos” será lançado na comemoração do Jubileu, dia 13 de setembro;

3. Nomeada a Comissão Organizadora dos Festejos do Jubileu: Wanderlino Arruda, Clarice Sarmento e Karla Celene;

3 - Participação da Academia no lançamento do livro de Marcelo Lélis, dia 13 de setembro, em conjunto com a Academia Feminina de Letras de Montes Claros. Programada uma visita dos acadêmicos Itamaury Teles e Wanderlino Arruda ao secretário de Cultura, Carlos Muniz, para solicitar o custeio de despesas do coquetel;

4 - Solicitadas sugestões de nomes para o troféu a ser concedido pela Academia a cada ano. Espera-se decidir o nome na próxima reunião. Nomes já indicados: Cândido Canela, João Valle Maurício e Antônio Augusto Veloso;

5 - A presidente Maria Luíza Silveira sugeriu três nomes para homenagens no Jubileu da Academia: Maria Ribeiro Pires, Heloísa Neto e Avay Miranda. Disse também da importância de afixar uma foto do Presidente de Honra na Galeria de presidentes da Academia;

6 - Sugestão do vice Itamaury Teles de Oliveira: eleger o artista plástico e escritor Marcelo Lélis como Sócio Correspondente e entregar o Diploma no dia 13 de setembro;

7 - A acadêmica Glória Mameluque presenteou alguns confrades com o seu livro “De Vila Risonha a São Romão”;

8 - A presidente Maria Luíza comunicou que vai fazer uma cirurgia ainda este mês e, possivelmente, entrará com um pedido de licença.

DIRETORIA 2016/2017

Presidente de Honra: Wanderlino Arruda
Presidente: Maria Luíza Silveira Teles
1º Vice-presidente: Itamaury Teles de Oliveira
2ª Vice-presidente: Maria da Glória Caxito Mameluque
Secretário: Edson Ferreira Andrade
2ª Secretária: Miriam Carvalho
Diretora de Finanças: Mary Tupinambá Lellis
2º Diretor de Finanças: José Jarbas Oliveira Silva
Diretor de Protocolo: Délio Pinheiro Neto
Diretor de Comunicação Social: José Jorge Nunes Silveira
Diretora de Arquivo e Biblioteca: Amelina Chaves

Comissão de Admissão:
Dorislene Araújo, Ivana Rebello e Jorge Silveira

Comissão de Ética:
Waldir de Pinho Veloso, João Caetano Canela e Juvenal Durães

Comissão de Documentação:
Maria de Lourdes Chaves, Dorislene Araújo e Ruth Veloso Pinto

Comissão de Comunicação e Publicações:
Itamaury Teles, Délio Pinheiro e Wanderlino Arruda

Comissão de Cultura e Eventos Sociais:
Ivana Rebello, Clarice Sarmento e Lúcia Becattini

Comissão de Convênios:
Wanderlino Arruda, Dário Teixeira Cotrim e Glória Mameluque

Comissão do Jubileu de Ouro da Academia:
Wanderlino Arruda, Clarice Sarmento e Karla Celene

Comissão do Centenário de Cyro dos Anjos:
Míriam Carvalho, Karla Celene, Ivana Rebello e Dário Teixeira Cotrim


Quadro Associativo
dos 50 anos da Academia

 


CAMPOS PROFISSIONAIS

ADMINISTRAÇÃO

Itamaury Teles de Oliveira e Luís Carlos Novais.

BANCOS

Wanderlino Arruda, Ângelo Soares Neto, Dário Teixeira Cotrim e Itamaury Teles

CONTABILIDADE

Irmã de Lourdes, Luiz de Paula Ferreira, Wanderlino Arruda e Jarbas Oliveira.

DIREITO

Hélio Oscar Valle Moreira, Geraldo Avelar, Avay Miranda, Alfredo Vianna de Góes, Francisco José Pereira, José Prudêncio de Macedo, Maria Ribeiro Pires, Heloísa Neto de Castro, Júlio de Melo Franco, José Nunes Mourão, Abelardo Teixeira Nunes, Corbiniano Aquino, Maria das Mercês Paixão Guedes, Augusto Vieira Neto, Wanderlino Arruda, Roberto Teixeira Campos, Reivaldo Simões Canela, Edson Andrade, Leonardo Campos, Waldir do Pinho Veloso, Ângelo Soares Neto, Dário Teixeira Cotrim, João Caetano Canela, Petrônio Braz, Haroldo Lívio de Oliveira, Danilo Borges, Georgino Junior, Edgar Antunes Pereira, Georgino Jorge de Souza e Itamaury Teles de Oliveira.

ENGENHARIA

Simeão Ribeiro Pires, Artur Jardim de Castro Gomes.

HISTÓRIA

Hermes de Paula, Layce Tourinho Correia Machado, José Gonçalves de Ulhoa, Amelina Chaves, Madeleine Veloso Rebello, Yvonne Silveira, Wanderlino Arruda, Dário Cotrim, Henrique Oliva Brasil e Petrônio Braz.

Avay Miranda, Fernando Rubinger, Wanderlino Arruda, Itamaury Teles de Oliveira, Jorge Nunes Silveira, Luís Carlos Novais, Edson Andrade, Raquel Mendonça, Edgar Antunes Santos e Délio Pinheiro Neto.

LETRAS

Heloísa Neto de Castro, Yvonne Silveira, Yedde Ribeiro Christova, Wanderlino Arruda, Luíza Otany Barbosa, Maria de Lourdes Chaves, Lahyce Tourinho, Raquel Mendonça, Miriam Carvalho, Edson Andrade, Maria Ruth Veloso Pinto, Ivana Ferrante Rebello. Karla Celene Campos e Dorislene Araújo.

MAGISTÉRIO

Athos Braga, padre Joaquim Cesário Macedo, Dulce Sarmento, Maria Ribeiro Pires, José Raimundo Neto, Hélio Oscar Vale Moreira, Yvonne Silveira, Heloísa Neto de Castro, José Nunes Mourão, Felicidade Perpétua Tupinambá, Pedro Bággio, Maire Rose Mesquita Antunes, Corbiniano Aquino, Wanderlino Arruda, Maria Luíza Silveira Teles, Milene Coutinho Maurício, Heloísa Veloso Sarmento, Simeão Ribeiro Pires, Eulália da Mata Machado, Ângelo Soares Neto, Ruth Tupinambá Graça, Irmã de Lourdes, Zoraide Guerra David, Clarice Sarmento, Sylvia dos Anjos Correia Machado, Luíza Otany Barbosa, Augusto
Vieira Neto, Madeleine Veloso Rebello, Paulo Emílio Pimenta, côn. Adherbal Murta de Almeida, Layce Tourinho, Raquel Mendonça, Mary Tupinambá Lélis, Amélia Barbosa Souto, Antônio Felix da Silva, Glória Mameluque, Lúcia Becattini, Georgino Jorge de Souza, Georgino Júnior, Karla Celene Campos, Maria Celestina Almeida, Waldir de Pinho Veloso, Edson Andrade, Maria Ruth Veloso Pinto, Miriam Carvalho, Dário Teixeira Cotrim, Danilo Borges, padre Antônio Alvimar, Dorislene Araújo, Petrônio Braz, Itamaury Teles de Oliveira, Juvenal Caldeira, Ivana Ferrante Rebello e Yedde Ribeiro Christova.

MAGISTRATURA

Avay Miranda e Augusto Vieira Neto

MATEMÁTICA

Juvenal Caldeira Durães.

MEDICINA

Antônio Augusto Veloso, Hermes de Paula, João Valle Maurício, José Rametta Santos, Aristônio Canela Brito e Manoel Fernandes Neto.

MILITARES

Hélio Oscar Vale Moreira, Geraldo Tito da Silveira, Georgino Jorge de Souza, Antônio Felix da Silva.

MÚSICA

Athos Braga, Clarice Sarmento e Aristônio Canela.

POLÍTICA

Hermes de Paula, Avay Miranda, Athos Braga, Francisco José Pereira, Orlando Ferreira Lima, Arthur Jardim de Castro Gomes, João Valle Maurício, José Nunes Mourão, Simeão Ribeiro Pires, Antônio Lafetá Rebello, Augusto Vieira Neto e Wanderlino Arruda.

PSICOLOGIA

Glória Mameluque e Maria Luíza Silveira Teles.

RELIGIÃO

Côn. Joaquim Cesário Macedo, pe. Paulo Emílio Pimenta de Carvalho, côn. Adherbal Murta de Almeida, Irmã de Lourdes e pe. Antônio Alvimar Souza.

SERVIÇO PÚBLICO

Orlando Ferreira Lima, Júlio de Melo Franco, Olyntho Silveira, Felicidade Perpétua Tupinambá, Cândido Canela, Geraldo Freire, Haroldo Lívio de Oliveira, Maria de Lourdes Chaves, Luís Carlos Novais, Afonso Prates Borba, Waldir de Pinho Veloso e Jorge Nunes Silveira.



POSFÁCIO

Tarefa hercúlea pede-me o confrade e amigo Wanderlino Arruda: fazer o posfácio deste seu mais recente livro, que conta a história dos 50 anos de atividades da Academia Montes-clarense de
Letras.

Por definição, o posfácio resume o final das ideias expostas no livro ou apresenta o desfecho da história, razão pela qual o arremate solicitado, deste portentoso volume, exigiu grande esforço. Tratou-se mesmo de tarefa dificílima de realizar.

Todavia, o esforço por mim desprendido nem de perto se comparou com o do Autor, compulsando alfarrábios, recuperando anotações, buscando fotografias, destacando os fatos merecedores de destaque. Tudo isso acontecendo com a Espada de Dâmocles sobre sua cabeça, representada pelo exíguo tempo disponível, para ser lançado nos festejos do Jubileu de Ouro da Academia, em setembro de 2016.

Justiça se faça ao ex-Presidente Olyntho da Silveira, que deixou boa parte dessas efemérides alinhavadas, tendo inclusive publicado opúsculo sobre os 10 anos de atividades da AML. Isso facilitou sobremaneira o trabalho do incansável e obstinado pesquisador Wanderlino Arruda, que prosseguiu na busca de informações que complementassem esta obra.

Estas “EFEMÉRIDES DA ACADEMIA MONTES-CLARENSE DE LETRAS – 50 ANOS”, tenho convicção plena, servirão de referência para os historiadores do futuro. Quando esquadrinharem as páginas deste livro, em busca dos fatos e personagens que protagonizaram a história cultural de Montes Claros, perceberão que nada escapou da participação ativa da Academia, nesse período áureo.

Ouso dizer que esta obra de fôlego ombreia-se, em termos de conteúdo e rigor histórico, aos livros deixados pelos eminentes historiadores Hermes de Paula, Nelson Washington Vianna e Urbino Viana, que merecem loas permanentes das pessoas que amam esta cidade dos Montes Claros.

Como hoje falamos, com intimidade, no livro do “Dr. Hermes”, no livro do “Nélson Viana”, este vai ser “o livro do Wanderlino”, sem qualquer demérito à sua extensa produção literária.

Quem viver atestará.

Montes Claros, agosto de 2016.

Itamaury Teles de Oliveira
Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas
Vice-Presidente da Academia Montes-clarense de Letras


DADOS BIOGRÁFICOS
DO AUTOR

 

Mineiro de São João do Paraíso, nascido em 3 de setembro de 1934, tem cursos de Contabilidade, Letras e Direito, pós-graduação em Linguística, Semântica e Literatura Brasileira, especialização em Comunicação Social e Metodologia de Ensino Superior.

Formador de pessoal do Banco do Brasil, professor aposentado da UNIMONTES, fundador e primeiro presidente de duas instituições montes-clarenses: Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas. Consultor da Fundação Rotária Brasileira, membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco e da Comissão Interpaíses Brasil, Portugal e Países de Língua Oficial Portuguesa. Sócio Emérito do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.

Jornalista, pintor, cronista e poeta, publicou Tempos de Montes Claros, Jornal de Domingo, O dia em que Chiquinho sumiu, Feeling-Poems, Emoções, Short Stories, Emociones, Construtores de Montes Claros, Prefácios e Comentários, Elogio das Letras, História da Academia Montes-clarense de Letras – 50 anos e os e-books Poemas de Puro Amor e Poemas e Crônicas. Em publicação a. Prêmio nacional de pintura, participa de várias antologias literárias, regionais e nacionais. Tem vários blogs e é webmaster de vários sites regionais e nacionais.

Em Montes Claros, foi presidente do Sindicato dos Bancários, do Esperanto-Klubo, da Fraternidade Espírita Canacy, da Academia Montesclarense de Letras e da Câmara Municipal. Foi membro do Conselho Editorial da Unimontes, Diretor Cultural do Automóvel Clube, Vice-presidente da Câmara de Comércio Luso-brasileira em Minas Gerais, Delegado do Grau 33 da Maçonaria, Secretário de Cultura e diretor do Patrimônio Histórico. Sócio fundador do Rotary Clube de Montes Claros-Norte, é Sócio Honorário de R. Clubes de Belo Horizonte e do Norte de Minas. Governador e Diretor do Elos Internacional, Governador 94/95 do Distrito 4760 do Rotary International.

Formador de governadores Brasil-Portugal (2000), em Anaheim, USA, coordenador da Força Tarefa de Serviços à Comunidade Mundial do RI (2001), Protocolo-assistente na Convenção Internacional do RI na Argentina (2000), Training Leader nos Institutos Rotários do Brasil, de Recife, São Paulo, Foz do Iguaçu, Aracaju e Florianópolis, Coordenador 2004-05 da Fundação Rotária (Brasil), Representante do Rotary International nas Conferências de Blumenau, Salvador, Goiânia, Feira de Santana, Salto (Uruguai), Concórdia e Salta (Argentina). Fundador de vinte e cinco Rotary Clubes.

Participações: Convenções Internacionais dos Elos da Comunidade Lusíada, Lisboa, Teresópolis e Belo Horizonte; Congressos Internacionais de Esperanto e Espiritismo, Brasília; Assembleias do Rotary International 1994 e 2000 (Team Leader), Los Angeles; Convenção Pan-Americana, Rio de Janeiro; Congresso Internacional do Rotary/Nações Unidas e Convenção Internacional do Rotary, Buenos Aires; Festival del Proyecto Cultural Sur de Escritores y Artistas, Havana; Conferência Latino-Americana do Crescimento Populacional e do Desenvolvimento (Coord. de Equipes), Brasília; Congresso
Internacional de Empresários Brasil-Portugal, Belo Horizonte; Conselho Internacional de Legislação 2001 e Institutos Internacionais da Fundação Rotária 2004 e 2005, Chicago. Pets Multidistrital do Rotary, Brasília- DF.

Homenagens: Cidadão Benemérito de Montes Claros. Personalidade do Século - Jornal Hoje em Dia/ Theodomiro Paulino. Personalidade no Sesquicentenário de Montes Claros, em 2007. Medalhas João Pinheiro e Israel Pinheiro, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Medalha Mathias Cardoso, do Governo de Minas.

Casado com a artista plástica Olímpia Rego Arruda, o casal tem sete filhos e doze netos.

 


Projeto gráfico de José Rodrigues F. Júnior e Dário Teixeira Cotrim,
utilizando as fontes Open Sans e Adobe Garamond Pro. Impresso em
papel offset 70g/m2 em Montes Claros, setembro de 2016.

Impresso na oficina da
GRÁFICA EDITORA MILLENNIUM LTDA.
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