Page 108 - VIVENDO E APRENDENDO
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COLÉGIO DIOCESANO









               ão me canso de ter saudades do tempo bom e gostoso das
               aulas do Colégio Diocesano, de quando podíamos, todos os
         Ndias, sentir e ouvir a alegria do Monsenhor Osmar, a brave-

          za do Padre Agostinho e a terna amizade do Monsenhor Gustavo. É
          de fato um momento inesquecível, de quando cada gesto era uma
          lição, cada atitude uma experiência de seres em luta e em paz com
          a vida. Os três juntos, ou cada um em particular, eram para nós, me-
          ninos-rapazes, o grau mais alto da sabedoria, a fonte inesgotável de
          conhecimento, os degraus por onde alcançar a segurança do futuro.
          É claro que, particularmente, um por um tinha o seu séquito de segui-

          dores, dependendo da esperteza ou do grau de inteligência de cada
          aluno, ou mesmo da maturidade ou falta de juízo, como podíamos
          encontrar nos mais sérios como Geraldo Miranda e Nivaldo Neves,
          ou nos mais afoitos como Pai da Mata e João Doido. Em órbita havia
          gente de todo jeito, tipo Tereziano Dupin, Renato Pobre, Renato Al-
          meida, Dezinho Dias, Ivan Guedes, Lazinho Pimenta, Raimundo San-
          tana, José Maravilha, personalidades marcantes que iam do folclore
          à poesia, do trabalho sério à justa compenetração.

               Cada dia era um novo esquema de novidades, de surpresas,
          uma sensação de estarmos construindo  o mundo,  preparando-o

          para a nossa geração e para todas as outras que poderiam vir depois

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