Page 47 - VIVENDO E APRENDENDO
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WANDERLINO ARRUDA

               minantemente lírico dos seus versos. Nesse banquete, a principal
               iguaria servida é o amor. Amor a Deus sobre todas as coisas, amor à
               vida, à natureza, às pessoas, a lugares.

                     Amor a Olímpia Arruda, sua musa inspiradora, sua esposa,

               mãe de seus filhos, avó de seus netos, bisavó dos bisnetos ameri-
               canos, Clara Star e Luca Moon. Olímpia, a deusa morena, dona dos
               mais belos e verdejantes olhos. Em sua homenagem é a maioria de
               seus poemas. Magnetizado pelo “olhar de pura esmeralda” é que o
               vate canta todas as cores e belezas do amor romântico e sedutor. “Se
               o destino é o infinito, o caminho tem que ser nas alturas!”

                     Wanderlino Arruda, como um ser espiritualizado, homem de
               muita fé, certeza de Deus, a Ele entoa os mais sinceros louvores,
               sem  cheiro  passadista,  um  domador  de  palavras  no  seu  próprio
               tempo. Sua tessitura poética é impregnada de jovialidade, fluida, de

               bom perfume. É saborosa. É saborosa como: “Chupar manga rosa
               no pé/Comer pêssego maduro/e... sonhar acordado.” A poesia de
               Wanderlino, em síntese, é o reflexo de si mesmo, de suas vivências.
               Pura sinestesia, tem gosto de nuvem, aroma de amor, verdadeira
               ambrosia. Como flecha de cupido, acerta em cheio o nosso coração.
               Amor-poesia ou poesia-amor, eis o que encontrarão os seus leitores,
               nas páginas dos seus livros. São textos que agradam aos ouvidos e
               ao coração das pessoas sensíveis, que pensam, que sentem com a
               alma, e que amam o belo e o bom.











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