Page 37 - VIVENDO E APRENDENDO
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WANDERLINO ARRUDA
Se neste volume, o cronista foi pouco exigente quanto ao pre-
fácio e até cogitou de deixar em branco o espaço reservado ao pre-
faciador, em outros pormenores revelou-se vaidoso e requintado. A
começar pela editora, que é a imprensa da Universidade Federal de
Minas Gerais, cuja chancela confere prestígio. A vaidade falou mais
alto, na escolha do ilustrador, que recaiu no primoroso artista plásti-
co Samuel Figueira, cujos desenhos de bico-de-pena vão despertar
a atenção e emoldurar o texto caprichoso. Acrescente-se a essa vai-
dade o convite feito ao professor Eduardo Luppi, chefe da equipe de
artistas da UFMG, para a responsabilidade da arte final da obra.
Este livro, tão bem escrito e editado (com a composição fei-
ta por computador), se fosse o último, completaria uma trilogia de
Wanderlino Arruda sobre aquilo que se chama “a alma encantadora
das ruas”, porém ainda virão outros. A fonte inspiradora continuará
jorrando... Quando ao título “O dia em que Chiquinho sumiu”, escla-
reço que não se trata de literatura infantil, embora dê a impressão,
merecendo ser lida por crianças e adultos, indistintamente, porque
interessa a todo mundo que gosta de ler.
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