Page 125 - VIVENDO E APRENDENDO
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FAFIL









                     ma recordação forte, muitas  lembranças desde a primeira
                     conversa com Baby e Mary Figueiredo, a inscrição para o ves-
              Utibular, as aulas de francês e português, as idas e vindas à
               Secretaria para ver Adélia, e sentir o peso de autoridade de Isabel,
               eterna diretora que não sai do nosso coração! Nas salas de aula,

               as presenças de gente que ninguém poderia pensar viver ainda em
               bancos de escola: Dr. Maurício, Dr. Mourão, Dr. Hélio Moreira, irmãs
               do Colégio, Omar Peres, quanta gente também da Pedagogia, tantos
               e tantos nomes de valor!

                     Inaugurar a FAFIL era quase um abrir de portões do fechadíssi-
               mo Colégio Imaculada para o grande público, principalmente para os
               homens, classe que ali não tinha acesso a não ser quando professo-
               res de reconhecida respeitabilidade. Abrir as portas da FAFIL foi um
               renovar de atitudes, um início interessante de experiências, quando
               recatadas freiras se sentaram receosas de contaminação com o pú-
               blico externo, quando moças e moçoilas foram se afirmando nas
               primeiras minissaias e uso de linguagem um tanto livre, em palavras
               novas da gíria nacional, ideias para época um tanto avançadas. Além
               de todas as sensações, mais a certeza de ser aquela a primeira es-
               cola de nível superior da região, um marco que mesmo os cegos
               poderiam ver e contar como escala de progresso. Tudo era motivo
               de curiosidade!

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